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AUTORES:
Prof. Dr Paulo Baisch
Pro.Dr. Nicolai Mirlean
Oceanólogo Guilherme Lima
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1.5. Secagem do sedimento ---------------------------------------------------------------------------------- 14
1.6. Desagregação prévia ------------------------------------------------------------------------------------- 14
1.7. Análise granulométrica de grosseiros ---------------------------------------------------------------- 14
1.8. Análise granulométrica de finos------------------------------------------------------------------------ 15
1.9. Cálculos e Parâmetros Estatísticos ------------------------------------------------------------------- 16
6. ANÁLISE DE CARBONATO TOTAIS DOS SEDIMENTOS ----------------------------------------------------------- 20
6.1. Objetivo ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 20
6.2. Princípio------------------------------------------------------------------------------------------------------ 20
6.3. Reagentes --------------------------------------------------------------------------------------------------- 20
6.4. Materiais ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 20
6.5. Procedimento ----------------------------------------------------------------------------------------------- 20
6.6. Cálculos ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 21
6.7. Bibliografia--------------------------------------------------------------------------------------------------- 21
Paulo Baisch
Guilherme Lima
Nicolai Mirlean
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2. AMOSTRAGEM
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Figura 1 - Foto de uma operação de coleta de sedimentos com uma draga tipo Van-Veen.
2.3. Materiais
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Figura 2 - Amostra de sedimentos coletada com uma draga tipo Van-Veen. A camada de
cor castanha clara representa a camada oxidada da superfície dos sedimentos de fundo,
enquanto que os sedimentos redutores sub-superficiais aparecem em cor castanha
escura à preta.
2.5. Bibliografia
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SALOMONS W. e FORSTNER U.. 1984. Metals in the hydrocycle. Springer-
Verlag Berlin, 349 p.
SALOMONS W., KERDJIK H., Van PAGEE H., KLOMP R. e SCHREUR A. 1988.
Behaviour and Impact Assessment of Heavy Metals in Estuarine and Coastal
Zones.In Metals in Coastal Environnments of Latin America (Seeliger U, de
Lacerda L.D. et Patchineelam S.R. eds). Springer-Verlag, pp.157-193
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4. Coleta e análise do Material em Suspensão
Guilherme Lima
Paulo Baisch
4.1. Introdução
4.2. Objetivo
4.3. Princípio
Água destilada;
AgNO3 0,01N;
HNO3 2N.
4.5. Materiais
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Pisseta ou lavador;
Balança de precisão (± 0,0001);
Bomba a vácuo;
Estufa;
Dessecador;
Pinça de ponta chata;
Filtro de acetato de celulose de 0,45µm de porosidade;
Proveta;
Béquer;
Sistema de filtração.
4.6. Procedimento
4.6.1. Coleta
4.6.2. Filtragem
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uma concentração de MES de 20 mg.l-1, devem ser filtrados 5 litros de água para
alcançar uma concentração de 100 mg.
Entretanto, recomenda-se a filtração de uma quantidade maior de MS, uma vez
que ocorrem variações naturais nos teores metálicos de diferentes regiões, e
assim poderá causar problemas analíticos posteriores.
A filtração deve ser iniciada derramando-se cuidadosamente o volume
medido na proveta sobre o filtro e ligando-se a bomba a vácuo em uma pressão
entorno de 300 a 350 mmHg. Todo o volume filtrado deve ser anotado.
Organismos ou partículas detríticas relativamente grandes devem ser
removidas com uma pinça antes do início da filtração.
Em caso de colmatação do filtro antes do peso desejado, pode-se usar um
segundo filtro para a mesma amostra.
Ao final da filtração deve-se passar 5 ml de água destilada
(preferencialmente. Milli-Q), procedendo como na filtração, com a finalidade de
retirar os sais. Esse procedimento evita superestimar a massa do MS, e reduz a
interferência do sal nas análises de metais por absorção atômica. Recolher a
água destilada “filtrada” e pingar de 3 a 5 gotas da solução de nitrato de prata
(AgNO3 0,01N). Se houver a formação de um precipitado branco, repetir o
procedimento de lavagem do filtro com água destilada até que não haja mais a
formação deste precipitado.
A decisão da necessidade ou não da lavagem, ou de quanto de água
destilada deve ser empregado, é facilitada pelo conhecimento prévio da
salinidade na amostra
4.6.3 Secagem
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4.6.5. Cálculos
4.6.7. Bibliografia
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ANÁLISES NO SEDIMENTO
Paulo Baisch
Guilherme Lima
Gilberto Griep
1.1. Introdução
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ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
LAVAGEM DO SEDIMENTO
PESAGEM (±30 g -
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA PELO sedimentos grosseiros)
MÉTODO DA PIPETAGEM (baseado na
Lei de Stokes)
ANÁLISE
GRANULOMÉTRICA PELO
MÉTODO DA PENEIRAGEM
(intervalos de ½ Phi ou ¼ Phi)
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Os sedimentos deverão estar livres de sais e umidade, para evitar todo o
tipo de agregação que podem modificar os resultados dessa análise.
A análise da granulométrica dos sedimentos pode ter executada através de
3 procedimentos normalmente realizados simultaneamente:
(1) a fração do sedimento maior que 16 mm (seixo, matacão) é
determinada através da análise do diâmetro nominal verdadeiro ou diâmetro
médio;
(2) a fração do sedimento menor que 16 mm até 0,062 mm de diâmetro de
grão será determinada por procedimentos de peneiração;
(3) a fração do sedimento menor que 0,062 mm de diâmetro de grão será
quantificada por procedimentos de pipetagem.
