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ANÁLISE REAL

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SUMÁRIO

NOSSA HISTÓRIA ................................................................................................................................ 2


1. NÚMEROS REAIS .................................................................................................................. 3
1.1 Teoria dos Conjuntos.................................................................................................... 3
1.1.2 Conjunto Vazio ......................................................................................................... 3
1.1.2 Subconjunto .............................................................................................................. 4
1.1.3 Operações entre conjuntos ..................................................................................... 4
1.1.4 Conjuntos Complementares .................................................................................... 5
1.1.5 Relações Binarias .................................................................................................... 6
1.3 Supremo e Intimo........................................................................................................... 9
2. NOÇÕES DE TOPOLOGIA ..................................................................................................13
3. SEQUÊNCIA NUMÉRICA .....................................................................................................14
3.1 Convergência de Sequência Numérica ....................................................................17
3.2 Calculando o Limite da Sequência ............................................................................17
3.3 Sequência Monótona ...................................................................................................21
3.4 Sequência Limitada ......................................................................................................22
3.5 Sequência Monótona e Limitada ...............................................................................23
4. SÉRIE NUMÉRICA ................................................................................................................27
4.1 Série de Convergência.................................................................................................27
4.2 Série Telescópica..........................................................................................................28
4.3 Série Harmônica ............................................................................................................29
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .................................................................................................30

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em


atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com
isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível
superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de
promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras
normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e


eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética.
Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de
cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do
serviço oferecido.

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1. NÚMEROS REAIS
1.1 Teoria dos Conjuntos

Recebe o nome de conjunto toda e qualquer coleção de elementos. Estes


elementos não se limitam a números, pode ser pessoas, figuras, animais, qualquer
tipo de objeto e etc.
Relação de Pertinência é como é chamado a relação básica entre um conjunto
e o elemento. Se um elemento pertence a um conjunto A, dizemos então que x
pertence a A.

Quando x não eh um elemnto desse conjunto, dizemos então que x não


pertence a A.

Para estabelecer uma definição dos elementos com seus conjuntos, a forma
mais fácil e utilizar as propriedades comuns para todos os elementos.

1.1.2 Conjunto Vazio

O conjunto vazio eh representado por uma propriedade onde não eh possível


gerar elementos.

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Qualquer elemento de A pertence aos naturais, porém não podemos dizer que
nos naturais existem números entre 1 e 2.

1.1.2 Subconjunto

Os elementos de A no assunto anterior então nos números naturais, dizemos


então que A eh um subconjunto dos Naturais, ou seja, A eh um subconjunto dos
naturais, ou seja A está contido no conjunto N.

1.1.3 Operações entre conjuntos

União de Conjuntos: Dizemos que a união de conjuntos é quando juntamos dois


elementos.

Representação da união no Diagrama de Venn

Figura 1: União de Conjuntos.

Fonte: (LESSA, SD).

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Interseção de conjuntos: A interseção apresenta os elementos comuns entre
os dois conjuntos.

Figura 2: Interseção de conjuntos.

Fonte: (LESSA, SD).

1.1.4 Conjuntos Complementares

A diferença entre dois conjuntos A e B é o conjunto formado pelos elementos


de A que não pertencem a B.

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Figura 3: Diagrama de Venn.

Fonte: (LESSA, SD).

1.1.5 Relações Binarias

Supondo que o conjunto A = {1,2} e B = {3,4,5}, co A, B ⊂ ℕ. Sendo o produto


cartesiano de A x B.

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Figura 4: Representação no plano cartesiano.

Fonte: (LESSA, SD).

 Sugestão da Professora!
Realize os exercícios no link abaixo.
https://www.infoescola.com/matematica/teoria-dos-conjuntos/exercicios/

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Corpos
Seja K um conjunto munido de duas operações, denotadas por “+” e “.”. Diz-se
(K,+,.) eh um corpo se satisfazer as condições seguintes:

Figura 5: Corpos.

Fonte: (TERRA, SD).

Figura 6: Corpos.

Fonte: (TERRA, SD).

Figura 7: Corpos.

Fonte: (TERRA, SD).

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 DICA!
Clique aqui para uma sula sobre corpos ordenados.
https://www.youtube.com/watch?v=RNeTdxrOTMk
1.2 Desigualdades

1.3 Supremo e Intimo

O objetivo agora é introduzir os conceitos de supremo e intimo em ℝ. Ambos


são similares, então abaixo segue as noções de supremo.

Figura 8: X é um subconjunto de ℝ.

