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Segundo a organização mundial da saúde os guias alimentares são instrumentos que fornecem
informações à população, visando promover saúde e hábitos alimentares saudáveis. Devem ser
representados por grupos de alimentos e são baseados principalmente na relação existente entre os
alimentos e a saúde dos indivíduos.
Os guias alimentares são as diretrizes formuladas em políticas de alimentação e nutrição, visando a
promover a saúde e um melhor estado nutricional das populações de cada país. Devem respeitar os hábitos
alimentares, a disponibilidade dos alimentos locais, com incentivo de medidas necessárias para atingir o
pleno potencial de crescimento e desenvolvimento humano, por meio de uma alimentação adequada. Os
ícones, isto é, as representações gráficas dos guias, podem contribuir para a melhor divulgação das
orientações, transformando-se em um facilitador na transmissão do conteúdo científico e possibilitando
melhor assimilação e adesão por parte da população.
Guias alimentares são orientações dietéticas para o público e se constituem em componentes da
política de saúde.
Existe diferença entre recomendações, metas alimentares e guias alimentares, Helsing propõe os
conceitos:
“As recomendações são necessárias em três níveis: metas quantitativas de nutrientes para cientistas
e profissionais da saúde; metas quantitativas de alimentos para políticos e produtores de alimentos e guias
alimentares expressos para o público.”
Objetivos
Existem guias alimentares que fazem distinção das orientações de saúde para a população em geral
e para grupos de risco, como o Guia da Organização Mundial da Saúde (OMS) – Europa que separa
orientações para a população em geral e para grupo de alto risco cardiovascular.
Características
O consumo dos alimentos do grupo de arroz e Cia deve-se dar preferência aos alimentos integrais,
uma vez que os alimentos como arroz branco e pão branco são rapidamente absorvidos e transformados em
glicose “açúcar” podendo aumentar o índice glicêmico do indivíduo, os alimentos integrais além de não darem
este efeito possuem quantidade maior de vitaminas e minerais.
A recomendação de frutas é de no mínimo 400g a 500g por dia ou cinco porções elas reduzem os
riscos de infarto, de pressão alta e de doenças coronarianas (do coração). Deve-se priorizar as frutas
conforme a regionalidade e a sazonalidade ou seja as frutas naturais da região do consumidor e que estão
dando naquele dado período. Consumir preferencialmente cruas na sua forma natural ou como sucos.
Recomenda-se o consumo de verduras e legumes com quatro porções no mínimo e cinco no
máximo, em preparações como saladas, cocção a vapor ou cozidas em pouca água, buscando preservar ao
máximo o valor nutritivo desses alimentos.
São restringidos o consumo de frituras e alimentos embutidos e industrializados uma vez que podem
aumentar o risco de doenças cardiovasculares e a pressão alta.
Em 2014 a pesquisadora Sônica Tucunduva lançou uma nova pirâmide alimentar para a realidade
brasileira, ela é muito parecida com a anterior, entretanto foram incluídos ou destacados alguns alimentos
além de se acrescentar a necessidade da prática de atividade física na base da pirâmide.
A seguir são destacadas as alterações e é apresentada a pirâmide:
Grupo do arroz, pão, massa, batata, mandioca: destacou-se a presença do arroz integral, pão de forma
integral, pão francês integral, farinha integral, biscoito integral, aveia, além da inclusão da quinoa e do cereal
tipo matinal.
Grupo das frutas: deu-se ênfase para os itens regionais, como caju, goiaba, graviola e a inclusão de sucos e
salada de frutas.
Grupo das verduras e legumes: foram incluídas as folhas verdes escuras, repolho, abobrinha, berinjela,
beterraba, brócolis, couve flor, cenoura com folhas e a salada com diferentes tipos de vegetais.
Grupo do leite, queijo e iogurte: promoveu-se maior ênfase aos produtos desnatados e maior visibilidade ao
iogurte.
Grupo das carnes e ovos: deu-se destaque para os peixes do tipo salmão e sardinha, peixes regionais, cortes
mais magros e grelhados, frango sem pele e os ovos.
Grupo dos feijões e oleaginosas: além do feijão, incluiu-se a soja como preparação culinária; aparecem a
lentilha, o grão de bico e as oleaginosas (castanha do Brasil e castanha de caju).
Grupo dos óleos e gorduras: destacou-se o azeite de oliva.
Grupo de açúcares e doces: foram inseridas sobremesas doces e o açúcar.
Além da alimentação não se esqueça de praticar atividades físicas
Ela é separada por grupos em posição horizontal, conforme o grau de consumo diário em calorias,
assim no alto da pirâmide estão os alimentos que devem ser menos consumidos e na base os mais
consumidos, portanto muito cuidado para não confundir os do alto da pirâmide como sendo os alimentos mais
importantes “por estarem no alto” estes devem ser os menos consumidos ao se interpretar esta pirâmide.
Foi incluída a prática de atividade física em no mínimo 30 minutos diários sendo que esta atividade
deve ser aeróbica, como caminhada, corrida, natação, dança, pois estas depois do período citado estimulam
a queima de lipídeos.
Diversos ícones ilustram os guias alimentares dos países: o Canada apresenta um arco-íris; a China,
um pagode; a Guatemala, um pote de cerâmica; o Chile, a Alemanha, a Tailândia e os Estados Unidos, a
pirâmide. O México e Portugal a Roda dos Alimentos.
A nível internacional existem estes outros ícones e alguns são apresentados a seguir:
Outra forma gráfica conhecida é a utilizada por Portugal chamada de roda dos alimentos
https://www.youtube.com/watch?v=Wettwdb6dMY
http://www.axialind.com/piramides-de-alimentos-do-mundo/
Bibliografia
SILVIA, SANDRA MARIA CHEMIN Seabra da. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia /
Sandra Maria chemin Seabra da Silva, Joana D’arc Pereira Mura – São Paulo: Roca, 2007.