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Indicadores de Trabalho

Análise por sexo.

Análise por grupo etário.

Análise da taxa de subutilização.

Mara Casimiro (nº15), Maria Santos (nº16), Mariana Gomes (nº17) | Economia | Prof. Sofia Monteiro | 22/23
Análise dos dados recolhidos

Entre 2020 e 2021, verificou-se que a evolução das taxas percentuais dos indicadores de
trabalho (a taxa de emprego, a taxa de desemprego e a taxa de subutilização do trabalho), por grupo
etário, região e sexo, e de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) e o PORDATA,
utilizados como material de pesquisa, foi oscilatória, irregular e volúvel
Os valores da taxa de emprego, de forma generalizada e de acordo com todos os critérios
(grupo etário, região, género), aumentaram de 2020 para 2021. Este indicador, apresentou, em 2020,
na população feminina, um valor de 50,10%, tendo evoluído para 51,50%, em 2021. Da mesma
maneira, a taxa de emprego aumentou, na população masculina, de 58% para 59,70%, de 2020 para
2021, respectivamente. No total, no sexo feminino e no masculino, a taxa de população empregada
aumentou cerca de 1,5%, de 53,80%, em 2020, para 55,30%, em 2021. Já por grupo etário, esta taxa
diminuiu, exclusivamente no escalão etário 15-24, de 26%, em 2020, para 25,20%, em 2021. Na faixa
etária 25-44, a tendência para o aumento voltou a repetir-se, embora insignificantemente, uma vez
que os valores passaram, de 2020 para 2021, de 84,10% para 84,90%. Nos mesmos anos, a evolução
desta taxa nas classes 45-54 e 55-64 foi, respectivamente, de 83,80% para 86,00%, e de 59,00% para
63,40%. Na última faixa etária, população com mais de 65 anos, os valores evoluíram de 7,20% para
8,60%, na devida ordem, de 2020 para 2021. Por outro lado, a taxa de emprego, nos anos de 2020
para 2021, evoluiu em cada região: no norte passou de 49,2% para 50%; no centro subiu de 47% para
49%; na AML aumentou de 50,3% para 50,8%; no Alentejo aumentou de 46,8% para 48,7%; no
Algarve de 48,9 para 49,1; na RAA decresceu de 49,8 para 48, 8; e, por fim, na RAM, um aumento de
48,8% para 50,2%.

Por outro lado, mas de acordo com os mesmos critérios, os valores da taxa de desemprego,
de 2020 para 2021, registaram sobretudo um decréscimo, à exceção de algumas situações. Este taxa,
quando ao analisada quanto ao género apresenta a seguinte evolução: no sexo feminino, os valores
desceram de 7%, em 2020, para 6,90%, em 2021; no sexo masculino, de 2020 para 2021, os valores
decresceram de 6,80% para 6,30%. Quanto ao grupo etário, a taxa de desemprego, de 2020 para
2021, diminuiu, à exceção da classe 15-24 cujos valores aumentaram de 22,50% para 23, 40%. Nas
faixas 25-44 e na 45-54 os valores passaram de 6% para 5,70%. No escalão etário 55-64 os valores
diminuíram, por sua vez, de 6,5% (2020) para 5,7% (2021). Com a análise desta taxa por regiões,
observamos que, na sua maioria, diminuíram os seus valores de 2020 para 2021. No Norte os valores
passaram de 6,7% para 5,7%, no Centro os dados percentuais mantiveram-se constantes nos dois
anos (5,3%), na AML os valores diminuíram ligeiramente, passando de 7,8% para 7,1%, no Alentejo
aumentaram de 6,4% para 7,4%, no Algarve houve uma diminuição de 8,1% para 7,7%, na RAA os
valores passaram de 6,4% para 6,2%, por fim, mas não menos importante, na RAM estes foram de
8,0% para 7,5%.

De forma a complementar e a aprofundar a análise da taxa de desemprego, os valores da


taxa de subutilização do trabalho, em 2020, foram, no sexo feminino e masculino, respetivamente,
de 15,60% e 12,60%. Estes registaram um progresso de decréscimo em 2021, uma vez que os seus
valores rondam os 13,70% (sexo feminino) e os 11,40% (sexo masculino). Na totalidade, estes valores
diminuíram de 14,10%, em 2020, para 12,50%, em 2021.

Para concluir, em termos analíticos, verificamos que, de 2020 para 2021, em Portugal, no
geral, as taxas de emprego aumentaram, contrariamente às de desemprego que diminuíram.

Mara Casimiro (nº15), Maria Santos (nº16), Mariana Gomes (nº17) | Economia | Prof. Sofia Monteiro | 22/23

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