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Ginástica Laboral
Ginástica Laboral
E SAÚDE DO TRABALHADOR
AUTORA
VALQUÍRIA DE LIMA
GINÁSTICA LABORAL
E SAÚDE DO TRABALHADOR
Conselho Regional de Educação Física
da 4a Região – CREF4/SP
Conselheiros
Ailton Mendes da Silva
Antonio Lourival Lourenço
Bruno Alessandro Alves Galati
Claudio Roberto de Castilho
Erica Beatriz Lemes Pimentel Verderi
Humberto Aparecido Panzetti
João Francisco Rodrigues de Godoy
Jose Medalha
Luiz Carlos Carnevali Junior
Luiz Carlos Delphino de Azevedo Junior
Marcelo Vasques Casati
Marcio Rogerio da Silva
Marco Antonio Olivatto
Margareth Anderáos
Maria Conceição Aparecida Conti
Mário Augusto Charro
Miguel de Arruda
Nelson Leme da Silva Junior
Paulo Rogerio de Oliveira Sabioni
Pedro Roberto Pereira de Souza
Rialdo Tavares
Rodrigo Nuno Peiró Correia
Saturno Aprigio de Souza
Tadeu Corrêa
Valquíria Aparecida de Lima
Vlademir Fernandes
Wagner Oliveira do Espirito Santo
Waldecir Paula Lima
Valquíria de Lima
GINÁSTICA LABORAL
E SAÚDE DO TRABALHADOR
Saúde, capacitação e orientação ao
Profissional de Educação Física
2019
Comissão Especial da Coleção Literária 20 anos
da Instalação do CREF4/SP
Responsáveis, junto a diretoria do CREF4/SP, pela avaliação, aprovação e revisão
técnica dos livros
Prof. Dr. Alexandre Janotta Drigo (Presidente)
Profa. Ms. Érica Beatriz Lemes Pimentel Verderi
Prof. Dr. Miguel de Arruda
Editora Revisão
Malorgio Studio Viviane Rodrigues
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Agradecimentos
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A minhas filhas Mariana e Marina, que a minha dedicação profissional
seja encarada por elas como uma inspiração. Saibam que, quando escolhemos
uma Profissão em que acreditamos, os desafios e tarefas tornam-se prazerosas
e honrosas realizações.
Em especial, ao Marcelo, meu marido e companheiro profissional, cuja de-
dicação e competência foram de fundamental importância para o resultado fi-
nal desta obra.
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Dedico este trabalho aos Profissionais de Educação Física,
instituições acadêmicas, organizações, empresas, e, sobretudo, aos
trabalhadores que acreditam nos programas de Ginástica Laboral como
um dos caminhos para uma vida mais ativa e saudável no trabalho.
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Sumário
Apresentação ............................................................................................................ 13
Capítulo 1 - Histórico
Breve histórico da ginástica laboral e suas tendências ....................................... 15
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Capítulo 6 - Anexos
Anexo I - Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST...... 117
Anexo II – WHOQOL-BREF ................................................................................. 122
Anexo III - IPAQ ..................................................................................................... 126
Anexo IV - Índice de Capacidade para o Trabalho ........................................... 132
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Apresentação
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Por isso insistimos em comemorar, agora os 20 anos do CREF4-SP, ofere-
cendo aos Profissionais de Educação Física, aos estudantes, às instituições de
formação superior, bibliotecas e à sociedade uma nova Coleção Literária com-
posta de 20 obras, uma para cada ano do aniversário. Buscamos permanecer
“orientando o exercício profissional, agindo com excelência, justiça e ética”,
uma das missões de nosso Conselho.
Enquanto Presidente do Conselho Regional de Educação Física da 4ª
Região (CREF4/SP) apresento a Coleção Literária em Comemoração aos 20 Anos da
Instalação do CREF/SP, composta por livros que procuraram acolher as neces-
sidades do campo profissional, atendendo o quesito de diversificação de con-
textos e de autores, priorizando temas inéditos em relação ao que vem sendo
produzido por este Conselho.
O faço na esperança de que os Profissionais de Educação Física leitores
dessas obras demostrem o mesmo empenho e amor pela profissão que seus
próprios autores dedicaram, oferecendo seu tempo e cedendo os direitos au-
torais dessa edição, tanto em relação ao livro físico quanto à versão digital de
forma voluntária. Com esse gesto entram em conformidade com os pioneiros
do CREF4/SP que assim o fizeram, e de certa forma ainda fazem, afinal não é
por acaso que nosso lema atual é: “Somos nós, fortalecendo a profissão!”
Parabéns para nós Profissionais de Educação Física do Estado de São Paulo.
Histórico
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Ginástica laboral e saúde do trabalhador
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Histórico
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Capítulo 2
Saúde do trabalhador
a) Biologia Humana
Engloba os aspectos da saúde, física e mental, que dependem da estru-
tura biológica e da constituição orgânica do indivíduo, englobando o
patrimônio genético, a maturação e envelhecimento.
b) Meio Ambiente
Representa os fatores externos que possuem forte influência sobre a
saúde do ser humano, incluindo os fatores ecológicos que envolvem os
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Promoção da saúde
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Conceitos Principais
Marco para Ação em Educação Interprofissional e Prática Colaborativa –
OMS, 2010
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Visão Biopsicossocial
Limongi-França (2004)
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fisicamente ativas em suas vidas diárias, como um meio de melhorar a saúde indi-
vidual e da comunidade, além de contribuir para o desenvolvimento econômico,
cultural e social de todas as nações (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2018).
A atividade física é importante em todas as idades e deveria ser integrada
em múltiplos cenários diários. Para muitos adultos, o local de trabalho é um
cenário chave para ser fisicamente ativo e reduzir o comportamento seden-
tário. O trajeto para e do trabalho, pausas ativas, programas no local de tra-
balho e atividade incidental, todos oferecem oportunidades para o aumento
da atividade física ao longo do dia de trabalho, e podem contribuir para o au-
mento da produtividade, redução de lesões e absenteísmo (WORLD HEALTH
ORGANIZATION, 2018).
