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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – PDIZ


Manejo Nutricional de Não-Ruminantes

REVISÃO DE LITERATURA:
BIOTECNOLOGIA APLICADA À ALIMENTAÇÃO DE NÃO-RUMINANTES

Wilson Araújo da Silva

Areia – PB
01/04/2020
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................................. 3
2. BIOTECNOLOGIA APLICADA À ALIMENTAÇÃO DE NÃO-RUMINANTES ... 4
2.1. Aminoácidos industrializados .................................................................................. 4
2.2. Vitaminas ................................................................................................................ 5
2.3. Antibióticos ............................................................................................................. 7
2.4. Prebióticos ............................................................................................................... 8
2.5. Probióticos ............................................................................................................... 9
2.6. Enzimas exógenas .................................................................................................. 10
2.7. Nucleotídeos .......................................................................................................... 11
2.8. Adsorventes de micotoxinas ................................................................................... 11
2.9. Minerais orgânicos ................................................................................................. 12
2.10. Resíduos secos de destilaria com solúveis (DDGS) ............................................... 13
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 14
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1. INTRODUÇÃO

A biotecnologia tem sido adotada na produção de bens e serviços por meio do uso de
organismos vivos ou parte deles. Na produção animal, a biotecnologia pode ser empregada a
fim de aumentar a produção de alimentos, a eficiência dos sistemas de produção, a qualidade
dos produtos de origem animal e a sustentabilidade do sistema (COUTINHO et al., 2010).
Inúmeros estudos trazem avanços consideráveis para o melhor aproveitamento das
rações de aves e suínos ao longo de décadas. Alguns deles já são consolidados, como a
utilização de aminoácidos industrializados, vitaminas e enzimas exógenas. Outros são mais
recentes, como o uso de resíduos secos de destilaria com solúveis (DDGS). Contudo, todos
necessitam de constantes pesquisas à medida que o conhecimento em nutrição evolui.
Atualmente, há uma tendência para a utilização de tecnologias voltadas à alimentação
animal que necessitam ser sustentáveis do ponto de vista ambiental ao passo que garantam
segurança alimentar ao consumidor. Nesse sentido, o maior exemplo é o impedimento do uso
de antibióticos em diversos países. A partir daí, novos avanços tecnológicos devem se
consolidar para garantir o desempenho dos animais mantendo a viabilidade da produção.
O custo com alimentação sempre é colocado como o maior dentro de um sistema de
produção. Assim, as pesquisas buscam novos avanços tecnológicos para a redução desse custo
sem perdas na eficiência produtiva, seja com a utilização de aditivos, suplementação com
vitaminas e minerais, microrganismos vivos, coprodutos e resíduos da indústria de alimentos.
O objetivo desta revisão é apresentar a aplicação das seguintes biotecnologias na
alimentação animal: aminoácidos industrializados, vitaminas, antibióticos, prebióticos,
probióticos, enzimas, nucleotídeos, adsorventes de micotoxinas, minerais orgânicos e resíduos
secos de destilaria com solúveis (DDGS).
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2. BIOTECNOLOGIA APLICADA À ALIMENTAÇÃO DE NÃO-RUMINANTES

2.1. Aminoácidos industrializados

Com o avanço da biotecnologia aplicada a produção de aminoácidos industrializados,


