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HISTÓRIA GERAL

As Reformas Religiosas e Contrarreforma


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AS REFORMAS RELIGIOSAS E CONTRARREFORMA

Obs.: o sentimento reformista não ficou somente na Alemanha, mas se espalhou por ou-
tras regiões.

Reforma na Suíça e o Calvinismo

Obs.: quando falamos da reforma na Suíça, diferentemente do que aconteceu na Alema-


nha, houve uma adaptação das ideias de Lutero, que vai se erradicar na Suíça. Ele
era um francês que foi perseguido por causa dos seus ideais protestantes dentro da
França, acaba indo para a Suíça e lá ganha grande força. É importante lembrar que
o Martinho Lutero teve apoio dos nobres, já Calvino ganhou aderência com a bur-
guesia por falar que a lucratividade, o sucesso e a prosperidade são sinais da graça
conquistados através da disciplina rígida e do trabalho.

• As ideias de Lutero se espalharam pela Europa – Diferentes concepções;

Obs.: cuidado com questões que tentem colocar que elas tinham as mesmas ideias ou
aderências.

• Ulrich Zwinglio (1484-1531) – Obediência radical às escrituras;


• João Calvino, francês perseguido devido aos ideais protestantes, se refugiou na Suíça;
• Cidade-Igreja – esfera religiosa e política – proibição de jogos e festas;

Obs.: cuidado com questões que vão dizer que no Calvinismo não há interferência de Deus
sobre a liberdade do homem, porque há sim e é muito importante lembrar que a ci-
dade-igreja é uma intervenção não só sobre o homem, mas sobre a vida pública civil
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• Institutas da Religião Cristã – Justificação pela fé + predestinação;


• O sinal da graça é conquistado através da disciplina rígida de trabalho e de uma
vida regrada;
• Politicamente o princípio da resistência política – resistência “a partir do seu lugar” – a
participação popular quando há usos indevido da legitimidade de governo;
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Obs.: essa ideia da disciplina rígida de trabalho vai ganhar uma grande aderência com a
burguesia.
Obs.: saindo da Suíça, temos o calvinismo chegando em outras regiões, como na Ingla-
terra, na Escócia e na França, mas, para cada uma dessas regiões, adquiriu-se uma
nomenclatura.

• Na França, os calvinistas ficaram conhecidos como Huguenotes – não adotaram a


resistência política para conseguirem a liberdade de culto;

Obs.: para eles não ficarem, para não terem problemas em funcionarem enquanto igreja,
enquanto o culto etc., eles não vão ficar questionando o governo.

• Na Escócia, eram chamados de Presbiterianos - John Knox (1505-1572) – Resis-


tência política se o sujeito fosse um homem ignorante de Deus ou perseguidor dos
membros de Cristo;
• Na Inglaterra, foram chamados de Puritanos – ideia de purificar a igreja fundada por
Henrique VIII, a Anglicana – predestinação de uma nova ordem social.
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Na madrugada de 24 de agosto de 1572 os sinos da catedral de Saint Germain-l’Auxer-


rois* anunciaram o dia do apóstolo Bartolomeu, supostamente martirizado nessa data. Ao
mesmo tempo, as forças católicas tramavam um massacre de grande parte da população
protestante. Entre 3 e 10 mil huguenotes foram atraídos a Paris para um casamento real que
supostamente poria um fim às guerras religiosas que se travavam ao longo de duas décadas,
mas acabaram assassinados no que ficou conhecido como “Massacre da noite de São Bar-
tolomeu”, episódio infame na história da França.

Pouco depois, porém, em 1598, Henrique IV, necessitado do apoio huguenote, baixou o
Édito de Nantes, pelo qual concedia aos protestantes franceses liberdade de culto em cerca
de 75 cidades e vilas onde prevalecia o calvinismo, além de completa liberdade política.

