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Relatório sobre a exposição: “O grande veleiro”, Artur Bispo do Rosário

Nos dias 07, 11 e 12/04 aconteceu, no Sesc/centro a capacitação intitulada “Eu


preciso destas palavras” que fez parte da exposição “O Grande Veleiro”.

A exposição tratou não apenas da arte como um objeto visual, mas trouxe esse
diálogo entre educação e arte através da interação do público com os diversos elementos
que constituíram a vida e obra do artista Artur Bispo do Rosário, por meio de jogos e
atividades recreativas interdisciplinares. Além de conhecer a vida do artista o visitante
era convidado a adentar no universo de “Bispo” e assim registrar parte da sua história
no manto ou estandarte.

No primeiro dia da capacitação ocorreu uma conversa com Raquel Fernandes,


diretora do Museu Arthur Bispo; Ricardo Rezende, curador da exposição; Juscelino
Pessoa, (verificar função); e Caroline Soares, representante do departamento nacional
do Sesc. Ambos falaram do processo de criação, montagem da exposição e obra de
Bispo. Provocando a abordagem aos temas: arte e loucura; identidade e território, cuja
discussão permeia por todas as exposições, porém tem seu início com a exposição “um
canto dois sertões: bispo do rosário e os 90 anos da colônia juliano Moreira.

Nessa exposição, procura-se estabelecer uma relação entre a colônia Juliano


Moreira localizada no sertão de Jacarepaguá; e o sertão de Japaratuba, Evidenciando a
forma como a sociedade se relaciona com a loucura ao longo dos anos; ao mesmo
tempo que apresenta as influências culturais e regionais do território sergipano implícita
na obra de Bispo. Para isso foi preciso uma pesquisa extensa e cuidadosa, que incluía
uma visita dos organizadores do Museu Bispo do Rosário de Arte Contemporânea
(mBrac), a terra onde Arthur Bispo nasceu.

(....)

Em merendeira cor-de-rosa: rumo à expedição! Realizada entre os meses de


março a dezembro de 2016, a temática etnográfica é tratada através do olhar da criança.
A ação educativa ocorre com 14 escolas situadas na Zona Oeste do Rio de Janeiro com
estudantes entre 5 e 12 anos de idade. O ponto de partida para a montagem da exposição
foi encontros mensais com membros das escolas envolvidas . As crianças foram
instigadas a criar e refletir novos conceitos sobre: vida, loucura, criatividade,
aprendizagem. O retorno desse trabalho resultou em parte do livro: Merendeira cor-de-
rosa: rumo a expedição! Escrito e desenhado pelos estudantes.

Na exposição “Das virgens em cardumes e da cor das Auras”, sob a curadoria de


Daniela Labra, fez parte do trabalho realizado por arte-educadores que participaram do
projeto de residência artística na Colônia Juliana Moreira, reuniu-se diversos artista que
buscaram aproximar arte e saúde mental por meio da performance, promovendo um
espaço de troca de experiências corporais sem finalidade especifica, apenas pelo
encontro mútuo das vivências entre os usuários dos dois pavilhões da Colônia que ainda
são utilizados por quem sofre de transtornos mentais, os arte-educadores e visitantes do
museu, provocando uma abertura para o que é inesperado.

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