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Introdução a Cadeira de Matemática 1

O simples facto de os estudantes estarem em permanente convívio social, interagindo com


informações e vivencias diversas, os faz possuídores de conhecimentos e experiencias
valiosas. Essa vivencia conquistada encontrará, no professor, o elo para chegar a novas
informações, de forma sitematizada, podendo, daí, construir ou aprofundar
conhecimentos. ( Paulo Freire).

Os Estudantes devem manter o rigor matematico, desenvolvendo as idéias e os conceitos


básicos referentes aos conteúdos das classes anteriores.

Dizer que não podemos começar a falar da Cadeira, sem primeiros definir-lo no seu todo
uma vez que sabemos a complexidades que existe em alguns ramos dela.

A Matemática é uma ciencia do raciocínio lógico e abstrato que estuda quantidades de


meidas, espaços, estruturas, variações e estatísticas.

A matemática é de origem Grega, Máthema que significa (ciencia, conhecimento ou


aprendizagem) e Máthematikos que significa (inclinado a aprender). Ela engloba o que
chamamos de aritmética, Geometria, Astronomia e Mecanica.

A Matemática é usada como ferramenta essencial em muitas áreas do conhecimento tais


como: Engenharia, Medicina, Física, Química, Biologia, e Ciencias sociais.

A Matemática não é como as ciencias sociais que tiveram um a dois Cientistas, a


Matemática teve varios cientistas que lhe desenvolveram, assim como: Pitágoras,
Arquimedes, Anísio, Rodrigo, Luís, Diofanto, Kepler, Euclides, e tantos outros.

Concluindo, posso dizer que o meu objectivo maior é colocarvos diante de uma
Matemática que o instingue e ao mesmo tempo vos ofereça algumas das condições para
a busca da compreensão do mundo.

Neste semestre vamos interligar o estudo da matemática com seu cotidiano sobre os
cálculos de funções, domínio, contradomínio e imagem das funções, funções quadráticas,
raízes de uma função, propriedades de função, função lineares, sistema de funções.

Apresentar os conceitos básicos para o cálculo de limites, derivadas e integrais.

O docente: Beto Francisco André Lourenço


Não tenha medo de começar de novo o que esta errado, mas sim tenha medo de ter o
resultado errado.
Dezembro / 2021
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Tema 1- Funções

Relações e Funções

Relações

Definimos relação como:


Dados dois conjuntos não vazios e chama-se relação de em qualquer
subconjunto de . Assim, está contido em ( )

Exemplo

Notação

Podemos escrever uma relação de em das seguintes formas:

 Nomeando os pares ordenados, por exemplo: .



 Através de uma sentença matemática, por exemplo:

 sendo que
e

Domínio e Imagem

Ao conjunto formado por todos os primeiros elementos dos pares ordenados


( ) de uma relação damos o nome de domínio e representamos por .

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Os segundos elementos desses pares formam o conjunto imagem e representamos por


da relação: . e
Assim, na relação, temos:

Representação

Podemos representar uma relação por um diagrama de setas ou no plano cartesiano:


Consideremos os conjuntos e a relação .

Funções

Chama-se função: toda vez que temos dois conjuntos e algum tipo de associação entre
eles, que faça corresponder a todo o elemento do primeiro conjunto um único elemento
do segundo conjunto.
Observemos os pares de conjuntos abaixo.

Exemplos

1. Dados conjuntos L, A e a relação. Dizer se é função ou não

, e

Figura 42.1: É função.

2. Dados e e a relação .

, diz é função ou não

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Figura 42.2: Não é função.

3. Dados e e a relação .

, dizer se é função ou não

Figura 42.3: É função.

4. Dados , e a relação .
Dizer se é função ou não

Figura 42.4: Não é função.

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Serão reconhecidas como função as relações que tiverem todos os elementos de


associados a elementos de , sendo que cada elemento de deve estar ligado
somente a um único elemento de .

Domínio, Imagem e Contradomínio *

Tomemos os exemplos acima que representam funções (Ex01, Ex02):

Para ambos os exemplos, chamamos de domínio o conjunto , indicado pela letra :


Ex01: ; Ex02:

A imagem será o conjunto dos elementos que têm correspondência com .


EX01: ; Im= { 4, 25, 81, 144 } Ex02: Im= { 7, 14, 25 }
.
O contradomínio será o conjunto B:
EX01: CD = {2, 5, 9, 12} ; Ex03:

Tipos de Funções

Função Par

É a função em que qualquer que seja o valor de ocorre .

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Exemplos:

Função Ímpar

É a função em que para todo valor de ocorre .

Exemplos :

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Função Crescente

Uma função é crescente num conjunto se, somente se, para quaisquer
e pertencentes ao conjunto , com , tivermos .

Exemplos

Figura 42.5: Esquema para compreender função crescente.

Função Decrescente

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Uma função é decrescente num conjunto se, somente se, para quaisquer
e pertencentes ao conjunto , com , tivermos .

Exemplos

Figura 42.6: Esquema para compreender função decrescente.

Função Injetora

Uma função é injetora, se somente se, num conjunto , dois


elementos distintos quaisquer do domínio de possuem imagens distintas em .

Exemplos

Figura 42.7: Função injetora

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Figura 42.8: Função não injetora

Função Sobrejetora

Uma função é sobrejetora se, e somente se, o seu conjunto


imagem é igual ao contradomínio:

Exemplos

Figura 42.9: Função sobrejetora

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Figura 42.10: Função não sobrejetora

Função Bijetora

Uma função é bijetora, se somente se, é injetora e sobrejetora.

Figura 42.11: Função bijetora

 É injetora, pois quaisquer elementos distintos de possuem imagens distintas em ;


 É sobrejetora, pois

;
 É bijetora porque é injetora e sobrejetora.

