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TRABALHO DO GRAU 20
1. DESENVOLVIMENTO
“Seja bom, seja útil, seja humano e caridoso; ame seu
próximo; console os aflitos, perdoe aqueles que lhes
fizeram mal”.
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“pró-mente”. São as métricas, os caminhos e as regras evolutivas.
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É o conhecimento interior – é a forma de fomentar a evolução da consciência, através do cultivo das
energias dentro das ciências de espaço-tempo. Representa a vontade do homem, incessantemente ativo,
girando sobre a parte passiva da constituição humana, despertando e provocando ali o fogo que anima a
chama da vida.
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Segundo o Supremo Conselho da França a Classificação do Grau 20 está na sexta classe do Rito Escocês.
Ele pertence historicamente à quinta categoria dos Graus Templários, Segundo J. M. Ragon, deste mesmo
Conselho Frances, o Grau corresponde ao primeiro grau – o grau iniciático dos Templários.
sendo o local que historicamente nascia as atividades das chamadas “Tribunas Ocidentais”, das
quais originaram-se os Gimnosofistas, os Druidas, os filósofos, os cabalistas e os Maçons.
Segundo Nicola Aslan [...] este Grau ocupa-se exclusivamente pela redenção das massas
pela pregação pela verdade. [...].
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O estoicismo foi uma escola de filosofia helenística fundada em Atenas por Zenão de Cítio no início
do século III a.C.
combate incessante contra as injustiças, segundo os princípios da Liberdade, Igualdade e
Fraternidade.
2. A construção da Tolerância
Neste ponto, depreende-se que a tolerância, sem dúvidas é uma das vertentes mais atuantes
que se tem notícia em nossa existência desde os tempos de Cristo.
A intolerância está ligada a raças, ideologias e principalmente as religiões que mudam o
curso da história da humanidade e contribuem para o egoísmo e para o fanatismo exacerbado que
domina a inteligência humana, o que afasta o homem de sua verdadeira essência.
Ao contrário podemos encontrar em diversos dicionários, citações que trazem a definição
da palavra Tolerância: 5Tolerância (del lat. Tolerância) s. f. 1. Acción Y efecto de tolerar. 2.
Respeto a las opiniones i prácticas de los demás aunque no coincidam com nolas próprias.
Ao se combater a intolerância temos a forma mais sublime de se entender a humanidade e
de relevar as falsas verdades – sendo uma das mais fascinantes virtudes do maçom. Exemplos
cotidianos de intolerância que podem ser identificados:
- oposição as opiniões, pensamentos e comportamentos dos outros e do contrário;
- indiferença e desrespeito ao tratar os trabalhos dos irmãos – entendendo que existiu tempo
e energia despendidos para tal – e que por mais que seja assim julgado – sempre há algo a aprender;
- nunca tolir as opiniões políticas e religiosas que a tempo persistem; conquanto, se ainda
resistirem as suas; nunca usar a tolice para se fazer exercer sua opinião e posição;
A tolerância também tem sua importância no desenvolvimento espiritual e intelectual do
homem, pois para ser tolerante, a razão vem acima de tudo; o espírito crítico – e o mais importante,
nunca confundir intolerância com preconceito ou com ira.
E, mais uma vez, cabe citar o segundo princípio da famosa Declaração de Princípios
Maçônicos “a Maçonaria não impõe limite algum a investigação da verdade, e para garantir
a todos esta liberdade ela exige de todos a tolerância".
Para se ter a perfeita harmonia de uma liderança entende-se que as bases que a pesquisa e
o estudo proporcionam fundamentam o total domínio dos três pilares: Liberdade, Fraternidade e
Igualdade.
Os diversos graus que até aqui foram estudados – Graus filosóficos - representam este
caminho de harmonia que, acima de tudo, nos direcionam ao encontro da presença Divina.
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ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu o dia 16 de NOV como o dia mundial para a tolerância.
Seu dia – assim entendido - como uma das medidas para o combate mundial contra a intolerância e a não
aceitação da diversidade cultural e religiosa.
Essencialmente neste grau é mostrada a natureza primitiva que engendra a complexa
máquina que gira o mundo, segundo suas transformações. Através das alegorias e dos
ensinamentos maçônicos aprendidos, nos são ofertados os princípios morais e a disposição em
direção do culto da verdade. Então vejamos:
Como nos libertar das antigas amarras que nos prende ao estado primitivo de nossas
almas e que nos impede de avançar para o novo?