foi possível suplementar as rações com os aminoácidos disponíveis necessários para a síntese
proteica, atendendo dessa maneira, as exigências nutricionais dos animais para mantença e
produção.
A disponibilidade econômica dos aminoácidos industrializados, assim como a melhor
avaliação dos ingredientes e das exigências nutricionais, permite aos nutricionistas formularem
rações com menores teores de proteína (MOURA, 2004). Geralmente, a formulação de dietas
de baixa proteína é baseada em perfis de aminoácidos totais ou digestíveis e foi desenvolvida
com sucesso em estudos com frangos de corte (AWAD et al., 2014; OSPINA-ROJAS et al.,
2014).
Os não ruminantes, especificamente aves e suínos, não apresentam uma exigência
específica para proteína bruta, mas para aminoácidos essenciais e não-essenciais, a partir daí
emergiu o conceito de proteína ideal (LIMA et al., 2014). Segundo Emmert e Baker (1997), a
proteína ideal pode ser conceituada como o balanceamento dos aminoácidos essenciais, que
satisfaça exatamente a exigência de um animal para mantença e máxima deposição de proteína
corporal, sem deficiências nem excessos.
O surgimento dos aminoácidos industrializados produzidos comercialmente, como a
DL-metionina, L-lisina, L-treonina e L-triptofano, possibilitou a formulação das dietas
baseadas no conceito de proteína ideal. A partir da disponibilidade econômica desses
aminoácidos, a inclusão tornou-se prática rotineira das fábricas de rações (COSTA et al., 2014).
A grande vantagem de aplicar tal conceito, seria a possibilidade de reduzir os custos de
formulação das dietas, pois o balanço perfeito entre os aminoácidos possibilita a redução
sistemática do nível proteico da dieta (RIBEIRO, 2015). Com base nesse conceito, a lisina é
utilizada como aminoácido de referência, com os requisitos para todos os outros aminoácidos
essenciais expressos como uma porcentagem deste aminoácido.
Para que a utilização dos aminoácidos industrializados gere benefícios no crescimento
animal, é necessário conhecer as exigências da lisina digestível, uma vez que este aminoácido
é utilizado como referência na determinação do perfil de proteína ideal, onde as quantidades de
todos os outros aminoácidos, serão determinadas a partir da relação aminoácido/lisina
(MARTINS et al. 2018). Isto significa que qualquer falha na determinação da exigência de
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lisina, resultará em erros nas exigências dos outros aminoácidos, ocasionando queda no
desempenho e características da carcaça (COSTA et al., 2014).
O uso ideal das proteínas é essencial em qualquer sistema de alimentação, pois as fontes
de proteínas geralmente são mais onerosas do que as que provém de alimentos energéticos, o
que as tornam de grande importância nas formulações de rações comerciais, uma vez que as
necessidades das aves devem ser supridas, buscando reduzir o custo de produção (CORRÊA et
al., 2007). Além disso, a regulamentação ambiental está preconizando menores níveis de
proteínas dietéticas, com a finalidade de limitar o impacto da produção animal sobre a poluição
do solo causada pelo excesso de nitrogênio nas excretas, e isto requer uma melhor compreensão
das exigências de proteína bruta (ABD-ELSAMEE et al., 2014).
Em frangos de corte, reduzir demais a proteína bruta dietética pode causar deficiência
dos aminoácidos essenciais, com consequente redução da eficiência produtiva (COSTA et al.,
2014). Segundo D’Mello (2003), isto acontece porque ocorre déficit de nitrogênio para a síntese
de aminoácidos não essenciais, fazendo com que ocorra a síntese de aminoácidos não essenciais
a partir dos aminoácidos essenciais, reduzindo a concentração deste último e limitando a síntese
proteica com consequente queda no desempenho.
Estudos com a utilização de aminoácidos industrializados devem ser constantes, uma
vez que as exigências nutricionais são modificadas com a evolução dos animais, que está
diretamente associada a inúmeros fatores, como a linhagem, raça, sexo, disponibilidade de
nutrientes, consumo de ração, nível de energia da ração, temperatura ambiente, umidade relativa
do ar e estado sanitário (ROSTAGNO et al., 2017).

2.2. Vitaminas

Geralmente, a suplementação vitamínica se dá na forma de premix. Contudo, em alguns


casos pode ocorrer aumento da exigência das vitaminas ou redução do consumo de ração,
afetando por consequência a ingestão das quantidades mínimas de vitaminas. As vitaminas são
extremamente importantes para o máximo desempenho dos animais, além de facilitar e simplificar
o cálculo das rações (ROSTAGNO et al., 2017).
As vitaminas são classificadas de acordo com a sua solubilidade, esta classificação é a
mais comumente utilizada na literatura e as divide em duas classes, as lipossolúveis e as
hidrossolúveis. As vitaminas lipossolúveis são aquelas que se dissolvem em lipídeos e outros
solventes orgânicos, esta classe compreende as vitaminas A, D, E e K. As vitaminas
hidrossolúveis são solubilizadas em água, sendo elas o ácido fólico, ácido ascórbico,
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cianocobalamina, piridoxina, tiamina, niacina, riboflavina, biotina e ácido pantotênico


