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As barras de cereais desde a sua concepção que trazia a proposta de um alimento que
promovesse portabilidade e praticidade evoluíram e hoje desempenham múltiplas funções na
dieta contemporânea devido à conveniência e abrangência alcançada dentro dos diversos
perfis nutritivos. Elas atuam como um alimento saudável, oferecendo uma alternativa prática
para eliminação da fome entre as refeições. Promovido pelo seu teor de carboidratos, essas
barras fornecem uma carga rápida de energia, tornando-as uma escolha bastante viável para
pessoas no ambiente laboral bem como para aqueles que praticam algum exercício físico.
Muitas destas barras são enriquecidas com vitaminas, fibras e minerais o que as coloca como
uma fonte muito conveniente de nutrientes. Além disso, alguns destes produtos podem ser
usados como parte de um programa de controle de peso, substituindo refeições mais calóricas
por esta opção mais leve e controlada caloricamente. Grande é a amplitude desta linha de
produtos com uma ampla diversidade de sabores, tornando a alimentação mais interessante e
agradável. Além disso alguns deles estão alinhados a oferta de opções com ingredientes
orgânicos e sustentáveis, atendendo às preocupações ambientais dos consumidores (FREITAS
e MORETTI, 1999; DUTCOSKY, 2007; BASTOS; PAULO; CHIARADIA, 2014).
Dentre os ingredientes utilizados na prática tivemos: coco queimado, flocos de milho,
flocos de arroz, granola, uva-passa, castanha de caju, aveia em flocos, açúcar e mel. Estes
itens escolhidos possuem componentes dos diversos grupos funcionais, como os carboidratos,
os quais possuem como função servirem como fonte de energia às células, assegurando o
desempenho do cérebro, músculos e órgãos. Além disso, exercem um papel na modulação do
metabolismo, ajudando na decomposição de gorduras e proteínas, evitando o acúmulo de
substâncias metabólicas prejudiciais. As fibras exercem uma função crucial na saúde humana
ao promoverem uma boa digestão e atuando como um regulador natural do trânsito intestinal,
prevenindo a obstipação e favorecendo a formação de fezes apropriadas. Além disso, as fibras
ajudam na preservação de níveis saudáveis de glicose no sangue, uma vez que retardam a
absorção de glicose, auxiliando a evitar picos ou quedas abruptas. As proteínas como as
presentes nas amêndoas, têm papel no crescimento e reparação dos tecidos, músculos, pele,
cabelo e órgãos. Além disso, as proteínas são constituintes essenciais das enzimas, que
aceleram reações químicas indispensáveis ao corpo, regulando o metabolismo. São elementos
estruturais em várias organelas das celulares como membranas e citoesqueleto. As proteínas
ainda desempenham função no sistema imunológico, auxiliando na defesa contra doenças e
infecções. Já as vitaminas atuam como coadjuvantes em várias reações metabólicas,
desempenhando um papel essencial na geração de energia, na síntese de proteínas, na função
do sistema imunológico e na regulação de processos celulares. Vitaminas como C e E,
apresentam propriedades antioxidantes que auxiliam na defesa das células contra danos
oxidativos. Os minerais como cálcio, ferro e zinco, muito abundantes nos ingredientes usados,
são fundamentais para a formação e conservação dos ossos, no transporte de oxigênio, no
funcionamento do sistema imunológico e em diversas outras funções biológicas críticas
(FREITAS e MORETTI, 1999; PEDROSA; DONATO; TIRAPEGUI, 2009; GUTKOSKI et
al, 2007; BASTOS; PAULO; CHIARADIA, 2014; BERNAUD; RODRIGUES, 2013).
Já citados os produtos da prática acrescenta-se que foram utilizados como materiais:
assadeira, bacia de plástico, panela, colher de plástico e papel filme.
