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REALISMO

Durante a primeira metade do século XIX, enquanto se travava o embate entre


Neoclassicismo e Romantismo, o Realismo começa lentamente a aparecer.

O homem europeu, diante da industrialização e aprendido a utilizar o conhecimento


científico e a técnica para interpretar e dominar a natureza, convenceu-se de que
precisava ser realista, inclusive nas suas criações artísticas, deixando de lado as visões
subjetivas e emotivas da realidade.

O “novo” Realismo insistia na imitação precisa de perceções visuais sem alteração.


Também tinham diferentes seus temas, os artistas limitavam-se a retratar somente o que
podiam ver ou tocar, ou seja, o que era considerado real. Deuses, deusas e heróis da
antiguidade estavam “fora”. Camponeses e a classe trabalhadora urbana estavam
“dentro”.

Assim, o realismo foi um movimento artístico e literário surgido nas últimas décadas
do século XIX na Europa, em reação ao romantismo. Entre 1850 e 1900 este movimento
cultural predominou em França e estendeu-se para outros continentes.

Os integrantes desse movimento desprezavam a artificialidade do neoclassicismo e


do romantismo, pois sentiam a necessidade de retratar a vida, os problemas e costumes
das classes média e baixa não inspirada em modelos do passado. O movimento
manifestou-se também na escultura e, principalmente, na pintura e em alguns aspetos
sociais.

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