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Maxwell Alexandre – Pardo é


Papel

17.out
14.fev.21

A Fundação Iberê apresenta a exposição Pardo é Papel,


do jovem artista carioca Maxwell Alexandre. A mostra –
promovida pelo Instituto Inclusartiz, de Frances
Reynolds – foi inaugurada com sucesso em novembro
de 2019, no Museu de Arte do Rio – MAR, onde alcançou
o feito de receber mais de 60 mil visitantes. Aos 29 anos,
Maxwell retrata em sua obra uma poética que passa
pela construção de narrativas e cenas estruturadas a
partir da vivência cotidiana pela cidade e na Rocinha,
onde nasceu, trabalha e reside.

Com obras no acervo do MAR, Pinacoteca de São Paulo,


MASP, MAM-RJ e Perez Museu, o artista carioca
apresenta Pardo é Papel no Brasil após levar sua
primeira exposição individual ao Museu de Arte
Contemporânea de Lyon, na França. Resultado de uma
residência na Delfina Foundation, promovida pelo
Instituto Inclusartiz, em Londres, a mostra tem
patrocínio do Grupo PetraGold.

A sensibilidade da realidade social do Rio de


Janeiro
O início de Pardo é Papel remete a maio de 2017,
quando o artista pintou alguns autorretratos em folhas
de papel pardo perdidas no ateliê. Nesse processo,
além da sedução estética potente, ele percebeu o ato
político e conceitual que está articulando ao pintar
corpos negros sobre papel pardo, uma vez que a “cor”
parda foi usada durante muito tempo para velar a
negritude.

“O desígnio pardo encontrado nas certidões de


nascimento, em currículos e carteiras de identidades de
negros do passado, foi necessário para o processo de
redenção, em outras palavras, de clareamento da nossa
raça. Porém, nos dias de hoje, com a internet, os
debates e tomada de consciência e reivindicações das
minorias, os negros passaram a exercer sua voz, a se
entender e se orgulhar como negro, assumindo seu
nariz, seu cabelo, e construindo sua autoestima por
enaltecimento do que é, de si mesmo. Este fenômeno é
tão forte e relevante, que o conceito de pardo hoje
ganhou uma sonoridade pejorativa dentro dos coletivos
negros. Dizer a um negro que ele é moreno ou pardo
pode ser um grande problema, afinal, Pardo é Papel”,
ressalta Maxwell.

Sobre o Instituto Inclusartiz


Criado no Rio de Janeiro, em 1997, por Frances
Reynolds, o Instituto Inclusartiz – que até 2005
chamava-se Fundação Arte Viva – é uma iniciativa de
fomento à arte, cultura e educação no Brasil e no
mundo. Idealizada com o propósito de tornar a arte
mais acessível a todos, a organização desenvolve
exposições e projetos educacionais com o intuito de
promover vínculos socioculturais e a troca de
conhecimento.

Em 2000, após diversas iniciativas de sucesso em seu


país de origem, o Instituto ampliou suas fronteiras para
Buenos Aires e, dois anos depois, expandiu para Madri,
com uma série de mostras, sempre acompanhadas de
programas educativos. A partir de 2005, a sede
brasileira do Instituto Inclusartiz acrescentou às suas
atividades o programa internacional de residências
artísticas, que recebe artistas, escritores, intelectuais e
curadores internacionais, ao longo de temporadas no
Rio de Janeiro, para a realização de estudos e
pesquisas, além da produção de novos trabalhos.

A exposição Maxwell Alexandre – Pardo é Papel é


realizada pela Fundação Iberê, juntamente com o
Instituto Inclusartiz e o Grupo PetraGold.

Clique aqui para agendar sua visita!

Vídeo sobre a exposição Maxwell Alexandre – Pardo é


Papel:

Maxwell Alexandre - Pardo é Papel

Vista da exposição "Maxwell Alexandre:


Pardo é Papel" na Fundação Iberê, de
17/10/2020 a 17/01/2021. Foto © Nilton
Santolin

Vista da exposição "Maxwell Alexandre:


Pardo é Papel" na Fundação Iberê, de
17/10/2020 a 17/01/2021. Foto © Nilton
Santolin

Vista da exposição "Maxwell Alexandre:


Pardo é Papel" na Fundação Iberê, de
17/10/2020 a 17/01/2021. Foto © Nilton
Santolin

Vista da exposição "Maxwell Alexandre:


Pardo é Papel" na Fundação Iberê, de
17/10/2020 a 17/01/2021. Foto © Nilton
Santolin

Vista da exposição "Maxwell Alexandre:


Pardo é Papel" na Fundação Iberê, de
17/10/2020 a 17/01/2021. Foto © Nilton
Santolin

Vista da exposição "Maxwell Alexandre:


Pardo é Papel" na Fundação Iberê, de
17/10/2020 a 17/01/2021. Foto © Nilton
Santolin

Vista da exposição "Maxwell Alexandre:


Pardo é Papel" na Fundação Iberê, de
17/10/2020 a 17/01/2021. Foto © Nilton
Santolin

Vista da exposição "Maxwell Alexandre:


Pardo é Papel" na Fundação Iberê, de
17/10/2020 a 17/01/2021. Foto © Nilton
Santolin

Vista da exposição "Maxwell Alexandre:


Pardo é Papel" na Fundação Iberê, de
17/10/2020 a 17/01/2021. Foto © Nilton
Santolin

Vista da exposição "Maxwell Alexandre:


Pardo é Papel" na Fundação Iberê, de
17/10/2020 a 17/01/2021. Foto © Nilton
Santolin

Vista da exposição "Maxwell Alexandre:


Pardo é Papel" na Fundação Iberê, de
17/10/2020 a 17/01/2021. Foto © Nilton
Santolin

Vista da exposição "Maxwell Alexandre:


Pardo é Papel" na Fundação Iberê, de
17/10/2020 a 17/01/2021. Foto © Nilton
Santolin

Abertura da exposição "Maxwell


Alexandre: Pardo é Papel" na Fundação
Iberê, de 17/10/2020 a 17/01/2021. Foto
© Nilton Santolin

Abertura da exposição "Maxwell


Alexandre: Pardo é Papel" na Fundação
Iberê, de 17/10/2020 a 17/01/2021. Foto
© Nilton Santolin

O artista Maxwell Alexandre na abertura


da exposição "Pardo é Papel" na
Fundação Iberê, de 17/10/2020 a
17/01/2021. Foto © Nilton Santolin

Catálogo_exposição
Maxwell Alexandre
– Pardo é Papel

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