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Comandos Elétricos Comandos elétricos trifásicos

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Trifásicos Mar/2017

DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO

01 - Fusíveis

Os fusíveis são dispositivos de proteção mais comum existentes, tem como finalidade fornecer proteção
elétrica para o circuito.

Princípio de funcionamento: o fusível possui uma capa de porcelana e um filamento (fio de cobre bem fino)
no interior desta capa de porcelana. Quando passa por este fio uma corrente maior do que a corrente para a
qual ele foi projetado, este fio se rompe interrompendo assim o fornecimento da carga (energia elétrica).
Exemplo: fusível com capacidade de 15 A, passou uma carga de 17,5 A, o fio se rompe interrompendo
assim a energização do circuito.

O Fusível rompe o circuito se houver curto ou sobrecarga demorada.


A grande desvantagem desse dispositivo é que eles não são reaproveitáveis.

Aplicação: com relação a aplicação, nós encontramos 3 tipos de fusíveis:

a) Retardados:
Suporta partida com elevada corrente (aumento da corrente na partida dos motores), ou seja, ele
possui um retardo para o rompimento do filamento;
No caso de um curto circuito ele se rompe imediatamente;
INADEQUADO para proteção contra sobrecarga.
b) Ação rápida:
Ele é indicado para motores que não possui pico de partida pois não suporta o aumento da corrente.
Indicado para proteção contra sobrecarga.
c) Ultrarrápida:
São indicados para equipamento eletrônicos pois eles possuem maior sensibilidade na proteção.

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Forma construtiva: com relação a forma construtiva, nós encontramos 2 tipos:

Tipo D_ Diazed
2 a 63 A – IR = 70 kA (até), ou seja, ele possui uma corrente de ruptura de até 70 kA
(o corpo do fusível suporta até 70 kA).
Indicação: circuito de motores. Função retardada.
Espoleta: possui uma espoleta na parte inferior com a cor indicativa de uma faixa de
corrente.
Exemplo: Cinza – 16 A; Amarelo – 25 A.
Partes: Fusível, tampa, parafuso de ajuste, anel de proteção, base

Anel de proteção Base de proteção Parafuso de ajustes Tampa de proteção

Notas: a base possui um encaixe para ser fixado no trilho do quadro de distribuição; as conexões dos cabos são
realizadas nos parafusos da base do fusível; o parafuso de ajuste tem a mesma cor da espoleta indicando assim a
corrente do acessório, ou seja, tem que ser da mesma capacidade, o parafuso é fixado na base com a utilização de
uma chave apropriada; o material utilizado no anel e na tampa de proteção é a porcelana.

Tipo NH
4 a 1000 A – IR = 120 kA (até), ou seja, ele possui uma corrente de ruptura de até 120
kA (o corpo do fusível suporta até 120 kA)
Esses fusíveis são mais robustos
Esses fusíveis ficam presos em uma base apropriada, conforme figura. Para retirada do
fusível da base é necessário um punho, que é chamado de punho para fusível NH.
Variação de tamanhos: NH00, NH1, NH2, NH3

Variações dos fusíveis do tipo NH


Punho para fusível NH
(NH00, NH1, NH2, NH3), base do fusível, e punho para fusível NH.

Notas: Algumas informações básicas que tem que conter no fusível: Nome do fabricante, tipo/tamanho do fusível (NH0,
NH1, NH2), se é do tipo Retardado, ação rápida ou ultrarrápido, corrente, a tensão máxima de trabalho, Normas
referente a fabricação do fusível, corrente de ruptura. Eles também possui uma espoleta definindo cor x corrente.
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02 – Disjuntores Termomagnéticos

Tem como finalidade proteger os circuitos elétricos contra curto circuito e sobrecarga de longa duração, ou
seja, também suportam picos no momento da partida dos motores quando esses apresentam elevação na
corrente.
Apesar de baratos os fusíveis apresentam algumas desvantagens importantes. Eles geram descarte ao serem
acionados, o que gera um tempo maior de manutenção. Além disso, num sistema trifásico, pode ocorrer a
queima de apenas um ou dois fusíveis o que poderia danificar o motor por falta de fase. Uma alternativa
eficaz é a utilização de disjuntores termomagnéticos.
Os disjuntores possuem longa vida útil de manobras mecânicas.

Tecnicamente, ele é definido pela NBR 5459, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), como
um “dispositivo de manobra (mecânico) e de proteção capaz de estabelecer, conduzir e interromper
correntes em condições normais do circuito, assim como estabelecer, conduzir por tempo especificado e
interromper correntes em condições anormais especificadas do circuito, tais como as de curto-circuito.”
Pela ação da disjunção, ou da separação, de dois contatos de transmissão da corrente elétrica, o disjuntor
deixa de funcionar até ser rearmado. Em situação normal, ou seja, quando não há uma sobrecorrente no
circuito, a corrente entra pelo terminal superior, passa pela bobina magnética, pelo contato fixo, pelo contato
móvel, pelo bimetal até sair, por final, no contato inferior.

Os disjuntores podem ser monopolares (1 fase), bipolares (2


fases), tripolares (3 fases) Eles também são classificados como
curvas B, C ou D.

Curva B: a curva de ruptura B para um disjuntor estipula, que sua corrente de ruptura esta
compreendido entre 3 e 5 vezes a corrente nominal, um disjuntor de 10 A nesta curva deve
operar quando sua corrente atingir entre 30 A a 50 A.
Os disjuntores curva B são usados onde se espera um curto circuito com baixa intensidade,
normalmente cargas resistivas, em residências nas tomadas de uso comum, onde a demanda
de corrente de partida do equipamento é baixa.
Exemplo de aplicação: tomadas de uso comum residencial conforme mencionado acima,
aquecedor de água, cafeteira, churrasqueira elétrica, chuveiro elétrico, forno elétrico, freezer,
geladeira, grill, máquina de lavar louça, máquina de lavar roupa, secador de cabelo, torneira
elétrica, torradeira elétrica.
Curva C: a curva de ruptura C para um disjuntor estipula, que sua corrente de ruptura esta
compreendido entre 5 e 10 vezes a corrente nominal, um disjuntor de 10A nesta curva deve
operar quando sua corrente atingir entre 50A a 100A.
Os disjuntores de curva C são usados onde se espera um curto circuito de intensidade média
e onde a demanda de corrente para partida de equipamentos é mediana, normalmente cargas
indutivas, como motores, sistemas de comando e controle, circuitos de iluminação em geral e
ligação de bobinas.
Curva D: a curva de ruptura D para um disjuntor, estipula que sua corrente de ruptura esta
compreendido entre 10 e 20 vezes a corrente nominal, um disjuntor de 10A nesta curva deve
operar quando sua corrente atingir entre 100A a 200A.
Os disjuntores de curva D são usados onde se espera um curto circuito de intensidade alta e
onde a corrente de partida é muito acentuada, sendo muito utilizados em grande motores e
grandes transformadores.

Não existe, contudo, disjuntores de curva A, o motivo é para que o A da curva não seja
confundido com o A de ampere, unidade de corrente elétrica.

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Nos disjuntores sempre informa a curva, o nível de corrente que ele suporta
e o número de pólos, tensão de trabalho e a corrente de ruptura.
Nos disjuntores nós temos a simbologia ou cor identificando se o mesmo está
ligado ou desligado.
Símbolo Cor Significado
1 ou I Vermelha Ligado
0 Verde Desligado
Tem que constar o nome do fabricante

Imagem de um disjuntor tripolar, tem que


constar o nome do fabricante, quantidade de
pólos, neste caso 3P, a curva do disjuntor,
Na figura acima temos os três disjuntores (disjuntor monopolar, neste caso é a curva “C”, a corrente nominal do
bipolar e tripolar) disjuntor (16.A), corrente de ruptura (3000 A),
tensão máxima de trabalho (400v), frequência
de trabalho (50/60Hz), normas de fabricação
do disjuntor (IEC60898)

03 – Relés térmicos
Relés térmicos ou relés de sobrecargas.
Proteção I > motor suporta
Conectam em todas as fases do motor, ou seja, todas as fases que alimentam o motor são conectados ao
relé.
Faixa de ajuste = os relés possui uma faixa de ajuste onde nós indicamos qual é o valor nominal da corrente
do motor, eles possuem botões de testes e reset, eles possuem garras superiores que são fixadas na parte
inferior do contator.
Além dos contatos de força (contatos de força são aqueles que são ligados as fases), eles possuem também
contatos de comando.

relé térmico acoplado ao


contator

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04 – Disjuntor motor

Proteção contra curto circuito e sobre carga, ou seja, ele funciona como disjuntor + relé térmico.
Além da grande vantagem de ele funcionar como disjuntor e relé térmico ele ainda possui a função de liga
e desliga.
O Disjuntor Motor possui a função liga e desliga (ON/OFF), possui a faixa de ajuste da corrente de acordo
com a capacidade do motor (igual do relé), possui a mesma nomenclatura de um contator, conforme figura
abaixo (1/L1, 3/L2, 5/L3 – entrada de força/fases RST no caso de um disjuntor motor trifásico e 2/T1, 4/T2,
6/T3 – saída de força/fases RST).

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DISPOSITIVOS DE CONTROLE DOS COMANDOS ELÉTRICOS

01 – Chaves seccionadoras

A função de uma chave seccionadora ligar/desligar, ou seja, abrir ou fechar o circuito.


Existem vários modelos, neste exemplo, nós temos uma chave de três posições onde o “0” o circuito está
desenergizado, o “1” o circuito está energizado e temos ainda com símbolo de aterramento que é para
realização de uma manutenção segura pois a saída é aterrada.

02 – Botões

Tem como função ligar ou desligar o circuito.

NA (Normalmente aberto) ou NO (Normally Open) – que são os contatos fechadores.


NF (Normalmente fechado) ou NC (Normally closed) – que são os contatos abridores.

Temos como identificação 2 dígitos:


1º - relacionado a posição do contato e,
2º - informando se o contato é aberto ou fechado.

O segundo dígito pode variar com a saída 1 e 2, neste caso são os contatos fechados ou 3 e 4, contatos
abertos, ou seja:
Quando o final for 1 ou 2 → o contato é
normalmente fechado (NF)
Quando o final for 3 ou 4 → o contato é
normalmente aberto (NA)

Exemplo: contatos 13 e 14 → o primeiro dígito informa a posição, neste caso é posição 1 ele é o primeiro
contato da sequência, e o segundo dígito (3 e 4) informa que são normalmente aberto.
Contatos 21 e 22 → o primeiro digito informa a posição, neste caso é posição 2, ele é o segundo contato da
sequência, e o segundo dígito (1 e 2) informa que são normalmente fechado.

Outra maneira de saber se o contato é aberto ou fechado é com teste de continuidade do multímetro, se
houver continuidade, o contato é fechado.

