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TAÇÃO
Especializada na formação de fisioterapeutas e educadores físicos em Pilates,
a Forma Pilates busca a excelência para ensinar o passo a passo dos 34 mo-
vimentos criados por Joseph Pilates, aliando a isso os acessórios que foram
agregando versatilidade, ampliaram a gama de exercícios e tornaram a prática
da atividade agradável e com resultados para os alunos. O curso é fruto da
experiência de 12 anos da fisioterapeuta Larissa Gregório, que preparou de
forma personalizada as aulas com material de apoio.
Seja um instrutor de Pilates.
L ARI SSA
GRE GÓRIO
Com mais de 11 anos de experiência, Larissa possui gradua-
ção em fisioterapia pela Universidade Norte do Paraná, pós-
graduação em Método Pilates: Prescrição do Exercício Físico
e Saúde pela Universidade Estácio de Sá, Pós-Graduação em
Metodologia do Ensino Superior pela Universi-
dade Norte do Paraná, formação em Pilates
Clínico Internacional, certificação em Gra-
vity Pilates e curso de Atividade Física na
Gestação.
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PILATES
A SP E CTOS
H I STÓ RICOS
Joseph Hubertus Pilates (1880- O Método Pilates desenvolvido por
1967) nasceu próximo a Dussel- Joseph Pilates, na década de 1920,
dorf, Alemanha. Sua infância foi tem base no conceito chamado de
marcada pela fragilidade de seu es- Contrologia, ou seja, é o controle
tado de saúde, quando apresentou consciente de todos os movimentos
asma, raquitismo e febre reumática. musculares do corpo, com a correta
Devido a isto, ainda jovem decidiu coordenação do corpo, da mente e
P R IN CÍP IOS
B ÁSICO S
Baseado em princípios da cultura oriental, sobretudo relacionados às noções
de concentração, equilíbrio, percepção, controle corporal e flexibilidade, e da
cultura ocidental, destacando a ênfase relativa à força e ao tônus muscular, o
Pilates configura-se pela tentativa do controle o mais consciente possível dos
músculos envolvidos nos movimentos, por isso se convencionou chamar de
“contrologia”.
O método Pilates se baseia em fundamentos anatômicos, fisiológicos e cinesio-
lógicos, e é compreendido em seis princípios, que são:
CO N C EN CO N 3
TR AÇÃO TROLE
C E NT R A L I
ZAÇÃO
RE SP IRAÇÃO FLUI DE Z
P I L AT E S
P RE C ISÃO CO NT R O L E
CO NC E N
T R AÇAO
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T ÉC N ICA S E
A P L ICAÇÕE S
A técnica de Pilates se divide em apresenta muitas variações de exer-
exercícios realizados no solo e em cícios e pode ser realizada por pes-
aparelhos. Todos eles favorecem o soas que buscam alguma atividade
trabalho dos músculos estabilizado- física, por indivíduos com patologia
res enquanto que elimina a tensão em que a reabilitação é necessária,
excessiva dos músculos e compen- como desordens neurológicas, do-
sações de movimentos envolvendo res crônicas, problemas ortopédicos
uma larga variedade de movimentos. e distúrbios da coluna vertebral.
B EN E FÍCIOS D O M ÉTO D O
O Método Pilates é simples, sem maiores riscos à saúde de quem o pratica e
com poucas contra-indicações, em que a maioria dos pacientes que são proi-
bidos de participar de programas de exercícios convencionais pode realizar os
exercícios de Pilates, pois os mesmos podem ser feitos no ritmo do paciente e
com progressão proporcional ao desempenho apresentado. Os exercícios são
prescritos de acordo com os objetivos a serem alcançados, da mesma forma
que a frequência com que devem ser realizados, respeitando os níveis de apti-
dão e habilidades físicas individuais.
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Além de melhorar o condicionamento físico, a flexibilidade, o alongamento e
o alinhamento postural, a literatura aponta como vantagens do método Pilates:
B I O M E CÂ N I CA
A P L ICA DA AO PI LATES
A biomecânica avalia o movimento de um organismo vivo e o efeito da força,
seja empurrando ou tracionando sobre esse organismo, e considera ainda as
aplicações da mecânica clássica para analisar os sistemas biológicos e fisiológi-
cos. Veremos alguns fundamentos básicos da biomecânica aplicada ao Pilates.
