Você está na página 1de 11

RESUMO GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA

Juliana Soave da Conceição

Este resumo visa explicar de maneira clara o conteúdo do Guia alimentar


para a população brasileira tendo em base os capítulos e todo o conteúdo que
consta no citado arquivo. O guia alimentar para a população brasileira é uma
apresentação que tem em vista promover informações que beneficiam a saúde de
todo o âmbito populacional do país, tendo eficácia tanto no presente, quanto no
futuro.

O primeiro capítulo é dividido em cinco tópicos. O primeiro, denominado de


Alimentação é mais que ingestão de nutrientes, nos informa a respeito da ingestão
de nutrientes e como os alimentos nos fornecem estes nutrientes e quais alimentos
contém os mesmos, como os alimentos devem ser preparados, combinados e
servidos, os modos para comer, as características culturais e familiares de como se
alimentar. Informa também como os nutrientes foram estudados isolados
cientificamente e que individualmente eles progressivamente são insuficientes para
a relação entre alimentação e saúde.

Já no segundo tópico, que se chama Recomendações sobre alimentação


devem estar em sintonia com seu tempo, nos diz que basicamente as
recomendações do guia alimentar devem levar em consideração os padrões de
alimentação e as mudanças alimentares, a saúde, e também qual o processo pelo
qual o país está passando, para determinar a utilização dos alimentos.

No terceiro tópico, Alimentação adequada e saudável deriva de sistema


alimentar socialmente e ambientalmente sustentável, será abordado sobre os
métodos de produção, se eles geram e demonstram a desigualdade alimentar ou se
mostram justiça social e proteção do ambiente, define quais são os aspectos que
definem o impacto social, fala também como será o impacto ambiental causado por
diversos fatores da produção de alimentos. Nos diz também que os procedimentos
de agricultura familiar estão perdendo força e dando espaço cada vez mais aos
latifúndios de monocultura, que são utilizados para produção de rações e
ultraprocessados, e que geram e evidenciam a desigualdade dentro da sociedade e
do sistema.
Quarto Tópico: Diferentes saberes geram o conhecimento para a formulação
de guias alimentares, no tópico citado, é nos informado a respeito de como é feita a
criação dos guias alimentares, evidenciando que para fazer uma recomendação
sobre alimentação é necessário ter diversos conhecimentos, tanto gerais quanto
específicos, e também que estudos antropológicos são utilizados e essenciais junto
aos estudos populacionais para determinar certos padrões estabelecidos em
sociedades e suas tendências evolutivas.

No quinto e último tópico do primeiro capítulo, cujo nome é Guias alimentares


ampliam a autonomia nas escolhas alimentares, irá nos esclarecer acerca da
autonomia alimentar e de como ela é interligada a diversos fatores como o acesso a
alimentos, a independência financeira, a sua capacidade individual de avaliar e
determinar situações. Informa também sobre as dificuldades de achar alimentos com
níveis baixos ou inexistentes de processamento, da grande cultura de propaganda
dos alimentos ultraprocessados, e, por último, deixa claro que seu objetivo é o de
informar e esclarecer a todos facilitando o acesso a alimentação saudável, e assim
ampliando sua autonomia para fazer escolhas mais saudáveis em relação aos
alimentos escolhidos para garantir uma segurança alimentar.

O capítulo 2, denominado de A escolha dos alimentos, apresentará


orientações para a escolha de alimentos que componham uma alimentação
saudável e nutritiva, dentro da cultura social, e com sabor que seja agradável ao
paladar. As informações passadas neste capítulo dão ênfase aos tipos de
processamento dos alimentos para consumo. Ele terá quatro categorias de
alimentos divididas de acordo com o processamento de cada uma em sua produção.

A primeira categoria é a de alimentos in natura, ou alimentos que são


minimamente processados. Estes são os alimentos que tiveram apenas as partes
não comestíveis ou as partes não agradáveis removidas, ou por qualquer outro
procedimento de limpeza possível de ser realizado com alimentos in natura desde
que não haja adição de gordura, sal, açúcar ou quaisquer outras substâncias ao
alimento. Alguns desses alimentos são: Legumes, verduras, frutas, tubérculos ou
raízes, grãos como arroz, integral, branco ou parboilizado, feijão, lentilhas,
cogumelos, frutas secas, sucos de frutas sucos de frutas pasteurizadas sem adição
de açúcar ou outras substâncias, castanhas, especiarias em geral, farinha de
mandioca, de milho ou de trigo e macarrão ou massas frescas ou secas feitas com
essas farinhas e água, carnes em geral, leite pasteurizado, ultrapasteurizado, ou em
pó, iogurte sem adição de açúcar, ovos, chá, café, e agua potável.