(TRAUTENMÜLLER et al., 2019).
Estudos têm indicado um efeito da vitamina A sobre a deposição de gordura
intramuscular e o perfil de ácidos graxos da gordura corporal em suínos (BERTOL et al., 2019).
Dietas com baixos teores ou sem suplementação de vitamina A por longos períodos conduz a
elevação da gordura intramuscular em suínos (AYUSO et al., 2015). Na prática, são utilizados
elevados níveis de vitamina A nas dietas, no mínimo 3 a 4 vezes o recomendado no NRC (2012),
porém a redução desses níveis aumenta o conteúdo de gordura intramuscular sem afetar o
desempenho e a qualidade da carcaça (BERTOL et al., 2019).
A vitamina D na nutrição de suínos tem especial relevância para o crescimento e
desenvolvimento ósseo. À medida que os animais passaram a habitar instalações fechadas com
telhado, houve redução drástica do contato dos animais com o sol. Consequentemente, os
animais passaram a ser suplementados com a vitamina D na forma sintética para compensar a
falta dos raios solares. Sendo assim, esta vitamina se tornou um elemento essencial nas rações
de animais confinados (TRAUTENMÜLLER et al., 2019).
Na produção avícola, há necessidade de buscar alternativas visando reduzir perdas de
produtividade causadas pelo estresse calórico e imunológico. As modificações nas instalações
são alternativas para reduzir esses problemas, porém oneram o custo de produção (ALMEIDA
FILHO et al., 2019). Portanto, aves mantidas em ambiente com estresse calórico precisam de
maior fornecimento de minerais e vitaminas (EL-BOUSHY, 1988), por essa razão o manejo
nutricional onde se inclui a ácido ascórbico (vitamina C) e tocoferol (vitamina E), vem se
tornando cada vez mais eficiente. Em estudo com frangos de corte, Almeida et al. (2019)
observaram que a suplementação de vitamina C e E amenizou o desafio da cama reutilizada
imposto a frangos de corte, contribuindo para melhor desempenho zootécnico.
No que diz respeito aos aspectos de qualidade e de segurança alimentar, a inclusão de
aditivos antioxidantes nas rações, como a vitamina C e a vitamina E, constitui um recurso para
diminuir as reações de oxidação na carne, uma vez que a presença de ácidos graxos
polinsaturados na carne suína a expõe a maiores chances de oxidação (SILVA et al., 2015).
Em um estudo, Stanquevis et al. (2017) observaram que a quantidade de vitamina K
presente nas rações à base de milho e farelo de soja é suficiente para atender às necessidades
de codornas de corte em fase de crescimento. Resultados semelhantes foram encontrados por
Duarte et al. (2014) em estudo com frangos de corte na fase final.
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2.3. Antibióticos

De acordo com o Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal (2017), os antibióticos


promotores de crescimento são substâncias administradas em produtos destinados à
alimentação animal com a finalidade de melhorar a taxa de crescimento e/ou eficiência da
conversão alimentar. O mecanismo de ação ocorre no lúmen intestinal (sem serem absorvidos),
inibindo microrganismos patogênicos, bem como sua adesão à mucosa intestinal (SOARES,
1996). Com a maior preservação da parede intestinal, mais nutrientes são absorvidos, bem como
ocorre menor gasto energético para repor as células danificadas pelos microrganismos
patogênicos (REIS e VIEITES, 2019).
A preocupação da comunidade científica com a segurança alimentar é crescente,
principalmente no que diz respeito ao uso de medicamentos antibióticos em rações (SANTOS
et al., 2016). Ainda, devido a pressões políticas, causadas pelo aparecimento de microrganismos
resistentes aos mesmos, o uso e comercialização desses produtos têm sofrido proibições e
restrições de países da União Europeia, Japão, Estados Unidos e também do Brasil (REIS e
VIEITES, 2019).
A possibilidade do surgimento de cepas bacterianas resistentes devido ao mal uso dos
antimicrobianos, assim como a ocorrência de resíduos de medicamentos na carne têm
impulsionado a pesquisa por aditivos que mantenham a saúde dos animais sem que a eficiência
produtiva ou a qualidade dos alimentos sejam comprometidas (LOPES, 2014; PRESTES et al.,
2013).
Doses subterapêuticas de antibióticos como aditivos nas rações de animais de produção
foram utilizadas por décadas a fim de melhorar no desempenho dos animais. Contudo, surgiram
preocupações com o uso de antibióticos, devido ao alto risco desses produtos deixarem resíduos
na carne dos animais podendo ocasionar o surgimento de bactérias resistentes (GARCIA-
MIGURA et al., 2014).
De acordo com Reis e Vieites (2019), países da Europa como a Suécia e Dinamarca
ainda não se recuperaram da proibição do uso de microbianos, pois eram fundamentais para
manter a produção em alta. Com a retirada, os animais apresentaram queda no desempenho
promovida por estresse imunológico, principalmente por conta da ação dos patógenos no trato
gastrointestinal.
Dessa forma, para manter a produção e seguir o que é recomendado pela lei torna-se
extremamente necessário a utilização de alternativas que possam suprir a função dos
antimicrobianos promotores de crescimento, como por exemplo os probióticos, prebióticos,
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simbióticos e outros produtos que estão se tornando cada vez mais objetos de pesquisa, como a
própolis e seus derivados.