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Iremos considerar quatro fontes principais de sistemas de força:
GR AVI MÚSCU
DA DE LOS
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P I L ATE S N A
G E STAÇÃO
As modificações físicas, incluindo de de movimento nas articulações
alterações biomecânicas, muscu- e causando instabilidade na região.
loesqueléticas e fisiológicas, ca- Tais modificações induzem a mu-
racterísticas da gestação , produ- lher a fazer adaptações na sua pos-
zem varias adaptações na mulher, tura para compensar a mudança
que culminam com sobrecargas de seu centro e gravidade, sendo
em algumas estruturas em detri- um processo individual e vinculado
mentos de outras, levando quei- a necessidades muito peculiares,
xas frequentes, neste período, de como a força muscular, a extensi-
dores lombares. bilidade das articulações e a fadi-
ga. Em linhas gerais, observa-se na
A dor lombar é uma queixa fre- maioria das gestantes uma tendên-
quente entre as gestantes e a alta cia à acentuação das curvas fisioló-
incidência dessa algia tem uma ex- gicas lombares e torácicas; amplia-
plicação vinculada ao aumento do se a base de sustentação quando
peso corporal e ao deslocamento os pés se distanciam, as escapulas
anterior do centro de gravidade se dirigem para trás e a região cer-
do corpo. Em termos biomecâni- vical alinha-se para frente.
cos , a evolução é rápida e tem-se ,
em poucos meses, um aumento de A estabilidade prejudicada, em vir-
peso 25% do total da massa corpo- tude da alteração da pelve, deve
ral, além do deslocamento anterior ser convertida em estratégias de
do centro de gravidade. Simultane- tratamento com exercícios de es-
amente, a estabilidade da pelve é tabilização específicos , que tem se
diminuída como uma preparação mostrado eficazes para diminuir os
para o parto normal pela intera- sintomas durante a gravidez quan-
ção de estrógeno, progesterona e do relacionado ás dores lombares
relaxina, que atuam sobre os liga- gestacionais, bem como no pós-
mentos das articulações pélvicas, -parto. A importância de ativação
tornando-os menos tensos para dos músculos estabilizadores e
permitir um aumento da amplitu- ativação de músculos específicos
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como transversos do abdômen, permite a estabilidade do tronco,
obliquos internos, multífidos, prevenção da diástase abdominal
músculos do assoalho pélvico e e da incontinência urinária.
o diafragma, tem sido cada vez
mais estuda na população geral. Os exercícios do Método Pilates
Essa musculatura é amplamente promovem uma maior estabiliza-
solicitada durante a prática do ção corporal, tanto estática quanto
Método Pilates. dinâmica, aumentam a consciência
corporal, diminuem o quadro álgi-
O método Pilates tem efeitos po- co lombar e facilitam as atividades
sitivos quando utilizado em ges- de vida diária pela simulação de
tantes. Em virtude da leveza dos gestos cotidianos no ambiente de
movimentos, as gestantes obtêm pratica, facilitados ou dificultados
relaxamento da musculatura lom- pelo auxílio de molas, da respira-
bar e aumento da caixa torácica ção ou da gravidade, proporcio-
mediante abertura desta, pela res- nando assim estratégias mais efi-
piração. Além disso, o treinamento cientes para realização das tarefas.
de força da musculatura abdomi-
nal profunda, concomitante ao trei-
no de costas e do assoalho pélvico,
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P I L ATE S A P LI CAD O
E M PATOLOG I AS
E SP O ND ILOLISTESE
CAUSAS
ÍSTMICA: Surge quando o istmo vertebral é afetado. Pode ser causado por
fratura por fadiga, deixando a coluna instável e favorecendo o escorregamento
das vértebras;
TR ATAMENTO
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Pacientes com dor ou sintomas neurológicos, que não melhoram com o tra-
tamento conservador podem ter indicação de artrodese caso apresentam os
seguintes diagnósticos:
Essa cirurgia também pode ser benéfica em alguns casos de hérnias de disco
quando há instabilidade da coluna. Pode ser realizada em qualquer segmento
da coluna (cervical, torácica ou lombar) e é realizada tanto anterior como poste-
rior, dependendo do caso.
HÉ R N IA D E D ISCO
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As pessoas mais afetadas estão entre 25 à 45 anos. Após esta idade, os proble-
mas com os discos, vem geralmente associados à osteófitos. Nestas condições ,
a aumento anormal do osso, através do processo de osteoartrose contribui com
a compressão nervosa.
CAUSAS
• Sedentarismo • Má postura
• Tabagismo • Obesidade
• Esforço físico
inadequado
S INTO MAS
TRATAMENTO
Cirúrgico em casos urgentes: Conservador: analgésicos e anti-in-
perda de força progressiva, dor flamatórios , repouso e sessões de
incapacitante, síndrome de cauda fisioterapia.
equina e síndrome de compressão
medular.
LO MBALG IA
CAUSAS
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Um dos maiores causadores de tebrais, que colabam e causam
dor lombar é a degeneração lombalgias de forte intensidade.
dos elementos da coluna. Entre
eles está o disco intervertebral. Trabalhos que exiges muito
Com o passar dos anos, o disco tempo sentado ou em pé, car-
envelhece e desgasta, desidra- regamento de carga excessiva,
tando e tornando-se mais rígido vibração ou posturas não ergo-
e quebradiço, não conseguindo nômicas podem estar relaciona-
resistir às tensões exercidas so- das à lombalgia nos casos em
bre ele. No processo degenera- que o preparo físico ou o peso
tivo, o disco pode inflamar e ge- corporal do paciente não sejam
rar uma dor profunda na região ideais. O dia-a-dia diz muito so-
lombar. bre a condição dolorosa que a
pessoa pode estar passando.