Iniciou-se com a pesagem de 60 g dos componentes coco queimado, flocos de milho,
flocos de arroz, granola, castanha de caju, aveia em flocos e açúcar. Em seguida, pesou-se 20
g de uva-passa e 150 g de mel. Em copo medida, separou-se 70 ml de água. Em uma panela,
adicionou-se a água, o mel e o açúcar, levando ao fogo até a fervura a fim de obter uma calda
homogênea em ponto de “fio”. Posteriormente adicionou-se em uma bacia os cereais e flocos
secos procedendo-se a mistura de todos até devida homogeneização dos componentes.
Completa esta etapa, adicionou-se a calda e novamente iniciou-se procedimento de
homogeneização. Em seguida, o produto foi disposto em assadeira coberta com papel filme
com o objetivo de moldagem das barras. A massa foi aberta e cortada em retângulos.
Conclusa esta etapa, as barras foram reservadas para posterior deguste após total resfriamento.
Este produto ora objetivado demonstra uma das incontáveis possibilidades de
formulação das barras de cereais. A flexibilidade do produto deve estar alinhado a estratégia
comercial e ao objetivo final, pois como inclusive é visto hoje, a barra de cereal pode
apresentar-se apenas como um lanche mas pode fazer parte de um programa alimentar,
funcional ou mesmo medicinal.
TEMA DE AULA: PRODUÇÃO DE HAMBÚRGUER
RELATÓRIO:
Fervura da água
Adição da proteína de soja
Hidratação
Retirada do excesso de água
Reserva
Adição de temperos
Mistura dos temperos
Adição de emulsificante
Reserva
RELATÓRIO:
RELATÓRIO:
A ricota é um dos vários tipos de queijo que apresenta como característica consistência
e gosto suave. Este é um queijo de textura fresca, fato conferido por não apresentar em sua
confecção o processo de envelhecimento mas que também confere a ele a característica de ser
perecível em pouco tempo. Devido à sua composição, principalmente de albumina e
lactoglobulina, a ricota também pode ser chamada de queijo de albumina. Essas proteínas por
serem sensíveis ao calor, desnaturam à medida que ele aumenta e quando em meio ácido
passam a precipitar, sendo este o modo como a ricota é produzida. O processo ocorre com a
coagulação e formação de pequenos grumos que precipitam e são posteriormente separados
do líquido restante e após um processo de compressão para retirada do soro, resulta na ricota.
Este queijo é uma excelente fonte de proteína, cálcio, além de outros nutrientes, fato que o
torna uma opção saudável e saborosa em uma variedade de pratos (RIBEIRO et al, 2005;
PEREIRA et al, 2005).
Na última prática do dia foram necessários como produtos: leite pasteurizado, vinagre,
alho, sal, orégano e iogurte natural. Nos materiais foram demandados: panela, colher, taças,
coador.
A prática foi inciada com a fervura do leite pasteurizado em panela adequada.
Atingida a necessária fervura, procedeu-se ao desligamento do fogo. Durante o resfriamento
foram adicionadas 6 colheres de vinagre e aguardamos por 20 minutos o processo de reação
do ácido acético com as proteínas do leite já sensibilizadas pelas altas temperaturas.
Decorrido o tempo estipulado, realizou-se a coagem do composto e o adicionou-se em um
recipiente onde foi inserido o iogurte. Homogeneizado esta mistura, dispomos a ricota em 5
recipientes (taças). Para título de comparação e do potencial do produto, adicionou-se alguns
produtos saborizantes às amostras de ricota. Na primeira taça a ricota produzida manteve-se
inalterada; na segunda adicionou-se sal; na terceira, sal e orégano; na quarta, sal e alho e na
quinta, sal, orégano e alho.
Durante a prova dos produtos pôde-se verificar a suavidade do produto e atestada a
versatilidade das demais formulações adicionadas de temperos os quais mostraram aprovação
de muitos paladares.
