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Esquemas-síntese do poema

«Alma minha gentil, que te partiste»


(p. 151)
Soneto: duas quadras e dois tercetos; decassílabo.

Situação apresentada no poema: lamento do eu por causa da morte


da amada.

Jovem mulher «partiste» (v. 1) «tão cedo» (v. 2)

Morte precoce da amada


do sujeito poético é origem Deseja que descanse em paz
do seu sofrimento no Céu «eternamente» (v. 3)
constante

Ele ficará «sempre triste» (v. 4)

Na terra
Diálogo do sujeito poético com a amada:

Apóstrofe Modo imperativo

«Alma minha gentil» (v. 1) «repousa» (v. 3)

Forma de suavizar a dor


Orações condicionais Modo imperativo

«Se […] «não te esqueças» (v. 7)


memória desta vida se consente» (vv. 5 e 6)

Pedido do sujeito poético Não se esqueça dele

Se é possível recordar a sua vida na Terra


Orações condicionais Modo imperativo

«E se vires que pode merecer-te «roga a Deus» (v. 12)


algũa cousa a dor que me ficou
[…] de perder-te» (vv. 9-11)

Peça a Deus que encurte a sua


Pedido do sujeito poético
vida para que possam reunir-se no
Céu

Se a amada se compadecer da dor


que ele sente pela morte dela
Terceto final: a importância do olhar como forma de presentificar a amada.

«tão cedo de cá me leve a ver-te

«quão cedo de meus olhos te levou» (vv. 13 e14)

A presença da amada acontecerá quando ela estiver de novo ao alcance


dos olhos do sujeito poético: a união acontece através do olhar do eu do poema.
Soneto argumentativo?

Tese Argumentos

A amada morreu
Se ela consegue Se ela se compadece
prematuramente,
lembrar-se da vida da dor e mágoa
e a sua distância faz sofrer
terrena, tem de se do eu do poema,
o sujeito poético
recordar do seu tem de pedir a Deus
amor ardente e puro que o leve para
junto dela

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