Função Inversa

Considere uma função de , sendo que e . A função


inversa de será aquela função que fizer corretamente a relação de onde
e .
Ou seja, a função inversa ``transforma'' o que antes era domínio em imagem e imagem
em domínio. Porém, isto só poderá ocorrer se for bijetora.
Então, podemos definir:
Dada função bijetora , chama-se função inversa de a função
tal que .

Exemplos

A função inversa será:

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Figura 42.12: figs:1718

Função Constante

Toda função , definida por , com pertencendo ao


conjunto dos reais, é denominada função constante.

Exercícios de Aplicação

1- A função , definida por , expressa o número de


colônias de bactérias em uma placa, onde é o número de colônias, é tempo em horas

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e tem seus elementos representando os instantes em que as


colônias foram contadas. Com esses dados, determine:
a) O número de colônias para ;
b) O conjunto contradomínio;
c) O conjunto imagem .

2- A lei de formação da função estabelece a relação matemática entre x e y.


Vamos aplicá-la para responder a algumas questões.
◆◆ Uma pessoa comprou 1,8 kg de carne.
Quanto pagou?
Como y= 26x, para x=1,8 temos:
y= 26. 1,8= 46,80
A pessoa pagou R$ 46,80 por 1,8 kg de carne.
◆◆ Com R$ 20,80, quanto kg de carne é possível comprar?
Agora temos y= 20,80.
20,80=26x
20,80
x= 26
=0,8kg
Com R$ 20,80 é possível comprar 0,8 kg de carne.

3- Observe que, nesse exemplo de função, x não pode


assumir valores negativos, pois uma medida de massa nunca é negativa.
As funções têm aplicações nas situações do cotidiano e do trabalho. Acompanhe.

Quantidade
de carne Preço (R$)
(kg)

x Y

1 26x1= 26

2 26x2= 52

3 26x3= 78

4 26x4= 104

4. Uma fábrica produz placas de aço na forma de retângulos. As medidas variam; no entanto, a
medida do comprimento tem sempre 5 cm a mais do que a medida da largura.

x
X+5

Quantos centímetros quadrados de aço são gastos em cada placa?

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Se os lados do retângulo medem (x + 5) e x, sua área é y = (x + 5). x.


Aplicando a propriedade distributiva obtemos y = 𝐱 𝟐 + 5x .
A cada valor de x corresponde um único valor de y. Então y é função de x.
Podemos montar uma tabela com alguns valores dessa função.

Quantid
ade Aço (em cm)
de placa

x Y=𝐱 𝟐 + 5x

1 𝟏𝟐 + 5.1= 6

2 𝟐𝟐 + 5.2 = 14

2,5 𝟐, 𝟓𝟐 +5.2,5=18,75

4 𝟒𝟐 + 5.4 =36

a)- Qual deve ser a medida x para que a área da peça retangular seja de 104 cm2?
Basta fazer y = 104 cm, na lei de formação da função: Completa

5.Observe a tabela e responda.

Quantidade de
Preço a pagar (R$)
refrigerantes

1 2,40

2 4,80

3 7,20

4 9,60

5 12,00

6 14,40

a) Qual é o preço a pagar numa compra de 3 refrigerantes? R$ 7,20


b) Quantos refrigerantes podem ser comprados
com R$ 9,60? R: 4 refrigerantes
está em função
c) O preço a pagar depende do número de refrigerantes comprados? Sim.
d) Qual é o preço y a pagar numa compra de x
refrigerantes? y = 2,40x

𝒙
6- Numa fábrica de sucos, a cada 12 laranjas, obtém-se 1 litro de suco. Y= 𝟏𝟐
a) Construa uma tabela com conjunto A(laranja)={1,2,3,4,5}

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b) Que quantidade de suco se


obtém com 600 laranjas? 50 litros
c) Quantas laranjas são necessárias para fazer
15 litros de suco? 180 laranjas
d) Quantas laranjas são necessárias para fazer
3,4 litros de suco? 41 laranjas

Propriedades de funções

Funções Polinomiais

Função Polinomial de Grau

Uma função com , é uma função polinomial do grau se a cada


s se associa o elemento , com a pertencendo a e
pertencendo a :

Na sentença matemática , as letras e representam as variáveis,


enquanto e são denominadas coeficientes.
Na função real , é o coeficiente angular e é o coeficiente linear.
Pelo coeficiente angular, sabemos se a função é crescente ( ) ou descrescente
( ). O coeficiente linear indica a ordenada do ponto em que a reta intercepta o
eixo .

Gráfico

Para construirmos gráficos de funções devemos seguir os seguintes passos:

 atribuímos valores a variável ;


 substituímos na função;
 encontramos o valor de , ou seja, o valor de .

Tendo encontrado o , temos agora o par ordenado que devemos encontrar no plano
cartesiano.

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Zero da Função de Grau

Denomina-se zero ou raiz da função o valor que anula a função,


isto é, torna . O zero da função de primeiro grau é único e corresponde a
abscissa do ponto em que a reta corta o eixo .

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Observando o gráfico, verificamos que: para .

Estudo do Sinal

Para fazermos o estudo dos sinais vamos considerar um exemplo:


Dada a função , determinar os valores reais de para os quais:

a)

b)

c)

Solução: Podemos verificar que a função é crescente pois . O zero da


função é:
A reta corta o eixo no ponto de abscissa . Observando essas considerações,
vamos fazer um esboço do gráfico da função:

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Figura 43.1: À direita do eixo os pontos da reta têm ordenada positiva e à esquerda os pontos
da reta têm ordenada negativa.

Resposta:

Função Polinomial de grau

A função dada dada por , com , ,


reais e , denomina-se função do ou função quadrática.
Exemplos:

O gráfico da função de grau é uma curva aberta chamada parábola. Se o gráfico da


função tem a parábola com concavidade voltada para cima, .

Se o gráfico da função tem a parábola com concavidade voltada para baixo, .