2.4. Prebióticos

De acordo com o Compêndio Brasileiro de Alimentação Animal (2017), os prebióticos


não são digeríveis por bactérias maléficas e nem pelos animais, sendo digeríveis por algumas
bactérias benéficas. Esses aditivos trazem benefícios ao hospedeiro, selecionando o
desenvolvimento de bactérias benéficas, melhorando a saúde intestinal do animal (REIS e
VIEITES, 2019). Portanto, são classificados como aditivos zootécnicos equilibradores da flora.
Os prebióticos mais utilizados são os açúcares absorvíveis ou não, fibras, peptídeos,
proteínas, álcoois de açúcares e os oligossacarídeos. Os que estão entre os prebióticos mais
estudados para aves são os transgalactosilicatos, que são oligossacarídeos de cadeias curtas de
açúcares simples, especialmente frutoligossacarídeos (FOS), glucoligossacarídeos (GOS) e
mananoligossacarídeos (MOS), operando de maneira distinta (MACARI e FURLAN, 2005).
Os FOS e os GOS atuam de forma semelhante fornecendo substrato para bactérias
benéficas dos gêneros Bifdobacterium, Lactobacilos e Enterococus. Os FOS são polímeros
ricos em frutose que podem ser obtidos naturalmente por derivados de plantas ou sinteticamente
por meio da polimerização da frutose. Tais substratos não são absorvíveis por espécies
patogênicas, como as do gênero Salmonella, Clostridium e Escherichia. Assim, estas sofrem
inibição por exclusão competitiva (GIBSON e ROBERFROID, 1995; IJI e TIVEY, 1998;
SCAPINELLO et al., 2001).
Por sua vez, os MOS são derivados de leveduras Saccharomyces ceravisae e apresentam
uma estrutura mais complexa de manose fosforilada, glicose e proteína. Os MOS podem atuar
de duas formas distintas: 1) aderindo às bactérias patogênicas impedindo o início de um
processo infeccioso ou; 2) preparando o sistema imunológico para o processo infeccioso.
Melhorias na integridade intestinal das aves de corte e de postura têm sido relatadas em
vários estudos que têm evidenciado o efeito benéfico do uso da parede celular de S. cerevisiae
sobre o desenvolvimento das vilosidades intestinais, como o aumento da altura dos vilos nos
três segmentos do intestino delgado, o que pode ser revertido em melhor absorção de nutrientes
com consequentes melhorias no desempenho e na qualidade dos produtos finais de frangos e
poedeiras (LEMOS et al., 2016).
Diferentes prebióticos baseados em carboidratos específicos agem de maneiras distintas,
em diferentes partes do TGI. Seria de grande relevância rastrear a integridade estrutural dos
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prebióticos durante seu trânsito através do TGI para entender sua estabilidade e quais os
membros da microbiota respondem à sua presença. Este estudo, combinado com a identificação
da população de microbiota presente em cada uma das seções do TGI pode ajudar a desenvolver
veículos de distribuição mais eficazes para prebióticos específicos (REIS e VIEITES, 2019).

2.5. Probióticos

Os probióticos são suplementos microbianos vivos formados por bactérias ou fungos