A segunda categoria é a de Óleos, Gorduras, Sal e Açúcar que são extrações


de alimentos in natura ou da natureza por métodos de coleta, como trituração,
prensagem, refino, entre outros. São utilizados na maioria das vezes como temperos
e para preparar alimentos. Alguns exemplos desses alimentos são: Óleo de soja, de
milho ou girassol, açúcar de mesa branco ou mascavo, sal de cozinha refinado ou
grosso, manteiga, banha de porco.

Além disso, estes alimentos são utilizados em baixas quantidades na culinária


pois o consumo em grandes quantidades pode vir a causar doenças
cardiovasculares, obesidade e cáries dentárias pois estes alimentos contêm
gorduras saturadas, sódio e açúcares. É dito também que, Óleos e gorduras têm
cerca de 6 vezes mais calorias por grama do que grãos cozidos e 20 vezes mais que
legumes e verduras, além dos açúcares que contém de 5 a 10 vezes mais calorias
do que as frutas.

Para finalizar, estes produtos, desde que sejam consumidos com quantidades
de acordo para a preparação, podem fornecer sabor e qualidade as refeições diárias
do que elas teriam caso fossem com alimentos processados ou ultraprocessados.

A terceira categoria é a de alimentos processados, os quais são produtos que


são bem comuns para todos, produzidos com adição de sal, açúcar, ou outras
substâncias como óleo ou vinagre em alimentos in natura ou minimamente
processado. Normalmente são usados processos semelhantes aos procedimentos
culinários padrão para os alimentos, o que faz com que estes alimentos sejam
muitas vezes vistos como uma versão modificada do alimento original. Exemplos de
alimentos processados são conservas de alimentos inteiros preservados em
salmoura ou em solução de sal e vinagre, frutas inteiras preservadas em açúcar,
vários tipos de carne adicionada de sal e peixes conservados em sal ou óleo, queijos
feitos de leite e sal (e micro-organismos usados para fermentar o leite) e pães feitos
de farinha de trigo, água e sal (e leveduras usadas para fermentar a farinha).

O consumo de alimentos processados deve ser limitado uma vez que o


alimento processado, mesmo contendo características semelhantes ao alimento
original, os seus métodos de preparo o tornam cada vez mais prejudicial a
composição de uma alimentação saudável. Sendo assim, a sua recomendação para
consumo é que seja feito em pequenas quantidades, sendo utilizado como
ingredientes para receita ou como acompanhamento para alimentos in natura. No
caso de seu consumo, é importante verificar a embalagem a respeito dos teores,
para sempre dar preferência aos com baixo teor de açúcares, sal ou gordura.

A quarta categoria, a de alimentos ultraprocessados, nos informa que estes


produtos devem ser evitados, pois são produzidos em fórmulas industriais, feitas
majoritariamente ou apenas de extrações de óleos, açúcares, amidos e proteínas.
Geralmente são produtos fritos ou cozidos, e que tem composições extremamente
nocivas para a saúde constantemente associadas a obesidade e outras doenças
causadas por entupimento de artérias. São alimentos pobres em fibras, que são
extremamente importantes para a prevenção de inúmeras doenças, como as do
coração, diabetes e vários tipos de câncer.

Esse tipo de alimento também causa uma sensação de engano aos


dispositivos do organismo que regulam a saciedade, causando assim um
desequilíbrio, tendendo a fazer o organismo consumir mais calorias do que o
necessário, comprometendo o balanço da energia do corpo e causando a
possibilidade de obesidade, porém, há também outros fatores que são causadores
dessa doença, como o hipersabor contido nesses alimentos, devido ao alto teor de
sais e açúcares presentes nestes alimentos, o fato de ser um alimento consumido
como aperitivo em momentos de desatenção, tamanhos de grande quantidade com
custo baixo e os de calorias líquidas, como os refrigerantes e outras bebidas
ultraprocessadas.