A progressão da degeneração Outras doenças frequentes de
e a consequente movimentação lombalgia são: fibromialgia, do-
anormal (não fisiológica) da co- ença de Parkinson, artrite reumá-
luna podem gerar outras condi- tica e espondilite anquilosante.
ções da coluna, como a espon-
dilolistese, a degeneração das Durante as crises agudas ou na
facetas articulares, osteofitose lombalgia crônica, a dor causa
(bicos de papagaio) e escolio- limitação na vida da pessoa, res-
se degenerativa. Além disso, a tringindo desde o trabalho, o la-
musculatura passará a ser exces- zer, as atividades diárias, o sono,
sivamente exigida, sofrendo um a locomoção e até mesmo os
processo crônico de fadiga mus- cuidados pessoais. A limitação
cular e, consequentemente, dor física e a mudança dos hábitos
nas costas. diários podem resultar em um
sentimento de perda que impac-
Outra patologia associada à ida- ta o humor e o estado mental,
de e a dores nas costas são as podendo levar a alterações psí-
fraturas osteoporóticas. Com a quicas como irritação, depres-
perda da qualidade óssea e con- são, ansiedade e desesperança,
dicionamento físico inadequa- muito comuns nos quadros de
do, o excesso de peso corporal lombalgia.
ou pequenos traumas podem
gerar fraturas dos corpos ver-
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TR ATAMENTO
ARTR OSE
CAU S AS
P R IMÁRIA
Ocorre principalmente devido ao uma perda total da cartilagem que
uso excessivo de uma articulação, envolve as extremidades ósseas nas
mas também pelo envelhecimento articulações. Isso provoca o atrito di-
natural do indivíduo. O uso repeti- reto entre os ossos, causando dor e
tivo das articulações ao longo dos limitação da mobilidade articular.
anos causa danos à cartilagem, que
leva a dor nas articulações e inchaço. Danos à cartilagem também pode
estimular calcificações em alguns
Com o passar dos anos, o fluído que pontos em torno das articulações,
existe entre as articulações (líquido formando os osteófitos, que são
sinovial) se degenera, bem como a também chamados de bicos de pa-
cartilagem que recobre esse líqui- pagaio quando acometem a coluna.
do, chamada de membrana sinovial. A artrose primária frequentemen-
O uso repetitivo das articulações ao te pode ser encontrada em vários
longo dos anos causa danos à cartila- membros da mesma família, o que
gem, que leva a dor nas articulações sugere que ela possa ter caracterís-
e inchaço. Em casos avançados, há ticas hereditárias.
SE CUNDÁRIA
É uma consequência de doenças estruturas articulares, articulações
ou condições que a pessoa tenha. anormais no nascimento (anoma-
Problemas que podem levar a ar- lias congênitas), gota, artrite reu-
trose secundária incluem obesida- matóide, diabetes e outros distúr-
de, trauma repetido ou cirurgia das bios hormonais.
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FATO RES D E RISCO
SI NTOMAS
O sintoma mais comum da artrose é a dor nas articulações afetadas. A dor arti-
cular geralmente piora no final do dia
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Nos joelhos, a artrose pode levar a desvios chamados de joelhos valgos, quan-
do o desvio é para dentro.
TR ATAMENTO
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A LT ERAÇÕE S
P O STURA IS
Uma boa postura é a atitude que uma pessoa assume utilizando a menor quan-
tidade de esforço muscular e, ao mesmo tempo, protegendo as estruturas de
suporte contra traumas.
Os desvios posturais tais como a lordose cervical, cifose dorsal, lordose lombar
e escoliose podem levar ao uso incorreto de outras articulações, tais como as
dos ombros, braços, articulações temporo-mandibulares, quadris, joelhos e pés.
Manter posturas erradas por tempo prolongado pode acarretar alterações pos-
turais ocasionando enrijecimento das articulações vertebrais e encurtamento
dos músculos. Esses defeitos estruturais causam alterações das curvaturas nor-
mais da coluna vertebral, tornando-a mais vulnerável as tensões mecânicas e
traumas.
