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1.1.

O sujeito poético encontra-se, ao longo do poema, num conflito


interior perante o real que o rodeia “Pesa-me o informe real” (v.7). Ele não
sabe como há de viver a vida “nem sei quem hei de ser”(v.6), como agir. Ele
não consegue viver assim “não poder viver assim” (v.12).

1.2. O estado de espírito do sujeito lírico, ao longo do poema, é de solidão


e tristeza que com a adjetivação «Neste momento insone e triste» (v. 5) ele
atribui também à noite, de insónia, uma noite fria, escura e silenciosa que
corresponde ao seu estado de espírito. A enumeração, «Mas noite, frio,
negror sem fim,/Mundo mudo, silêncio mudo» é usada para caracterizar
mais uma vez o sentimentos do sujeito poético perante o real.

2. O sujeito poético está cansado de viver numa realidade com a qual não
se consegue identificar, diz que não pode viver assim. A noite representa o
seu estado de espírito.

3. A contradição presente no fim do poema comprova a dificuldade do


sujeito poético se adaptar ao real que o rodeia, mas que no fim de contas
não deixa de ser apenas a sua visão do real.

4. O uso do parêntesis reflete o pensamento do sujeito poético.

5. Os temas de pessoa presentes neste poema são a dor de pensar e a


dicotomia sentir/pensar (v.1); a solidão do eu interior (v. 3-4); a angústia
existencial (v.6)

Gramática

1. A
2. D
3. A
4. C
5. C
6. O antecedente é “transcender essa experiência”
7. a) 2
b) 3
c) 1

8. a) C. oblíquo
b) modificador restritivo do nome
c) modificador do G. verbal (lugar)
d) C. oblíquo
e) modificador do G. verbal(tempo)
f) modificador do G. verbal(lugar)
g) c.direto

9. “que chegaremos todos ao mesmo tempo”_ oração sub. Substantiva


completiva. Função sintática de complemento direto.

10. A) pessoal e temporal


B) espacial
C) espacial
D) pessoal
E) temporal
F) espacial

11.Os processos fonológicos palatalização CL_ CH e paragoge /e/

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