Por fim, estes alimentos ainda causam impactos sociais, culturais e


ambientais negativos, por conta de seu marketing agressivo e consumo desenfreado
em ocasiões sem concentração, além de serem os produtos responsáveis por
grande parte da manufatura, dos agrotóxicos, fertilizantes químicos, do grande
consumo de água para a produção dos grandes latifúndios, e por fim, a poluição
também causada pelas embalagens e plásticos utilizados no processo.
A regra de ouro é citada no fim para nos lembrar sempre de preferir alimentos
in natura ou minimamente processados nas refeições aos alimentos processados ou
ultraprocessados.

O Capítulo 3 irá fornecer orientações específicas para os leitores sobre como


será combinado os alimentos em forma de refeições. De acordo com as orientações
dos capítulos anteriores, as orientações se baseiam no princípio de consumo dos
brasileiros, e também do uso de alimentos não processados ou minimamente
processados.

No início do capítulo é abordado a respeito de pesquisas realizadas para


saber de acordo com os brasileiros os tipos de alimentos que eram consumidos para
ser determinado o perfil nutricional. A alimentação brasileira apesar de ter um forte
consumo de ultra processados, ainda tem sua grande maioria baseada em alimentos
sem processamento ou minimamente processados, sendo esses dois terços das
calorias consumidas diariamente na alimentação dos brasileiros, o arroz e o feijão
correspondem a um quarto dessa alimentação, a seguir aparecem as carnes, as
verduras, leites, raízes e os ovos. Entre os ultraprocessados, os mais com mais
caloria são os pães, sanduiches, bolos industriais, biscoitos doces e guloseimas em
geral. Cabe ainda citar que, pequenas mudanças no geral tornariam os hábitos
alimentares dos brasileiros praticamente ideais se fossem seguidas, e essas
mudanças são: O aumento na ingestão de legumes e verduras, e a redução do
consumo da carne vermelha.

Ainda no terceiro capítulo, será especificado cada tipo de refeição e como


elas devem ser reproduzidas. Como o guia segue a cultura, será baseado em três
refeições: Café da manhã, almoço e jantar. Em todas as refeições há a
predominância de alimentos não processados ou minimamente processados,
ocorrendo também a demonstração de como utilizar alguns alimentos processados
dentro das refeições, como o pão francês, o queijo, e ingredientes processados para
produção de doces.

Primeiro é citada a composição do café da manhã, que, tem vários exemplos


alternando os alimentos de acordo com cada região do país, seguem algumas delas:
Café com leite, bolo de milho e uma fatia de melão; Leite, cuscuz, ovo de galinha e
uma banana; Café com leite, tapioca e uma banana; Suco de laranja, pão francês
com manteiga, e mamão;

Seguindo a ordem brasileira das refeições, em sequência teremos novamente


alguns exemplos de pratos para o almoço, que, mesmo não havendo o hábito de
consumo de verduras e legumes nos pratos brasileiros, as mesmas serão inclusas
para diversificar os alimentos e também para equilibrar nutricionalmente os pratos.
Seguem os exemplos: Alface, arroz, lentilha, pernil batata e repolho, sobremesa uma
laranja; Alface, tomate, farinha de mandioca, peixe e de sobremesa uma cocada;
Arroz, feijão, angu, abóbora, quiabo e de sobremesa um mamão;

Agora os exemplos de pratos para o jantar: Salada de folhas, macarrão e


galeto; Salada de folhas, arroz, feijão, ovo cozido e uma maçã para sobremesa;
Arroz, feijão, fígado bovino e abobrinha refogada; Sopa de legumes e farinha de
mandioca com açaí;

Como o objetivo era de reduzir as carnes vermelhas e aumentar o consumo


de outras proteínas além do consumo de verduras e legumes, todos os pratos
apresentaram opções de saladas cruas ou cozidas, além de apenas um terço dos
pratos conterem carne bovina em suas composições.

Pequenas refeições, aquelas que não são as três principais, ou seja, as


refeições quando uma pessoa sente necessidade de comer algo fora de horário,
muito comum entre os jovens em fase de crescimento, devem dar preferência para
frutas ou alimentos não processados ou minimamente processados, uma vez que,
nos horários entre as refeições, normalmente se está em ambiente de convívio
social como escola e trabalho, tornando assim difícil o acesso a um alimento mais
saudável, e mais fácil o acesso aos ultraprocessados. Sendo assim, é muito
importante que haja um preparo de cada uma das suas refeições diárias para que
sejam evitados ao máximo os alimentos processados ou ultraprocessados.