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Zero da Função de 2º Grau

Denominam-se zeros ou raízes de uma função quadrática os valores de que anulam a


função, ou seja, que tornam .

Para determinar os zeros de , basta fazer :

em que .
Assim e , são as abscissas nas quais a parábola corta o eixo , ou seja,
e são os pontos de intersecção da parábola com o eixo .

 Quando, e a parábola intercepta o eixo em dois pontos


diferentes.
 , e a parábola intercepta o eixo em um único ponto.
 , não existem raízes reais e a parábola não intercepta o eixo .

Gráfico Parabólico

No gráfico abaixo, da função (x) = x2 – 8x + 12, marcamos um ponto . Esse ponto


tem o nome de vértice da parábola. As coordenadas de são dadas por:

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Se traçarmos uma reta paralela ao eixo que passe pelo vértice, estaremos
determinando o eixo de simetria da parábola.

Intersecção com o Eixo

Para determinar as coordenadas desse ponto, basta substituir por (zero) na função:

Exemplo

Para as coordenadas para o ponto de intersecção com o eixo


y:

Então, encontramos .

Mínimo ou Máximo da Parábola

Quando assume o menor valor da função, ele é a ordenada do ponto mínimo da


função ( ):

Quando assume o maior valor da função, ele é a ordenada do ponto máximo da


função ( ):

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Estudo do Sinal

Para estudar o sinal da função , , temos que


considerar o valor do discriminante ( ) e o sinal do coeficiente . Assim:

 possui duas raízes reais e diferentes:

 possui raiz dupla:

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 possui duas raízes reais:

Qualquer pertencente aos reais

Qualquer pertencente aos reais

Equações com radicais

Função racional

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Na função racional procuramos os valores que anulam denominador.

𝑝(𝑥)
𝑓(𝑥) =
𝑞(𝑥)

1ͣ condição: Para todo x pertence aos reais tal que, 𝑄(𝑥) ≠ 0


1
𝑓(𝑥) = 2𝑥+1 , determinar o dominio

Resolução: ∀𝑥 ∈ 𝑅/𝑥 + 1 ≠ 0

2𝑥 ≠ 0 − 1

1 1
𝑥 ≠ −2 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝐷 = 𝑅/ {− 2 }

1
𝑦 = (4𝑥+3)(𝑥−3) , determine o dominio

Resolução: ∀𝑥 ∈ 𝑅/(4𝑥 + 3)(𝑥 − 3) ≠ 0

4𝑥 ≠ 0 − 3 𝑒 𝑥 ≠0+3

3 3
𝑥 ≠ −4 𝑒 𝑥 ≠ 3 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝐷 = {− 4 ; 3}

Função Irracional
Uma é irracional 𝑦 = √𝑨(𝑥) então y é definida se e somente se 𝐴(𝑥) ≥ 0.

Exemplo: 𝑓(𝑥) = √𝟐𝑥 + 7

Resolução: ∀𝑥 ∈ 𝑅/𝟐𝑥 + 7 ≥ 0

7 7
2𝑥 ≥ 0 − 7 → 𝑥 ≥ − 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 𝐷 = [− ; +∞[
2 2

𝑦 = √(𝟏 − 𝑥)(𝟐𝒙 + 𝟑)

Resolução: ∀𝑥 ∈ 𝑅/(𝟏 − 𝑥)(𝟐𝒙 + 𝟑) ≥ 0


3
−𝑥 ≥ 0 − 1/(−1) → 𝑥 ≤ 1 e 2𝑥 ≥ 0 − 3 → 𝑥 ≥ − 2

3
Então [− 2 ; 1]

Exercícios de Aplicação

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1-Responde as questões a baixo.

 O gráfico de um polinômio de primeiro grau é sempre uma reta?


 O gráfico de um polinômio de segundo grau é sempre uma parábola?
 Quantos zeros pode ter, no máximo, uma função de primeiro grau? E a de
segundo grau?
 À esquerda e à direita de um zero, a função de segundo grau tem sempre sinais
contrários?

2. (UFC-CE) Considere a função , definida por


. Pode-se afirmar corretamente que:
a) o vértice do gráfico de é o ponto ( ).
b) possui dois zeros reais distintos.
c) atinge um máximo para .
d) O gráfico de é tangente ao eixo das abscissas.

3. Encontrar a equação , sabendo que o k é igua a 2.


a) Encontrar as raízes
b) Encontrar o ponto máximo e mínimo
c) Faça a representação gráfica

4. (Santa Casa-SP) As dimensões de um retângulo são numericamente iguais às


coordenadas do vértice da parábola de equação . A área
do retângulo é:
a) 1
b) 8
c) 64
d) 128
e) 256

5. O lucro mensal de uma empresa é dado por , onde é


quantidade mensal vendida.
a) Qual é o lucro mensal máximo possível?
b) Entre que valores deve variar x para que o lucro mensal seja no mínimo igual a 195?

6- Seja a função y = x 2 - 7x = 10.


a) Qual é o valor de y para x = -5?
1
b) Qual é o valor de y para x= 2 ?
c) Quais são os valores de x para y= 0 ?
d) Quais são os valores de x para y= 18 ?
7- Resolve as funções seguintes e encontre os seus dominio
𝟒 𝟕
a) 𝒇(𝒙) = b)√(𝒙 − 𝟑)(𝟒𝒙 − 𝟖) c) 𝒇(𝒙) =
(2𝑥+𝟕)(𝟒𝒙+𝟓) (𝒙²+𝟐𝒙+𝟓)(𝟏𝟓𝒙+𝟓)

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Sistemas de equações lineares a 2 e 3 incógnitas

Vamos rever a resolução de sistemas a partir do seguinte exemplo:

𝑥+𝑦 =3
{
2𝑥 + 3𝑦 = 5

Método de substituição (Gauss)