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03 – Contatores

Contatores são chaves eletromagnéticas que servem para controlar os circuitos a distância, ou seja, abrem
e fecham os circuitos a distância.
Os contatores são divididos em contatores principais ou contatores de potência e contatores auxiliar.
Notas: Nos contatores tem que constar o nome do fabricante, as Normas pertinentes a sua fabricação, tensão de
trabalho.
Caso seja necessário, podemos adquirir blocos de contatos auxiliares para atender o nosso projeto/instalação.

Bloco de contatos de comando Bloco de contatos de comando acoplado ao contator principal

3.1 - CONTATORES PRINCIPAIS OU CONTATORES DE POTÊNCIA


Utilizados no controle de máquinas, principalmente motores.
Esses contatores são divididos em três partes: Bobina, contatos de força e contatos auxiliares.
Para haver o funcionamento deste contator é necessário o acionamento da bobina, para funcionar assim os
contatos de força e contatos auxiliar.

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3.2 - CONTATORES AUXILIARES


Os contatos auxiliares podem ser contatos abertos (NA) ou fechados (NF);
Alguns contatores apresentam os contatos auxiliares junto aos contatos de força primeiro vem os contatos
de força e logo depois tem os contatos auxiliares.
Em alguns casos esses contatos são separados, ou seja, tem contator que só vem os contatos de força com
a bobina e tem os contatos auxiliares, que só vem os contatos auxiliares e as bobinas.

04 – Sinaleiras

Com relação a sinalização dos comandos nós encontramos sinaleiros sonoros que são as sirenes (alta
potência sonora) e os buzzers (baixa potência sonora) e encontramos ainda os sinaleiros luminosos que são
as lâmpadas, hoje a maioria dos sinaleiros luminosos são em LED e encontramos com a tensão 127/220v,
12/24v, a tensão é determinada de acordo com a tensão de comando.

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05 – Temporizadores

Conta o tempo para abertura ou fechamento dos contatos, os temporizadores


são os timer dos comandos.
Todos temporizadores tem um contato aberto e outro contato fechado.
Os relés temporizadores possui a faixa de ajuste do tempo, possui um LED de
indicação de funcionamento, tem os contatos A1 e A2, que são a energização
da bobina, além dos contatos 15, 16 e 18.

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FUNCIONAMENTO DO CONTATOR
A parte móvel do contator é suspensa por molas e a parte onde encontra-se a bobina é a parte fixa.

Para que haja contato entre a L1 e T1, é necessário que a parte móvel do contator baixe para fechamento
do circuito.
O funcionamento se dará com a alimentação da bobina eletromagnética através dos pontos da bobinas A1
e A2, ou seja, quando os pontos A1 e A2 são alimentados sendo gerado assim um campo magnético e com
isso a parte móvel irá se locomover para baixo.

Ao cessar tensão em um dos pontos da bobina (A1 ou A2), a bobina será desenergizada e a mola suspenderá,
ocorrendo assim a locomoção da parte móvel da bobina voltando a posição original.

Todo funcionamento do contator é interligado (Bobinas + contatos de força + contatos auxiliares).


Ou seja, tudo depende da alimentação da bobina.

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FUNCIONAMENTO DO RELÉ TÉRMICO


O funcionamento do relé de sobrecarga está correlacionado os contatos de força e os contatos de comando.
Os contatos de força são as alimentações elétricas das fases direta para o motor (fases R, S e T) e os contatos
de comando nos auxiliam a montar uma lógica, quando queremos que uma determinada máquina entre em
operação, o tempo de operação enfim todos os comandos para operação do sistema.
O relé ele faz parte tanto do contato de força como do contato de comando.
Quando o equipamento esta em operação normal, os contatos de forças estão fechados e os contatos do relé
igualmente, quando ocorre uma sobrecarga, o relé faz com que os contatos se abrem.
Os contatos de forças estão interferindo no funcionamento dos contatos auxiliares (veja as linhas
pontilhadas)....

Quando não há sobrecarga no motor, ou seja, a operação do equipamento está normal, os contatos de força
estão fechados e os contatos auxiliares (97 – 98 permanecerão abertos e os contatos 95 e 96 permanecerão
fechados), caso ocorra uma sobrecarga no motor, os contatos de força que são fechados irão se abrir e os
contatos auxiliares irão mudar de posição, os contatos 98-98 se fecharão e os contatos 95-96 se abrirão.
Em qual momento eles voltarão a posição inicial: no contator ao retirar o campo magnético da bobina os
contatos voltam a posição inicial, já no relé de sobrecarga ele possui um botão de reset, porém ele depende
da junção de duas chapas metálica. São duas chapas com coeficiente de dilatação diferentes, quando há um
aquecimento uma das chapas se dilatam o suficiente para se “afastar” do contato com a outra chapa cortando
assim a corrente de alimentação do circuito. A função “RESET” só funcionará depois que “esta chapa” que
sofreu dilatação voltar ao normal (a temperatura voltar ao normal).

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FUNCIONAMENTO DO TEMPORIZADOR
O temporizador também é a junção de uma bobina com os contatos auxiliares (veja a linha pontilhada), no
temporizador não existem contatos de força, somente contatos auxiliares.

Vamos supor que o temporizador está programado para que o equipamento entre em operação 20 segundos
após a energização da bobina, durante este período de 0 a 19 segundos e seus milésimos de segundos, os
contatos 15 e 16 permanecerão fechados e os 15 e 18 abertos, quando bater os 20 segundos programados,
os contatos 15 e 16 se abrirão e os contatos 15 e 18 se fecharão.

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DIAGRAMAS
Temos que elaborar dois diagramas (diagrama de força e diagrama de comando).
1. DIAGRAMA DE FORÇA
Quais são os elementos essenciais para elaboração do diagrama de força?
Proteção do circuito → precisamos de dispositivos de proteção do circuito e do equipamento, ou seja, um
disjuntor termomagnético ou um disjuntor motor (que possui a função de proteger contra curto circuito e
sobrecarga) ou fusível.
Será necessário também o componente para ligar/desligar o equipamento, ou seja, abrir e fechar o circuito,
que será a função do contator → dispositivo de manobra.
Será necessário a instalação de um relé de sobrecarga para proteção do equipamento a não ser que estejamos
utilizando o disjuntor motor (que já possui estas duas funções).
Esses são os itens básicos, ou seja, será necessário:
Alimentação do circuito: são os condutores fases e o condutor terra;
Os acessórios de proteção do circuito;
O dispositivo de manobra que é o contator para abrir e fechar o circuito;
E por último o relé térmico (relé de sobrecarga) para proteção do equipamento/circuito.
2. DIAGRAMA DE COMANDO
O dispositivo de comando tem como objetivo acionar os comandos de força para energização do
equipamento.
Os contatos de força só fecham se a bobina do contator for energizada e é através do comando que haverá
o acionamento da bobina.
Será necessário a projeção de botoeiras para que os comandos sejam ativados. Exemplo: botoeira de
liga/desliga, entre outros.

No circuito de comando também será incluído as sinalizações, tanto sinalizações sonoras ou luminosas.

Para que o circuito de comando seja acionado será necessário energizar o mesmo, e toda vez que se
energizam um circuito será necessário proteção, ou seja, a alimentação do circuito de comando tem que
passar pelos dispositivos de proteção (disjuntores, fusíveis).

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O FUNCIONAMENTO EM CONJUNTO DAS PARTES DO CONTATOR

Conforme já visto anteriormente, o contator é dividido em três partes: bobina para alimentação dos contatos,
contatos principais ou contatos de força e os contatos auxiliares ou de comandos.

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O CIRCUITO DE FORÇA DE UMA PARTIDA DIRETA

O circuito de partida direta é o circuito mais simples que pode existir.


O circuito de partida direta tem como finalidade ligar e desligar uma máquina.
F1, F2, F3... tudo que inicia com F trata-se de dispositivo de proteção, tanto proteção elétrica quanto térmica
(fusíveis, relés, disjuntores), tudo dentro da norma.
O contator inicia com K, K1 indica que é o primeiro contator.
O motor inicia com n, n1 indica que é o primeiro motor.

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O CIRCUITO DE COMANDO DE UMA PARTIDA DIRETA

Para os circuitos de comando nós iremos utilizar apenas duas das três fases, ou seja, poderemos escolher
quaisquer duas das fases (R, S, T).

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CONTINUANDO...
Uma vez que a botoeira S1 foi pressionada energizando A1 da bobina com a L1 ao soltar a botoeira
automaticamente cessará a passagem da corrente elétrica e a bobina será desenergizada.
A bobina precisa permanecer energizada para que o circuito de força alimente o motor do equipamento e
ao soltar a botoeira o fechamento do contato cessa. Para que o contato permaneça fechado, é necessário
criar um contato de selo este contato de selo são contatos abertos (NA), é um contato da bobina. Como
é o primeiro contato eles iniciarão com o “1” e como são contatos abertos eles terão como segundo digítos
3 e 4, então serão os contatos 13 e 14.
Uma vez que a bobina é energizada, os contatos 13 e 14 se fecham, e quando a botoeira S1 soltar, mesmos
os contatos da botoeira se abrindo, o circuito estará fechado pelos contatos 13 e 14.

DESENERGIZANDO A BOBINA

Para desenergizar a bobina temos que pressionar a botoeira “B0”. Ao pressionar a botoeira B0,
automaticamente cessa a passagem de corrente que alimenta a bobina do K1. Uma vez desenergizada a
bobina, os contatos 13 e 14 se abrem, ou seja, voltam a posição inicial que são contatos normalmente aberto.
Ao liberar a botoeira “B0”, a corrente chegará até a botoeira “B1” e ao contato 13 e não irá energizar a
bobina uma vez que estarão abertos. Botoeira B1 com seus contatos abertos e os contatos 13 e 14 abertos
após pressionar a botoeira B0.

Para melhor entendimento analise o desenho a seguir.

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EXEMPLO DE APLICAÇÃO 1

Projeto de instalação de um motor trifásico corrente alternada com botoeiras de liga e desliga e iluminação
indicativa de funcionamento.

DESENHO 1 – diagrama unifilar

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DESENHO 2: instalação dos componentes

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Comentários

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Identificação com anilhas

As numerações em anilhas são divididas em duas partes: Circuito de força e circuito de comando.

No circuito de força a identificação dos cabos é feita por letra enquanto que no circuito de comando nós
utilizamos números.

A numeração/identificação dos circuitos sempre começa de cima para baixo e da esquerda para direita.

Identificando os circuitos de força:

- a identificação do cabo (condutor) tem que ser feita nas duas pontas; neste circuito do exemplo, nós
teremos os três primeiros trechos de cabos dos borners até os fusíveis que são as três fases, fases (R, S, T),
e iremos identificar conforme desenho abaixo.

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PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO

O comando acima é um dos mais simples, ele possui a proteção do circuito, fusíveis (F1, F2, F3, F4, F5),
o relé térmico F7, a contatora K1, e as botoeiras de liga e desliga (B1 e B0).