específicos, capazes de melhorar o equilíbrio microbiano intestinal, ao provocar redução de
patógenos e estimular o sistema imune do hospedeiro (BUDINO et al., 2006). Sua importância
se dá no controle da população de microrganismos patogênicos, melhorando os parâmetros de
desempenho animal (REIS e VIEIDES., 2019).
Devido as atuais proibições do uso de alguns antibióticos como promotores de
crescimento e as discussões sobre o total banimento de seu uso, é necessário pesquisar produtos
que possam ser utilizados como substitutos a esses antibióticos, especialmente os probióticos
(OTUTUMI et al., 2009). Diversos mecanismos são sugeridos sobre o mecanismo de ação dos
probióticos, como competição por sítios de ligação ou exclusão competitiva, estimulação do
sistema imune, efeito nutricional, produção de substâncias antibacterianas e enzimas (TOLEDO
et al., 2017).
As espécies de bactérias mais utilizadas pertencem aos gêneros Lactobacillus, Bacillus,
Streptococcus, Enterococcus, Bifidobacterium, Candida, Aspergillus e da levedura
Saccharomyces cerevisiae, podendo conter apenas uma espécie ou associação de mais de uma
espécie (AFONSO et al., 2013; REIS e VIEIDES, 2019). De acordo com Afonso et al. (2013),
a utilização de probióticos ameniza o estresse pós-desmama, contribuindo para integridade do
trato gastrointestinal dos leitões melhorando o desempenho dos mesmos. Segundo estes autores,
os probióticos podem ser aplicados à água ou por via oral no primeiro dia de vida do leitão,
colonizando o intestino e estabilizando a microbiota, evitando possíveis infecções por
patógenos.
Todas as espécies de probióticos têm efeitos benéficos comprovado em frangos de corte
e em poedeiras, podendo substituir antibióticos como a avilamicina e a colistina nas rações sem
perdas de desempenho (ROCHA et al., 2010). Os benefícios do uso de probióticos para aves
são relatados para as seguintes características: maior porcentagem de postura, redução dos
níveis de amônia nas excretas, melhoria na digestibilidade ileal da maioria dos aminoácidos
essenciais, promovem maiores concentrações séricas de IgA e IgM, melhor conversão
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alimentar, maior peso dos ovos, melhor qualidade de casca e menor quantidade de ovos
quebrados, maior concentração de ácidos graxos poli-insaturados e menor concentração de
colesterol nos ovos (REIS E VIEIDES et al., 2019).

2.6. Enzimas exógenas

As enzimas são os catalisadores das reações dos sistemas biológicos e apresentam um


alto grau de especificidade para os seus respectivos substratos, aceleram as reações químicas e
atuam em soluções aquosas sob condições suaves de temperatura e pH. É bem aceite que as
enzimas exógenas por ingestão atuam sobre fatores antinutricionais presentes em alimentos à
base de plantas, tais como o ácido fítico, que é conhecido por indisponibilizar biologicamente
proteínas, energia e minerais para aves de granja (LEE et al., 2014). As enzimas exógenas mais
utilizadas no manejo nutricional de não ruminantes são as fitases, carboidrases e proteases e a
junção das mesmas na forma de complexo enzimático, que vem ganhando bastante espaço como
suplemento nas dietas dos animais.
Fitase: os não ruminantes apresentam fitase endógena no trato digestivo, mas não em
quantidade suficiente para hidrolisar o ácido fítico presente em quantidade elevada nos
ingredientes convencionalmente utilizados nas formulações de rações, como o milho e o farelo
de soja. Ao decorrer de inúmeros estudos, a fitase exógena extraída de microrganismos teve seu
uso consolidado em dietas para não ruminantes, com o objetivo de superar os efeitos adversos
do fitato dos alimentos, melhorar a digestão dos nutrientes e o desempenho das aves, diminuir
o uso de fósforo inorgânico na ração, preservando suas fontes que não são renováveis, e ainda
diminuir a quantidade de minerais poluentes, como o nitrogênio e o fósforo (WU et al., 2006).
Carboidrases: são capazes de aumentar a taxa de digestibilidade de compostos como os
polissacarídeos não amiláceos (PNAs). Portanto, essas enzimas são muito importantes para a
sustentabilidade da cadeia produtiva, uma vez que contribuem para otimizar a digestão dos
ingredientes das rações e reduzir as excreções para o ambiente (ABREU et al., 2018). Abdulla
et al. (2017) observaram que a utilização de complexo multienzimático contendo as enzimas
como xilanase, tanase e pectinase é bastante eficaz na melhoria da utilização dos nutrientes
pelas aves. As β-glucanases, amilases, pectinases, celulases e xilanases são as principais
enzimas utilizadas, pois atuam principalmente nos componentes indisponíveis da parede celular
dos vegetais (BIANCALANA et al., 2018; PAULO et al., 2019).
Proteases: podem melhorar o valor nutricional através da hidrólise de certos tipos de
proteínas que resistem ao processo digestivo através da complementação das enzimas
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digestivas. Assume-se que as proteases podem hidrolisar frações proteicas na presença de


fatores antinutricionais, como as lectinas e inibidores de tripsina, elevando a digestibilidade de
aminoácidos e a metabolização da energia da dieta (AVILA et al. (2017).

