AULA 7 Planejamento e Atencao Integral em Odontopediatria

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DianaGaudereto

Todo tratamento odontopediátrico deverá ser considerado


como parte integrante de um programa permanente de saúde
que é almejado e garantido pelos pais e baseado nas
orientações profissionais.

Noronha, 2005
“...sem a participação ATIVA da família o tratamento
odontológico da criança será incompleto, independente do
excelente empenho do profissional e da técnica empregada.”

Noronha, 2005
De acordo com Noronha (2005), o diagnóstico odontológico em
crianças deve abranger, no mínimo, quatro
áreas imprescindíveis:

 Capacidade de cooperação
 Condição dos tecidos moles
 Condição dos dentes
 Condição da oclusão

Prontuário Odontológico

Toledo,2005
Para que o profissional crie condições, juntamente com a
família, para o bebê chegar à adolescência desfrutando de
saúde bucal propõe-se que o plano de tratamento seja dividido
em 4 fases:

1. Avaliação e/ou urgência


2. Adequação do paciente

3. Reabilitação do paciente
4. Manutenção preventiva

Noronha, 2005
Data: / /
Nome do paciente:
Número:

Planejamento integral

Sequência favorável do plano de tratamento (por sessão)


Fase 1 –Avaliação

História médica
História odontológica
Dados do aspectocomportamental

Duas visitas
1. Primeira: coleta de dados, acolhimento, diagnóstico, planejamento
2. Segunda: apresentação das sugestõesterapêuticas

Toledo, 2005
Fase 1 – Urgência

Dor
Traumatismo
Afecções bucais

Noronha, 2005
Fase 1 –Avaliação e/ouUrgência

Consentimento Informado para uso de técnicas de adaptação:

Quando a adaptação da criança é insuficiente para o


tratamento, existem técnicas cientificamente aceitas para
melhorar aadaptação.
Os responsáveis devem consentir por escrito no uso das
técnicas necessárias.

Noronha, 2005
Fase 2 –Adequação do Paciente

Compreende a adaptação comportamental somada à adequação


do meio bucal. O profissional terá a oportunidade de:
Ensinar como deve ser o comportamento no ambiente
odontológico, aplicandotécnicas de condicionamento
Avaliar a atividade deDoença

 Dose deAtaque

Noronha, 2005
Fase 2 –Adequação do Paciente
DOSE DEATAQUE - Reduzir a expressão da doença com :
orientações sobre o controle de placa bacteriana;
aconselhamento dietético;
usoracional de fluoretos;
curetagem superficial das lesões cavitadas seguidas de
selamento provisório ou definitivo comCIVouOZE(ART);
exodontias de dentes ou raízes residuais (retentores de placa).

Noronha, 2005
Fase 2 –Adequação doPaciente
Após a dose de ataque, o profissional deverá avaliar se o
paciente está apto ou não a avançar para a fase 3(Reabilitação
do Paciente)
Fatores que podem atrasaresse passo:
Incapacidade de cooperação dacriança
Ausência de controle dadoença
Pedido dos responsáveis para aguardar um tempo
(impedimentosfinanceiros e/ou de disponibilidade)

ESPAÇAMENTO GRADUAL
Noronha, 2005
Fase 3– Reabilitação do Paciente

SE e somente SE os fatores de risco e a atividade da doença


estiverem controlados, a criança deverá avançar para a fase 3
de TratamentoReabilitador.
Nesta fase será realizada a terapia restauradora e ortodôntica
preventiva/interceptativa.

Noronha, 2005
Fase 3 – Reabilitação do Paciente

O objetivo é deixar os dentes estética e funcionalmente


adequados através de:

Restaurações

Noronha, 2005
Fase 3 – Reabilitação do Paciente

O objetivo é deixar os dentes estética e funcionalmente


adequados através de:

Tratamento endodôntico
Tratamento periodontal
Cirurgia

Noronha, 2005
Fase 3 – Reabilitação do Paciente

O objetivo é deixar os dentes estética e funcionalmente


adequados através de:

Próteses
Ortodontia preventiva e/ou
interceptativa

Noronha, 2005
Fase 4 – Manutenção Preventiva

Objetivo: manter a saúde do paciente e evitar a manifestação


da cárie, da gengivite e das maloclusões ou sua reincidência.
Ainda deve interceptar alterações de mucosa e da ATM, além
de participar na educação do paciente.