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A partir deste esquema, iremos adicionar reversão, ou seja, nós sabemos que no motor trifásico, ao
mandarmos uma determinada sequência de fases para o motor ele irá girar em um sentido. Se precisarmos
inverter a posição de giro em um motor trifásico, teremos que alterar a posição de duas, das três fases que
alimentam o motor.

Por exemplo: nós temos na entrada do motor os


bornes 1, 2 e 3, e conectados a eles temos as fases
R S T que faz com que o motor tenha um giro
horário, se substituímos a fase R pela fase S e S por
R, iremos alterar o sentido de rotação do motor
conforme figura ao lado.

Alterando posição das fases no circuito de força:

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NOTA:
K1 NÃO PODERÁ SER ACIONADO (ENERGIZADO) SE K2 ESTIVER FUNCIONANDO SENÃO
ABRIRÁ UM CURTO. PARA PROTEGER A INSTALAÇÃO SERÁ NECESSÁRIO “CRIAR” UM
CONTATO DE SELO, OU SEJA, SE K1 ESTIVER ENERGIZADO, NÃO SERÁ POSSÍVEL ACIONAR
K2, VEJA A SEGUIR..

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CRIANDO UM CONTATO DE INTERTRAVAMENTO....

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PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DO CONTATO DE INTERTRAVAMENTO

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DIAGRAMA DE PARTIDA DE UM MOTOR DAHLANDER


O QUE É MOTOR DAHLANDER E QUAIS SÃO AS SUAS CARACTERÍSTICAS?

É um motor trifásico que permite a variação de velocidade através da comutação de pólos. A ligação
Dahlander permite uma relação de pólos de 1:2 o que corresponde a mesma relação de velocidade. Quando
a quantidade de pólos é maior a velocidade é mais baixa, quando é menor a velocidade é mais alta. Isso
decorre da fórmula : n = 120 x f x (1-s) / p, quando a frequência é 60Hz, onde n = velocidade, p o número
de pólos, s = escorregamento e f a frequência.

O motor trifásico de indução tipo Dahlander é o motor cuja arquitetura interna das bobinas possibilita obter
em um mesmo motor duas velocidades, sendo uma o dobro da outra.

Como o motor Dahlander trabalha disponibilizando as bobinas de forma a atuarem em ligações de pólos
consequentes e pólos ativas, com isso podemos fazer com que dois grupos de bobinas, se obtenham quatro
pólos; com quatro grupos de bobinas, se obtenham quatro ou oito pólos, e com seis bobinas, seis ou doze
pólos, conforme ilustração abaixo:

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CARACTERÍSTICAS DO MOTOR DAHLANDER:

É um motor trifásico;
Possui apenas 1 valor de tensão;
Possui dois valores de rotação (RPM) – baixa e alta, a alta é o dobro da rotação baixa, podendo variar um
pouco.
Essas características somente o motor Dahlander possui.
Cuidado para não confundirmos com motores MDS, que é o motor de dois enrolamento separado. O MDS
também é trifásico, apresenta um valor de tensão, ele também possui dois valores de RPM porém não existe
relação entre a baixa e a alta, ou seja, a baixa não é necessariamente a metade da alta.
Para elaborarmos o diagrama de ligação deste motor, primeiro nós temos que conhecer quais são os
fechamentos dos motores para baixa e para alta rotação.

TRANSFERINDO PARA O DIAGRAMA DE FORÇA


Repare que temos que fazer dois tipos de ligações. Para operação do motor em baixa e alta rotação. Temos
que projetar 2 botoeiras de acionamento do motor porém, em uma iremos adotar o fechamento do motor
para baixa velocidade e outra em alta velocidade, repare que os terminais x fechamento motor são distintos.
Os contatores serão os responsáveis por fazer este fechamento.
Iremos necessitar de três contatores para elaboração do diagrama de ligação do motor Dahlander.
O Primeiro contator – para funcionamento do motor em baixa rotação – fases R S T nos terminais 1 2 e 3
O Segundo contator – para fechamento do curto dos terminais 1, 2 e 3 – quando for utilizar o motor em alta
rotação;
E o terceiro contator – para fechamento das fases junto aos terminais 4, 5 e 6, para funcionamento do motor
em alta rotação.
Repare que o primeiro contator, que iremos chamar de K1, tem que trabalhar sozinho, ou seja, quando ele
estiver em operação nem o segundo nem o terceiro poderá ser acionado e, quando quisermos que o motor
trabalhe em alta rotação, o segundo contator (K2) e o terceiro (K3) irão trabalhar juntos.

ATENÇÃO!!!!!!
Repare na placa do motor que independente da rotação do motor o valor de tensão permanece inalterado
porém, o valor da corrente é alterado.

Então devemos atentar pois uma vez que a corrente é diferente para cada rotação, os acessórios terão
valores diferenciado (fusíveis, disjuntores, relés térmicos, entre outros).

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Para esta aplicação iremos utilizar 3 contatores, 2 disjuntores motores (os disjuntores motores farão a
proteção conta curto circuito e sobrecarga, eliminando assim os fusíveis e relés térmicos);

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DIAGRAMA DE FORÇA PARA CIRCUITO DAHLANDER

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DIAGRAMA DE COMANDO MOTOR DO TIPO DAHLANDER


Conforme mencionado anteriormente, o motor do tipo Dahlander opera em baixa e alta rotação.
Independente da rotação, a tensão será a mesma porém, variando a rotação, a corrente também sofrerá
variação, por isso, necessário dimensionar os dispositivos de manobra para corrente em baixa rotação e em
alta rotação.
Adotaremos o disjuntor motor, pois ele tem uma proteção contra curto circuito e sobre carga, ou seja, tem
a função de um disjuntor termomagnético ou de um fusível, mais a função do relé térmico.
Precisaremos de três contatoras: 1 para fechamento em baixa velocidade onde as fases R, S, T são
conectadas aos terminais 1, 2 e 3 do motor; a segunda para fechamento em curto dos terminais 1, 2, 3 para
ligação em alta rotação e a 3 é para ligação das três fases (R, S, T) aos terminais 4, 5 e 6 do motor.
As contatoras serão:
K1 = ligação do motor em baixa rotação;
K2 = fechamento em curto dos terminais 1, 2, 3
K3 = ligação do motor em alta rotação;
Teremos 3 botoeiras: “B0” desliga; “B1” ligar motor em baixa rotação; “B2” ligar motor em alta rotação.
Então teremos:
B0 = desliga ambos circuitos;
B1 = Aciona K1, ou seja, motor baixa rotação;
B2 = Aciona K2 e K3 simultaneamente, ou seja, motor alta rotação + fechamento em curto terminais 1, 2
e 3;
SERÁ INDISPENSÁVEL CONTATOS DE INTERTRAVAMENTO

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1 – Alimentação do circuito de comando com duas fases;


2 – Dispositivo de proteção do circuito: disjuntor termomagnético de 2 pólos;
3 – Ligação do circuito de comando ao contato do disjuntor motor para proteção térmica do mesmo –
contatos 13 e 14 do Q1 e Q2 (disjuntor motor 1 e disjuntor motor 2 respectivamente);
Nota: os contatos do relé térmico são normalmente fechados e se abrem quando ocorre uma sobrecarga
interrompendo assim a passagem da fase necessária para energização da bobina do contator.
Os contatos de proteção térmica dos disjuntores motores são normalmente abertos pois quando os
disjuntores são acionados eles fecham os contatos permitindo assim a passagem da fase necessária para
alimentação da bobina dos contatores porém, quando há uma sobrecarga o disjuntor motor desarma
fazendo com que os contatos voltem a posição inicial que neste caso são abertos, interrompendo a
passagem da fase.
4 – Instalação de 1 botoeira desliga (B0) comum para atender as botoeiras de “LIGA” B1 e B2;
5 – Botoeira (B1) para energização da bobina de K1- acionamento do motor em baixa rotação;
6 – Toda vez que for instalado um botão pulsador é necessário ter um contato de selo aberto em paralelo,
ou seja, ao energizar a bobina de K1 os contatos se fecharão e mesmo soltando o botão pulsador, a
energização da bobina se dará pelos contatos de selo (contatos 13 e 14 de K1).
7 – Botoeira (B2) para energização da bobina de K2 e K3, primeiramente K2 e logo depois K3, pois se
houver uma falha em K2, K3 não irá funcionar.
Nota:
Este tipo de motor para partir em alta rotação, os terminais 1, 2 e 3 deverão estar em curto e as fases (RST)
terão que alimentar os terminais 4, 5 e 6.
Não basta somente o curto, ou somente a alimentação das fases, tem que ocorrer os dois simultaneamente.
Se for acionado somente o curto, o motor não irá funcionar pois será necessária alimentação dos terminais
4, 5 e 6.
Mas, se somente for alimentado os terminais 4, 5 e 6 com as fases (SEM O CURTO entre os demais
terminais) corre o sério risco do motor ser danificado por isso, o acionamento de K3 deverá ser atrelado ao
funcionamento de K2, ou seja, se K2 não for acionado, K3 não será acionado. Se K2 for acionado e por
ventura apresentar um defeito em K3, o motor simplesmente não irá funcionar.
SE K2 APRESENTAR ALGUM TIPO DE DEFEITO E NÃO FOR ENERGIZADO, O K3 NÃO SERÁ
ACIONADO E NÃO CORRERÁ O RISCO DE DANIFICAR O MOTOR.
Iremos atrelar a energização de K3 ao K2, para isso a bobina de K3 será alimentada pelos contatos de K2,
que deverão ser contatos normalmente abertos, ou seja, quando K2 for energizado, os contatos abertos se
fecharão e irá energizar a bobina de K3.
8 – Contato de selo de K2 que são contatos 13 e 14 de K2.
Conforme mencionado no item 6, toda vez que for instalado um botão pulsador é necessário ter um contato
de selo aberto em paralelo.
9 – Contato de intertravamento de K2 em K1, ou seja, K1 não pode funcionar simultaneamente com K2. O
contato de intertravamento é fechado, quando K2 é energizado o contato se abre não permitindo assim a
passagem da fase até a bobina de K1.
10 – K2 não pode funcionar junto com K1, então temos que projetar um contato de intertravamento em K2,
ou seja, se K1 estiver energizado este contato (contato de intertravamento de K1, que é um contato fechado)
estará aberto.
SE K1 ESTIVER ENERGIZADO, K2 não terá como ser energizado e se K2 não entra, K3 também não
entrará.
11 – Contato de selo de K3, ou seja, uma vez que K2 foi energizado, o contato aberto 23 / 24 de K2 se
fechará energizando assim o K3.
Nota: conforme mencionado anteriormente, K3 só poderá ser energizado se K2 estiver em funcionamento,
então uma vez acionado K2 e caso o mesmo apresente algum defeito, o contato 23 / 24 de K2 não fechará
e não energizará a bobina de K3.
12 – Bobina do contator K1;
13 – Bobina do contator K2;
14 – Bobina do contator K3;
15 – Sinalização visual de K1, ou seja, quando o motor estiver funcionado em baixa rotação esta lâmpada
acenderá e permanecerá acessa durante o período que o equipamento estiver em operação;
16 – A sinalização visual de K1 terá que estar atrelada ao funcionamento de K1, ou seja, terá que ser
conectada a um contato aberto de K1. Quando K1 for energizado este contato se fechará e a lâmpada será
energizada.