Após essas divisões, o capítulo segue com exemplificações de cada tipo de


grupos dos alimentos mais populares na alimentação brasileira, como o grupo dos
feijões, o grupo dos cereais, que incluem, arroz, milho, trigo entre outros, o grupo
das raízes e tubérculos, o grupo das frutas, o grupo dos legumes e das verduras, o
grupo das castanhas e das nozes, o grupo do leite e derivados, grupo das carnes e
ovo, e, por último, o grupo da água. Este capítulo propôs refeições equilibradas para
aproximar os brasileiros do grupo de alimentação saudável no Brasil.

Capítulo quatro, O ato de comer e a comensalidade. Nesse capítulo, é a vez


de ser abordado o ato da alimentação e do que esse ato influencia, o
aproveitamento dos alimentos que serão consumidos, a atenção para com a comida,
e o prazer proporcionado pela alimentação, além da divisão de três orientações
básicas dentro do capítulo, as quais serão: comer com regularidade e atenção;
comer em ambientes apropriados; e comer em companhia.

Comer com regularidade e com atenção nos diz respeito a nos alimentarmos
com cuidado e com rotina, sempre nos mesmos horários ou em horários parecidos
todos os dias, com atenção ao alimento consumido, e sem pressa para favorecer a
digestão do que está sendo ingerido. Reforçar estes hábitos previne que algumas
consequências ruins surjam nos seus hábitos alimentares.

Comer em ambientes apropriados, como a própria frase já deixa claro, comer


em ambientes que não são feitos para isso pode gerar inúmeros problemas, dentro
deles o de comer em excesso e comer rápido demais, em contraponto, locais limpos
e adequados para comer te trazem concentração no alimento e no sabor,
influenciando também na quantidade ingerida. Telefones celulares e televisores
também devem ser evitados, uma vez que, tiram a atenção dos alimentos, nos
fazendo comer mais rápido que o necessário, retardando a sensação de saciedade
e nos fazendo ingerir mais alimento do que o organismo precisa. Fast foods são um
exemplo de um péssimo ambiente para comer e que normalmente se há a
alimentação em excesso.

Comer em companhia é um hábito dos seres humanos, uma vez que, somos
seres sociáveis. É também recomendado que participem juntos dos momentos antes
das refeições, para que desenvolvam afeto e para a troca de opiniões e
informações. Comer em casa ou fora em companhia de familiares ou colegas gera
sempre o entrosamento dos grupos, o senso de pertencimento aos locais, e contribui
para as boas realizações.

Ou seja, o hábito das refeições com companhia ajuda a estimular o foco na


boa alimentação uma vez que os alimentos serão compartilhados com pessoas
queridas, gerando assim boas experiências para com os mesmos.
Capítulo cinco, A compreensão e a superação de obstáculos, é formado por
situações que podem ser obstáculos para todos os capítulos anteriormente citados.
Este capítulo é dividido em 5 partes que seriam todos os obstáculos a serem
enfrentados e foram denominados como: Informação, oferta, custo, habilidades
culinárias, tempo e publicidade.

Informação: Neste caso há muitas informações de fácil acesso hoje em dia,


visto que vivemos em uma sociedade tecnologia, porém, há a falta de materiais de
fontes confiáveis, ou seja, este guia tem como função ser uma fonte de informação
confiável a respeito de alimentação nutricional saudável. Este guia deve ser
recomendado para todos os interessados na área, e também, há a sua função como
cidadão, onde você deverá divulgar o tema sobre alimentação saudável em locais de
debate, como reunião de pais e mestres, reuniões de bairro, condomínio e etc.

Oferta: No campo da oferta, o que podemos observar é o marketing agressivo


dos alimentos ultraprocessados, que são a maioria dentro das prateleiras, e que
compõem a maior parte dos estoques nos mercados. Estes ainda são encontrados
em quaisquer locais, até mesmo com vendedores ambulantes. O primeiro passo a
se fazer quanto a isso, é evitar e se policiar para não comer estes tipos de
alimentos, buscando sempre por alimentos não processados. Sempre que possível
faça suas compras em lojas do bairro, feiras, quitandas locais pois assim você
estará estimulando a venda desses produtos não processados de cultivo familiar.
Também é aconselhado a participação de grupos maiores para a compra de
alimentos não processados junto com vizinhos ou colegas de trabalho buscando o
alimento de fontes não processadas e que gerem renda aos pequenos agricultores.
Por último, o cultivo domestico também deve ser praticado visando o melhor
consumo dos alimentos.

