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Reflexões sobre o Seminário - Tema: O aprendizado nos Graus Superiores e sua prática
social
1 Platão, no século IV a.C., apresenta a figura de seu mestre, Sócrates, como uma referência do
cuidado de si, onde relaciona o cuidado de si com o conhecimento de si, que envolvia uma
postura perante a si mesmo e aos outros, diante da vida, relacionando o conhecimento enquanto
uma das esferas do cuidado de si. Segundo ele, era preciso exercitar o governo de si, para que
fosse possível governar os outros. https://www.ex-isto.com/2021/01/cuidado-de-si-foucault.html
equívocos culturais sobre o ser e o parecer, movida pela cautela de repelir as
sobreposições da aparência sobre o ser.
É preciso cuidarmos, conscientemente, de nós mesmos, em todos os aspectos que
exijam tratar da alma e do corpo e este cuidado de si contém a ideia de sermos capazes
de aprimoramento espiritual, moral, social e material, e a pedra filosofal à nossa
transformação em alguém que tem uma “profilaxia moral” é a somatória das virtudes que
logramos cultivar, e os consequentes vícios que conseguimos subjugar.
Albert Pike leciona:
O mais alto cultivo intelectual é perfeitamente compatível com os cuidados e labores
diários dos homens trabalhadores. Um gosto apurado pelas verdades mais sublimes
pertence igualmente a todas as classes da humanidade. E, como a filosofia era ensinada
nos bosques sagrados de Atenas, e sob o Pórtico, nos velhos Templos do Egito e da Índia,
assim em nossas Lojas o Conhecimento deve ser dispensado, as Ciências ensinadas, e os
Ensinamentos tornam-se como as lições de Sócrates e Platão, de Agassiz e Cousin. 2
4CASTRO, João Cardoso de; CASTRO, Murilo Cardoso de. A virtude não se ensina, se
evoca: uma reflexão sobre arete e paideia em Martin Heidegger, p.252-263.
Precisamos, aprender e nos convencer de quanto assimilamos no nosso estudo
maçônico e ciosos de que estamos numa caminhada evolutiva de saberes, cabe nos
questionar, sempre, em relação a nós e à sociedade, qual um inventário do cotidiano:
“Que não se passe um dia, amigo, sem buscares
Saber: Que fiz eu hoje? E, hoje, que olvidei?
Se foi o mal, abstém-te; e, se o bem, persevera.
…
E, se o Céu permitir, saberás que a Natura,
Em tudo semelhante, é a mesma em toda parte.
Conhecedor assim de todos teus direitos.
Terás o coração livre de vãos desejos,
E saberás que o mal que aos homens cilicia,
De seu querer é fruto; e que esses infelizes
Procuram longe os bens cuja fonte em si trazem.
Seres que saibam ser ditosos, são mui raros.
...
Mas, não: aos Homens cabe, – eles, raça divina-,
O Erro discernir, e saber a Verdade.
A Natureza os serve. E tu que a penetraste,
Homem sábio e ditoso, a paz seja contigo!
Observa minhas leis, abstém-te das coisas
Que tua alma receie, em distinguindo-as bem;
Sobre teu corpo reine e brilhe a Inteligência,
Para que, te ascendendo ao Eiter fulgurante,
Mesmo entre os Imortais, consigas ser um Deus”! 5
REFERÊNCIAS:
BRUNO, Carrasco. Cuidado de si em Foucault.https://www.ex-isto.com/2021/01/cuidado-
de-si-foucault.html;
CASTRO, João Cardoso de; CASTRO, Murilo Cardoso de. A virtude não se ensina, se
evoca: uma reflexão sobre arete e paideia em Martin Heidegger. Griot: Revista de
Filosofia, Amargosa – BA, v.20, n.1, p.252-263, fevereiro, 2020;
FOUCAULT, Michel. A hermenêutica do sujeito. 2a Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
Rituais dos vários graus;
MAXENCE, Jean-Luc. A “Sombra” Junguiana e a Loja Maçônica https://bibliot3ca.com/a-
sombra-junguiana-e-a-loja-maconica;
PIKE, Alberto. MORAL E DOGMA II - GRAUS INEFÁVEIS. Edição do Kindle.
PITÁGORAS, Versos de Ouro de, Tradução de Dario Vellozo, do original francês de Fabre
d’Olivet - http://www.pitagorico.org.br/versos-de-ouro-traducao-de-dario-vellozo/
RITUAIS do REAA.
5 Versos de Ouro de Pitágoras, Tradução de Dario Vellozo, do original francês de Fabre d’Olivet
- http://www.pitagorico.org.br/versos-de-ouro-traducao-de-dario-vellozo/