FLUXOGRAMA DA RICOTA
Etapa 2 - coagulação
DADOS DO ALUNO:
RELATÓRIO:
Um dos processos pelo qual os alimentos adquirem um tom mais escuro ao serem
submetidos ao calor é conhecido como reação de Maillard. Esta reação ocorre quando
aminoácidos do alimento são atacados por açúcares redutores no grupo a-carboxílico em sua
porção nucleofílica sob a influência do calor e em condições específicas de atividade de água,
pH e umidade relativa. Esta interação dos nutrientes desempenha um papel essencial na
alteração da cor, fato que também pode influenciar no sabor e aroma de alimentos durante a
cocção. Após concluso o processo, dá-se a formação de compostos como melanoidinas, os
quais conferem coloração característica (SHIBAO e BASTOS, 2011).
Dentre os produtos mais conhecidos nacionalmente confeccionados através da reação
de Maillard, temos o doce de leite. Este é caracterizado por ser um produto lácteo com adição
de sacarose resultante do cozimento do leite. Consoante a legislação este pode apresentar em
sua formulação alguns outros componentes. Ainda concernente a legislação o doce de leite
deve apresentar teor de gordura entre 6,0 e 9,0% (p/p) e proteínas em quantidade mínima não
inferior a 5,0% (p/p). A sacarose também como produto constituinte, não deve apresentar
quantidades superiores a 30kg/100L do leite. Como já citado, alguns produtos podem ser
adicionados visando adicionar mais sabor e textura, mas devem obedecer a legislação para
não descaracterizar o produto (KONKEL et al, 2004; DEMIATE; KONKEL; PEDROSO,
2001).
De maneira a subsidiar a proposta de prática, os produtos requeridos foram: leite
pasteurizado, açúcar, glucose, sal e bicarbonato de sódio. Como matérias foram elencados:
panela de aço inox, colher, termômetro e prato.
Iniciou-se a prática com o aquecimento do leite até a temperatura de 70°C,
devidamente acompanhado pelo uso de termômetro culinário. Em seguida, procedeu-se a
dissolução de bicarbonato de sódio em 5ml de água, imediatamente sendo adicionado ao leite
que foi mantido em aquecimento, agora até a fervura. Conclusa a etapa de fervura, adicionou-
se 150 g de açúcar com a colher em pequenas inclusões para homogeneização, manteve-se o
procedimento por 15 minutos. Findado o estipulado prazo, mais 150 g de açúcar foram
inseridos, mantendo-se a homogeneização. Posteriormente incluiu-se solução de 5 g de sal e
água e uma adição de 50 g de glucose. Manteve-se a homogeneização com a colher por um
prazo de aproximadamente 90 minutos visando a redução do volume líquido e objetivando a
formação de pasta. Findado o processo, obteve-se o produto com cheiro e coloração
características. Procedeu-se ao resfriamento e ao deguste do produto que apresentou sabor
agradável e textura pertinente a pasta.
TEMA DE AULA: QUEIJO MINAS FRESCAL
RELATÓRIO:
O queijo minas frescal é um laticínio fresco de origem brasileira, apreciado por sua
textura suave e sabor delicado, conhecido por ter um curto período de maturação, geralmente
apenas algumas horas a um dia, o que o torna um laticínio pronto para consumo imediato.
Concernente as diretrizes estabelecidas no Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade
de Produtos Lácteos, o queijo minas frescal é caracterizado como um queijo resultante de
processo de coagulação enzimática do leite, esta, feita pela adição do coalho ao leite que o
transformará em uma massa sólida com diferentes níveis de umidade. Em sua fabricação,
podem ser utilizadas outras enzimas coagulantes quando pertinente. O procedimento pode
ainda ser adicionado de bactérias lácticas específicas dada eventual necessidade (SALOTTI;
CARVALHO;AMARAL, 2006; BRASIL, 1997; (LOGUERCIO e ALEIXO, 2001).