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17 – Sinalização visual de K2, ou seja, quando o motor estiver funcionado em alta rotação esta lâmpada
acenderá e permanecerá acessa durante o período que o equipamento estiver em operação;
18 – A sinalização visual de K2 terá que estar atrelado ao funcionamento de K2, ou seja, terá que ser
conectado a um contato aberto de K2. Quando K2 for energizado este contato se fechará e a lâmpada será
energizada.

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PARTIDA ESTRELA TRIÂNGULO – CIRCUITO DE FORÇA

CIRCUITO DE FORÇA: serve para proteger e alimentar com as fases o motor.

Fechamento do motor em estrela:


Os terminais 1, 2 e 3 são alimentadas pelas fases
R, S e T e fechamos um curto nos terminais 4, 5 e
6.

Fechamento do motor em triângulo:


Mandamos fase no terminal 1 e ligamos o terminal
1 ao 6, mandamos outra fase no terminal 2 e
ligamos o terminal 2 ao 4 e mandamos outra fase
no terminal 3 e ligamos o terminal 3 ao 5.

Iremos utilizar três contatoras:

K1 – contator 1 – servirá para alimentar os


terminais 1, 2 e 3 com as fases R, S, T – será
comum aos dois tipos de fechamento;
K2 – contator 2 – fará o fechamento em curto
dos terminais 4, 5 e 6 – necessário para
partida do motor em estrela;
K3 – contator 3 – ligará o terminal 1 ao 6, 2
ao 4 e 3 ao 5;

Os contatores K2 e K3 não podem trabalhar simultaneamente, terá que ser previsto um intertravamento
para impedir que eles possam ser acionados simultaneamente.

Quando quisermos fechar o motor em estrela teremos que acionar K1 e K2 e quando quisermos em
triângulo, teremos que fechar K1 e K3.

ATENÇÃO!!!!!!
Fechamento do motor em estrela:
Este tipo de motor não pode receber as fases nos terminais 1, 2 e 3 antes do curto nos demais terminais.
Então para proteção do equipamento, teremos que primeiramente acionar o K2 para posteriormente
acionar o K1.

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PARTIDA ESTRELA TRIÂNGULO – CIRCUITO DE COMANDO

A partida do motor será em estrela, então teremos que acionar K1 e K2, depois de um determinado tempo,
uns 15 segundos, o motor terá fechamento triângulo onde permanecerá funcionado, ou seja, fechamento
será K1 e K3.

Acionamos o motor (partida estrela) K1 e K2 foram energizados, logo depois (uns 15 segundos) temos que
fechar em triangulo para o funcionamento do motor, sai K2, entra K3.

Desenvolvendo o circuito de comando para ligação partida estrela e funcionamento triangulo de um


motor trifásico.

• Em primeiro lugar temos que identificar as bobinas dos contatores, neste exemplo as bobinas são
bifásicas 220v, então teremos que “levar” duas fases para atender o circuito de comando;
• Temos que prever a proteção dos circuitos de comando. Nós possuímos um disjuntor motor que atende
o circuito de força; então este disjuntor será termomagnético pois a proteção contra sobrecarga será o
mesmo disjuntor motor que atende o circuito de força; Disjuntor Termomagnético bipolar;
• Enquanto que uma das fases será conectadas nas saídas das bobinas a outra será conectada ao disjuntor
motor para a proteção contra sobrecarga, ou seja, caso haja uma sobrecarga no circuito de força
(equipamento) o disjuntor motor abrirá e com isso este contato, que terá que ser um contato aberto,
abrirá também e irá proteger todo o circuito de comando;
• Botoeira desliga, aqui chamada de “B0”;
• Botoeira Liga 1 – “B1” – esta botoeira acionará o motor (partida estrela) e, portanto, deverá acionar
K2 (que funcionará temporariamente) e K1 (que terá um funcionamento permanente).
Ao pressionar B1, iremos acionar K1 e K2, sendo que o K2 irá funcionar por um período de 15
segundos, então, o funcionamento de K2 deverá estar interligado a um temporizador.
Este temporizador será programado para 15 segundos.
O temporizador tem uma entrada comum “15” e duas saídas (16 / 18).
O princípio de funcionamento é: Enquanto que o temporizador estiver contando o tempo, ele estará
fechado em 15 e 16 e aberto em 15 e 18, quando chegar no tempo programado (15 segundos) os
contatos 15 e 16 se abrem e se fecham em 15 e 18.

A bobina de K2 será ligada ao temporizador nos contatos fechados (15/16), ou seja, quando acionado,
o temporizador contará o tempo programado e após este, o mesmo se abrirá interrompendo o
funcionamento de K2.

ATENÇÃO!!!!!!
Fechamento do motor em estrela:
Este tipo de motor não pode receber as fases nos terminais 1, 2 e 3 antes do curto nos demais terminais.
Então para proteção do equipamento, teremos que primeiramente acionar o K2 para posteriormente
acionar o K1.

Então nós temos que criar um condição, ou seja, o K1 só poderá ser energizado se K2 estiver em perfeito
funcionamento. Se houver qualquer falha/defeito em K2, K1 não será acionado e não colocará em risco o
motor. Teremos que criar um contato de intertravamento.

Lógica: ao pressionar a botoeira B1, entra K2, se estiver tudo ok o contato de intertravamento se fecha
energizando assim K1.
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Conforme já mencionado anteriormente, todo botão pulsador terá que ter um contato de selo.
Neste diagrama, o primeiro contator a ser acionado será o K2 portanto este contato de selo será em K2.
Será um contato normalmente aberto, ou seja, ao energizar a bobina do K2 este contato se fechará.

• Como K2 não poderá funcionar junto com K3, teremos que prever um contato de intertravamento. Este
contato de intertravamento será um contato normalmente fechado de K3, ou seja, se K3 estiver
desenergizado, os contatos estarão fechados e permitirá a energização de K2 porém, se K3 estiver em
funcionamento, esse contato estará aberto e não correrá o risco de energizar K2.
• ATENÇÃO!!! Em paralelo a botoeira “B1” nós utilizamos o contato de selo de K2, porém, após o
tempo programado (15 segundos) K2 será desenergizado e teremos que manter o circuito fechado, por
isso, temos que prever um outro contato de selo em paralelo, neste caso é o contato de K1, contato
normalmente aberto.
B1 pressionado, acionamento da bobina de K2, fechamento dos contatos 23 / 24 (contato de selo de
K2), fechamento dos contatos 13 e 14 de K2, energização de K1, fechamento do contato de selo de K1
(14 / 14) temporizador abrindo os contatos 15 / 16 após a contagem dos tempos, K2 desenergizado e
contatos de selo de K2 abertos. Equipamento continua em funcionamento pois o contato de selo de K1
estão fechados permitindo assim a passagem da fase até as bobinas de K1 e K3.
ATENÇÃO!!!!! Quanto ao fechamento do selo de contato de K1, ele terá que ser após o contato 13 /
14 de K2, pois no momento que K2 for desenergizado, este contato abrirá interrompendo assim a
passagem da fase para K1.

CONDICIÇÕES PARA FUNCIONAMENTO DE K3:

• Para K3 ser energizado, K1 terá que estar em funcionamento, por isso teremos que prever um contato
aberto de K1 na entrada de K3.
• K3 não poderá funcionar junto com K2 – teremos que prever um contato de intertravamento de K2 na
entrada de K3 (contato este normalmente fechado, ou seja, quando K2 estiver em funcionamento este
contato estará aberto não permitindo a passagem da fase para K3).
Este último contato, contato normalmente fechado de K2 tem com funções:
Se K2 estiver em funcionamento, os contatos se abrem e não permite a passagem da fase para K3.
Quanto o tempo no temporizador chega aos 15 segundos, tempo programado, os contatos 15 e 16 do
temporizador se abrem e K2 é desenergizado e com isso este último contato (contato normalmente
fechado de K2) se fecham e permite a energização de K3 juntamente com o fechamento dos contatos
de K1.

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FUNCIONAMENTO E APLICAÇÕES DA PARTIDA DIRETA


VANTAGENS E DESVANTAGENS
PARTIDA DIRETA → funcionamento imediato. Ao pressionar a botoeira de LIGA, a mesma tensão entre
fases da concessionária será a tensão que chegará ao motor do equipamento, ou seja, o equipamento irá
receber a tensão entre fases na partida e no funcionamento do equipamento.
Vamos supor que o motor seja trifásico 220v – no momento da partida a tensão será 220v bem como durante
o seu funcionamento.
O que é considerado a partida do motor? É o espaço de tempo entre o motor desenergizado até ele atingir
a velocidade nominal dele, ou seja, motor desligado (0 RPM) até sua velocidade nominal (RPM nominal
do motor);
A partida direta é feita para ser utilizada em circuitos que precisamos acionar com carga*.
Apesar de ser direcionada para partir com carga nós teremos que ter muito cuidado, como a tensão da rede
será jogada diretamente no motor, este motor ele saíra de 0 até atingir a velocidade nominal (RPM) em
poucos segundos e tem motores que não suportam este tipo de partida.
Então a PARTIDA DIRETA NÃO PODERÁ SER UTILIZADA EM QUALQUER MOTOR.
COMO CUIDADO alguns itens devemos observar:
Este tipo de partida é para equipamento de até 7,5 CV e tem quem fale que o ideal é até
5 CV, então este tipo de partida só poderá ser utilizado para motor de pequeno porte.
Porque não podemos utilizar a partida direta para motores de médio/grande porte?
In – valor da corrente nominal do motor
Ip – valor da corrente de partida do motor, em geral
chega a ser 10x o valor de In

Ou seja, quando o motor está ligado em uma partida


direta, ao acionarmos o mesmo a corrente de partida
será bem superior da corrente nominal conforme
gráfico acima, somente alguns segundos que o valor
da corrente se regularizará. No momento da partida
deste motor, este valor pode chegar até 10x o valor
nominal da corrente do motor. Se o motor tiver uma
corrente nominal de 5A no momento da partida poderá
chegar a 50 A, e com isso dará uma queda na tensão
dos demais equipamentos em operação.
Este período da partida até a regularização da corrente
nominal poderá ser desconhecido e com isso poderá
ser gerado problemas no momento do
dimensionamento dos cabos/condutores/dispositivos
de proteção.
Então no momento de projetar a instalação elétrica para atender motores com capacidade superior a 5 CV,
teremos que procurar um sistema alternativo, o que são chamados de partidas indiretas, sendo uma delas a
partida estrela triângulo.
Qualquer tipo de motor trifásico, contando que seja de pequeno porte (até 5 CV) poderá ser utilizado com
partida direta: Motor trifásico com 3 terminais, com 6 terminais, com 9 terminais, com 12 terminais,
motores Dahlander, MDES.
Conforme já visto anteriormente, para acionarmos motor com partida direta, nós teremos ligar as fases
(RST) aos terminais 1, 2 e 3, além de aterrar a carcaça do motor.
Se o motor for de 6, 9 ou até 12 terminais, bastará fazer o fechamento dos demais terminais conforme
instrução na placa do motor.