𝑥+𝑦 =3 𝑦 =3−𝑥 𝑦 = 3−𝑥 𝑦 = 3−𝑥


{ ↔{ ↔{ ↔{ ↔
2𝑥 + 3𝑦 = 5 2𝑥 + 3(3 − 𝑥) = 5 −𝑥 = −4 𝑥=4

𝑦 =3−4 𝑦 = −1
{ ↔{
𝑥=4 𝑥=4

S= { 4:-1}

Método de Cramer

𝑥+𝑦 =3 1 1
{ ∆= = 1.3-2.1 ↔
2𝑥 + 3𝑦 = 5 2 3

∆ =3-2 ↔ ∆ =1

∆𝑥 = 1 1 = 3.3-5.1 ↔ ∆𝑥 = 4
2 3
∆𝑥 4
𝑥= ∆ = 1 = 4

∆𝑦 = 1 3 = 1.5-2.3=5-6=-1 ↔ ∆𝑦 = −1
2 5

S= { 4:-1}

Sisternas de equações lineares a 3 incógnitas

𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐𝑧 = 𝑑
A um sistema do tipo { 𝑎 𝑥 + 𝑏′ 𝑦 + 𝑐 ′ 𝑧 = 𝑑′

𝑎′′ 𝑥 + 𝑏′′ 𝑦 + 𝑐 ′′ 𝑧 = 𝑧 ′′

Em que a, b, c e d são números reais, chama-se sistema de equações lineares a 3


incógnitas x, y e z.

Como resolver urm sistema de 3 equações?


Para resolver um sistema de 3 equações a 3 incógnitas, usam-se os mesmos métodos
aplicados nos sistemas de 2 equações.

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Exemplo:

2𝑥 − 9𝑦 − 𝑧 = 0
{ 𝑥 − 5𝑦 + 𝑧 = 1
−𝑥 + 3𝑦 + 2𝑧 = 0

Método de substituição (Gauss)


Para resolver um sisterna pelo método de substituição, resolve-se uma das equações em ordern a
urna das incógnitas e substitui-se o seu valot raas restantes equações.

2𝑥 − 9𝑦 − 𝑧 = 0 𝑧 = 2𝑥 − 9𝑦 𝑧 = 2𝑥 − 9𝑦
{ 𝑥 − 5𝑦 + 𝑧 = 1 ↔ {− − − − − − − ↔ { 𝑥 − 5𝑦 + 2𝑥 − 9𝑦 = 1
−𝑥 + 3𝑦 + 2𝑧 = 0 −−−−−−− −𝑥 + 3𝑦 + 2(2𝑥 − 9𝑦) = 0
−−−−−−− −−−−−−− −−−−−
{ 3𝑥 − 14𝑦 = 1 ↔{ 3 ( 5𝑦 ) − 14𝑦 = 1 ↔{ 𝑦=1 ↔
3𝑥 − 15𝑦 = 0 𝑥 = 5𝑦 𝑥=5

𝑥=5 𝑥=5 𝑥=5


{ 𝑦=1 ↔{ 𝑦=1 ↔ {𝑦 = 1
𝑧 = 2𝑥 − 9𝑦 𝑧 = 2.5 − 9.1 𝑧=1

Método de Cramer

2𝑥 − 9𝑦 − 𝑧 = 0
{ 𝑥 − 5𝑦 + 𝑧 = 1
−𝑥 + 3𝑦 + 2𝑧 = 0
Primeiro calcula-se o determinante do sistema

(-5) (6) (-18)


2 −9 −1 2 −9
∆= 1 −5 1 1 −5
−1 3 2 −1 3

(-20) (9) (-3)

∆= −20 + 9 − 3 − (−5 + 6 − 18)


∆= −14 − (−17)
∆= −14 + 17
∆= 3

Para calcular o determinante do x, substitui-se a primeira coluna pela coluna dos termos
independentes.

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0
0 -18
0 −9 −1 0 −9
∆𝑥 = 1 −5 1 1 −5
0 3 2 0 3

0 0 -3

∆𝑥 = 0 + 0 − 3 − (0 + 0 − 18)
∆𝑥 15
∆𝑥 = 15 logo 𝑥 = ∆ = 3 =5
∆𝑥 = 5

Para calcular o deteminante do y,substitui-se a segunda coluna pela coluna dos temos
independentes, no determinante do sistema.

1 0 0
2 0 −1 2 0
∆𝑦 = 1 1 1 1 1
−1 0 2 −1 0

4 0 0

∆𝑦 = 4 + 0 + 0 − (1 + 0 + 18)
∆𝑦 3
∆𝑦 = 3 logo 𝑦 = ∆ =3 =1
∆𝑦 = 1

Para calcular o determinante de z, substitui-se a terceira coluna pela coluna dos termos
independentes no determinaote principal.

0 6 0
2 −9 0 2 −9
∆𝑧 = 1 −5 1 1 −5
−1 3 0 −1 3

0 9 0

∆𝑧 = 0 + 9 + 0 − (0 + 6 + 0)
∆𝑧 3
∆𝑥 = 3 logo 𝑥 = ∆ =3 =1
∆𝑥 = 1

Exercícios de aplicação

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1-Resolve os sistemas de equações seguintes pelo método de substítuição e Cramer


𝑥=4
a) {
3𝑥 + 2𝑦 = 2

2𝑥 + 𝑦 = 3
b) {
3𝑥 − 2𝑦 = 8

4𝑥 − 3𝑦 = 7
c) {
2𝑦 = 3 − 5𝑥

𝑥 𝑦
− =1
d) { 3 4
3(𝑥 − 1) − 𝑦 = 11

3𝑥 − 2𝑦 + 6𝑧 = 72
e) { 4𝑥 − 3𝑦 + 4𝑧 = 7
−2𝑥 + 6𝑦 − 3𝑧 = −42

4𝑥 − 3𝑧 = 38
f) { 2𝑦 + 𝑧 = −2
𝑥 + 3𝑦 = 0

𝑥 + 2𝑦 + 3𝑧 = 4
g) {−𝑥 + 4𝑦 − 5𝑧 = −24
2𝑥 − 3𝑦 + 4𝑧 = 27

2𝑧 − 3𝑦 = 3
h) { 2(𝑥 + 3𝑧) = 5𝑥 − 15
3(−2𝑦 + 𝑥) = 11 + 2𝑥

Limites

Noção intuitiva de limite

Seja a função f(x)=2x+1. Vamos dar valores a x que se aproximem de 1, pela sua direita
(valores maiores que 1) e pela esquerda (valores menores que 1) e calcular o valor
correspondente de y:

X y = 2x + 1 x y = 2x + 1
0,5 2
1,5 4

0,7 2,4
1,3 3,6

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1,1 3,2 0,9 2,8

1,05 3,1 0,95 2,9

1,02 3,04 0,98 2,96

1,01 3,02 0,99 2,98

Notamos que à medida que x se aproxima de 1, y se aproxima de 3, ou seja, quando x


tende para 1 (x 1), y tende para 3 (y 3), ou seja:

Observamos que quando x tende para 1, y tende para 3 e o limite da função é 3.


Esse é o estudo do comportamento de f(x) quando x tende para 1 (x 1). Nem é
preciso que x assuma o valor 1. Se f(x) tende para 3 (f(x) 3), dizemos que o limite de
f(x) quando x 1 é 3, embora possam ocorrer casos em que para x = 1 o valor de f(x)
não seja 3.
De forma geral, escrevemos:

se, quando x se aproxima de a (x a), f(x) se aproxima de b (f(x) b).

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Como x² + x - 2 = (x - 1)(x + 2), temos:

Podemos notar que quando x se aproxima de 1 (x 1), f(x) se aproxima de 3, embora


para x=1 tenhamos f(x) = 2. o que ocorre é que procuramos o comportamento de y
quando x 1. E, no caso, y 3. Logo, o limite de f(x) é 3.

Escrevemos:

Se g: IR IR e g(x) = x + 2, g(x) = (x + 2) = 1 + 2 = 3, embora g(x) f(x) em x


= 1.

No entanto, ambas têm o mesmo limite.

Limites

Propriedades dos Limites

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1ª)

Exemplo:

2ª)

Exemplo:

3ª)

Exemplo:

4ª)

Exemplo:

5ª)

Exemplo:

6ª)

Exemplo:

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7ª)

Exemplo:

8ª)

Exemplo:

Limites

Limites Laterais

Se x se aproxima de a através de valores maiores que a ou pela sua direita,


escrevemos:

Esse limite é chamado de limite lateral à direita de a.

Se x se aproxima de a através de valores menores que a ou pela sua esquerda,


escrevemos:

Esse limite é chamado de limite lateral à esquerda de a.


O limite de f(x) para x a existe se, e somente se, os limites laterais à direita a
esquerda são iguais, ou sejas:

 Se

 Se

Continuidade
Dizemos que uma função f(x) é contínua num ponto a do seu domínio se as seguintes
condições são satisfeitas:

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Propriedade das Funções contínuas


Se f(x) e g(x)são contínuas em x = a, então:

 f(x) g(x) é contínua em a;


 f(x) . g(x) é contínua em a;

 é contínua em a .

Limites

Limites envolvendo infinito

Conforme sabemos, a expressão x (x tende para infinito) significa que x assume


valores superiores a qualquer número real e x (x tende para menos infinitos), da
mesma forma, indica que x assume valores menores que qualquer número real.

Exemplo:

a) , ou seja, à medida que x aumenta, y tende para zero e o limite é zero.

b) , ou seja, à medida que x diminui, y tende para zero e o limite é zero.

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c) , ou seja, quando x se aproxima de zero pela direita de zero ou


por valores maiores que zero, y tende para o infinito e o limite é infinito.

d) , ou seja, quando x tende para zero pela esquerda ou por valores


menores que zero, y tende para menos infinito

Limite de uma função polinomial para

Seja a função polinomial . Então:

Demonstração:

Mas:

Logo:

De forma análoga, para , temos:

Exemplos:

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Limites

Limites trigonométricos

Demonstração:

Para , temos sen x < x < tg x. Dividindo a dupla desigualdade por sen x > 0,
vem:

Invertendo, temos:

Mas:

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 g(x) < f(x) < h(x) são funções contínuas e se , então,

. Logo,

Limites

Limites exponenciais

Neste caso, e representa a base dos logaritmos naturais ou neperianos. Trata-se do


número irracional e cujo valor aproximado é 2,7182818.

Veja a tabela com valores de x e de .

X 1 2 3 10 100 1 000 10 000 100 000

2 2,25 2,3703 2,5937 2,7048 2,7169 2,7181 2,7182

Notamos que à medida que .

De forma análoga, efetuando a substituição , temos:

Ainda de forma mais geral, temos :

As duas formas acima dão a solução imediata a exercícios deste tipo e evitam
substituições algébricas.

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Se ,então .
Mas:

Logo:

Como x 0 , então u 0. Portanto:

Generalizando a propriedade acima, temos .