Apesar de evidências apontadas em estudos populacionais, a mensuração
da atividade física tem representado um constante desafio para os pesquisa-
dores da área quanto à qualidade e praticidade dos instrumentos utilizados
na coleta de dados, para que os estudos epidemiológicos possam comparar
adequadamente indicadores de mortalidade e morbidade em grupos de indi-
víduos com diferentes padrões de atividade física e, dessa maneira, associar a
saúde com a atividade física.
O Questionário Internacional de Atividade Física – IPAQ (Anexo III) foi
originalmente desenvolvido com finalidade de estimar o nível de prática ha-
bitual de atividade física de populações de diferentes países (Matsudo et al.,
2001; Guedes et al., 2005) e também tem sido aplicado para estimar o nível de
atividade física de trabalhadores, já que o número crescente de estudos e revi-
sões elaborados na última década encontraram evidências da eficácia dos pro-
gramas de exercícios físicos no local de trabalho como um fator de incentivo
para o aumento da prática de exercícios também fora do horário de trabalho
(CESCHINI e LIMA, 2005; RODRIGUES, 2009; BREDAHL et al., 2015).
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Dor musculoesquelética
Para Silva e Ribeiro-Filho:
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Para Achour Júnior (2004), manter a mente e corpo estáveis torna-se im-
portante para obter resultados sem reclamações de fadiga e dor. O funcio-
nário é mais produtivo quando a sua saúde está equilibrada, ele permanece
atento ao trabalho e às posturas corporais, e cumpre bem uma tarefa com
menores riscos de lesões.
Em um estudo conduzido por Galinsky et al. (2007), com trabalhadores de
digitação, foi demonstrado que a inserção de quatro pausas suplementares de
5 minutos, além das duas pausas de 15 minutos adotadas durante a jornada de
trabalho, contribuiu para a diminuição do desconforto musculoesquelético e
do cansaço ocular, sem prejudicar a produtividade.
Para Kroemer e Grandjean:
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país para país (Armstrong et al., 1993). No Brasil, embora os dados não sejam
conclusivos (Wünsch Filho, 2004), a análise da casuística dos Serviços de Saúde
do Trabalhador de vários estados mostra que estes agravos representam mais
da metade (cerca de 55%) dos benefícios superiores a 15 dias de afastamento
do trabalho e evidencia a necessidade dos profissionais atuarem em equipes
interdisciplinares nas questões de saúde e segurança, buscando novo enfoque
referente aos ambientes e processos de trabalho.
Dados estatísticos sobre as causas de afastamento do trabalho entre ho-
mens e mulheres empregados da iniciativa privada, no panorama da concessão
de benefícios aos trabalhadores segurados entre 2004 e 2013, apontaram que,
dos vinte agravos à saúde mais frequentes, dez consistiram em classificações
dos grupos M (doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo) e F (transtor-
nos mentais e comportamentais) da classificação do Código Internacional de
Doenças (MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, 2014).
O uso frequente do computador, movimentos repetitivos e posturas inade-
quadas (Wahlström, 2005; Harman e Ruyak, 2005; Couto et al., 2007) são causas
de tensão muscular e desconforto, fadiga e dor musculoesquelética. Os sinto-
mas podem variar de desconforto e dor à redução das funções corporais e inva-
lidez (EUROPEAN AGENCY FOR SAFETY AND HEALTH AT WORK, 2008).
A adoção de novas tecnologias e métodos gerenciais facilita a intensificação
do trabalho, que aliados à instabilidade no emprego, modifica o perfil de adoe-
cimento e sofrimento dos trabalhadores, expressando-se, entre outros, pelo
aumento da prevalência de doenças relacionadas ao trabalho como as LER/
DORT; o surgimento de novas formas de adoecimento mal caracterizadas,
como o estresse e a fadiga física e mental e outras manifestações de sofrimento
relacionadas ao trabalho (LIMA, 2018).
De acordo com Reis e Ribeiro (2005), a implantação de Programas de
Promoção de Saúde no Trabalho é fundamental para estabelecer melhores pa-
drões de saúde, assim como favorecer vínculos ainda mais fortes entre a em-
presa e os funcionários.
Segundo Reis e Ribeiro (2005), “como consequência das melhores condi-
ções de saúde assim alcançadas ocorre a redução na procura por serviços as-
sistenciais e curativos, trazendo uma significativa redução no custo desses ser-
viços, hoje fator de constante preocupação para a empresa e os empregados. A
conscientização da importância de todos esses fatores tem mobilizado cada vez
mais as empresas a realizarem investimentos nessa área”.
A prevenção e o controle dos distúrbios musculoesqueléticos exigem mul-
tidisciplinaridade, visão sistêmica, formação e experiência em outras áreas,
além do seu campo científico de origem. E uma das bases importantes para um
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a) biomecânicos;
b) mobiliário e equipamentos;
c) organizacionais;
d) psicossociais/cognitivos.
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Capítulo 3
A ginástica laboral
no contexto da ergonomia
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termo ergonomia, foi empregado pela primeira vez em 1857 pelo cientista
polonês Wojciech Jastrzebowski, ao intitular um de seus artigos “Ensaios de
Ergonomia, ou ciência do trabalho, baseada nas leis objetivas da ciência sobre a
natureza” (MÁSCULO e VIDAL, 2011).
O empregar do termo ergonomia nesta obra pioneira foi considerado no
sentido de descrever uma prática comum das pesquisas daquela época, que
eram fundamentadas pelos conhecimentos das ciências naturais. Assim, o apli-
car da palavra ergonomia descreve uma ciência do trabalho que busca eviden-
ciar ‘a atividade humana em termos de esforços, pensamento, relacionamento e dedica-
ção’ (JASTRZEBOWSKI, 1857 apud MÁSCULO e VIDAL, 2011, p. 9).
Mais tarde, em 1949, a então Ergonomics Research Society, apresenta uma
definição, como sendo:
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A ginástica laboral no contexto da ergonomia
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Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Por fim, deve-se entender que a NR 17, foi chamada de ergonomia pela sua
base conceitual e a suas determinações impõe ao empregador estabelecer medi-
das que considerem a aplicação da ergonomia sobre as condições de trabalho.