Obs.: podemos perceber que a violência, a ignorância, a intolerância foi uma grande reali-
dade. Além disso, é importante percebermos também que, dentro de uma dinâmica
inquisitória, tivemos na Suíça a morte de um médico muito famoso que fugiu da
França acreditando que, na cidade-igreja do Calvino, seria inocentado, mas acabou
passando por uma inquisição protestante e acabou sendo morto.
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A Reforma na Inglaterra

• Não houve debate teológico – ação de um rei – Henrique VIII – 1534;


• Negativa do cancelamento do casamento com Catarina de Aragão;
• Interesse nacionalista da nobreza e da burguesia – terras e propriedades da Igreja;
• Proibição de emissão de valores à Roma;
• Expulsão dos religiosos que não concordassem com a nova igreja;
• Aspectos litúrgicos e teológicos muito semelhantes ao da Igreja Católica;
• Em nome da unidade, não criaram uma igreja com ideias próximas das dos reformados;

Obs.: é constatação histórica que, de uma igreja, foi surgindo outra e outra e outra. En-
tão os reformados foram dando caracterizações e cada nação, cada território foi se
adaptando e foi quebrada aquela universalização do rito católico. Com medo de isso
acontecer na Inglaterra, não criaram uma igreja que se assemelhasse àquela de Lu-
tero ou de Calvino, mas continuou ali obedecendo a uma hierarquia, uma divisão de
paróquias, uma divisão católica, mas com um novo líder.

• (questionamentos feitos pelos puritanos nos conflitos do século XVII)

Obs.: é por isso que a igreja é uma instituição milenar e que não muda conforme o balanço
da sociedade.
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A Contrarreforma

Obs.: a contrarreforma é um movimento e resposta à propagação das ideias protestantes.


É um movimento de reflexão interna, mas, ao mesmo tempo que ela é de reflexão
interna, é de confirmação externa.

• Movimento em resposta à propagação das ideias protestantes;


• Movimento em resposta às críticas internas da Igreja;
• Concílio de Trento (1545-1563):
– Reafirmação dos dogmas (interpretação às escrituras e a Eucaristia)

Obs.: investimento na formação dos padres.

– Reafirmação da primazia dos padres – criação de escolas especiais, seminários..


– Criação do Índex: Lista de livros proibidos pela Igreja;

• Reorganização e reformas das ordens religiosas e criação de novas:


– Carmelitas,
– Companhia de Jesus (educação da elite e conversão nas missões em novas terras).
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• Permissão aos reis católicos empreenderem perseguições aos protestantes;


• Reorganização do Tribunal da Santa Inquisição (Santo Ofício): perseguição aos sim-
patizantes das reformas e hereges.

Obs.: a igreja, usando de sua forma institucional e usando do seu poder enquanto institui-
ção, temos a chegada no Brasil de muitos missionários. É importante lembrarmos
que, com o Governo Geral, em 1548, chegam ao Brasil mais missionários ainda.
Então na contrarreforma temos que lembrar que houve a mudança de algumas situa-
ções internas, a proibição de venda de indulgências, uma busca por um clero menos
corrupto e mais voltado para a religião como um todo e não por uma primazia de
benefício social, mas também há uma radicalização contra a sua dogmática.

Inquisição

• Tribunal da fé – combater heresias – 1231 – Gregório IX;


• Maior demonstração de força dos tribunais a partir da reforma luterana;
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• Heresias – desde as origens – vida monástica de São Bento – propostas de São Fran-
cisco de Assis – Lutero, etc.
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• Enrijecimento hierárquico;
• Marginalização dos grupos dissidentes;
• Manutenção dos fiéis sobre controle;
• Hábitos culturais também eram perseguidos (cristãos novos – higiene e hábitos ali-
mentares) – desvio de fé.
• Fim da Inquisição a partir da propagação de liberdade religiosa e das mudanças na
relação Estado e Igreja.

Obs.: é importante lembrarmos que esse processo inquisitório que existia muitas vezes
tratava sobre a morte de cientistas, sobre a morte de novas teologias, sobre a morte
daquelas que eram consideradas bruxas etc.

Em questões podem aparecer que não eram mortas pessoas somente a mando da do
tribunal inquisitório, pois, em diversas regiões mais distantes, muitos acabavam se aprovei-
tando desse frenesi e acusavam, por exemplo, uma jovem pela qual algum homem se sentia
seduzido dizendo que ela estava endemoniada ou que ela era uma bruxa, pois o machismo
que era muito contundente nessa época.
Muitas pessoas foram executadas em nome da inquisição, mas não passaram por um
processo de julgamento da inquisição e sim morreram a partir do tribunal de santo ofício, que
não foi extinto.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula pre-
parada e ministrada pelo professor Admilson Costa.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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