2.7. Nucleotídeos

Segundo Butolo et al. (2010), os nucleotídeos são compostos naturais formados por
molécula de ácido fosfórico, uma molécula de açúcar (ribose ou desoxirribose) e uma molécula
de uma base (purina, adenina ou guanidina) ou uma pirimidina (timina ou citosina). Os
nucleotídeos têm ativa participação no processo de divisão celular, do crescimento da célula e
da modulação do sistema imunológico. Os nucleotídeos são blocos construtores para o RNA
(ácido ribonucléico) e para o DNA (ácido desoxirribonucléico), e ainda, são considerados
importantes constituintes de enzimas e co-fatores.
De acordo com a sua função em manter a salubridade do trato gastrointestinal, os
nucleotídeos agem como alternativa aos antibióticos na alimentação de animais jovens
(MATEO et al., 2004). Andrade et al. (2011) relata que os nucleotídeos têm efeitos benéficos
na morfometria de órgãos e na histologia do epitélio intestinal dos leitões. Além disso, há
indicações de que o nível de 150 ppm propicia ganho de peso similar ao obtido com
antimicrobiano. Abreu et al. (2011) também observaram que os nucleotídeos nas rações
melhoram o ganho de peso de leitões desmamados dos 21 aos 42 dias de idade.
Em estudo com suplementação de extrato de levedura rica em nucleotídeos em dietas
para frangos de corte de 11 a 35 dias em condição de desafio com Eimeria, Leung et al. (2019)
observaram que houve um efeito mínimo no desempenho do crescimento dos animais. Contudo,
a suplementação afetou negativamente a digestibilidade da energia bruta. Com base nas
respostas examinadas, os autores justificam que a quantidade de extrato de levedura utilizado
(500 g/mt) pode não ser benéfica na mitigação dos efeitos negativos do Eimeria. Portanto, mais
pesquisas são necessárias para determinar o nível ideal de inclusão de nucleotídeos e seus
efeitos em aves.

2.8. Adsorventes de micotoxinas

Estima-se que aproximadamente 25% de todos os produtos agrícolas do mundo estejam


contaminados por micotoxinas, que são substâncias tóxicas para os animais provenientes dos
fungos (BENNET e KLICH, 2003). Os grãos denominados “ardidos” no milho são o reflexo
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de espigas apodrecidas pelos fungos presentes no campo. No caso de grãos, estes podem ser
infestados durante o cultivo ou no período pós-colheita. Assim, os fungos detectados nas
propriedades agrícolas são subclassificados em fungos do campo e fungos do armazenamento
(BRETAS, 2018).
Em geral, os prejuízos causados pelas micotoxinas para os animais não são
contabilizados, principalmente devido à falta de informação dos criadores de suínos. As
principais micotoxinas que acometem os suínos e aves são: aflatoxina (AFLA), fumosina
(FUMO), deoxynivalenol (DON) ou vomitoxina, zaeralenonas (ZEA) e ochratoxinas (OTA)
(BRETAS, 2018).
As principais formas para prevenir esse tipo de intoxicação estão relacionados em evitar
a produção de fungos nos cereais e seus subprodutos por monitoramento por meio de análises
micotoxicológicas e utilizar adsorventes de micotoxinas nas rações para evitar sua absorção no
trato gastrointestinal. A adição de adsorventes minerais na ração é um procedimento efetivo,
pois estas substâncias se ligam às aflatoxinas formando um complexo, que é excretado pelas
fezes (DI GREGORIO et al., 2014).
Os principais inibidores das micotoxinas são: combinação de ácidos orgânicos
(propiônico, sórbico e acético); combinação de sais e ácidos orgânicos (propionato de cálcio e
sorbato de potássio) e o sulfato cúprico, líquido ou sólido (AKANDE et al., 2006). A adição de
ácido propiônico, a adição de isobutirato de amônia, aminoácidos sulfurados, vitaminas e
antioxidantes como o BHT também são considerados inibidores (BRETAS, 2018). Ainda
segundo este autor, ao se utilizar glucomanano modificado (Mycosorb®) como adsorvente,
pode ocorrer uma aderência de 95% para a ZEA, 77% para as FUMO e de 12% para VON.