Neste sentido, ficou entendido que para o MTE é dever dos emprega-
dores reconhecer as dimensões ergonômicas envolventes nas condições
de trabalho dos seus empregados para que assim, possam estabelecer me-
didas de adequações, sendo entendido enquanto ergonomia, “o estudo do
relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e ambiente e, parti-
cularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na
solução dos problemas surgidos desse relacionamento” (BRASIL. MINISTÉRIO
DO TRABALHO, 2002).
Assim, esta NR reforça a necessidade por parte das empresas, de con-
siderarem as dimensões das variáveis humanas no trabalho, a partir dos
aspectos da anatomia, biomecânica, fisiologia e psicologia, e suas relações
com os determinantes do trabalho advindo das interações com máquinas,
mobiliários, ferramentas, condições ambientais e da própria organização do
trabalho.
Ainda, no contexto da NR 17, está claro as considerações relativas à pre-
sença da interação da atividade humana no trabalho, principalmente nas
dimensões da organização do trabalho e conforto dos trabalhadores, dentre
as quais se destacam os itens 17.6.3 e 17.6.4 que fazem referência à impor-
tância das pausas.
No item 17.6.3, nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou
dinâmica do pescoço, ombros, dorso e membros superiores e inferiores, que a
partir da análise ergonômica do trabalho, deve ser observado:
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de doenças ocupacionais, mas também precisamos ter a ciência de que tais di-
mensões são compostas por condições multifatoriais, e por isso, abordadas de
forma interdisciplinar e na sua transversalidade (FREITAS, 2013).
Mesmo assim, quando o assunto é ginástica laboral, encontra-se uma difi-
culdade à discussão sobre sua influência ao estresse ocupacional, uma vez que
muitos estudos têm adotado uma abordagem qualitativa e materiais de coleta
não padronizados (FREITAS, 2013).
São poucos estudos que empregaram instrumentos validados à especifici-
dade de mensurar os resultados da GL sobre o estresse ocupacional, dos quais
os resultados se mostraram contraditórios, além de apresentarem limitações
em pesquisa.
Tanaka et al., (2007), fazendo uso do Inventário de Sintomas de Stress para
Adultos de Lipp, avaliaram dois grupos de trabalhadores de uma mesma em-
presa, sendo um deles submetido à intervenção de ginástica laboral cinco vezes
por semana, durante um mês. O resultado final do estudo demonstrou redução
significativa dos níveis de estresse nos trabalhadores que sofreram intervenção
e nenhuma mudança foi encontrada no grupo-controle.
Freitas (2010), munindo-se da Escala de Estresse no Trabalho, elaborada e
validada por Paschoal e Tamayo (2004), avaliou o estresse ocupacional de 30
trabalhadores de setor administrativo de uma universidade pública do estado
de São Paulo, antes e após um programa de GL desenvolvido duas vezes por
semana, numa extensão de 10 semanas. Embora os níveis de estresse ocupa-
cional tenham demonstrado média de escores baixos, não foram observadas
mudanças entre os instantes.
O delineamento de uma pesquisa e a escolha de seu material de coleta é
uma determinação importante para os pesquisadores, e para isso deve estar
alinhado com os seus objetivos de estudo (FREITAS, 2013).
No caso da pesquisa de Tanaka et al. (2007), seus objetivos estiveram con-
centrados na investigação de um estresse biopsicossocial, centrado diretamente
na sintomatologia emanada pelos sujeitos da pesquisa, enquanto que Freitas
(2010), sustentou seu estudo por parâmetros que buscaram investigar um es-
tresse ocupacional, ou seja, uma sobrecarga de origem extrínseca ao indivíduo
e que descreve a percepção deste, em relação ao seu trabalho.
Nesta última relação, discute-se que o estresse ocupacional é constituído
por agentes multifatoriais e ampliado pela complexidade do ambiente de tra-
balho, características ocupacionais e suas relações humanas, demonstrando re-
flexos que implicam sobre a individualidade, podendo acontecer em maior ou
menor grau, conforme a capacidade de enfrentamento do trabalhador (LIM et
al., 2010; MARK; SMITH, 2011).
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1. Força;
2. Postura incorreta dos membros superiores;
3. Repetitividade;
4. Vibração e compressão mecânica.
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A posição sentada confortável para a maioria das pessoas é aquela que man-
tém as articulações intervertebrais em algum ponto da amplitude média,
permitindo liberdade de movimento e tendo os músculos anteriores e poste-
riores balanceados(...) Desvios da amplitude média por períodos prolonga-
dos conduzem à sobrecarga nas articulações e nas estruturas ligamentares
(ASSUNÇÂO, 2004, p.52).
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Capítulo 4
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Metodologia da Ginástica Laboral
Figueiredo e A Ginástica Laboral pode ser conceituada como uma atividade física
Mont’Alvão, realizada durante a jornada de trabalho, com exercícios de compensação
2005 aos movimentos repetitivos, à ausência de movimentos, ou a posturas
desconfortáveis assumidas durante o período de trabalho.
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Metodologia da Ginástica Laboral
IMPORTANTE:
Refletindo sobre as classificações de ginástica e os aspectos didáticos
pedagógicos dos programas de ginástica laboral, devemos considerar
que, o planejamento de aulas deve ser elaborado de acordo com as reais
necessidades de cada empresa e considerar as características biológicas,
psicológicas e sociais dos trabalhadores. Portanto, fica claro que, a es-
colha de conteúdos e elaboração de exercícios com base em princípios
do treinamento físico transcende a utilização do exercício físico apenas
para prevenção ou tratamento de doenças, sendo esses últimos, objeti-
vos da ginástica fisioterápica.
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Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Kallas e Batista (2009), após discutir uma proposta embasada nos 4 pilares
de Educação da UNESCO, concluem que a abordagem metodológica da ginás-
tica laboral amplia suas possibilidades de ação e intervenção nos programas de
qualidade de vida no trabalho e evoca a necessidade de uma atuação profissio-
nal voltada para a educação em saúde e mudança de comportamento, visando
à melhoria do bem-estar e da qualidade de vida.
Como podemos observar, as referências apresentadas permitem respaldar
que a intervenção da Ginástica Laboral possui objetivos claros na sua concei-
tuação, com respaldo teórico de publicações, introduzindo a busca constante
da melhoria da processo ensino-aprendizagem para maior qualidade dos con-
teúdos e práticas do programa.