1.2. Materiais
Bacias de alumínio;
Colher de metal;
Estufa
Almofariz e pistilo (com ponta de borracha);
Lupa;
Quarteador do tipo Jones ou similar;
Jogo de peneiras de malhas de diferentes aberturas;
Agitador de peneiras (tipo Ro-tap);
Balança de precisão (± 0,1 mg);
Béqueres de 50 ml;
Proveta de vidro de 1000 ml;
Pipeta volumétrica de 20 ml;
Cronômetro
1.3. Reagentes
OBS:
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(1) é muito importante que a sifonação seja feita com muito cuidado para evitar a
perda do sedimento mais fino.
(2) se o sedimento for composto integralmente por granulometria fina, é
desnecessário o procedimento com o nitrato de prata. O sedimento estará livre de
sais quando permanecer longo tempo em suspensão, uma vez que a ausência de
sais impede a floculação e a decantação imediata.
Após a remoção dos sais, a amostra deve ser seca em estufa entre 80 e
100°C para sedimentos arenosos (grosseiros), mas para sedimentos argilosos
(finos) a temperatura não deve ultrapassar 60°C. Esse cuidado evita a
modificação da estrutura dos argilo-minerais e o endurecimento excessivo do
sedimento.
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1.8. Análise granulométrica de finos
O material fino (silte e argila) é todo o material que passa pela peneira de
malha de 0,062 mm (4φ). Esse tipo de sedimento é normalmente analisado pelo
método da pipetagem, baseado na velocidade de decantação das partículas,
expressa na Lei de Stokes.
Segundo essa Lei a velocidade de sedimentação das partículas é
diretamente proporcional à diferença de densidade entre a partícula e o fluído, à
esfericidade e ao quadrado do diâmetro das partículas, e inversamente
proporcional à viscosidade do fluído. Com base nesta Lei podem-se estabelecer
tabelas de velocidades de decantação para partículas de forma esférica e
densidade específica conhecida.
A análise tem início com a passagem de uma subamostra do material
coletado, de massa em torno de 20 a 30 gramas, por uma peneira de malha igual
a 0,062 mm com o auxílio de água destilada (promovendo a “lavagem” do
sedimento). O produto da lavagem deve ser recolhido em uma proveta de 1000 ml
e o volume recolhido é aferido a 1000 ml na própria proveta.
Em seguida será coletado o material em intervalos de tempo diferente, num
volume igual a 20 ml a alturas determinadas da proveta. A tabela abaixo mostra
os intervalo de tamanho das partículas com os tempos de pipetagem e a
profundidade máxima a ser pipetada na broveta.
OBS:
(1) faz-se análise de finos com mais de 5% de material fino (ou seja, menor que
0,062 mm) em relação ao peso inicial.
(2) a agitação do material na proveta é feita para ressuspender todo o meio e
após isso se inicia a contagem do tempo. De uma proveta para outra na agitação
deve-se deixar um intervalo de tempo de ± 45 minutos.
(3) embora o material fino esteja isento de sais é usado em cada proveta um
dispersante (± 50 ml), para impedir a aglutinação e manter as partículas finas
distribuídas uniformemente na proveta. Os dispersantes mais usados são:
hexametafosfato de sódio, pirofosfato de sódio, e calgon.
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1.9. Cálculos e Parâmetros Estatísticos
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0.074 3.75
0.062 4.00 Areia muito fina
0.0313 5.00 Silte grosso
0.0156 6.00 Silte médio
0.0078 7.00 Silte fino
0.0039 8.00 Silte muito fino
0.00195 9.00 Argila grossa
0.00098 10.00 Argila média
0.00049 11.00 Argila fina
12.00 Argila muito fina
1.9.2.1. Moda
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1.9.2.2. Mediana
1.9.3.2. Assimetria
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Diz-se que uma curva é simétrica quando os valores da moda, média e
mediana coincidem, e a curva de freqüência simples apresenta-se em forma de
sino, ou seja, correspondente a curva normal de Gauss onde a assimetria (Sk) é
zero. Na prática isso esse fato é de difícil ocorrência, pois se verifica normalmente
um desvio tendente para os grãos grosseiros - assimetria negativa, ou para os
grãos finos - assimetria positiva.
A fórmula para o cálculo da assimetria está descrita abaixo:
1.9.3.3. Curtose
( % 95 − % 5)
Kg =
2 , 44 ( % 75 − % 25)
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6. Análise de Carbonato Totais dos Sedimentos
Paulo Baisch
Guilherme Lima
6.1. Objetivo
6.2. Princípio
6.3. Reagentes
6.4. Materiais
Béquer;
Pipeta;
Bastão de vidro;
Balança analítica;
Estufa;
Capela.
6.5. Procedimento
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Utilizando uma capela adicione o ácido clorídrico, lentamente, com o
auxílio de uma pipeta. O ácido deve ser colocado de modo que toda a amostra
seja atacada, assim deve-se agitar a amostra com um bastão de vidro. Esta etapa
deve ser repetida até que não ocorra mais a efervescência. Quando a amostra é
constituída de conchas grandes, poderá ser usado ácido clorídrico mais
concentrado para a destruição do material.
Quando todo o carbonato for eliminado, deve-se lavar a amostra com água,
sucessivamente, para retirar o sal formado.
Secar em estufa até eliminar completamente a umidade.
Pesar novamente a mostra, chamando o resultado de Peso 2.
6.6. Cálculos
6.7. Bibliografia
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