2.9.Minerais orgânicos

Os minerais inorgânicos acabam se dissociando no baixo pH do trato gastrointestinal,


deixando os microminerais susceptíveis a nutrientes e fatores anti-nutricionais que tendem a
reduzir a sua absorção e a consequente excreção acentuada de microminerais pode levar a
contaminação ambiental (LIU et al., 2016).
Como alternativa, estudos propõem o fornecimento de fontes de minerais orgânicas nas
rações dos animais. Estes são compostos por íons ligados a molécula orgânica, compondo
estruturas químicas com maior estabilidade no trato gastrointestinal e proporcionando alta
disponibilidade, pois não formam complexos com outros nutrientes e fatores anti-nutricionais
(YENICE et al., 2015).
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Segundo Albuquerque et al. (2019) o uso de minerais orgânicos apresentam maior


biodisponibilidade devido à utilização de vias de captação de aminoácidos ou peptídeos, ao
invés das vias normais de captação de íons no intestino delgado, evitando-se, dessa forma, a
competição entre minerais pelo mesmo transportador, o que agiliza seu transporte. Segundo
Sousa et al. (2017), a suplementação com minerais orgânicos melhora o desempenho e a
qualidade óssea com base na produção de ovos, massa de ovos, resistência óssea e deformidade
óssea de poedeiras comerciais.
Desse modo, alguns minerais atuam como repartidores de nutrientes, como por exemplo
o magnésio, o selênio e o ferro que têm apresentado resultados positivos em pesquisas com
suínos, tanto para otimizar o desempenho produtivo quanto para características de carcaça
desejáveis (PERES et al., 2014).

2.10. Resíduos secos de destilaria com solúveis (DDGS)

Outra biotecnologia que vem se acentuando é o uso de DDGS na alimentação dos não
ruminantes. Os resíduos secos destilados com solúveis (Dried Distillers Grains With Solubles
– DDGS) são obtidos após a fermentação do amido do milho pelas leveduras e enzimas
selecionadas para a produção de etanol e o dióxido de carbono. Estes coprodutos possuem
concentração de proteína, lipídeo e fibra três a quatro vezes maiores que a do milho, isso pode
ser atribuído pela maior parte do amido ser convertida em etanol durante o processo de
fermentação (CORASSA et al., 2017).
Em estudo com poedeiras, Cotrina, Huamán e Sáenz (2018) observaram que as aves
melhoram o desempenho produtivo com a inclusão de até 15% de DDGS, no que diz respeito
à pigmentação da gema do ovo, peso do ovo, consumo de ração e porcentagem de postura.
Além da inclusão ter sido economicamente viável, as aves nesse estudo mantiveram o peso e
conversão alimentar semelhante ao controle e tiveram boa aceitabilidade das rações com
inclusão do DDGS.
Em contrapartida, Schone et al. (2017) avaliaram níveis de 5 a 20% de inclusão de
DDGS em rações para frangos de corte, machos e fêmeas, de 22 a 42 dias de idade, e
observaram que estes níveis promoveram queda no desempenho, além de queda no rendimento
de carcaça e cortes e maior deposição de gordura abdominal nas fêmeas. Os autores associam
o efeito negativo ao provável desbalanço aminoacídico das dietas com inclusão de DDGS, uma
vez que eles substituíram, em parte, o farelo de soja.
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Segundo Corassa et al. (2017), é possível utilizar o DDGS de milho em dietas para todas
as categorias de suínos. De acordo com os autores, este coproduto possui características
favoráveis como altos teores proteicos e energéticos, contudo a alta concentração de fibra limita
seu uso em maiores quantidades. O potencial para uso do DDGS de milho no Brasil é alto, e
pesquisas são relevantes para fazer com que se torne mais uma alternativa ao milho e ao farelo
de soja nas rações.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A alimentação de não ruminantes conta com uma gama de biotecnologias que podem
ser utilizadas das mais diversas formas a fim de reduzir os custos de produção e manter a
eficiência produtiva dos animais. Pesquisas no mundo inteiro estão promovendo avanços
tecnológicos na nutrição animal. O Brasil, estando em uma posição de destaque no cenário
mundial quanto a produção de carne de suínos e aves, deve investir em pesquisas que permitam
a criação e aplicação dos avanços tecnológicos na alimentação desses animais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABD-ELSAMEE, M.O. et al. Effect of different levels of protein, methionine and folic acid
on quail performance. Egyptian Poultry Science Journal, v.34, n.4, p.979-991, 2014.

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