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Aquecimento
ou Preparatória
Relaxamento
Compensatória
ou Final de
ou de Pausa
Expediente
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Metodologia da Ginástica Laboral
et al., 1990; Moore, 1998), força de membro superior (Sjögren et al., 2014), dimi-
nuição da percepção de dor, fadiga e tensão muscular (Proper et al., 2003), além
de contribuir substancialmente para a redução dos sintomas musculoesqueléti-
cos e stress (SALTZMAN, 1998; ALEXANDRE et al., 2011).
Os programas de ginástica laboral têm o potencial de proporcionar aos tra-
balhadores uma melhor condição física para a execução de suas tarefas laborais
diárias e têm sido utilizados para provocar alguma mudança no comportamen-
to dos trabalhadores ao engajar indivíduos sedentários na prática da ativida-
de física, inclusive fora do ambiente de trabalho (NAHAS, 2001; FIGUEIRA
JUNIOR, 2004; MATSUDO et al., 2007).
Apesar das indicações de que a prática de exercícios no local de trabalho
gera benefícios aos trabalhadores, existem dificuldades em avaliar e mensurar
sua real contribuição, eficácia e efetividade na preservação da saúde dos traba-
lhadores e prevenção de distúrbios musculoesqueléticos, já que grande parte
dos estudos não pode ser reproduzida devido a problemas metodológicos des-
critos em revisões já realizadas (HESS e HECKER, 2003; LIMA et al., 2017).
Com esta preocupação, Lima (2017) realizou uma revisão sistemática para
identificar os instrumentos utilizados na avaliação, acompanhamento e mensu-
ração da eficácia dos programas de ginástica laboral e observou que os estudos
utilizaram diferentes modelos de questionários para avaliar a redução dos des-
confortos musculoesqueléticos, de acordo com o treinamento físico estabeleci-
do (frequência, duração e intensidade), a influência da capacidade funcional no
desempenho e produtividade, os aspectos ligados à organização do trabalho
que possibilitam realizar pausas durante o expediente para a prática de exercí-
cios e motivar os trabalhadores a adotar um estilo de vida mais ativo também
nas horas de lazer. Embora, o resultado tenha evidenciado uma diversidade
dos métodos utilizados e a falta de uniformidade na escolha de instrumentos
padronizados, os estudos selecionados foram controlados, randomizados e to-
dos os instrumentos possuíam boas propriedades psicométricas.
Os estudos selecionados nesta revisão demonstraram interesse em observar
se a intervenção de exercícios poderia indicar uma redução da intensidade da
dor musculoesquelética percebida e referida, além dos efeitos na diminuição da
percepção de dor. As abordagens para a mensuração de dor incluíram variados
instrumentos, tais como escalas verbais, numéricas, observacionais, questioná-
rios, autorregistros e respostas fisiológicas (SILVA e RIBEIRO-FILHO, 2011).
Os resultados das avaliações - mensurados por instrumentos validados
quanto às propriedades psicométricas - são cruciais para compreender a eficiên-
cia dos exercícios nas práticas corporativas e para orientação dos profissionais
que atuam na área de saúde do trabalhador com programas de ginástica laboral.
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Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Não devem fazer parte dos objetivos e avaliação do programa - mesmo que
oferecidos pela empresa - exercícios aeróbicos (caminhada ou corrida), de con-
dicionamento físico, com utilização de equipamentos ou programas de exer-
cícios para perda de peso e controle de dislipidemias, hipertensão e diabetes
e aqueles realizados fora do local e horário de trabalho. Estes devem ter seu
planejamento, avaliação e acompanhamento específico.
Lowe e Dick (2014) realizaram uma revisão de estudos prospectivos (1997-
2014), analisando a eficácia do exercício como intervenção no local de trabalho
para controlar a dor, os sintomas e a incapacidade de pescoço e ombro. Os
achados desta revisão sugerem que o exercício no local de trabalho pode ser
efetivo como prevenção e alívio terapêutico dos sintomas do pescoço e ombro.
Ainda, durante a revisão sistemática, pôde-se observar a preocupação em
avaliar os resultados dos programas de ginástica laboral de acordo com a fun-
ção dos trabalhadores, como áreas de produção, áreas administrativas de em-
presas privadas e públicas e profissionais da área da saúde (JAKOBSEN et al.,
2014; PEDERSEN et al., 2009). Neste sentido, foram incorporadas neste questio-
nário as questões relacionadas à função, horários de trabalho e turnos.
Um estudo conduzido entre operadores de computador, com queixas em
coluna cervical e extremidades superiores, também concluiu que, num curto
prazo, é possível reduzir as queixas de dor com um processo educativo apro-
priado e exercícios de mobilização, alongamento, fortalecimento e relaxamento
(DALAGER et al., 2015).
Pesquisadores italianos também demonstraram que a combinação de exercí-
cios e processo educativo ajudou a reduzir queixas de dores na cabeça, pescoço e
ombros em um estudo realizado com 192 funcionários públicos de escritório 62.
Neste estudo as principais regiões de desconforto apontadas pelos funcionários
da área administrativa foram semelhantes: punhos, coluna cervical e ombros, o
que reforça a importância de pausas para a prática de exercícios e redução do
tempo em posturas estáticas (TAYLOR et al., 2013; MARTINS et al., 2015).
Estudos realizados em áreas de produção demonstram maior preocupação
com a região lombar. Um ensaio controlado com 98 trabalhadores de armazém
de uma empresa de distribuição de alimentos na cidade de Porto (Portugal)
observou significantes melhorias na força dos flexores e extensores lombares
após uma intervenção de exercícios de alongamento e fortalecimento da re-
gião lombar com duração de oito minutos diários, por doze meses 100, o que
corrobora com o presente estudo, em que as maiores queixas encontradas nos
trabalhadores de produção foram as regiões das costas, lombar e quadril.
Sundstrup et al. (2013) avaliaram o efeito de duas intervenções contrastan-
tes entre trabalhadores de matadouros com dor crônica e deficiência laboral.
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Metodologia da Ginástica Laboral
• Frequência mínima de três vezes por semana, com aulas de dez a quin-
ze minutos de duração e, se possível, no início, no final da jornada ou
mesmo durante as pausas.
