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RECOMENDAÇÃO TÉCNICA | DISTÂNCIAS DE TRANSIÇÃO:

A distância do tambor até o primeiro rolete deve ser definida respeitando um espaçamento mínimo, para
que haja um equilíbrio de tensão da correia transportadora e perfeito acamamento no leito de
transporte.

Neste momento ocorre um desequilíbrio de tensões entre o centro e as bordas da correia. Para se evitar
tensões excessivamente altas nas bordas, as distâncias da transição devem ser cuidadosamente
analisadas.

Abaixo estão os dois modelos de transição de planos com seus respectivos distanciamentos mínimos:

Modelo 01:

Quando a linha de trabalho da correia coincidir com o topo do rolo central horizontal do último ou
primeiro conjunto de roletes de acamamento normal e a face superior do tambor da cabeça ou do pé,
usa-se a referência abaixo:

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Modelo 02:

Quando a linha de trabalho coincidir 1/3 do acamamento do último ou do primeiro conjunto de roletes de
acamamento normal e a face superior do tambor da cabeça ou do pé, usa-se a referência abaixo:

A mudança de planos da correia deve ser gradativa aliviando assim o desequilíbrio de tensões.

Foto 01 – Transição Incorreta no Tambor de Retorno

Foto 02 – Transição Incorreta no Tambor de Retorno

IMPORTANTE:

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• Preferencialmente utilizar rolos metálicos nas regiões de transições;

• Iniciar o carregamento da correia transportadora somente após a região de transição, nunca sobre
ela. Isso é de extrema importância;
• Verificar a tensão de operação para correta seleção das distâncias de transição.
• É indispensável que nas regiões de transição utilize-se os suportes adequados (com regulagem da
inclinação), deste modo, assegura-se a transição gradual da correia, sem ocasionar danos na carcaça.

O DIMENSIONAMENTO INCORRETO ACARRETARÁ:

• Queda de material na região de carregamento;

• Perda de material de processo;
• Contaminação do ambiente;
• Danos precoces nas guias de vedações laterais;
• Travamento de rolos de carga, impacto e retorno;
• Desgaste prematuro das coberturas da correia transportadora;
• Cisalhamento da carcaça pela formação de uma linha de fadiga longitudinal da transição dos rolos;
• Aumento no número de intervenções corretivas.

Não se engane, essa falha é muito comum e pode estar incorreta no seu transportador.

Já analisou seus equipamentos considerando as distâncias corretas de transição?

Quer ajuda nessa avaliação? Entre em contato conosco, podemos ajudá-lo a aumentar a durabilidade dos
componentes do seu transportador.

Referência: CEMA – BELT CONVEYORS FOR BULK MATERIALS – SÉTIMA EDIÇÃO.

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