Exemplo:
1-Calcule os limites.
1 3𝑥 1 𝑥
a) lim (1 + 𝑥) =lim { (1 + 𝑥) }³ = 𝑒³
𝑛→0 𝑛→0
𝑥
1 1
1 3 1
b) lim (1 + ) = lim {(1 + 𝑛) ˟}3 = 𝑒 3
𝑛→0 𝑥 𝑛→0

Exercícios de aplicação

1-Dada as funções f(x) e g(x), sendo lim 𝑓(𝑥) = 2𝑥 , lim 𝑔(𝑥)3𝑥 e lim ℎ(𝑥) = 100𝑥
𝑥→1 𝑥→1 𝑥→1
a)lim{𝑓(𝑥) + 𝑔(𝑥)} b) lim {𝑓(𝑥) − 𝑔(𝑥)}
𝑥→1 𝑥→1
c) lim 2𝑓(𝑥) d) lim 3/2𝑔(𝑥)
𝑥→1 𝑥→1
e) lim 𝑓(𝑥)/𝑔(𝑥) f) lim{𝑔(𝑥)}³
𝑥→1 𝑥→1
g) lim √𝑓(𝑥) h) lim 4ℎ(𝑥)
𝑥→1 𝑥→1
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2- Calcule os limites seguintes:


𝑥 3 +2𝑥
a) lim b) lim 2𝑥 2 − 4
𝑥→−3 𝑥+1 𝑥→2
3𝑥²
c) lim 𝑥−1 d) lim 𝑥 4 − 3𝑥 3 + 2𝑥 2 + 1
𝑥→3 𝑥→1
3𝑥 3 +19 3 3𝑥 2 +2𝑥−1 3
e) lim √ f) lim √ x √2𝑥 3 − 3𝑥 2 + 𝑥
𝑥→1 𝑥 2 +3 𝑥→2 𝑥 2 +3𝑥
3𝑥 ³ +4𝑥+𝑥 5𝑥 2 +2𝑥
g) lim h) lim
𝑥→∞ 2𝑥 ² −7𝑥+2 𝑥→∞ 7𝑥 4 −3𝑥
8𝑥 4 +2𝑥−3 1 4𝑥
i) lim j) lim (1 + 𝑥)
𝑥→∞ 2𝑥 4 𝑛→∞

4𝑥 𝑥
1 5 1 5
k) lim (1 + 𝑥) l) lim (1 + 𝑥)
𝑛→∞ 𝑛→0
𝑠𝑒𝑛 5𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥
m) lim n) lim
𝑥→∞ 𝑥 𝑥→∞ 5𝑥

Cálculo de limites não contínuo.

Para resolvermos limites quando a função não for contínua para o valor de x, devemos
primeiro fatorizar e simplificar a função para depois efetuarmos a substituição.

Exemplo:
𝑥 2 −4
1-Calcule o limite lim
𝑥→2 𝑥−2
𝑥 2 −4 22 −4 0
Substituindo a tendência, fica lim = = 0 , logo o limite não é contínuo para
𝑥→2 𝑥−2 2−2
x=2.
Então vamos factorizar e simplificar
𝑥2 − 4 (𝑥 + 2)(𝑥 − 2)
lim = lim = lim 𝑥 + 2 = 2 + 2 = 4
𝑥→2 𝑥 − 2 𝑥→2 𝑥−2 𝑥→2

Para os limites quando a função for radicais e descontínua para o valor de x, devemos
primeiro multiplicar o numerador e denominador pelo conjugado do numerador.
Exemplo:

(√𝑥−2) √4−2 0
lim = = 0 , logo o limite é descontínuo para x=4.
𝑥→4 𝑥−4 4−4

2
(√𝑥 − 2)(√𝑥 + 2) (√𝑥) + 2√2 − 2√2 − 4 𝑥−4
lim = lim = lim
𝑥→4 (𝑥 − 4)(√𝑥 + 2) (𝑥 − 4)(√𝑥 + 2)
𝑥→4 𝑥→4 (𝑥 − 4)(√𝑥 + 2)
1 1 1
= lim = =
𝑥→4 √𝑥 + 2 √4 + 2 4

Exercícios de aplicação.

1-Calcule os limites.
3𝑥 √𝑥−3
a) lim b) lim
𝑥→0 √1+𝑥−1 𝑥→9 𝑥−9

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𝑥 ² −9 √𝑥+3−√3
c) lim d) lim
𝑥→−3 𝑥+3 𝑥→4 𝑥

DERIVADAS

1. Derivada de uma função y = f(x) por definição

Considere a figura abaixo, que representa o gráfico de uma função y = f(x), definida num
intervalo de números reais.

Observando a figura, podemos definir o seguinte quociente, denominado razão


incremental da função.

y = f(x), quando x varia de x0 para x0 + D x0 :

Se você não entendeu porque o quociente acima é igual à tg a , revise


TRIGONOMETRIA.

A derivada de uma função y = f(x) , coincide numericamente com o valor da tangente


trigonométrica do ângulo formado pela tangente geométrica à curva representativa de y
= f(x), no ponto x = x0.

Exemplo:

1-Deriva a função 𝑓(𝑥) = x² por definição.

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𝑓(𝑥 + ∆𝑥) − 𝑓(𝑥) (𝑥 + ∆𝑥)² − 𝑥² 𝑥 2 + 2𝑥∆𝑥 + ∆𝑥² − 𝑥²


𝑓´(𝑥) = lim = lim = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥
∆𝑥(2𝑥 + ∆𝑥)
lim = lim 2𝑥 + ∆𝑥 = 2𝑥 + 0 = 2𝑥
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0

Portanto a derivada da função y = x2 é igual a y ' = 2x. Logo, a derivada da função y = x2,
no ponto x = 10 , será igual a : y ' (10) = 2.10 = 20.

Qual a interpretação geométrica do resultado acima?

Ora, a derivada da função y = x2 , no ponto de abcissa x = 10 , sendo igual a 20, significa


que a tangente trigonométrica da reta tangente à curva y = x 2 , no ponto x = 10 , será
também igual a 20 , conforme teoria vista acima.

Derivada de uma função y = f(x) num ponto x = x0

Define-se a derivada da função y = f(x) no ponto x = x0, como sendo o limite da razão
incremental acima, quando D x0 tende a zero, e é representada por f ' (x0) , ou seja:

𝑓(𝑥)−𝑓(𝑥0 )
ou 𝑓´(𝑥) = lim
𝑥→𝑥0 𝑥−𝑥0

Nota : a derivada de uma função y = f(x), pode ser representada também pelos símbolos
y' ou dy/dx.