Custo: É bem comum acreditar que o custo de uma alimentação não


processada é mais caro do que uma alimentação a base de comida ultraprocessada.
Porém, essa confirmação não é real quando se fazem os cálculos baseados em
pesquisas do IBGE, a alimentação brasileira é mais barata se baseada em alimentos
não processados, o que não é realidade em países onde a grande maioria dos
alimentos já foi substituída por alimentos ultraprocessados. Para evitar o cenário do
alto custo, há uma providência além de cultivar a sua própria horta, que seria a
compra de espécies de frutas e verduras que estejam em safra, pois são mais
baratas neste período. Uma opção para se alimentar na rua onde estes alimentos
não são oferecidos seria levar suas próprias refeições de casa.

Habilidades culinárias: A grande diferença entre os não processados ou


minimamente processados para os ultrasprocessados talvez seja essa, o fato de ser
necessário preparar a grande maioria dos alimentos não processados. No Brasil, a
transferência da tarefa ou do ensino do preparo dos alimentos para os jovens está
se extinguindo uma vez que há desinteresse ou desvalorização da habilidade de
produzir o próprio alimento. Independente dos motivos, o fato é que se a habilidade
culinária não é desenvolvida, a alimentação em base de ultraprocessados é
basicamente a opção mais procurada por essas pessoas. A maneira de evitar este
tipo de problema é se desenvolver ou treinar cada vez mais para ter uma habilidade
culinária extremamente grande a ponto de transmitir para o próximo e agradar a
todos que se alimentam de suas preparações, pois, tudo compartilhado gera prazer
em dobro, assim, gerando também o interesse no aprendizado do próximo pelas
suas habilidades culinárias.

Tempo: Há de se entender que a vida hoje em dia cada vez mais cobra o
tempo de todos para tudo, e que cada vez menos se tem tempo para realizar as
atividades diárias, e, como tudo, cozinhar leva tempo. Essa é a principal
desvantagem uma vez que os alimentos ultraprocessados não levam todo este
tempo para serem produzidos. O que se pode fazer a respeito dessa situação é
desenvolver cada vez mais suas habilidades culinárias e partilha-las em casa com
seus entes, para que as tarefas sejam divididas e ocupem menos tempo. Com o
maior domínio de todos da habilidade culinária e do manuseio dos equipamentos e
alimentos, o tempo gasto será menor. Há também alimentos que o tempo de cocção
é bem grande, como o feijão e alguns outros tipos de grãos, como soja e grão de
bico. No caso desses alimentos, a recomendação seria de produção em grande
quantidade e o congelamento de porções menores para consumir durante a
semana.

Publicidade: As propagandas estão presentes em todos os ambientes


possíveis nos nossos cotidianos, seja na televisão, no rádio, nas placas de
publicidade e sempre são feitas de maneira apelativa para atrair a atenção e o
interesse de consumo de todos que as veem, muitas vezes nas propagandas de
alimentos ultraprocessados há o cunho apelativo para com o público alvo, sendo
esse em sua maioria as crianças e os adolescentes, que muitas vezes levam este
publico a acreditar que terá pratica superior de esportes se consumir certos produtos
ultraprocessados, ainda os incentivando o consumo diário e de grandes quantidades
de tais alimentos. O que se pode fazer para evitar tal situação seria o esclarecimento
que aquele tipo de alimento não condiz com a realidade e que a principal função da
publicidade é a venda dos produtos, independente da forma que for feita. Limitar os
filhos ao acesso dessas tecnologias com propagandas também é uma ótima forma
de evitar o contato delas com tais produtos. Além disso você pode denunciar
propagandas exageradamente agressivas e mentirosas para os canais
recomendados, exercendo assim a sua função como cidadão.

Para finalizar, após os cinco capítulos, também são citados os dez passos
para uma alimentação adequada e saudável, que são: 1) Fazer de alimentos in
natura ou minimamente processados a base da alimentação; 2) Utilizar óleos,
gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos
e criar preparações culinárias; 3) Limitar o consumo de alimentos processados; 4)
Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados; 5) Comer com regularidade e
atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia; 6)
Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou
minimamente processados; 7) Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades
culinárias; 8) Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela
merece; 9) Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições
feitas na hora; 10) Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre
alimentação veiculadas em propagandas comerciais.
Referências Bibliográficas

Guia alimentar para a população brasileira. 2014. Disponível em:


<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2
ed.pdf> Acessado em: 20 de junho de 2022.

Você também pode gostar