LEMBRAMOS AINDA da Partida Direta com Reversão já visto anteriormente: ou seja, é uma partida
direta porém poderemos fazer a reversão do sentido de giro do motor.
Arquivo Página 58
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COMPARAÇÃO DE PARTIDAS DIRETAS E INDIRETAS


VANTAGENS, DESVANTAGENS, FUNCIONAMENTO E APLICAÇÕES DA
PARTIDA ESTRELA TRIÂNGULO
Anteriormente foi falado sobre a partida direta, suas vantagens e desvantagens bem como funcionamento e
aplicação.

Agora iremos falar sobre as partidas indiretas:


Existem vários tipos de partidas indiretas, e uma delas, já mencionada anteriormente, é a estrela triângulo.

Toda vez que o motor tiver uma capacidade superior a 5 CV.

ESTRELA TRIANGULO:
Suas principais vantagens são:
• Simples montagens
• Baixo custo dos componentes extras necessários para este tipo de partida
• Pico de partida reduzido
• Com o pico de partida reduzido, as bitolas dos condutores bem como a corrente nominal dos
componentes serão de valores mais baixos;
Suas desvantagens são:
• Não é possível acionar o motor com carga, ou seja, o equipamento não pode ter carga no momento
do acionamento;
• A partida de motor estrela triângulo só funciona para motor com partida estrela triangulo. As
características dos motores estrela triângulo são: eles tem níveis de tensão ÷ √3𝑥, ou seja, podemos
ter um motor 220v/380v, 220v x √3𝑥 = 380v, isso se for motor de 6 (seis) terminais. Agora se for
motor de 9 terminais ele terá três tensões e se for de 12 terminais terão 4 tensões.
Se eu possuo um motor de 12 terminais, como saber se este motor tem partida estrela triangulo:
O motor de 12 terminais terão 4 níveis de tensão 220v / 380v / 440v / 760v, quais são as relações
entre essas tensões. A terceira (440v) é o dobro da primeira (220v) – 220v x 2 = 440v; a relação
entre as duas primeiras é a √3𝑥 , 220v x √3𝑥 = 380v, a relação entre as duas últimas também é a
√3𝑥 . Essas características só serão encontradas em motores estrela triangulo.
• Não é possível por exemplo utilizar a partida estrela triangulo em motores Dahlander, motores
MDES
NOTAS:

No momento da partida estrela a corrente de partida (Ip YΔ) é de aproximadamente 1/3


da corrente de partida direta.
Por exemplo: motor de corrente nominal de 6 A (In 6 A), a corrente de partida é de 5x a corrente nominal
(Ip = 5 x In), ou seja, a corrente de partida chega a 30 A.
Utilizando uma partida estrela triangulo, a corrente de partida será de aproximadamente 1/3 da corrente de
partida direta, ou seja, 1/3 de 10 A é igual aproximadamente a 10 A.

CONTUDO, a redução da corrente no momento da partida estrela triangulo, traz como consequência a
redução do TORQUE DO MOTOR EM APROXIMADAMENTE 1/3, ou seja, é reduzido na mesma
proporção da corrente de partida. Ou seja, o motor parte com uma corrente e força baixa. Por isso que não
tem como acionar este motor com carga.

Arquivo Página 59
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PARTIDA DIRETA → PICO DE 6 A 10 VEZES A CORRENTE NOMINAL E APÓS UNS SEGUNDOS


ELE SE ESTABILIZA NA CORRENTE NOMINAL

PARTIDA ESTRELA TRIANGULO → TEM UM PICO REDUZIDO (APROXIMADAMENTE 1/3 DA


CORRENTE DE PARTIDA DIRETA) QUANDO ESTE MOTOR FOR COMUTADO PARA
TRIANGULO ELE PARA O FUNCIONAMENTO EM ESTRELA PARA ENTRAR EM TRIANGULO,
NESTE MOMENTO (POR UM PERIODO MUITO CURTO) ELE VAI LEVAR A CORRENTE EM
ZERO, ELEVANDO AO MÁXIMO LOGO EM SEGUIDA, PARA POSTERIORMENTE LEVAR A
CORRENTE NOS VALORES DA CORRENTE NOMINAL

ESSA É UMA GRANDE DESVANTAGEM DA PARTIDA ESTRELA TRIANGULO SE ELA FOR MAL
FEITA.

PERÍODO DE COMUTAÇÃO: MOMENTO EM QUE O FUNCIONAMENTO DO MOTOR EM


ESTRELA PASSA PARA TRIANGULO. A CORRENTE IRÁ ZERAR, LOGO DEPOIS ELEVARÁ E
ESTABILIZARÁ NA CORRENTE NOMINAL DO MOTOR CONFORME GRAFICO ACIMA. TUDO
ISSO EM UM PERIODO MUITO CURTO.
MESMO COM ESSA VARIAÇÃO BRUSCA NO MOMENTO DA COMUTAÇÃO, AINDA ASSIM É
MUITO MAIS VANTAJOSO DO QUE A PARTIDA DIRETA (Ip).

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O QUE PODEMOS FAZER PARA QUE ESTE TEMPO DE COMUTAÇÃO SEJA O MENOR POSSÍVEL?
OU SEJA QUE A PARTIDA SEJA MAIS EFICIENTE.

Para que isso aconteça A COMUTAÇÃO TEM QUE SER MAIS PRÓXIMO POSSÍVEL DE 90% DA RPM
NOMINAL DO MOTOR.
Na maioria dos casos nós programamos o temporizador para 15 segundos só que este tempo pode variar e
como poderemos saber o tempo exato para programar a comutação? Com a utilização de um
TACÔMETRO (o Tacômetro faz a leitura da RPM de um motor). Posicionamos o tacômetro e fazemos a
partida direta do motor e mensura quanto tempo ele levará para atingir 90 da RPM nominal dele. Com a
ajuda de um tacômetro para ler esta velocidade e com a ajuda de um cronometro para ver o tempo, nós
conseguiremos mensurar qual é o tempo ideal para utilizar no temporizador.

Outras observações:
Por exemplo um motor YΔ (estrela triangulo) de seis terminais tem as tensões 220v/380v. Primeiramente
identificamos que este motor é um motor com partida estrela triangulo, pois, a relação entre as tensões é x
√3.
Atenção o motor tem as tensões 220v/380v, mas isso não quer dizer que ele tem a partida Y 220v e Δ 380v.
A tensão de trabalho de um motor:
Motor 220v/380v → Qual é a tensão que precisa ter para fazer a ligação? 220v, ou seja, sempre a menor
tensão. Então se o motor é 220v/380v significa que o acionamento deste motor, a alimentação do meu
circuito de comando de força tem que ser para menor tensão do motor.
Vamos supor que o motor tenha as tensões 380v/660v a relação entre eles é √3𝑥, qual é a tensão de linha
que temos que ter para alimentar este motor? 380v, ou seja, a menor tensão.

POR QUE TEM QUE SER A TENSÃO MAIS BAIXA?

PORQUE NA HORA DA PARTIDA IREMOS PEGAR A MENOR TENSÃO, NO PRIMEIRO


EXEMPLO É 220v E DIVIDIR PELA √3 . Temos que dividir pela raiz de 3 porque o fechamento é estrela,
então teremos:
220𝑣
= 127𝑣
√3
Ou seja, no momento da partida em estrela, apesar de ter um fechamento 220v/380v e receber a tensão
de linha de 220v, CADA BOBINA ESTARÁ RECEBENDO 127V, POR ISSO HÁ UMA REDUÇÃO NA
CORRENTE DE PARTIDA E CONSEQUENTEMENTE REDUZIRÁ O TORQUE DO MOTOR A
MESMA PROPORÇÃO DA PARTIDA.

Após a comutação para triangulo, o valor de tensão de linha é igual a tensão entre fases (220v), ou seja,
quando o motor estiver em triangulo cada bobina receberá 220v.

RESUMINDO: apesar de ser um motor 220v/380v na partida em estrela cada bobina receberá 127v (menor
tensão que no caso é 220v dividido pela raiz quadrada de 3) e, após a comutação receberá a tensão de fases,
neste exemplo 220v.

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PARTIDA COMPENSADORA
QUANDO UTILIZAMOS?

Nós temos que saber as características individuais de cada partida, para sabermos qual
melhor se adapta a um determinado motor.
A partida compensadora também é uma partida indireta.

Iremos utilizar a PARTIDA COMPENSADORA quando precisarmos alimentar motores de


grande porte.

≠ YΔ

A grande desvantagem da partida YΔ (estrela triangulo) é que se perde muito torque na


partida, conforme já mencionado anteriormente e já na partida compensadora ela tem uma
significativa redução na corrente de partida e não reduz tanto o torque de partida, ou seja:
NA PARTIDA COMPENSADORA temos uma redução da corrente de partida com um bom
nível do torque e com isso podemos acionar motores com carga.

VANTAGEM SOBRE YΔ

Conforme já dito anteriormente, na partida estrela triangulo, no momento de comutação a


corrente do motor “zera” e sobe rapidamente, tudo em uma pequena fração de tempo,
milésimo de segundos. Na partida compensadora “ela” não “zera” na passagem, ou seja, não
há um pico no funcionamento desta partida, pois o motor parte com um valor mais baixo de
tensão e aos poucos vai aumentando, ou seja, não há mudança de fechamento na placa do
motor, não há comutação neste tipo de partida.
Para ser possível este tipo de partida teremos que utilizar um novo componente na partida
do motor que é o autotransformador.

AUTO TRANSFORMADOR

O autotransformador é um tipo de transformador que só possui um enrolamento, ou seja, ele


não apresenta primário e secundário, primário e secundário é feito dentro do mesmo
enrolamento. Além disso ele apresenta uma, duas, três derivações, vai depender do tipo de
transformador, e essas derivações, que são chamadas de TAP’s, como funciona:

PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DOS TAPs:

Vamos supor que estejamos trabalhando com um motor trifásico 220v.