• As equipes de profissionais de Educação Física envolvidas na condu-
ção do programa devem, dentro do planejamento de aulas, devem utili-
zar os conceitos de periodização para priorizar o aspecto funcional dos
exercícios para melhora da aptidão física relacionada à saúde, além de
estabelecer com os líderes e gestores estratégias de motivação para uma
participação mais efetiva dos trabalhadores no programa.
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Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Andersen et al. (2012) realizaram uma pesquisa para verificar qual seria
a melhor combinação de frequência e duração dos exercícios para diminui-
ção de dor na região do pescoço e ombros. Um total de 447 trabalhadores de
setores administrativos foi alocado aleatoriamente em quatro grupos. Um
grupo realizou os exercícios 1 vez por semana por 1h; um segundo grupo
realizou 3 vezes por semana por 20 min.; um terceiro grupo 9 vezes por
semana por 7 minutos; o grupo controle não recebeu nenhum treinamento
físico, mas respondeu aos mesmos questionários que os grupos de interven-
ção. O resultado apontou redução de dor, tanto para o grupo que participou
efetivamente nas três sessões semanais, quanto para aqueles que participa-
ram de uma única e longa sessão. Isso implica algum grau de flexibilidade
para as empresas e para os funcionários em relação à distribuição de tempo
ao incorporar treinamentos de exercícios de maneira efetiva em um horário
de trabalho semanal.
Foram encontrados estudos que avaliaram intervenções de exercícios no
local de trabalho com diferentes frequências e durações como duas vezes sema-
na por 10 e 15 minutos (Laux et al., 2016; Freitas-Swerts e Robazzi, 2014); três
vezes semana por 10, 15 e 20 minutos (Candotti e Stroschein, 2011; Roessler et
al., 2013), cinco vezes por semana por 20 minutos a cada 2-3 horas e cinco vezes
por semana por 10 minutos (MONGINI et al., 2012). Embora ainda não seja
conclusiva a frequência e duração dos exercícios, vale ressaltar que devem ser
analisados também os objetivos do programa.
De acordo com o que se observa na literatura, estilo de vida, níveis de es-
tresse e hábitos de lazer dos trabalhadores das indústrias brasileiras também
tem sido objetivo de intervenção e avaliação (Manosso et al., 2014; Rossato
et al., 2013), a fim de estabelecer uma relação entre a prática da ginástica
laboral e a melhora do estresse e progressão dos indivíduos para estágios
de comportamento mais avançados para a prática regular de atividade física
(RODRIGUES, 2009).
Um estudo com o objetivo de verificar os níveis de estresse e o estilo de
vida de indivíduos praticantes e não praticantes de ginástica laboral, a fim de
estabelecer uma relação entre a prática da ginástica laboral e a melhora do es-
tresse, avaliou 228 trabalhadores de área administrativa, os quais foram dividi-
dos em G1 (n=114) praticantes e G2 (n=114) não praticantes. O resultado indi-
cou que os praticantes de ginástica laboral apresentaram uma tendência menor
de estresse e de adoção de um estilo de vida mais saudável em relação aos não
praticantes. Em outro estudo, realizado com 1910 trabalhadores da indústria,
também foi observada uma percepção negativa de estresse referida por 13,2%
dos trabalhadores (FARAH, 2013).
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Metodologia da Ginástica Laboral
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Ginástica laboral e saúde do trabalhador
• Compromissos diversos;
• Já realizava atividade física paralela;
• Falta de motivação;
• Horário inadequado;
• Aspectos relacionados à saúde;
• Excesso de trabalho;
• Falta de tempo;
• Não gosta e/ou não quer.
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Metodologia da Ginástica Laboral
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Capítulo 5
81
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
e que transferem seus ganhos de forma eficaz para o seu cotidiano. Portanto, o
trabalho com o treinamento funcional propõe utilizar-se de todas as capacidades
físicas do indivíduo e aprimorá-las, sendo que este treinamento ocorre de forma
integrada, pois o treinamento funcional vê o corpo humano de forma complexa.
Dessa forma, a utilização do treinamento funcional dentro do programa
de Ginástica Laboral, como foco nas atividades de trabalho, é uma das técni-
cas que podem ser utilizadas para gerar adaptações positivas para o organis-
mo dos participantes do programa. Embora, no local de trabalho tenhamos
algumas limitações, com a orientação correta de um profissional de Educação
Física, alguns exercícios podem ser selecionados, como exemplo, flexão e ex-
tensão dos membros inferiores, fortalecimento de membros superiores utili-
zando materiais como a banda elástica e movimentos de rotação (mudança de
direção) com bolas pequenas.
82
Técnicas mais utilizadas nos programas de ginástica laboral
83
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
O teste do terceiro dedo ao chão, já descrito por outros autores (Gauvin et al.,
1990; Hilyer et al., 1990; Perret et al., 2001), foi utilizado para estimar em centímetros,
com o auxílio de uma trena (Anexo A, Figura 2), a flexibilidade da coluna lombar.
Para Chaitow (2008), um dos pontos-chave para o praticante de exercícios
de flexibilidade, além da posição correta e instruções claras sobre o método de
cada exercício, é aplicar testes que permitam a autoavaliação do progresso e/ou
necessidade do exercício.
Este teste foi escolhido para recomendação nesta obra e em pesquisa rea-
lizada por Lima (2009), por permitir uma maior percepção pelas pessoas exa-
minadas de sua flexibilidade, já que o teste pode ser realizado a qualquer mo-
mento, fazendo com que o(a) examinado(a) perceba a sua amplitude articular
da coluna lombar realizando a flexão do quadril.
Avaliação de Flexibilidade
Teste do Terceiro Dedo ao Chão
84
Técnicas mais utilizadas nos programas de ginástica laboral
Importante:
• Verifique, no início do programa, se há déficit na execução dos movi-
mentos pelos participantes; em caso afirmativo, inclua exercícios de
mobilidade articular que contribuam para diminuir as limitações fun-
cionais identificadas;
85
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
86
Técnicas mais utilizadas nos programas de ginástica laboral
87
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
• Eficiência muscular;
• Melhor coordenação e amplitude nos movimentos;
• Alívio das tensões musculares;
• Diminuição da rigidez aguda e desconforto crônico;
• Controle da alteração postural corporal.