Os queijos do tipo minas, ainda referindo o supracitado regulamento, podem ser
agrupados em diferentes classes, dentre elas: queijos de baixa umidade (entre 36,0 e 45,9%)
ou semiduro; queijos de alta umidade ou macios (46,0 e 54,9%) e queijos de elevada umidade
ou moles, os quais com teor de umidade igual ou superior a 55,0% (SALOTTI;
CARVALHO;AMARAL, 2006; BRASIL, 1997; (LOGUERCIO e ALEIXO, 2001).
Na prática a produção do queijo frescal segue a seguinte rotina: Inicia-se na coleta de
leite fresco, sua pasteurização a uma temperatura específica adequada, a adição de coalho para
coagulação, passa agora pelo corte da coalhada, a dessoragem ou remoção do soro, a salga,
esta opcional, procedida da moldagem em formatos desejados e o resfriamento.
Nesta nova prática essa requereu-se os seguintes materiais: panela de aço inox, colher,
prato, peneira, bacia plástica, faca, termômetro e forma para modulagem do queijo. Nos
produtos foram utilizados: leite pasteurizado em pacote, sal e coalho líquido.
A prática foi iniciada com o aquecimento do leite até o atingimento da temperatura de
37° C, controlada com o uso do termômetro culinário. Separou-se em seguida, 2ml de coalho
e adicionou-se igual porção de água, após homogeneização, a solução foi inserida no leite.
Para a salga, adicionou-se 10 g de sal moído o qual foi homogeneizado de forma lenta.
Procedeu-se a deligada do fogo e aguardou-se o processo de coagulação enzimática. Passados
60 minutos, realizou-se o corte da massa em formato de X. Realizou-se novo aquecimento,
em fogo baixo por 20 minutos. Conclusa a etapa, procedeu-se a dessoragem fazendo uso de
uma peneira e colher com prensa leve. O produto final foi deixado em repouso e após
resfriamento realizamos a prova do queijo. Como esperado ele apresentou um sabor leve e
característico.
TEMA DE AULA: PANIFICAÇÃO
RELATÓRIO:
RELATÓRIO:
FLUXOGRAMA DE EMBUTIDOS
RELATÓRIO:
ALVES, Larissa de Lima et al. O ultrassom no amaciamento de carnes. Ciência Rural. 2013
v. 43, n. 8, p. 1522–1528. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-
84782013000800029>. Acesso em: 12/10/2023.
ARAÚJO, Halina Mayer Chaves; ARAÚJO, Wilma Maria Coelho; BOTELHO, Raquel Braz
Assunção. Doença celíaca, hábitos e práticas alimentares e qualidade de vida. Revista de
Nutrição. 2010. v.23, n.3, p.467–474, 2010. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1415-
52732010000300014>. Acesso em: 14/10/2023.
GUTKOSKI, L. C. et al. Desenvolvimento de barras de cereais à base de aveia com alto teor
de fibra alimentar. Food Science and Technology. 2007. v. 27, n. 2, p. 355–363, abr. 2007.
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0101-20612007000200025>. Acesso em:
12/10/2023.
MILANI, Liana Inês Guidolin et al. Bioproteção de lingüiça de frango. Food Science and
Technology. 2003. v. 23, n. 2, p. 161–166. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0101-
20612003000200010>. Acesso em: 14/10/2023
KONKEL, Francisco Eneias et al. Avaliação sensorial de doce de leite pastoso com diferentes
concentrações de amido. Food Science and Technology. 2004 v. 24, n. 2, p. 249–254.
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0101-20612004000200015>. Acesso em:
14/10/2023.
PEREIRA, Patrícia Aparecida Pimenta et al. Viabilidade da utilização de queijo tipo ricota na
elaboração de pão de queijo. Ciência Rural, v. 40, n. 11, p. 2356–2360, nov. 2010.
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-84782010001100017>. Acesso em:
12/10/2023.
RINALDI, Maria Madalena et al. Efeito de diferentes formas de congelamento sobre raízes de
mandioca. Brazilian Journal of Food Technology. 2015. v. 18, n. 2, p. 93–101. Disponível
em: <https://doi.org/10.1590/1981-6723.3414>. Acesso em: 14/10/2023.