Fonte: (BUSS, 2012).

Figura 9: Em ℝ são equivalentes.

Fonte: (BUSS, 2012).

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Figura 10: Em ℝ são equivalentes.

Fonte: (BUSS, 2012).

Figura 11: X ⊂ ℝ um conjunto limitado superiormente. Um elemento b ∈ ℝ eh dito supremo de X, se


valem:

Fonte: (BUSS, 2012).

Geometricamente temo a visualização da caracterização do supremo.

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Figura 12: Caracterização do supremo.

Fonte: (BUSS, 2012).

Na linguagem coloquial S.1’ – b é cota superior de X. S.2’ é qualquer numero


menor que b não é cota superior de X.

Figura 12: Seja Y ⊂ ℝ um conjunto limitado inferiormente. Um elemento a ∈ ℝ é dito infinito de Y.

Fonte: (BUSS, 2012).

Figura 13: Representação geométrica.

Fonte: (BUSS, 2012).

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Figura 14: Não existe um número racional p tal que 𝑝2 = 2.

Fonte: (BUSS, 2012).

 DICA!
Vídeo aula sobre Supremo e Intimo.
https://www.youtube.com/watch?v=NhNrwGe35G8

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2. NOÇÕES DE TOPOLOGIA

Para Camargo,

“O conceito de espaço topológico nasceu do estudo da reta real, espaço


euclidiano e funções contínuas aplicadas sobre esses espaços. Definiremos
espaço topológico e estudaremos algumas formas de se construir uma
topologia sobre um conjunto” (CAMARGO, 2013, p. 1).

Uma topologia sobre um conjunto X é uma coleção τ de subconjuntos de X


tendo s propriedades abaixo.

Figura 15: Propriedades.

Fonte: (CAMARGO, 2013).

O conjunto X nessas condições, é chamado de espaço topológico.

 DICA!
Uma sugestão de aula para ampliar os conhecimentos em topologia.
https://www.youtube.com/watch?v=AzY7-B-O_zA

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3. SEQUÊNCIA NUMÉRICA

Uma sequência numérica é uma sucessão de números. Denicol, Schneider e


Andrade expressam que, “Ela pode ser pensada como uma lista de números escritos
em um ordem definida a1, a2, a3, . . . , an, . . . .” .
Os valores atribuídos para a, são os termos da sequência.

Obs: Em algumas ocasiões e favorável que o


primeiro termo seja dado por 𝑎0 . Sendo a
sequência será, 𝑎0 , 𝑎1 , 𝑎2 …

Uma sequência de números reais (𝑎𝑛 ) é uma função a : N → R que associa a


cada número natural n um número real 𝑎𝑛 .

Figura 16: Exemplo.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

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Figura 17: Solução Letra A.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

Figura 18: Solução Letra B.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

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Figura 19: Solução Letra C.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

Figura 20: Solução Letra D.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

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3.1 Convergência de Sequência Numérica

São ditas como convergência as sequencias que os termos se aproximam de


um valor limite, quando não possuem limite são ditas como divergência.

Figura 21: Definição de sequência convergente.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

3.2 Calculando o Limite da Sequência

As sequências são funções reais cujo domínio está restrito ao inteiros positivos.
Abaixo algumas propriedades.

Figura 22: Regras da soma e diferença.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

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Figura 22: Regra do produto e quociente.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

Figura 23: Teorema para convergência de sequência numérica.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

Figura 24: Aplicação da regra de L’Hospital.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

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Figura 25: Exemplos.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

Figura 26: Solução de a e b.

Fonte: (CAMARGO, 2013).

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Figura 27: Solução de c e d.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

Figura 28: Teorema do Confronto.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

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 Dica!
Um pouco mais sobre a sequência numérica.
https://www.youtube.com/watch?v=FPkxy_6wQug

3.3 Sequência Monótona

Uma sequência é denominada não decrescente se, para todo numero natural.

Uma sequência é denominada crescente se, para todo número natural.

Uma sequência é denominada não crescente se, para todo o número natural.

Uma sequência é denominada decrescente se, para todo número natural.

Uma sequência é denominada monótona se for não crescente ou não


decrescente.

Figura 29: Exemplo.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

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Figura 30: Solucao a e b.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

Figura 31: Solução c.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

3.4 Sequência Limitada

Uma sequência é limitada se existe um número real positivo M tal que |𝑎𝑛 | ≤
𝑀, ∀𝑛 ∈ ℕ. O numero M é chamado de cota superior da sequencia.