HI P E RCIFOSE
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Toda hipercifose, de um modo com mamas muito grandes tam-
geral, tem sua lordose compen- bém adotam uma postura cifótica
sadora, cervical e lombar, para com o objetivo de escondê-las. No
dessa forma poder manter a sus- entanto, se estes adolescentes não
tentação do corpo mesmo que receberem uma orientação a tem-
descompensada. po e adequada, a hipercifose que
inicialmente é postural, pode tor-
A Hipercifose postural é muito co- nar-se estrutural.
mum na adolescência, tanto nos
meninos como nas meninas. Estes O tratamento para hipercifose
adquirem maus hábitos no sentar, postural apresenta bons resulta-
andando, estudando e até mes- dos quando ainda não temos de-
mo em pé. No adulto, em mulhe- formidades estruturais nos corpos
res idosas, a cifose pode aparecer vertebrais e o mesmo deve ser
devido a osteoporose, cujas vér- realizado ainda na fase de cresci-
tebras em conseqüência de uma mento da criança. A cifose pode
rarefação ósseas, ficam fracas ou localizar-se na região dorsal, dor-
em forma de cunha. Também lo- so-torácica e toracolombar. Neste
calizamos a cifose na adolescência último caso, encontraremos uma
em meninos altos, como forma de retificação da lordose lombar,
inibir-esconder sua estatura, para contribuindo para a redução da
não se destacar perante os cole- mobilidade desta região.
gas de mesma idade. As meninas
INSU FICIÊNCIA
M USC U LAR
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HI P E RLORD OSE
INSU FICIÊNCIA
M USC U LAR
• Abdominal
• Glúteo (isquiotibiais e Iliopsoas)
E SCO LIOSE
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ATITUDES ESCOLIOSES
E SCO LIÓTICAS EVOLUTIVAS
ESTRUTURAIS
São desvios da coluna – em geral
somente para os lados – que, com São aquelas que, em geral, vão evo-
bastante freqüência, podem ser re- luir, com alterações nos três planos
duzidos totalmente, ou seja, testes do espaço e que devemos tentar
de flexibilidade mostram que a co- brecar sua evolução o mais rápido
luna é flexível a ponto de retornar possível. Testes de flexibilidade in-
sua forma fisiológica. Têm causas dicam que a coluna vertebral, neste
que variam de um mau hábito pos- caso, não pode mais ser reduzida à
tural a um desequilíbrio momentâ- sua condição fisiológica.
neo de crescimento dos membros
inferiores, por exemplo.
CLASSIFICAÇÃO DA ESCOLIOSE
C L A SSIF I QUANTO À FORMA DA CURVA:
CAÇÃO curva simples, sendo esta à direita
ou à esquerda (escoliose em “C”);
CLASSIFICAÇÃO DAS CURVATU- Curva dupla, (escoliose em “S”).
RAS ESCOLIÓTICAS: cervicotoráci- Lembrando que a direção da curva
cas, torácicas, toracolombares, lom- é sempre identificada pela convexi-
bares e lombossacrais. dade da coluna.
CAUSAS
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DI AGNÓ STICO
DA S ALTE R AÇÕ ES
P O ST UR AIS
O diagnóstico é feito através de tes- dois hemicorpos do indivíduo nas
tes clínicos e de radiografias. Em to- vistas anterior, posterior e lateral, ob-
dos os casos é importante o diag- servando possíveis diferenças e assi-
nóstico precoce e a avaliação clínica metrias. O controle da evolução sis-
completa e radiológica do paciente temática é a forma de minimizar os
.A avaliação postural faz parte da danos dessa patologia que, quando
avaliação clínica, sendo de funda- não tratada corretamente, pode cau-
mental importância para o diagnós- sar danos irreparáveis.
tico. Nela, o examinador compara os
T RATAMENTO PA RA
AS ALTE R AÇÕES
P O ST UR AIS
O tratamento baseia-se, dentre tes que corrigem ou minimizam as
outros fatores, na idade, na flexi- alterações posturais fortalecendo a
bilidade, na gravidade da curva e musculatura e melhorando a cons-
na sua etiologia, compreendendo ciência corporal.
a correção das deformidades, com
tratamento conservador, que inclui
fisioterapia e utilização de coletes,
adaptação de palmilhas posturais
que incrementam a eficácia e o tem-
po do tratamento ou o tratamento
cirúrgico . Na opção de tratamento
conservador a fisioterapia utiliza-
se dos benefícios da Reeducação
Postural Global e do Método Pila-
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C UIDA D O S AO
M O N TA R UM A AU LA
Todo professor de Pilates precisa se atentar aos princípios básicos da atividade.
Muitas vezes os profissionais tentam inovar com novos movimentos e ferramen-
tas e colocam em risco a eficiência dos exercícios e segurança dos seus alunos
ou pacientes. Portanto, para a consciência de um bom alinhamento dentro dos
princípios básicos é necessário prestar atenção em alguns pontos importantes:
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RUA FERNANDO DE NORONHA, 1158 | SALA 05
LONDRINA PR
43 3344.2324 | 43 98805.5894
F B . C O M / L A R I S S A G R E G O R I O P I L AT E S