Exemplo:

1-Calcule a derivada da função f(x) =2x² para 𝑥0 = 2.

Substituindo 𝑥0 = 2 na função: 𝑓(𝑥0 ) = 2𝑥 2 ↔ 𝑓(2) = 2.22 = 8

2𝑥² − 8 0 2(𝑥 2 − 4) 2(𝑥 + 2)(𝑥 − 2)


lim = ↔ lim = lim = lim 2(𝑥 + 2) = 8
𝑥→0 𝑥 − 2 0 𝑥→𝑥0 𝑥−2 𝑥→2 𝑥−2 𝑥→2

Assim, lembrando que a derivada de uma função y = f(x) pode ser indicada pelos símbolos
y ' , f ' (x) ou dy/dx , apresentaremos a seguir, uma tabela contendo as derivadas de
algumas das principais funções elementares.

Função Derivada

y = k , k = constante y'=0

y = k.x y'=k

y=x y' = 1

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y = xn y ' = n.x n – 1

y=au,1 a>0 y ' = u´.a x . ln a

y=eu y ' = u´.e u

y = sen(u) y ' = u´. cos(u)

y = cos(u) y ' = u´.- sen(u)

y = tg(u) y ' = u´sec2 (u)

y=u+v y ' = u' + v'

y = u.v y' = u'.v + u.v'

y=u/v,v≠0 𝑢´. 𝑣 − 𝑢. 𝑣´
𝑦´ =
𝑢²

𝑘 −𝑘. 𝑢´
𝑦=( ) 𝑦´ =
𝑢 𝑢²

𝑦 = √𝑢 𝑢´
𝑦´ =
2√𝑢

𝑦 = 𝑙𝑛𝑢 𝑢´
𝑦´ =
2

y = log 𝑎 𝑢 𝑢´
𝑦´ =
𝑢. 𝑙𝑛𝑎

𝑦 = 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝑢 𝑦´ = −𝑢´. 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐 2 𝑢

𝑦 = sec 𝑢 𝑦´ = 𝑢´. sec 𝑢. 𝑡𝑔 𝑢

𝑦 = 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐 𝑢 𝑦´
= −𝑢´. 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐 𝑢. 𝑐𝑜𝑡𝑔 𝑢

Onde u = u(x) e v = v(x) são funções deriváveis no ponto x.

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Tenham calma, que esta tabela será devidamente ampliada, no devido tempo. Estou
partindo da premissa, que a introdução a um assunto novo, tem necessariamente que ser
de forma lenta e gradual. Sem pressa!

Exemplos:

a) y = 1000 → y ' = 0

b) y = 200x → y ' = 200

c) y = x5 → y ' = 5x4

d) y = x + sen(x) → y ' = x ' + (senx) ' = 1 + cos(x)

e) y = x3 + x2 → y ' = 3x2 + 2x

f) y = sen(x) + cos(x) → y ' = cos(x) - sen(x)

g) y = 1 / x → y ' = (1'.x - 1. x') / x2 = - 1 / x2

h) y = x.sen(x) → y ' = x'. sen(x) + x . (senx)' = sen(x) + x.cos(x)

i) y = x + tg(x) → y ' = 1 + sec2 (x)


5 (𝑥 2 )´ 2𝑥
k)𝑦 = √𝑥² → 𝑦´ = 5 = 5
5 √𝑥² 5 √𝑥²

Exercícios de aplicação

1-Determine as derivadas das funções seguintes:

a) y = x2.tg(x) b) 3sen x
3
c)𝑦 = 𝑥 3 d)𝑦 = −3𝑥 −3

𝑥 2 −4
e)𝑦 = √𝑥³ f) 𝑦 = 𝑥³
g)𝑦 = 3𝑥 2 + 2𝑥 h) 𝑦 = 𝑥 2 𝑠𝑒𝑛 𝑥
𝑥²
i)𝑦 = 𝑡𝑔𝑥 j) 𝑦 =
cos 𝑥
k)𝑦 = 3𝑥. cos 𝑥 l) 𝑦 = cos 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛 𝑥
m)𝑦 = 3𝑥 3 + 2𝑥 2 + 6𝑥 + 10 n) 𝑦 = 5𝑥

Obs: As alineas g), b), e), m) resolva também em derivada por definição.

2-Calcule as derivadas das funções nos pontos indicadas.


a)𝑓(𝑥) = 3𝑥² no ponto 𝑥0 = 2 b) f(x)=4x³+3x²-6 no ponto 𝑥0 = 3
3
c)𝑓(𝑥) = −4 cos 𝑥 no ponto 𝑥0 = 1 d) 𝑓(𝑥) = √𝑥 no ponto 𝑥0 = 0

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Integral indefinida

Sabemos que a derivada é um dos conceitos mais importantes do Cálculo. Outro


conceito também muito importante é o de Integral. Existe uma estreita relação entre
estas duas idéias. Assim, nesta seção, será introduzida a idéia de integral, mostrando sua
relação com a derivada.
Se a função F(x) é primitiva da função f (x), a expressão F(x) + C é chamada Integral
indefinida da função f (x) e é denotada por: ∫ f(x)dx = F(x) + c onde:
∫ −é chamado sinal de integração
F(x) -é a função integrando
Dx -é a diferencial que serve para identificar a variável de integração
C -é a constante de integração
O proceso que permite encontrar a integral indefinida de uma função é chamado
integração.

OBS: Da definição de integral indefinida, temos as seguintes observaçãoes;

1º ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝐹(𝑥) + 𝐶 ↔ 𝐹´(𝑥) = 𝑓(𝑥)


𝑑 𝑑 𝑑
2º 𝑑𝑥 (∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥) = 𝑑𝑥 (𝐹(𝑥) + 𝐶) = 𝑑𝑥 𝐹(𝑥) = 𝐹´(𝑥) = 𝑓(𝑥)

1-Vejamos alguns casos, no exemplo a seguir.