Cada uma das bobinas enviará a tensão total para o motor, que é 220v, tensão esta necessária
para funcionamento do motor.
Cada bobina possui seus TAPs, podendo ser 1, 2, 3....
Esses TAPs fazem as derivações das bobinas.
Um TAP de 80% significa que iremos utilizar 80% da bobina e consequentemente será enviado
apenas 80% da tensão para a bobina. 80% de 220v é igual a 176v.
No desenho abaixo cada bobina possui dois TAPs, um com 65% e outro com 80%. O TAP DE
65% utilizará 65% da bobina e enviará 65% da tensão para o motor, ou seja, 145v de 220v.
O outro TAP é de 80%, será utilizado 80% da bobina do motor e consequentemente será
enviado apenas 80% da tensão.
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Como o motor partirá com uma tensão reduzida 146v, consequentemente a corrente de
partida será menor.

Vamos comparar este tipo de partida (partida compensadora) com a partida YΔ (estrela
triangulo):

Por exemplo: Imaginemos que vamos instalar nosso motor trifásico 220v com um
autotransformador com um TAP de 65%, isso quer dizer: quer dizer que na partida teremos
um conjugado de 42% de força, caso seja utilizado um TAP de 80%, teremos um conjugado
de 64% da força total do motor.
Então a força do motor cai para 42% no TAP de 65% e 64% no TAP de 80%., não se pode
negar que é uma queda elevada porém, ao compararmos com a partida estrela triangulo, na
estrela triangulo nós temos um conjugado de 33%, ou seja, o motor parte com 33% da força
total do motor, bem abaixo do que os 42% caso utilize um TAP de 65% e bem abaixo ainda
ao se comparar com o TAP de 80%.

NOTA: ocorre com todas as bobinas, ou seja, em todas elas há o TAP, todas elas alimentam o motor
em 220v.

Se há necessidade de fazer a partida de um motor com carga, teremos que adotar a partida
compensadora.

FUNCIONAMENTO DA PARTIDA COMPENSADORA

• CARACTERÍSTICAS

Ip (corrente de partida) reduzida de acordo com o TAP utilizado no autotransformador, isso


acarreta conforme já descrito, um torque reduzido;
Esta partida deve ser utilizada para motor de grande porte e com carga na partida.
No início da partida/funcionamento, é enviado 100% da tensão da rede para o
autotransformador de partida (ATP), e sai do TAP do autotransformador a tensão de acordo
com o percentual, ou seja, se o TAP for de 65%, ele enviará 65% da tensão para o motor. O
autotransformador recebe 100% da tensão e o TAP do autotransformador envia 65% da
tensão para o motor.
Com a ajuda de um Tacômetro ele irá mensurar a quantidade de RPM do motor.
Porque precisamos de um tacômetro → porque precisamos saber o tempo necessário para
atuação desta tensão de partida, ou seja, precisamos saber qual o tempo necessário para
enviar os 100% de tensão para o motor.

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Precisamos saber, com a ajuda de um tacômetro, quanto tempo leva para que este motor
atinja 90% da RPM nominal do motor.
O que ocorre se este tempo for mal calculado: vamos supor que tenhamos calculado para
menos, o motor não irá atingir os 90% e com isso o rendimento desta partida vai estar
reduzindo, estará invalidando esta partida. Quando jogamos um RPM mais baixo, estamos
tendo um segundo pico de corrente.
Por isso é muito importante um estudo para saber qual é o tempo para programação deste TAP.

COMO TODAS AS PARTIDAS, ELAS POSSUEM VANTAGENS E DESVANTAGENS

• DESVANTAGENS

Uma das grandes desvantagens da partida compensadora, inclusive limita o uso desta partida
em algumas máquinas, elas possuem um número de partidas reduzidos, ou seja, não podemos
fazer ilimitadas partidas dentro de um determinado tempo. Por exemplo: Como saberemos a
quantidade de partida que pode realizar no período de 1 hora. Esse autotransformador como
é exposto ele não possui refrigeração a óleo, ele não possui refrigeração própria, somente
do ambiente, então toda vez que ligamos este ATP (autotransformadores) aquecem seus
enrolamentos por isso que eles vem sempre com os controladores de temperatura e com isso
o operador pode monitorar o ATP. Antes de religar o equipamento ele irá verificar a
temperatura do ATP, só que dependendo da sequência de partida que este motor receber
este ATP irá aquecer muito, ocorrendo assim um grande risco de queimar este ATP.
Outra desvantagem desta partida é o custo, pois além dos outros componentes, temos que
incluir o custo do ATP.

• VANTAGENS

Além de permitir partir com cargas em motores de grande porte, é um tipo de partida que
pode utilizar em qualquer motor trifásico.
Na partida estrela triangulo somente motores partida estrela triangulo pode ser utilizado,
não ocorrendo com as partidas compensadoras.
Então este tipo de partida pode ser utilizado em quaisquer motores trifásicos deste que o
fechamento esteja correto de acordo com a placa do motor.
No motor Dahlander pode utilizar esta partida? Sim, pode, ou fecha o motor em baixa
rotação ou em alta rotação e utiliza esta partida.
Pode utilizar em um motor estrela triangulo? Sim, pode, basta fechar em triangulo.

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PARTIDA COMPENSADORA – DIAGRAMA DE FORÇA

A Partida Compensadora tem como objetivo reduzir a tensão enviada para o motor através do ATP
(autotransformador) e consequentemente reduzir a corrente de partida porém, haverá uma perda no torque
inicial do motor, porém será bem menor do que da partida estrela triangulo. Ou seja, permite uma redução
na corrente de partida do motor sem que o mesmo perca muito a sua força (torque). Esta redução dependerá
o TAP.
Na partida compensadora utilizamos o autotransformador (ATP), depois de alcançar 90% da RPM nominal
do motor, o mesmo receberá os 100% da tensão da rede.

Neste circuito de força as fases irão em primeiro lugar para o autotransformador para
redução da tensão que será enviado para o motor no momento da partida, porém, este ATP
não terá um funcionamento permanente, ele só irá funcionar no momento da partida.

1º - Iremos utilizar um dispositivo de proteção para o circuito de força, nomeado de “DJ1” – neste caso um
disjuntor motor, ele fará a proteção contra curto circuito e sobrecarga, funções essas do disjuntor magnético
e relé térmico;
2º - Dispositivo de seccionamento, um contator que será nomeado de “K1” – como as fases alimentarão em
primeiro lugar o ATP e este autotransformador terá um funcionamento provisório, ou seja, atuará somente
no momento da partida, será necessário a previsão de um dispositivo de seccionamento para alimentar o
K1 e posteriormente interromper a alimentação. A alimentação do ATP será com a tensão de linha (220v
neste exemplo).
3º - ATP / autotransformador – ATP trifásico contendo uma bobina para cada fase. Características
importantes: o ATP ele tem uma entrada, alimentação das fases da rede (RST), ele tem a saída de acordo
com o TAP escolhido, neste exemplo o TAP é de 80% e, a maioria dos ATPs tem fechamento em estrela,
com isso os ATPs tem três pontos de conexões.
✓ Entrada do ATP (alimentação com as fases RST);
✓ Saída do ATP – saída pelas TAPs
✓ Fechamento de saída em estrela, então enviaremos as fases para entrada e um jumper na saída.
Neste fechamento utilizamos um contator que será nomeado de “K2”, conforme diagrama.
Nota: temos que ter bastante cuidado com as fases (R, S, T) para não invertermos no
fechamento do motor pois caso isso ocorro, no momento em que o ATP “saia” de operação, o
motor inverterá o giro.
4º - Contator para fechamento do ATP em estrela nomeado de “K2”;
ALIMENTANDO O MOTOR
O fechamento do motor será de acordo com o tipo de motor: fechamento motor Dahlander, estrela triangulo,
e outros, ou seja, o fechamento se dará de acordo com cada tipo.
Neste exemplo o motor é trifásico 220v estrela triangulo.
No diagrama o fechamento do motor não está sendo representado, somente as três entradas que estão.
Após este período pré programado de funcionamento do ATP, ele (o ATP) saíra fora e o motor deverá
permanecer energizado.
Não será necessário portanto utilizar outro dispositivo de proteção, neste caso o disjuntor motor, para fazer
esta ligação, mas, será necessário fazer outro seccionamento para fazer esta mudança do ATP para
funcionamento em 100% da tensão. Da mesma forma que iremos utilizar o “K1” para os 80%, que hora vai
entrar hora vai sair, temos que prever um outro contator para os “100%” que será nomeado de K3, muita
atenção para não inverter as fases.
5º - Dispositivo de seccionamento para alimentar o motor em 100% da tensão de linha – nomeado como
K3.

Desta forma teremos:


Acionando K1 e K2 o motor funcionará com 80% da tensão (será alimentado pelo autotransformador)
e K3 que irá fornecer 100% da tensão para o motor, alimentação direta.
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PARTIDA COMPENSADORA – DIAGRAMA DE COMANDO

Ficou definido através do comando de força que a partida do motor, que será através do ATP, será
comandada pelos contatores K1 e K2 e no momento em que a alimentação do motor passe para 100% da
tensão, os contatores K1 e K2 saem e entra o K3.

K1 alimenta o ATP com as fases e o K2 fecha este ATP em estrela.

ATENÇÃO!!!! Antes de alimentar o ATP com as fases temos que garantir o fechamento deste
autotransformador, que está fechado em estrela, por isso, em primeiro lugar temos que
acionar K2 para que o fechamento em estrela do ATP seja realizado para posteriormente
fecharmos o K1.

1º - as bobinas dos contatores são bifásicas 220v, logo temos que alimentar o circuito de comando com
duas das três fases;
2º - temos que prever uma proteção magnética para este circuito, iremos projetar um disjuntor bipolar 220v,
que será nomeado de DJ2;
3º - uma das fases alimentaram as saídas dos componentes (bobinas das contatores, lâmpadas,
temporizadores, entre outros) e a outra irá alimentar o circuito como todo, por isso temos que prever a sua
interligação com o disjuntor motor pois caso aja uma sobrecarga nas instalações este dispositivo irá
desenergizar o circuito. Este dispositivo já existe no diagrama de força que é o DJ1, repare que ele é um
contato normalmente aberto pois uma vez que o disjuntor é acionado no diagrama de força ele fecha os
contatos e caso haja alguma sobrecarga ele volta para posição inicial que é desenergizado (contatos abertos),
diferente do relé térmico que é um contato normalmente fechado e somente quando atuar ele abre os
contatos interrompendo assim a passagem da fase;
4º - logo após teremos que alimentar a botoeira desliga (B0);
5º - botoeira “LIGA” aqui denominado de B1 que irá energizar o K2 (veja abaixo o porque);

Conforme já mencionado anteriormente a partida do motor será em 80%, ou seja, iremos primeiramente
energizar o autotransformador para que ele alimente o motor. O ATP é alimentado pelas fases através do
K1 porém antes de fazermos esta alimentação é necessário que façamos o fechamento estrela deste
transformador, ou seja, primeiramente teremos que energizar K2.