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Figura 32: Sequência convergente limitada.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

3.5 Sequência Monótona e Limitada

Toda sequencia Monótona e limitada é convergente.

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Figura 33: Sequência monótona limitada e convergente.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

Figura 34: Exemplo.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

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Figura 35: Solução a.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

Figura 36: Solução b.

Fonte: (DENICOL, SCHNEIDER, ANDRADE, 2017).

 Obs:
 Seja n um inteiro positive, então n fatorial é definido por 𝑛! =
1𝑥2𝑥3𝑥 … 𝑥 (𝑛 − 1). 𝑛.

 Zero fatorial é, por definição, igual a 1, isto é, 0! = 1

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 Dica!
Um pouco sobre sequência monótona.
https://www.youtube.com/watch?v=Pqag0n6lCgM

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4. SÉRIE NUMÉRICA

A operação da adição e soma é inicialmente definida como a aplicação que a


cada par de números reais faz corresponder com um número real, de acordo com
determinadas regras.
A definição de soma de um numero finito de parcelas é feita por recorrência.

Figura 37: Soma de número finito.

Fonte: (CERCOMP, 2004).

4.1 Série de Convergência

Seja dada uma sucessão numérica, que é chamada de serie gerada por 𝑎𝑛 a
sucessão 𝑆𝑛 definida do modo seguinte:

Figura 38: Série.

Fonte: (CERCOMP, 2004).

A serie ∑ 𝑎𝑛 diz – se convergente se existir e for finito o limite.

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lim 𝑆𝑛 = lim ∑ 𝑎𝑛
𝑛→ + ∞ 𝑛→+∞
𝑛=1

Se este limite não existir ou não for finito a série é divergente.

S = lim 𝑆𝑛 = ∑ 𝑎𝑛
𝑛→+∞
𝑛=1

Em caso de convergência chama-se soma da série ao valor, S, do limite, isto


é:

𝑆 = lim 𝑆𝑛 = ∑ 𝑎𝑛
𝑛→ + ∞
𝑛=1

Figura 39: Exemplo.

Fonte: (CERCOMP, 2004).

4.2 Série Telescópica

A soma da série telescópica é sempre 1. Elas geralmente são resolvidas em


frações parciais.

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Figura 40: Telescopica.

Fonte: (CERCOMP, 2004).

 DICA!
Vídeo aula de serie telescópica.
https://www.youtube.com/watch?v=42v_XmuZGJA

4.3 Série Harmônica

A soma dos termos da sequência geométrica 1, 2, 4, 8,... é um bom exemplo


de uma série divergente. Por outro lado, a seqüência geométrica dos inversos desses
números, ou seja, 1, 1/2, 1/4, 1/8,... constitui uma seqüência cuja soma das parcelas
converge para o número dois. Tal convergência pode ser verificada da seguinte forma:
se chamarmos de S a soma de todos os termos da seqüência, poderemos dizer que
2S = 2 (1 + 1/2 + 1/4 + 1/8 +...) ou ainda que 2S = 2 + 1 + 1/2 + 1/4 +... Desse resultado,
concluímos que 2S = 2 + S, ou seja, que S= 2.

 Dica!
Aprenda um pouco mais sobre serie harmônica matemática.
https://www.youtube.com/watch?v=jLRGg9V7pWM

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

LESSA, Jose Roberto. Info Escola. Sem data. Teoria dos conjuntos. Disponível em:
<https://www.infoescola.com/matematica/teoria-dos-
conjuntos/#:~:text=Existem%20alguns%20conjuntos%20que%20s%C3%A3o,1%2C
5%2C%20por%20exemplo.>. Acesso em: 16/08/2020.

BUSS, Mirian; Goncalvez, Daniel. Elementos da Analise. Universidade Federal de


Santa Catarina. 2012. Disponível em:
<http://mtm.ufsc.br/~daemi/Cursos%20Ministrados/Int_Analise/Livro/Elementos%20d
a%20An%E1lise%20-%20Versao%20Preliminar.pdf>. Acesso em: 16/08/2020.

CAMARGO, Fabio Augusto. Introdução a Topologia. Universidade Federal de São


Carlos. 2013. Disponível em:
<https://www.dm.ufscar.br/dm/index.php/component/attachments/download/22>.
Acesso em: 16/08/2020.

DENICOL, Barbara; SCHNEIDER, Cinthya Maria; ANDRADE, Cristina. Sequencias


Numéricas. Editora da furg. 2017. Disponível em:
<https://lemas.furg.br/images/seq2311.pdf>. Acesso em: 16/08/2020.

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