88
Técnicas mais utilizadas nos programas de ginástica laboral
• Tônus muscular;
• Amplitude de movimento articular;
• Percepção corporal;
• Percepção postural;
• Qualidade respiratória.
Coluna Cervical
• Cabeça anteroprojetada;
• Lordose cervical excessiva;
• Retificação cervical;
• Encurtamentos dos músculos extensores, trapézio superior e elevador
da escápula retraídos.
Coluna lombar
• Flexão excessiva ou hiperextensão das vértebras lombares;
• Compressão posterior das vértebras;
• Lordose lombar excessiva;
• Músculos abdominais enfraquecidos;
• Inclinação pélvica anterior ou posterior.
Membros Inferiores
• Retração dos flexores do quadril e isquiotibiais;
• Quadríceps enfraquecido;
• Encurtamento do piriforme, tensor da fáscia lata e glúteo máximo;
• Aumento do tônus nos músculos gastrocnêmio e solear.
89
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
90
Técnicas mais utilizadas nos programas de ginástica laboral
Materiais
• Bolinhas de espuma;
• Bolinha de tênis;
• Bastões;
• Extensores;
• Materiais Alternativos: caneta, elástico de escritório, barbante, cadeira,
mesa, aquatubo.
Estratégias
• Duplas;
• Em grupo;
• Individual;
• Sentados;
• Em pé;
• Com materiais;
• Com música.
Principais
Objetivo Região Técnica Estratégia Material
Músculos
Sugestão de protocolo:
1. Exercício de aquecimento: o primeiro exercício deve ter como objetivo pre-
parar as estruturas musculares e articulares para os exercícios específicos.
2. Exercícios específicos: dois a três exercícios de acordo com o conteúdo
definido durante o planejamento didático pedagógico e análises cine-
siológica e biomecânica, para identificar as regiões corporais mais re-
quisitadas para uma intervenção adequada, considerando, também, a
cultura organizacional e perfil de cada setor.
91
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
• Alongamento estático
Realizado com alcance de uma amplitude de movimento até a percepção
de uma resistência, permanecendo-se na posição por um tempo determina-
do (ACHOUR JÚNIOR, 2017).
92
Técnicas mais utilizadas nos programas de ginástica laboral
• Alongamento passivo
O alongamento passivo é realizado com o auxílio de forças externas (apa-
relhos ou outra pessoa). Uma força é aplicada para auxiliar no aumento da
amplitude do movimento e consequentemente no aumento da intensidade
do exercício. É fundamental a orientação para que o parceiro auxilie seu
colega conduzindo o movimento de forma suave, respeitando os limites e
quem está recebendo o auxílio utilize a inspiração e expiração para atingir
a amplitude final do movimento de forma relaxada, sem contrair a muscu-
latura durante o exercício.
A vantagem de utilizar esta técnica nos programas de ginástica laboral,
além de promover maior integração entre os colegas, é auxiliar os trabalha-
dores no alcance de maiores amplitudes quando há presença de encurta-
mentos musculares acentuados.
93
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Coluna cervical
Exercícios específicos 1, 2 e 3
Objetivos: Preservação da mobilidade e amplitude dos movimentos de
flexão, extensão, flexão lateral e rotação da coluna cervical; profilaxia dos
músculos que tendem a encurtamento e tensões musculares; diminuição da
tensão ocasionada por falta de consciência postural ou má postura nas ati-
vidades diárias como protrusão do pescoço e elevação dos ombros (queixo
para frente).
94
Técnicas mais utilizadas nos programas de ginástica laboral
Exercício específico 1
Alongamento dos flexores da coluna cervical
Importante: o objetivo é apontar o queixo para cima e não para “trás” au-
mentando a pressão da coluna cervical.
95
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Exercício específico 2
Alongamento dos extensores da coluna cervical
96
Técnicas mais utilizadas nos programas de ginástica laboral
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Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Exercício específico 3
Alongamento dos flexores e rotadores da coluna cervical
98
Técnicas mais utilizadas nos programas de ginástica laboral
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Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Exercício específico 4
100
Técnicas mais utilizadas nos programas de ginástica laboral
101
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Exercício específico 5
102
Técnicas mais utilizadas nos programas de ginástica laboral
Exercício específico 6
103
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
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Técnicas mais utilizadas nos programas de ginástica laboral
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Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Exercício específico 7
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Técnicas mais utilizadas nos programas de ginástica laboral
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Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Exercício específico 8
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Técnicas mais utilizadas nos programas de ginástica laboral
Exercício específico 9
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Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Exercício específico 10
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Técnicas mais utilizadas nos programas de ginástica laboral
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Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Exercício específico 11
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Técnicas mais utilizadas nos programas de ginástica laboral
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Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Exercício específico 12
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Técnicas mais utilizadas nos programas de ginástica laboral
115
Capítulo 6
Anexos
Presidência da República
Casa Civil
DECRETA:
Art. 1o Este Decreto dispõe sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde
no Trabalho - PNSST, na forma do Anexo.
Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.
Brasília, 7 de novembro de 2011; 190o da Independência e 123o da República.
117
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
DILMA ROUSSEFF
Carlos Lupi
Alexandre Rocha Santos Padilha
Garibaldi Alves Filho
OBJETIVO E PRINCÍPIOS
a) universalidade;
b) prevenção;
c) precedência das ações de promoção, proteção e prevenção sobre as de
assistência, reabilitação e reparação;
d) diálogo social; e
e) ntegralidade;
III Para o alcance de seu objetivo a PNSST deverá ser implementada por meio
da articulação continuada das ações de governo no campo das relações de
trabalho, produção, consumo, ambiente e saúde, com a participação volun-
tária das organizações representativas de trabalhadores e empregadores;
DIRETRIZES
118
Anexos
119
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
120
Anexos
GESTÃO
121
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
X -Compete à CTSST:
Anexo II – WHOQOL-BREF
Instruções
Este questionário é sobre como você se sente a respeito de sua qualidade de
vida, saúde e outras áreas de sua vida. Por favor, responda todas as questões.
Se você não tem certeza sobre que resposta dar em uma questão, por favor,
escolha entre as alternativas a que lhe parece mais apropriada. Esta, muitas
vezes, poderá ser sua primeira escolha.