A resposta está na união entre o intelecto e o moral – somente assim seremos levados ao
verdadeiro desenvolvimento filosófico intelectual que se exige de um soberano Príncipe da
Maçonaria.
Com estas caraterísticas é inevitável a expressão da liderança – característica de um
verdadeiro líder maçônico – onde através de uma mentalidade esclarecidas, de uma sabedoria
constante e de uma filantropia liberal, pode produzir em seu trabalho incessante o bem-estar geral
para toda a humanidade.
Somente pelo perdão, pela caridade e pela bondade é que abriremos em nossa jornada para
o verdadeiro caminho a liberdade, igualdade e fraternidade.
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A tríade Atma-Budhi-Manas é a parte superior e imortal do Homem, sendo os restantes quatro princípios
chamados de "princípios inferiores" ou "quaternário inferior".
A representação da parte material da natureza humana está no chamado quaternário inferior
que é pura manifestação da racionalidade em si, desprovida de toda sutileza e pureza da divindade,
ou seja, a pura natureza material do homem.
O GADU ao manifestar-se, emana raios sobre a “Tríade Superior”, raios
chamados de mônadas ou Atman – aqui entendidos como a pura essência imortal do homem, ou
seja, a representação do 7Plamantha.
Enfim, o objetivo de nossa Ordem é o crescente aperfeiçoamento do ser humano na direção
do reestabelecimento do contato como o Divino – que é quando realmente conseguimos abstrair o
puro sentimento das boas e sãs virtudes, aqui polidas na forma da tolerância e da justiça.
Contudo, em uma primeira manifestação destas virtudes temos a pura qualidade moral do
homem que aos poucos se amplia através do senso da razão, resultante do que restou de fragmentos
do quaternário inferior: o domínio do homem sobre a matéria, sua retidão e sua ação sobre si
mesmo.
Em uma segunda manifestação destas virtudes, se vislumbra o sentimento da tolerância: o
perfeito sentimento de aceitar, aprender e relevar, segundo os preceitos morais que se encontram
latentes entre a virtude e a razão para que, enfim, possam se fundirem em uma terceira
manifestação compreendida como o perfeito sentimento de justiça.
Assim, esta terceira manifestação, o único corpo que podemos chamar de perfeito
sentimento de justiça, é exclusivo do GADU – última e exclusiva instância que permanece
inatingível ao ser humano, pois a humanidade ainda se apresenta um tanto quanto intolerante,
imparcial e egoísta.
Portando, ainda, que nos posicionemos um tanto quando imparciais ou quase que imersos
no quaternário inferior: no resta mesmo assim, a obrigação de equilibrar a nossa mais pura
constituição dos quatro elementos da natureza: terra, água, ar e fogo. (corpo físico e mortal), pois
por enquanto, jamais seremos eternos. E, se assim o for, devemos persistir na luta em busca do
setenário, que por enquanto está bem muito longe de ser atingido.
CONCLUSÃO
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Movimentos evolucionais para que a humanidade “evolua-se” ao ponto de adquirir o “fogo divino” através
do livre arbítrio e do merecimento próprio. O Pramantha, originalmente o bastão utilizado na iniciação do
grau 15, representa em seu movimento sobre seu disco ou base, a geração do “fogo sagrado” que em seu
contexto total, a pura significação do “tetragrammaton”.
divinas – que aqui são entendidas como o verdadeiro intercâmbio entre os direitos e deveres que
cada homem traz como princípio original e inerente a ele.
Todo maçom tem a predisposição ao bem, porém, está deve ser aperfeiçoada pela prática.
Para se garantir a tolerância – o uso da sabedoria e da meditação nos aproximam cada vez
mais de nossa essência; o líder agora tem condições de entender a humanidade e seu desígnio;
Com a moral maçônica – conseguimos obter condições de entender o que é a
imparcialidade, pois ser parcial é ser justo, pois nada pode ser além do justo e nem aquém da
justiça; e
Somente o GADU é o único justo: pois é o único perfeitamente imparcial. Para
ele não há lugar para vícios, tendências, intolerância e erros. É o único conhecedor da verdade
absoluta.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ritual do Grau 20 – Soberano Príncipe da Maçonaria ou Mestre Ad Vitam. Supremo Conselho
do Grau 33 do REAA da Maçonaria para a República Federativa do Brasil.
(algumas das ideias apresentadas no texto foram trabalhadas segundo entendimento pessoal)
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Adalberto Borges de Carvalho