𝑑
a)Se (𝑥 4 ) = 4𝑥 3 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 ∫ 4𝑥 3 𝑑𝑥 = 𝑥 4 + 𝐶
𝑑𝑥
𝑑
b) 𝑆𝑒 (𝑠𝑒𝑛𝑥) = 𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 ∫ cos 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝐶
𝑑𝑥
𝑑 1 1
c) 𝑆𝑒 (√𝑥) = 2 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 ∫ 2 𝑑𝑥 = √𝑥 + 𝐶
𝑑𝑥 √𝑥 √𝑥
𝑑
d) 𝑆𝑒 (𝑡𝑔𝑥) = 𝑠𝑒𝑐²𝑥𝑑𝑥 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 ∫ 𝑠𝑒𝑐²𝑑𝑥 = 𝑡𝑔𝑥 + 𝐶
𝑑𝑥
5 2 2 5
𝑑 3 3
e) 𝑆𝑒 ( 𝑥 3 ) = 𝑥 3 𝑑𝑥 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 ∫ 𝑥 3 𝑑𝑥 = 5 𝑥 3 + 𝐶
𝑑𝑥 5

Propriedades da integração indefinida

a)∫ 𝑘𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝑘 ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥


b)∫ 𝑓((𝑥) + 𝑔(𝑥))𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 + ∫ 𝑔(𝑥)𝑑𝑥
c)∫ 𝑑𝑥 = 𝑥 + 𝐶
𝑥 𝑛+1
d) ∫ 𝑥 𝑛 𝑑𝑥 = + 𝐶, 𝑛 ≠ −1
𝑛+1
𝑑𝑥
e) ∫ = ln|𝑥| + 𝐶
𝑥
𝑥 𝑎𝑥
f) ∫ 𝑎 𝑑𝑥 = ln 𝑎 + 𝐶 , 𝑎 > 0, 𝑎 ≠ 1
g) ∫ 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒 𝑥 + 𝐶
h) ∫ 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥 = −𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝐶
i) ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑥 𝑑𝑥 = 𝑠𝑒𝑛𝑥 + 𝐶
j) ∫ 𝑡𝑔𝑥 𝑑𝑥 = ln|𝑠𝑒𝑐𝑥| + 𝐶
k) ∫ 𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥 𝑑𝑥 = ln|𝑠𝑒𝑛𝑥| + 𝐶

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𝑑𝑥 1 𝑥
l) ∫ 𝑥 2 +𝑎² = 𝑎 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑎 + 𝐶
𝑑𝑥 1 𝑥−𝑎
m) ∫ 𝑥 2 −𝑎² = 2𝑎 ln |𝑥+𝑎| + 𝐶 , 𝑥² > 𝑎²
𝑑𝑥
n) ∫ = ln |𝑥 + √𝑥 2 + 𝑎²| + 𝐶
√𝑥 2 +𝑎²
𝑑𝑥
o) ∫ = ln |𝑥 + √𝑥 2 − 𝑎²| + 𝐶
√𝑥 2 −𝑎²

p) ∫ sec 𝑥 𝑑𝑥 = ln|𝑠𝑒𝑐𝑥 + 𝑡𝑔 𝑥| + 𝐶
q) ∫ 𝑠𝑒𝑐²𝑥 𝑑𝑥 = 𝑡𝑔𝑥 + 𝐶
r) ∫ 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐 2 𝑥 𝑑𝑥 = −𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥 + 𝐶

Exemplos:

1-∫(7𝑥 4 + 𝑠𝑒𝑛𝑥) 𝑑𝑥 = 7 ∫ 𝑥 4 𝑑𝑥 + ∫ 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥


𝑥 4+1
=7 + 𝐶1 + (−𝑐𝑜𝑠𝑥) + 𝐶2
4+1
5
𝑥 𝑥5
= 7 − 𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝐶1 + 𝐶2 = 7 − 𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝐶
5 5
1 1
2-∫(3𝑒 𝑥 + 4𝑥 − 𝑠𝑒𝑛𝑥) 𝑑𝑥 = ∫ 3𝑒 𝑥 𝑑𝑥 + ∫ 4𝑥 − ∫ 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥
1 𝑑𝑥
= 3 ∫ 𝑒 𝑥 𝑑𝑥 + 4 ∫ − ∫ 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥
𝑥
1
= 3𝑒 𝑥 + ln|𝑥| − (−𝑐𝑜𝑠𝑥) + 𝐶
4
1
= 3𝑒 𝑥 +4 ln|𝑥| + 𝑐𝑜𝑠𝑥 + 𝐶
3-∫(18√𝑥 + 4)𝑑𝑥 = ∫ 18√𝑥 𝑑𝑥 + ∫ 4𝑑𝑥
1
= 18 ∫ 𝑥 2 𝑑𝑥 + 4 ∫ 𝑑𝑥
3
𝑥2
= 18. 3 + 4𝑥 + 𝐶
2

Exercícios de aplicação

1-Resolve as seguintes integrais.


5
a)∫ 5𝑥 2 + 7𝑥 + 2 𝑑𝑥 b)∫ 𝑥 −4 + 𝑥 𝑑𝑥
1 1
c)∫ 𝑥 𝑥 𝑑𝑥 d)∫ 𝑥 2 −4 𝑑𝑥

4𝑥 1
e) ∫ 𝑒 𝑑𝑥 f) ∫ 2𝑠𝑒𝑛 𝑥 + cos 𝑥 − 2 𝑥² 𝑑𝑥

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Referencia Bibliográfica

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I. Iezzi, Gelson. II. Dolce, Osvaldo. III. Degenszajn, David. IV. Périgo, Roberto.
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RICO Montero, P. et al. (2002). La dirección escolar, el proceso de enseñanza-
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– São Paulo : FTD, 2005.

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