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HISTÓRIA
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SEGUNDO REINADO:
ECONOMIA E SOCIEDADE
(permanências e mudanças).
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Base Econômica Cafeicultura
ANTIGA
Vale do Paraíba
Principais Regiões Produtoras NOVA
Oeste Paulista
SOLUÇÃO
Problema da Mão-de-Obra Imigração
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Base Econômica Cafeicultura
ANTIGA
Vale do Paraíba
Principais Regiões Produtoras NOVA
Oeste Paulista
SOLUÇÃO
Problema da Mão-de-Obra Imigração
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1.3) As exportações de café
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A Lei de Terras, aprovada em
1850, foi uma medida decisiva
para conter o desvio da mão de
obra livre para outras atividades
que não a agroexportação.
A partir de então, as terras
públicas só poderiam tornar-se
propriedade privada por meio da
compra, e não mais por doação
ou posse. Com os preços
propositalmente elevados, as
terras se tornaram inacessíveis à
maioria da população.
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CRESCIMENTO DA
POPULAÇÃO IMIGRANTE
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Os sistemas de imigração nos cafezais paulistas:
Eventualmente era permitida uma pequena Era garantido um pedaço de roça para
roça ao imigrante. subsistência ou comércio.
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Os sistemas de imigração nos cafezais paulistas:
PARCERIA (fracasso) COLONATO (sucesso)
Primeiro sistema introduzido (1847). Oeste Paulista (por volta de 1870),
subvencionada pelo governo.
Trabalho familiar camponês. Trabalho familiar camponês.
Colono dividia lucros e prejuízos. Ficaria com parte Imigrante recebia 2 “salários”: fixo e por
do que era produzido. produtividade.
Colonos se endividavam (passagens, mantimentos, juros Governo pagava as passagens.
elevados...).
Eventualmente era permitida uma pequena roça ao Era garantido um pedaço de roça para
imigrante. subsistência ou comércio.
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Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, que, em
sua fazenda de Ibicaba, no município paulista
de Limeira, adotou uma solução que se
denominou colônia de parceria.
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1.6) Os sistemas de imigração nos cafezais
paulistas:
PARCERIA (fracasso) COLONATO (sucesso)
Primeiro sistema introduzido (1847). Oeste Paulista (por volta de 1870),
subvencionada pelo governo.
Trabalho familiar camponês. Trabalho familiar camponês.
Eventualmente era permitida uma pequena Era garantido um pedaço de roça para
roça ao imigrante. subsistência ou comércio.
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EXPANSÃO DO CAFÉ E DAS FERROVIAS EM SÃO PAULO
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–Fontes: TOLEDO, Vera Vilhena; GANCHO, Cândida Vilares. Sua Majestade o café. São Paulo: Moderna, 2003; GORODETTI, João Emílio; CORNEJO, Carlos. Lembranças de São Paulo. São Paulo: Solaris, 2003. p.26-27
EMPREENDIMENTOS MAUÁ (1844-59):
Fatores: tarifa Alves Branco; capitais da cafeicultura;
Lei Eusébio de Queiroz...
Exemplos:
- o estaleiro de Ponta da Areia;
- a construção da 1º ferrovia brasileira;
- a reabertura do Banco do Brasil;
- o Banco Mauá;
- a instalação da iluminação a gás;
- a fundição de Ponta da Areia;
-cabos submarinos ligando o Brasil à Europa.
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O arrojado projeto industrial que Mauá tentou implantar não teve
bons frutos. A concorrência estrangeira, a falta de interesse da
aristocracia agrária de ver nascer uma economia alheia às
prioridades da agricultura de exportação, A TARIFA SILVA FERRAZ
(1860) e até as sabotagens que ele sofreu contribuíram para o
fracasso de seus planos. Em 1874, ele recebeu o título de visconde;
mais tarde, declarou-se falido.
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Modernização urbana e mudança de hábitos
Capitais acumulados
pela cafeicultura
+
Recursos liberados pelo fim
Crescimento dos centros urbanos
do tráfico de escravos
+
Incentivos à industrialização
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Com base no contexto do café na história brasileira, analise as afirmativas a seguir e, a seguir,
assinale a alternativa CORRETA.
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CN - "A partir da Segunda metade do século XIX, uma situação aparece como a principal responsável pelas
transformações econômicas, sociais e políticas ocorridas no Brasil trazendo, naquele momento, como
consequência, aspectos como a reintegração da economia brasileira nos mercados internacionais, a qual
contribui, decisivamente, para o incremento de novas relações, nos meios de geração de riqueza, assim como
a possibilidade da acumulação de capital que, disponível, passa a ser aplicado em sua própria expansão e em
alguns setores urbanos como a indústria, por exemplo. Foi ainda responsável pela inversão na balança
comercial brasileira que, depois de uma história de constantes déficits, passou a superavitária entre os anos de
1861 a 1885". Pode-se afirmar que o parágrafo acima refere-se
(A) à produção de café que obteve estímulos diversos provenientes do exterior destacando-se aí os Estados
Unidos onde o hábito de consumo deste produto no país, praticamente, triplicou entre 1850 e 1900.
(B) à produção de algodão que, devido a Guerra Civil nos Estados Unidos, entre 1861 e 1865, deu um súbito
alento às exportações brasileiras a ponto de figurar em primeiro lugar na pauta das exportações no decênio
1861- 1870.