Noronha, 2005
Fase 4 – Manutenção Preventiva

De acordo com o observado nas 3 fases anteriores o


profissional estabelecerá o critério para instituir um programa
de manutenção preventiva após a finalização do tratamento
proposto, tenha havido necessidade restauradora ou não.

Noronha, 2005
Fase 4 – Manutenção Preventiva

Parâmetros clínicos para o estabelecimento da periodicidade das


visitas de retorno:
Eficiência de limpeza dental
Índice de consumo desacarose
Presença de LesõesAtivas em qualquer superfície
Presença de LesõesAtivas em superfícies mais vulneráveis em
cada idade
Estágio de erupção dos 1º e dos 2º Molares Permanentes

Noronha, 2005
Fase 4 – Manutenção Preventiva

Para cada um desses parâmetros é dada uma pontuação:

1 para parâmetro positivo e 2 para parâmetro negativo de


acordo com a condição observada no momento do exame
clínico.
A somatória dos valores definirá a periodicidade dos retornos às
consultas de manutençãopreventiva.

Noronha, 2005
Fase 4 – Manutenção Preventiva –Crianças de 3a 5 anos de idade
Programa de manutenção preventiva individual para crianças em fase de dentição decídua
(3 a 5 anos), antes do irrompimento do primeiro molar permanente
CRITÉRIOS VALOR SOMA DOS PERIODICIDADE DE
1 2 VALORES RETORNO
Limpeza suficiente pelos pais/criança em SIM NÃO 8 1mês
superfície com relativa vulnerabilidade 7 2 meses
Índice de consumo de sacarose menor ou igual SIM NÃO 6 3meses
a7
Lesão ativa em qualquer superfície NÃO SIM 5 4 meses

Lesão ativa em superfície com relativa NÃO SIM 4 6 meses


vulnerabilidade
Noronha, 2005
Fase 4 – Manutenção Preventiva –Crianças de 6 a 11anos de idade
Programa de manutenção preventiva individual para crianças em fase de dentição mista
inicial e final (6 a 11 anos), antes do irrompimento do segundo molar permanente
CRITÉRIOS VALOR SOMA DOS PERIODICIDADE DE
1 2 VALORES RETORNO
Limpeza suficiente pelos pais/criança em SIM NÃO 10/9 1mês
superfície com relativa vulnerabilidade
Índice de consumo de sacarose menor ou igual SIM NÃO 8 2 meses
a7
Lesão ativa em qualquer superfície NÃO SIM 7 3meses

Lesão ativa no primeiro molarpermanente NÃO SIM 6 4 meses

Primeiro molar permanente jáem oclusão SIM NÃO 5 6 meses

Noronha, 2005
Fase 4 – Manutenção Preventiva –Crianças de 9 a 16 anos de idade
Programa de manutenção preventiva individual para crianças em fase de dentição mista
final (9 a 11 anos) ou permanente (12 a 16 anos), após o irrompimento do segundo molar
permanente
CRITÉRIOS VALOR SOMA DOS PERIODICIDADE DE
1 2 VALORES RETORNO
Limpeza suficiente pelos pais/criança SIM NÃO 10/9 1mês
em superfície com relativa
vulnerabilidade
Índice de consumo de sacarose menor ou igual SIM NÃO 8 2 meses
a7
Lesão ativa em qualquer superfície NÃO SIM 7 3meses

Lesão ativa no primeiro e no segundo molares NÃO SIM 6 4 meses


permanentes
Segundo molar permanente já emoclusão SIM NÃO 5 6 meses

Noronha, 2005
“O objetivo do acompanhamento
odontopediátrico é conduzir as crianças durante
seu crescimento e desenvolvimento para que o
bebê chegue à adolescência desfrutando de um
estado saudável e harmônico dos DENTES, das
GENGIVAS e daOCLUSÃO.”

Noronha, 2005

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