122
Anexos
Você deve circular o número que melhor corresponde ao quanto você rece-
be dos outros o apoio de que necessita nestas últimas duas semanas. Portanto,
você deve circular o número 4 se você recebeu “muito” apoio como abaixo.
123
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
As questões seguintes são sobre o quanto você tem sentido algumas coisas
nas últimas duas semanas.
muito mais ou
nada bastante extremamente
pouco menos
muito muito
nada médio completamente
pouco
124
Anexos
algumas muito
nunca frequentemente frequentemente sempre
vezes
125
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Nome: ......................................................................................................................
Data: ___ / ___ / ___
Idade: ____ Sexo: F ( ) M ( )
Você trabalha de forma remunerada: ( ) Sim ( ) Não
Quantas horas você trabalha por dia: ____
Quantos anos completos você estudou: ____
De forma geral, sua saúde está:
( ) Excelente ( ) Muito boa ( ) Boa ( ) Regular ( ) Ruim
126
Anexos
Esta seção inclui as atividades que você faz no seu serviço, que incluem
trabalho remunerado ou voluntario, as atividades na escola ou na faculdade e
outro tipo de trabalho não remunerado fora da sua casa.
NÃO incluir trabalho não remunerado que você faz na sua casa – como
tarefas domésticas, cuidar do jardim e da casa ou tomar conta da sua família.
Estas serão incluídas na Seção 3.
1a) Atualmente, você trabalha ou faz trabalho voluntario fora de sua casa?
( ) Sim ( ) Não – caso você responda não, vá para a Seção 2.
As próximas questões são relacionadas a toda atividade física que você faz
em uma semana USUAL ou NORMAL, como parte do seu trabalho remu-
nerado ou não remunerado. NÃO inclua o transporte para o trabalho. Pense
unicamente nas atividades que você faz por pelo menos 10 minutos contínuos:
1b) Em quantos dias de uma semana normal você gasta fazendo ativi-
dades físicas vigorosas por pelo menos 10 minutos contínuos, como
trabalho de construção pesada, carregar grandes pesos, trabalhar com
enxada, escavar ou subir escadas como parte do seu trabalho?
_____ dias por SEMANA ( ) Nenhum – vá para a questão 1d.
1c) Quanto tempo no total você usualmente gasta POR DIA fazendo ativi-
dades físicas vigorosas como parte do seu trabalho?
_____ horas _____ minutos
1d) Em quantos dias de uma semana normal você faz atividades físicas
moderadas por pelo menos 10 minutos contínuos, como carregar pe-
sos leves, como parte do seu trabalho?
_____ dias por SEMANA ( ) Nenhum – vá para a questão 1f.
127
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
1e) Quanto tempo no total você usualmente gasta POR DIA fazendo ativi-
dades moderadas como parte do seu trabalho?
_____ horas _____ minutos
1f) Em quantos dias de uma semana normal você anda durante pelo me-
nos 10 minutos contínuos como parte do seu trabalho? Por favor, NÃO
inclua o andar como forma de transporte para ir ou voltar do trabalho.
_____ dias por SEMANA ( ) Nenhum – vá para a Seção 2.
1g) Quanto tempo no total você usualmente gasta POR DIA caminhando
como parte do seu trabalho?
_____ horas _____ minutos
1h) Quando você caminha como parte do seu trabalho, a que passo você
usualmente anda? Você caminha a:
( ) passo vigoroso
( ) passo moderado
( ) passo lento
2a) Em quantos dias de uma semana normal você anda de carro, ônibus,
metro ou trem?
_____ dias por SEMANA ( ) Nenhum – vá para a questão 2c.
2b) Quanto tempo no total você usualmente gasta POR DIA andando de
carro, ônibus, metrô ou trem?
_____ horas _____ minutos
128
Anexos
2c) Em quantos dias de uma semana normal você anda de bicicleta por
pelo menos 10 minutos contínuos, para ir de um lugar para outro?
(NÃO inclua o pedalar por lazer ou exercício.)
_____ dias por SEMANA ( ) Nenhum – vá para a questão 2f.
2d) Nos dias em que você pedala, quanto tempo no total você pedala POR
DIA para ir de um lugar para outro?
_____ horas _____ minutos
2e) Quando você anda de bicicleta, a que velocidade você costuma pedalar?
( ) rápida
( ) moderada
( ) lenta
2f) Em quantos dias de uma semana normal você caminha por pelo menos
10 minutos contínuos, para ir de um lugar para outro? (NÃO inclua as
caminhadas por lazer ou exercício.)
_____ dias por SEMANA ( ) Nenhum – vá para a Seção 3.
2g) Quando você caminha para ir de um lugar para outro, quanto tem-
po POR DIA você gasta? (NÃO inclua as caminhadas por lazer ou
exercício.)
_____ horas _____ minutos
2h) Quando você caminha para ir de um lugar a outro, a que passo você
normalmente anda? Você caminha a:
( ) passo rápido
( ) passo moderado
( ) passo lento
129
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Esta parte inclui as atividades físicas que você faz em uma semana
NORMAL, na sua casa e ao redor da sua casa, por exemplo: trabalho em casa,
cuidar do jardim, cuidar do quintal, trabalho de manutenção da casa ou para
cuidar da sua família. Novamente, pense somente naquelas atividades físicas
que você faz por pelo menos 10 minutos contínuos.
3a) Em quantos dias de uma semana normal você faz atividades físicas
vigorosas, no jardim ou no quintal, por pelo menos 10 minutos con-
tínuos, como carpir, lavar o quintal, esfregar o chão?
_____ dias por SEMANA ( ) Nenhum – vá para a questão 3c.
3b) Nos dias em que você faz esse tipo de atividade vigorosa no jardim ou
no quintal, quanto tempo no total você gasta POR DIA?
_____ horas _____ minutos
3c) Em quantos dias de uma semana normal você faz atividades físicas
moderadas por pelo menos 10 minutos contínuos, como carregar pe-
sos leves, limpar vidros, varrer o chão, rastelar o jardim ou o quintal?