(C) ao aparecimento da mão-de-obra imigrante inserida no Brasil, como alternativa a crise do trabalho escravo
motivada pelo fim do Tráfico após a Lei Euzébio de Queiróz, com isso possibilitando aos fazendeiros aplicarem
recursos destinados nesta atividade em outros setores da economia.
(D) à produção de café que obteve estímulos diversos provenientes do exterior, destacando-se a Inglaterra que
até a década de 1870-1880 figurava em primeiro lugar entre os países de destino das mercadorias exportadas
pelo Brasil.
(E) ao advento da produção de borracha que figura na década de 1881-1890 em segundo lugar entre os
produtos brasileiros exportados, com 8% do valor total das exportações, percentagem muito próxima à do
açúcar (9,9% ) gerando um polo econômico na região norte do Brasil.
Entre a extinção do tráfico de escravos em 1850 e o impulso da
imigração estrangeira, na sociedade brasileira ainda baseada na
exploração servil, a agricultura cafeeira serviu-se:
a) de trabalhadores livres atraídos das regiões pastoris do centro-
oeste.
b) de escravos vindos do norte, principalmente da região
amazônica da borracha.
c) da mão-de-obra indígena, principalmente fornecida pelos
aldeamentos do norte do Paraná e sul de Mato Grosso.
d) de trabalhadores livres sulistas, que deixavam as suas regiões
agrícolas em busca de razoáveis salários pagos na lavoura cafeeira.
e) de escravos vindos do nordeste, principalmente das áreas
açucareiras.
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CN - Com relação ao Segundo Reinado, coloque (V) verdadeiro ou (F) falso nas
afirmativas abaixo assinalando, a seguir, a opção correta.
O “caráter próprio” das fazendas de café do Oeste paulista de 1840 pode ser
explicado, em parte, pelo
a) menor isolamento dessas fazendas em relação aos meios urbanos.
b) emprego exclusivo de mão de obra imigrante e assalariada.
c) desaparecimento das práticas de mandonismo local.
d) maior volume de produção de mantimentos nessas fazendas.
e) esforço de produzir prioritariamente para o mercado interno.
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Somente a partir de 1850 vai se observar um maior dinamismo no desenvolvimento
econômico do país em geral e de suas manufaturas em particular. O crescimento do número de
empresas industriais se faria com relativa rapidez.
(Sonia Mendonça. A Industrialização Brasileira)
Acerca do processo de imigração para o Brasil, registrado no século XIX, é correto afirmar:
a) O Brasil tornou-se o destino preferencial dos imigrantes europeus graças à possibilidade de se
constituírem pequenos proprietários rurais devido à promulgação da Lei de Terras em 1850.
b) Desde a proclamação da independência do Brasil, a imigração europeia foi estimulada pelo
governo central como uma maneira de atender às pressões inglesas pelo fim da escravidão no
país.
c) O fluxo imigratório só deslanchou no Brasil após as alterações nas leis trabalhistas que
garantiram condições de trabalho análogas àquelas oferecidas no continente europeu.
d) A partir da década de 1870, com as iniciativas do governo de São Paulo, intensificou-se o
fluxo imigratório de europeus para a província paulista destinados, sobretudo, à produção
cafeeira.
e) A modernização das atividades agrícolas brasileiras iniciaram-se a partir do declínio da
produção canavieira e com o desenvolvimento do complexo cafeeiro na região do Recôncavo
Baiano e do Sul da Bahia.
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Leia o trecho abaixo escrito pelo médico legista e psiquiatra Nina Rodrigues.
A concepção espiritualista de uma alma da mesma natureza em todos os povos, tendo como
consequência uma inteligência da mesma capacidade em todas as raças, apenas variável no grau de
cultura e passível, portanto, de atingir, mesmo em um representante das raças inferiores, o elevado grau a
que chegaram as raças superiores, é uma concepção irremessivelmente condenada em face dos
conhecimentos científicos modernos.
RODRIGUES, Raimundo Nina. As Raças Humanas e a Responsabilidade Penal no Brasil. Salvador: Livraria Progresso, 1957. p. 28.
Analisando o pensamento exposto de Nina Rodrigues, inserido no fim do século XIX, podemos
compreender que
a) o dito de Nina Rodrigues se encaixa no pensamento imperialista em que grandes potências europeias
tentaram legitimar sua dominação aos continentes africano e asiático, demonstrando como as qualidades
e os defeitos dos diferentes povos eram exclusivamente fonte de seu meio social.
b) a teoria demonstrada no texto foi inspirada nas ideias de Thomas Malthus, economista britânico que
desenvolveu a hipótese de que o aumento populacional traria maiores possibilidades genéticas e, por
consequência, um aprimoramento evolucionista.
c) o autor foi influenciado pelo darwinismo social, desenvolvido pelo naturalista britânico Charles Darwin
como forma de explicar a seleção natural, que privilegiava os mais fortes e adaptados diante dos demais,
reforçando a dominação europeia sobre outros continentes.
d) fica clara a insatisfação contra o neocolonialismo europeu e contra sua dominação recorrente, visto
que as raças eram tidas como de iguais condições quanto à possibilidade de evolução.
e) diversos intelectuais adotaram a existência de uma raça superior às demais, defendendo inclusive o
incentivo à imigração de trabalhadores europeus como forma de branqueamento da população
brasileira ao longo do tempo.
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