6º - contato de selo de K2 em paralelo a B1 – conforme já dito anteriormente, todo botoeira de mola tem
que ter um contato de selo e neste caso B1 alimenta K2 portanto o contato de selo é de K2.

7º - contato aberto de K2 na entrada da bobina de K1.

O contator K1 só poderá entrar se o K2 estiver em perfeito funcionamento por isso na entrada do K1,
temos que prever um contato aberto de K2 porque quando K2 estiver em funcionamento, ele fechará este
contato e permitirá a passagem de fase para K1.

8º - em paralelo temos que alimentar o KT1 (temporizador) pois este ATP tem um funcionamento
provisório.

Outro ponto também é com relação ao período de funcionamento do ATP. Como ele funcionará somente
no momento da partida, temos que prever um temporizador para programar seu desligamento automático.
Este temporizador será nomeado como KT1 e, iremos adotar um tempo de 15 segundos, porém o correto é
dimensionar este tempo com a ajuda de um Tacômetro conforme já visto anteriormente.
Iremos utilizar os contatos 15/16 do temporizador (contatos normalmente fechado) pois após a contagem
do tempo, este contato se abrirá e fechará no contato 15/18 que alimentará o K3.

9º - contato de intertravamento de K3 junto a K1 – como K3 não poderá ser energizado enquanto K1 estiver
em funcionamento, temos que prever um contato de intertravamento. Enquanto K3 estiver desenergizado,
os contatos permanecerão fechados e quando K3 for energizado esses contatos se abrirão garantido assim
que não passe a fase até a bobina de K1.

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10º - contato de intertravamento de K1 junto a K3 – junto a K3 vamos prever um contato de intertravamento


de K1, ou seja, quando K1 for energizado este contato de intertravamento que é um contato normal fechado
se abrirá não permitindo a energização de K3;

11º - contato de intertravamento de K3 junto a K2 – quando K3 entrar em funcionamento, não será


necessário que K2 esteja em operação por isso vamos prever um contato de intertravamento de K3 junto a
K2, pois quando K3 entrar em funcionamento, K2 será desenergizado;

12º - contato de selo de K3 – temos que prever um segundo contato de selo pois quando K2 sair de operação,
esses contatos se abrirão e com isso temos que prever a permanecia da energização do circuito.

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DIMENSIONAMENTO DE COMPONENTES DE PARTIDA DIRETA

CÁLCULO DE COMPONENTES para partida direta do motor com as características abaixo:

DADOS DO MOTOR:
5 CV
220v/380v
13,0 / 7,53A
Ip/In = 7
F.S. = 1,15
Tempo PD = 5 seg.

Para este dimensionamento foram utilizados os catálogos da Weg

CONSIDERAÇÕES:

As informações acima constam da placa do motor.


A potência do motor é de 5 CV;
Valores de tensão 220/380v – repare que é uma característica do motor com fechamento
estrela triangulo, ou seja, a diferença entre tensão é raiz quadrada de três.
Como existem dois valores de tensão, teremos também dois valores da corrente nominal do
motor. A corrente nominal de 13,0 A refere-se a tensão de 220v e a de 7,53 A de 380v, pois
existe uma sequência lógica 220/380v 13,0 / 7,53 A, ou seja, a primeira corrente refere-se
à primeira tensão e assim com a segunda corrente que refere-se a segunda tensão.
Vale lembrar que as correntes informadas na placa do motor é sempre a corrente nominal do
motor (In)
Ip/In = corrente de partida – informa quantas vezes a corrente de partida é maior do que a
corrente nominal do motor, neste exemplo a corrente de partida é 7 vezes maior do que a
corrente nominal.
F.S. = fator de serviço – é a porcentagem que o motor aceita de sobrecarga constante, ou
seja, pode ter uma variação positiva de 15% na corrente do motor que mesmo assim o
funcionamento dele será normal.
Tempo PD = tempo da partida direta – essa característica não é do motor e sim do tipo de
partida - toda vez que formos dimensionar os componentes de partida direta, devemos
considerar um tempo de 5 segundos, que é um tempo médio que o motor leva para sair da
velocidade zero até o seu RPM nominal, esta base é para cálculo de fusíveis.

ATENÇÃO: Este motor é um motor partida estrela triangulo, porém, iremos dimensionar os componentes
para partida direta.

Como iremos trabalhar com este motor em partida direta, temos que decidir se iremos trabalhar com a
tensão de 220v que é o fechamento Δ (triangulo), ou em Y (estrela) que é 380v.
Correto é utilizar o que é mais comum para a região, ou seja, fechamento Δ triangulo 220v.

Como iremos trabalhar com o motor em partida direta, temos que decidir se iremos trabalhar com a
tensão de 220v que é o fechamento Δ (triangulo), ou em Y (estrela) que é 380v.
Primeiro depende da disponibilidade da tensão na rede e em segundo lugar irá depender do que é mais
comum para a região.
Neste exemplo iremos trabalhar com fechamento em triangulo Δ com uma tensão 220v e uma corrente
nominal de 13 A.

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1. DIMENSIONANDO O CONTATOR:

Ic = Corrente do contator
Para calcular a corrente do contator iremos considerar a corrente que recebe direto dos fusíveis e é enviado
para o motor, portanto, não existe uma variação, a corrente do contator será a mesma do motor com
acréscimo do fator de serviço pois se este motor suporta 15% a mais de corrente, o contator também deverá
suportar esta corrente total por isso teremos: (Ic = In x fator de serviço);
Atenção: a corrente de partida é bem mais elevada do que a corrente nominal porém, este pico no valor da
corrente é por um período muito pequeno, e o contator já foi dimensionamento para suportar esta corrente
de pico decorrente da partida do motor.

Ic = In x f.s.
Ic = 13 A x 1,25
Ic = 14,95.A

No catálogo do fabricante (Weg)


Na primeira coluna nós encontraremos AC-3, o que vem a ser esta sigla: funcionamento contínuo do
contator, ele não tem pausa, é como funcionasse 24 horas por dia por isso ele é o mais utilizado.
Nesta mesma coluna teremos o nível de corrente que o contator suporta: 9.A, 12.A, 18.A e assim por diante.
No nosso caso precisamos de um contator que suporte quase 15.A, então nós não poderemos utilizar o
contator que suporte 12.A, deveremos optar pelo contator que suporta 18.A
Repare que na terceira coluna informa que este contator é para um motor de até 6 CV e como no nosso
exemplo o motor é de 5 CV, certificamos por este dado que o contator irá suportar.
Nas colunas 9/10 é possível escolhermos a quantidade de contatos auxiliares que iremos necessitar de
acordo com o nosso diagrama de comandos, ou seja, quantos contatos abertos e quantos contatos fechados
que iremos necessitar para nossa instalação.
Como não estamos com o diagrama de comando, só iremos mensurar o INICIO do modelo do contator:

Modelo: CWM.18

Este catalogo tem várias informações importantes tais como vida útil dos contatores e demais informações
pertinentes a este componente.

Um deles é a bitola do cabo de alimentação, na página 22 é possível identificar que para este contator os
cabos terão que ter uma bitola 6 mm².

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2. DIMENSIONANDO O RELÉ TERMICO:

No circuito de força o relé térmico está instalado em série com o contator, ou seja, a mesma corrente que
passa pelo contator passa pelo relé térmico, então a mesma corrente considerada para o contator, que é a
corrente nominal do motor x fator de serviço, será a mesma para o relé térmico.

Ir = Ic = 14,95.A
Onde: Ir (corrente do relé), Ic (corrente do contator)

Na página 4-7 do outro catálogo da Weg iremos encontrar especificação do relé térmico.
Analisando o catálogo encontramos o CWM9 com uma corrente 10 .... 15.A, porém ele está muito próximo
dos 14,95.A, então podemos optar por outro com a corrente um pouco acima no caso o relé com a faixa 11
... 17.A, ou seja, 11 a 17.A.

Relé CWM9.40 (11 ... 17.A)

Arquivo Página 77
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3. DIMENSIONANDO O FUSÍVEL:

Para o dimensionamento dos fusíveis devemos levar em consideração três fatores:

1º - CORRENTE DE PARTIDA DO MOTOR: Neste tipo de partida (partida direta) a corrente de partida
é bastante elevada, mesmo sendo por um curto período de tempo, nós temos que levar em consideração.
Temos que calcular a corrente de partida deste motor: Na placa do motor tem o valor de Ip/In. Basta
multiplicar este valor pela corrente nominal.
𝐼𝑝
𝐼𝑝 = 𝑥 𝐼𝑛
𝐼𝑛
𝐼𝑝
𝐼𝑝 = 𝑥 𝐼𝑛 = 7 𝑥13 𝐴 = 91𝐴
𝐼𝑛
A corrente de partida deste motor é de 91 ampéres, mas JAMAIS podemos dimensionar o fusível para esta
corrente pois a nossa corrente de trabalho (corrente nominal) é de 13.A com fator de serviço de 1,15 =
14,95.A.
Como o tempo de partida é de 5 segundos, temos, com auxilio do gráfico, dimensionar os fusíveis.

No eixo Tempo de fusão identifique os 5 segundos e no eixo Corrente os 91 amperes


calculados anteriormente. O ponto de intercessão nos informará qual é a capacidade do
fusível.
Este é o primeiro passo para definir qual fusível será aplicado.

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Arquivo Página 79
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2º - If ≥ In x 1,20: If (corrente do fusível) tem que ser maior ou igual a corrente nominal do motor x
fator de segurança de 20%.
𝐼𝑓 ≥ In 𝑥 1,20

𝐼𝑓 ≥ In 𝑥 1,20 = 13 𝐴 𝑥 1,20 = 15,6 𝐴

Como talvez o valor encontrado no primeiro critério pode estar abaixo do valor que deveremos utilizar,
temos que analisar este 2º critério.

Neste caso este valor é menor do que os 20 ampères portanto a princípio iremos adotar o fusível de 20
ampères.

3º - Analise dos dados do Relé: No catálogo do fabricante do relé (Weg) página 4-9, encontramos
a corrente máxima permitida para o relé dimensionado.
Relé dimensionado RW27 2ª coluna, para a faixa de 11 a 17 ampères, a corrente máxima é de 40 A.

ANALISANDO OS TRÊS CRITÉRIOS ACIMA, FICOU DEFINIDO O FUSÍVEL COM A


CAPACIDADE DE 20 A.

Arquivo Página 80
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CÁLCULOS DE COMPONENTES DE UMA PARTIDA ESTRELA TRIANGULO

DADOS DO MOTOR:
5 CV
220v/380v
13,0 / 7,53A
Ip/In = 7
F.S. = 1,15
Tempo YΔ = 15 seg.
O tempo para comutação da partida estrela triangulo foi adotado como 15 segundos. O tempo preciso
somente será preciso com a utilização de um tacômetro.