_____ dias por SEMANA ( ) Nenhum – vá para a questão 3e.
3d) Nos dias em que você faz esse tipo de atividade, quanto tempo no total
você gasta POR DIA fazendo essas atividades moderadas no jardim
ou no quintal?
_____ horas _____ minutos
3e) Em quantos dias de uma semana normal você faz atividades físicas
moderadas por pelo menos 10 minutos contínuos, como carregar pe-
sos leves, limpar vidros, varrer ou limpar o chão dentro da sua casa?
_____ dias por SEMANA ( ) Nenhum – vá para a Seção 4.
3f) Nos dias em que você faz esse tipo de atividade moderada dentro da
sua casa, quanto tempo no total você gasta POR DIA?
_____ horas _____ minutos
130
Anexos
Esta seção refere-se as atividades físicas que você faz em uma semana
NORMAL, unicamente por recreação, esporte, exercício ou lazer.
Novamente, pense somente nas atividades físicas que faz por pelo menos 10
minutos contínuos. Por favor, NÃO inclua atividades que você já tenha citado.
4a) Sem contar qualquer caminhada que você tenha citado anteriormente,
em quantos dias de uma semana normal você caminha por pelo me-
nos 10 minutos contínuos no seu tempo livre?
_____ dias por SEMANA ( ) Nenhum – vá para a questão 4d.
4b) Nos dias em que você caminha no seu tempo livre, quanto tempo no
total você gasta POR DIA?
_____ horas _____ minutos
4c) Quando você caminha no seu tempo livre, a que passo você normal-
mente anda?
( ) a passo rápido
( ) a passo moderado
( ) a passo lento
4d) Em quantos dias de uma semana normal você faz atividades vigorosas
no seu tempo livre por pelo menos 10 minutos contínuos, como correr,
fazer exercícios aeróbios, nadar rápido, pedalar rápido ou fazer jogging?
_____ dias por SEMANA ( ) Nenhum – vá para a questão 4f.
4e) Nos dias em que você faz estas atividades vigorosas no seu tempo
livre, quanto tempo no total você gasta POR DIA?
_____ horas _____ minutos
4f) Em quantos dias de uma semana normal você faz atividades moderadas
no seu tempo livre por pelo menos 10 minutos contínuos, como peda-
lar ou nadar a velocidade regular, jogar bola, vôlei, basquete, tênis?
_____ dias por SEMANA ( ) Nenhum – vá para a Seção 5.
4g) Nos dias em que você faz estas atividades moderadas no seu tempo
livre, quanto tempo no total você gasta POR DIA?
_____ horas _____ minutos
131
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Estas últimas questões são sobre o tempo em que você permanece sentado
todo dia no trabalho, na escola ou na faculdade, em casa e durante seu tempo
livre. Isso inclui o tempo sentado (ou deitado) ao estudar, ao descansar, ao fa-
zer lição de casa, ao visitar um amigo, ao ler ou assistir à televisão.
Não inclua o tempo gasto sentado durante viagens em ônibus, trem, metro
ou carro.
5a) Quanto tempo no total você gasta sentado durante um dia de semana?
_____ horas _____ minutos
5b) Quanto tempo no total você gasta sentado durante um dia de fim de
semana?
_____ horas _____ minutos
132
Anexos
Data: ___/____/____
Nome:......................................................................................................................
Data de nascimento: ___/____/____
DADOS GERAIS
Sexo
Feminino ...............................................................................................................1
Masculino .............................................................................................................2
Idade _______ anos
133
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
É funcionário terceirizado?
SIM ☐ NÃO ☐
134
Anexos
Suponha que sua melhor capacidade para o trabalho tem um valor igual
a 10 pontos.
Assinale com X um número na escala de zero a dez, que designe quantos
pontos você daria para sua capacidade de trabalho atual:
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Estou em minha
Estou incapaz
melhor capacidade
para o trabalho
para o trabalho
135
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Em sua opinião, quais das lesões por acidentes ou doenças citadas abai-
xo você possui atualmente. Marque também aquelas que foram confirmadas
pelo médico.
Qual?
..................................................................................................................................
..................................................................................................................................
136
Anexos
11 hipertensão arterial
........................................2 ........................................1
(pressão alta)
Qual?
..................................................................................................................................
..................................................................................................................................
Qual?
..................................................................................................................................
..................................................................................................................................
137
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
25 problema ou diminuição da
........................................2 ........................................1
audição
Qual?
..................................................................................................................................
..................................................................................................................................
Qual?
..................................................................................................................................
..................................................................................................................................
138
Anexos
Qual?
..................................................................................................................................
..................................................................................................................................
Qual?
..................................................................................................................................
..................................................................................................................................
Qual?
..................................................................................................................................
..................................................................................................................................
139
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Qual?
..................................................................................................................................
..................................................................................................................................
Qual?
..................................................................................................................................
..................................................................................................................................
Qual?
..................................................................................................................................
..................................................................................................................................
140
Anexos
Qual?
..................................................................................................................................
..................................................................................................................................
Qual?
..................................................................................................................................
..................................................................................................................................
141
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Considerando sua saúde, você acha que será capaz de, daqui a 2 anos,
fazer seu trabalho atual?
É improvável ........................................................................................................1
Não estou muito certo ........................................................................................4
Bastante provável ................................................................................................7
142
Referências Bibliográficas
143
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
144
Referências Bibliográficas
145
Ginástica laboral e saúde do trabalhador
146
Referências Bibliográficas
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Ginástica laboral e saúde do trabalhador
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Ginástica laboral e saúde do trabalhador
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Referências Bibliográficas
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Ginástica laboral e saúde do trabalhador
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Livros da Coleção Literária
1. Fragmentos Históricos da Regulamentação da Profissão de Educação Física e da
Criação e Desenvolvimento do CREF4/SP
2. O Desporto Paralímpico Brasileiro, a Educação Física e profissão
3. Treinamento de força: saúde e performance humana
4. Faculdade Aberta para a Terceira Idade: educação para o envelhecimento e seus
efeitos nos participantes
5. Gestão, Compliance e Marketing no esporte
6. Ginástica laboral e saúde do trabalhador
Saúde, capacitação e orientação ao Profissional de Educação Física
Conselheiros do CREF4/SP
“Somos nós, fortalecendo a Profissão”
ISBN 978-85-94418-33-3