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CUIABÁ-MT
OUTUBRO - 2022
DIONISIA SOUZA MARQUES
CUIABÁ-MT
OUTUBRO - 2022
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Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4
5. LEGISLAÇÃO ............................................................................................ 12
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1. INTRODUÇÃO
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2. PRINCIPAIS FARINHA DE ORIGEM ANIMAL UTILIZADAS
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A viabilidade de incorporação da FCO em dietas para frangos de corte
depende em grande parte do valor de energia metabolizável (EM) desse
ingrediente. Vários autores (Lessire et al., 1985; Martosiswoyo & Jensen, 1988a;
Jensen, 1991; Dale, 1997; 1998) consideram que os valores de EM da FCO
estão normalmente subestimados quando obtidos com metodologias nas quais
o nível de inclusão de FCO na dieta-referência varia de 40 a 50%, possivelmente
porque os elevados níveis dietários de cálcio e fósforo proporcionados pela alta
inclusão da FCO comprometem a utilização dos demais nutrientes. Assim,
Azevedo (1997) indica que o nível mais adequado de inclusão da FCO na dieta
referência é de 20% para a determinação dos valores de energia.
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exceto aquelas que podem ocorrer não intencionalmente, e nem resíduos de
incubatórios e de outras matérias estranhas à sua composição. Não deve
apresentar contaminação com casca de ovo. De acordo com a Farmland (2001),
na FV permite-se a inclusão de todas a partes resultantes do abate, inclusive
ovos não desenvolvidos, mas não é permitida a inclusão de penas, cuja inclusão
caracteriza adulteração. A proteína varia de 55 a 65 % e sua cor é dourada a
marrom, com densidade de 545 a 593 kg/m3.
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animal. Por outro lado, é pobre em outros aminoácidos essenciais, devendo o
equilíbrio nutricional ser considerado quando utilizado em níveis elevados nas
rações. É sempre conveniente ressaltar que o uso de ingredientes de origem
animal é proibido para a alimentação de ruminantes, de acordo com a
determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.
A principal forma de processamento da farinha de sangue consiste no
tratamento térmico visando à redução da umidade. As razões primárias do uso
do calor para o processamento deste material estão na remoção da umidade e
facilitação da separação de resíduos gordurosos. A dessecação reduz
significativamente o volume total de material beneficiado, possibilitando, desde
que armazenado corretamente, sua estabilização por longos períodos. A
elevação da temperatura pode reduzir a disponibilidade de aminoácido
(COMPÊNDIO, 1998).
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fase e espécie em questão. Segundo Holanda (2009), a farinha de penas
hidrolisadas pode ser utilizada nas dietas de frangos de corte fêmeas em até 8%,
sem causar prejuízo do ganho de peso. Convém salientar as limitações no uso
de farinha de penas e farinha de sangue, em função da baixa qualidade de suas
proteínas e à limitada digestibilidade desses produtos (Scheuermann et al.,
2007).
De acordo com Compêndio (1998), o conhecimento da origem do material
a ser processado é essencial para indicar a qualidade e, se desconhecido, pode
ser um problema. Embora os custos e as facilidades para analisar cada partida
do ingrediente tornem a rotina de análise difícil de ser implementada, é preciso
ter em mente que a qualidade das FOA é perceptível a partir da: a) contaminação
bacteriana (Salmonelas, Coli), b) peroxidação das gorduras, c) presença de
poliaminas, d) possibilidade da presença de príons causadores de
encefalopatias espongiformes, e) composição química f) digestibilidade dos
aminoácidos e da energia.
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e armazenamento. Substâncias antioxidantes naturais e sintéticas podem ser
incorporadas para diminuir a auto oxidação dos ácidos graxos na farinha
(BELLAVER, 2001
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proteína ideal, pressupõem para a adequada relação entre os aminoácidos e o
conhecimento dos valores de aminoácidos digestíveis.
A digestibilidade da energia e dos aminoácidos pode não seguir uma
mesma tendência de digestão e por isso é importante conhecer os valores
estimados separadamente, mas para as mesmas amostras. Dentro da
composição nutricional das farinhas é importante ter em mente a ordem de
limitação dos aminoácidos o que irá auxiliar na formulação das dietas. A
variabilidade existente pode ser devida a vários efeitos entre os quais, o tamanho
das partículas, os níveis de substituição na ração referência, as metodologias
para estimar a digestibilidade-biodisponibilidade, a origem e composição das
farinhas e ao processamento (BELLAVER, 2010).
Diversos fatores podem afetar os valores de energia metabolizável dos
alimentos, entre eles o tipo de processamento, a idade das aves e os níveis de
inclusão do ingrediente na dieta (VIEITES, 1999). Por desconhecimento ou por
decorrência de problemas no sistema de extração de gordura, é comum no
processamento que a temperatura se eleve muito (acima de 120ºC) por tempo
desnecessariamente longo, alterando a qualidade do produto e, reduzindo a
digestibilidade de aminoácidos (BUTOLO, 2002). A exatidão e a precisão na
estimativa dos valores de energia metabolizável são essenciais para maximizar
o desempenho das aves e proporcionar melhor ganho de peso e eficiência
alimentar (DALE, 1992).
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5. LEGISLAÇÃO
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mínimo e pressão), programa de boas práticas de fabricação (BPF),
procedimentos padrão de higiene operacional e pré-operacional (PPHO), e
programa de análise de perigos e pontos críticos de controle (HACCP ou
APPCC) (BRASIL, 2008).
No entanto, apesar das normas de produção e inspeção higiênico
sanitárias, tornou-se necessária a instalação de programas efetivos de
fiscalização e controle de resíduos, regulamentados pela da lei 6.198 de 26 de
dezembro de 1974 e o subsequente decreto 76.986 de 06 de janeiro de 1976,
nos quais são definidas normas de inspeção e fiscalização de produtos
destinados à alimentação animal (Holanda, 2009). Tais procedimentos foram
implantados em razão da dificuldade de padronização em função do processo
produtivo e da origem dos resíduos que compõem as FOA (Bellaver, 2005).
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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7. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBINO, L.F.T., SILVA, M.A. Valores nutritivos de alimentos para aves e suínos
determinados no Brasil. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE EXIGÊNCIAS
NUTRICIONAIS DE AVES E SUÍNOS. Viçosa, 1996. Anais... Viçosa: UFV,
1996. p.303-318.
BELLAVER, C., BRUM, P.A.R.; LIMA, G.M.M.; BOFF, J.; KERBER, J. Utilização
de dietas com base na proteína ideal para frangos de corte de 1 a 42 dias
utilizando farinha de vísceras de aves. Revista Brasileira de Ciência Avícola.
Suplemento 3. Trabalhos de Pesquisa. p.44-45. FACTA. Campinas. 2001.
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de Ciência Avícola, Campinas, v. 4, n.1/001. 9 p., 2002. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rbca/v4n1/11425.pdf. Acesso em: 30 out. 2022.
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