1. DIMENSIONANDO OS CONTATORES:

Na partida estrela triangulo nós utilizamos três contatores.


K1 – K2 → Partida do motor em estrela
K1 – K3 → Funcionamento em triangulo

A partida estrela (Y) tem uma corrente mais baixa pois a tensão é maior (380v) e o funcionamento em
triangulo (Δ) a corrente é mais alta uma vez que a tensão é mais baixa (220v).

Partida estrela (Y): 380v / 7,53 A;


Triangulo (Δ): 220v / 13,0 A;

1.1 CONTATOR K1

O contator K1 atenderá tanto a partida estrela (Y) como o funcionamento em (Δ) por isso teremos que
considerar a corrente mais alta que é do funcionamento em triangulo, ou seja, 13,0 A.
Ic (K1) = In (Δ) x f.s. (fator de serviço) = 13,0 A x 1,15 = 14,95 A.
CONTATOR K1 → Iremos adotar o contator com a capacidade de 18 A. CWM.18 – a quantidade de
contatos abertos e fechados terão que ser analisados posteriormente no diagrama de comando.

1.2 CONTATOR K3

O contator K3 é para funcionamento em triangulo (Δ) portando a corrente será de 13,0 A.


Ic (K3) = In (Δ) x f.s. (fator de serviço) = 13,0 A x 1,15 = 14,95 A.
CONTATOR K3 → Iremos adotar o contator com a capacidade de 18 A. CWM.18 – a quantidade de
contatos abertos e fechados terão que ser analisados posteriormente no diagrama de comando.

1.3 CONTATOR K2

O contator K2 é para a partida em estrela por isso sua corrente é mais baixa (7,53 A).
Ic (K2) = In (Y) x f.s. (fator de serviço) = 7,53 x 1,15 = 8,66 A
CONTATOR K2 → Iremos adotar o contator com a capacidade de 9 A. CWM.9 – repare que na quarta
coluna informa que para uma tensão de 380v suporta um motor de até 6cv e o motor do exemplo é de 5
CV.

Utilizando a mesma tabela dos contatores da WEG teremos:

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Conforme já visto no dimensionamento dos componentes em partida direta, já podemos definir qual é a
seção dos condutores, conforme tabela do próprio fabricante.
Repare que a bitola dos condutores para alimentação do contator CWM9 é 4mm² e do CWM18 é 6mm²,
então adotaremos o cabo com a BITOLA DE 6mm².

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2. DIMENSIONANDO O RELÉ TERMICO:

No circuito de força o relé térmico está instalado em série com K1, ou seja, a mesma corrente que passa
pelo contator K1 passará pelo relé térmico, então a mesma corrente considerada para o K1, que é a corrente
nominal do motor em fechamento triangulo (Δ) x fator de serviço, será a mesma para o relé térmico.

Ir = Ic (K1) = In (Δ) x f.s. (fator de serviço) = 13,0A x 1,15 = 14,95.A

Onde:
Ir - corrente do relé
Ic (K1) - corrente do contator K1 em fechamento triangulo
f.s. – fator de serviço

Na página 4-7 do catálogo da Weg iremos encontrar especificação do relé térmico.


Analisando o catálogo encontramos novamente o relé CWM9 com uma corrente 10 .... 15.A, porém ele
está muito próximo dos 14,95.A, então podemos optar por outro com a corrente um pouco acima no caso o
relé com a faixa 11 ... 17.A, ou seja, 11 a 17.A.

Relé CWM9.40 (11 ... 17.A)

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3. DIMENSIONANDO O FUSÍVEL:

Para o dimensionamento dos fusíveis devemos levar em consideração três fatores:

1º PASSO:

Em primeiro lugar temos que observar que este motor tem sua partida em estrela (Y), portando temos que
calcular em cima da corrente do fechamento estrela.
Então a corrente nominal (In) a ser considerada será 7,53 A, iremos chamar de In (Y) corrente nominal com
fechamento estrela.
A relação Ip/In constante na placa do motor é de 7, então teremos:

𝐼𝑝
𝐼𝑝 = 𝑥 𝐼𝑛
𝐼𝑛
𝐼𝑝
𝐼𝑝 = 𝑥 𝐼𝑛 (𝑌) = 7 𝑥 7,53 𝐴 = 52,75𝐴
𝐼𝑛 (𝑌)

A corrente de partida deste motor pode chegar até 52,75 ampéres, mas JAMAIS poderemos dimensionar o
fusível para esta corrente pois a nossa corrente de trabalho (corrente nominal do motor em fechamento
triangulo) é de 13.A com fator de serviço de 1,15 = 14,95.A.
Como o tempo de partida é de 15 segundos, temos, com auxilio do gráfico, dimensionar os fusíveis.

No eixo Tempo de fusão identifique os 15 segundos e no eixo Corrente os 52,75 amperes


calculados anteriormente. O ponto de intercessão nos informará qual é a capacidade do
fusível.
Este é o primeiro passo para definir qual fusível será aplicado.

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O ponto de intercessão está na faixa do fusível de 20 A.

2º PASSO:

If ≥ In x 1,20: If (corrente do fusível) tem que ser maior ou igual a corrente nominal do motor x fator
de segurança de 20%.
ATENÇÃO: In (corrente de trabalho) – temos que considerar o maior nível de corrente que é do fechamento
triangulo (220v) = 13 A.
In (Δ) x o fator de serviço x 1,20 (margem)
𝐼𝑓 ≥ In (Δ)𝑥 (𝑓. 𝑠. ) 𝑥 1,20
𝐼𝑓 ≥ In (Δ)𝑥 𝑓. 𝑠. 𝑥 1,20 = 13𝐴 𝑥 1,15 𝑥 1,20 = 17,94 𝐴
Como talvez o valor encontrado no primeiro critério pode estar abaixo do valor que deveremos utilizar,
temos que analisar este 2º critério.
O valor encontrado é de 17,94.A que é menor do que os 20 ampéres do fusível selecionado, portanto, não
haverá nenhum problema em adotar este fusível.

3º PASSO:

Analise dos dados do Relé: No catálogo do fabricante do relé (Weg) página 4-9, encontramos a
corrente máxima permitida para o relé dimensionado.
Relé dimensionado RW27 2ª coluna, para a faixa de 11 a 17 ampères, a corrente máxima é de 40 A.

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ANALISANDO OS TRÊS CRITÉRIOS ACIMA, FICOU DEFINIDO O FUSÍVEL COM A


CAPACIDADE DE 20 A.

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ESTUDO ELETRICA COMANDO

INSTALAÇÃO BOBINA 24/12v – DIAGRAMA

SENSOR DE C02 – INTERTRAVAMENTO COM EXAUSTOR

SENSOR DE TEMPERATURA – INTERTRAVAMENTO COM


EXAUSTOR

Sensor de fumaça / damper corta fogo / exaustor

Soft start

Inversor

CLP – comandos lógicos programáveis

INSTALAÇÃO DE DUAS BOMBAS COM SELETOR

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CURSO
01) EAD – ELETRICISTA INDUSTRIAL
380 HORAS / NECESSÁRIO TER DISPONIBILIDADE PARA PARTICIARPAR DOS
ENCONTROS PRESENCIAIS, AULAS PRÁTICAS EM LABORATÓRIO OU VISITAS TÉCNICAS
CUSTO: 5 X 235,00 NO BOLETO OU 12 X 97,91 NO CARTÃO
UNIDADE SANTA CRUZ
02) PRESENCIAL – INSTALAÇÃO DE SISTEMA DE COMANDOS ELTRICOS
2.1 – NITEROI – SEGUNDA A SEXTA 18 AS 22H – 3/04 A 16/05
CUSTO R$ 945,00 – 12 x 78,75 NO CARTÃO
2.2 – NITEROI – SEGUNDA A SEXTA 18 AS 22H – 05/07 A 15/08
CUSTO R$ 945,00 – 12 x 78,75 NO CARTÃO
2.3 – SANTA CRUZ – SÁBADOS – 13H AS 17H – 17/06 A 14/10
CUSTO R$ 945,00 – 12 x 78,75 NO CARTÃO
2.4 – TIJUCA – SEGUNDA A SEXTA 18 AS 22H – 28/08 A 9/10
CUSTO R$ 1.200,00 – 12 X 100,00 NO CARTÃO

03)
Senais comandos elétricos

Programação do Curso
Conhecimentos
1 Motores de indução
2 Segurança e proteção para comandos elétricos
3 Elementos de comandos e controle e equipamentos auxiliares
4 Sistemas de partidas e frenagem de motores de indução
5 Simbologia e diagramas de comandos elétricos
6 Quadros e condutores para comandos elétricos
7 Técnicas de manutenção

Ensaios
1. Verificar o funcionamento de chaves de partida manuais
2. Verificar o funcionamento de sistema de partida direta, com motor trifásico
3. Verificar o funcionamento de sistemas de partida de motor trifásico com reversão (utilizando
botoeiras e chaves fim de curso)
4. Verificar o funcionamento de sistema de partida estrela-triângulo, com motor trifásico
5. Verificar o funcionamento de sistema de partida de motor Dahlander com reversão
6. Verificar o funcionamento de sistema de partida de motor com rotor bobinado, controlado por
relé temporizador
7. Testar o funcionamento de componentes usados em comandos elétricos
8. Implementar e testar comando elétrico para automação seqüencial de 4 motores de indução
9. Verificar o funcionamento de inversor de freqüência.
10. Realizar manutenção corretiva em circuitos de comandos elétricos
11. Situação problema simulando comando automático para máquina operatriz utilizando soft-
start
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COMANDOS ELETRICOS SENAIS RJ TIJUCA

Conteúdo:
1. Circuitos de automação, controle e proteção:
2.
1.1. Projeto de circuitos de automação, controle e proteção:
3.
4.
1.2. Documentação técnica:
5.
1.3. Instalação de dispositivos de manobra, sinalização e proteção:
6.
1.4. Instalação de acionamentos e controles:
7.
1.5. Instalação de elementos eletrohidráulicos e eletropneumáticos:
8.
1.6. Conservação do ambiente de trabalho, de ferramentas e de instrumentos;
9.
1.7. Aspectos relativos à segurança, saúde ocupacional, meio ambiente e qualidade na
instalação de circuitos de automação, controle e proteção.
10.

2. Máquinas e equipamentos elétricos:


11.
2.1. Projeto de instalação de máquinas e equipamentos elétricos:
2.2. Documentação técnica:
2.3. Instalação de gerador elétrico:
2.4. Instalação de transformadores:
2.5. Instalação de motores elétricos
2.6. Testes de energização:
2.7. Conservação do ambiente de trabalho, de ferramentas e de instrumentos:
2.8. Aspectos relativos à segurança, saúde ocupacional, meio ambiente e qualidade na
instalação de máquinas e equipamentos elétricos.
12.

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