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Após a reforma começar, Lutero foi frequentemente difamado por seus oponentes católicos
romanos. Em particular, foi dito que a mãe de Lutero manteve relações sexuais com o diabo e
que Martinho era sua prole!
Aos 18 anos de idade, ele entrou na Universidade de Erfurt e recebeu seu Bacharel em Artes
em 1502 e seu Mestre em Artes em 1505. Seguindo os desejos de seu pai, ele se preparou
para a carreira em Direito. Contudo, dois eventos mudaram o curso de sua vida. Primeiro, ele
foi abalado pela morte súbita de um amigo íntimo. Segundo, logo após isto, em 2 de Julho de
1505, ele foi pego numa violenta tempestade com trovões perto de Erfurt, e ficou tão
aterrorizado que ele caiu no chão e gritou: “Santa Ana, ajude-me e me tornarei monge!” (Ana
era a santa padroeira dos mineiros e das pessoas em perigos nas tempestades com trovões).
Ele imediatamente se uniu ao convento Agostiniano em Erfurt, para completa consternação de
seu pai.
2. Lutero como um Monge - Lutero foi um piedoso católico romano e adorador da Virgem Maria.
Ele tomou para si os mais servis e humilhantes deveres, esperando subjugar o seu orgulho. Ele
mendigava nas ruas, lavava o chão, e sujeitava seu corpo a um ascetismo rigoroso e a uma
tortura infligidora. Ele estava obcecado para encontrar a paz da salvação, mas repetidamente
falhou (uma ansiedade severa da alma a qual ele se referia como Anfechtungen). Ele foi
ordenado ao sacerdócio em 2 de Maio de 1507, tempo no qual ele realizou a sua primeira
Missa. Sendo instruído pelos seus professores que um sacerdote realmente segurava “seu
Deus” em suas mãos e O oferecia aos outros, Lutero duvidou de sua dignidade para realizar tal
tarefa. Ele tremeu no altar e teve que ser assistido para completar a cerimônia.
“Algumas pessoas levam dinheiro a Roma e trazem indulgências de volta. Eu, como um tolo,
carreguei cebolas para lá, e trouxe alhos de volta”.
Por isto Lutero queria dizer “que ele carregou seu desespero para Roma, esperando ser liberto
dele, mas foi embora com um desespero ainda mais profundo” (Thompson, 390).
De acordo com o testemunho do seu filho, Paulo (que reivindica ter ouvido isso de seu pai, em
1541), foi durante sua visita a Roma que Lutero subiu de joelhos os 28 degraus da famosa
Scala Santa (alegadamente os degraus retirados do Corredor do Julgamento, em Jerusalém),
beijando os lugares onde o sangue de Cristo era dito ter caído, tudo isso para assegurar para si
mesmo a indulgência adicionada a esta performance ascética, desde os dias do Papa Leão IV,
em 850. Repentinamente, abatido pela futilidade de suas ações, se levantou e retornou à
Alemanha.
Ele recebeu seu doutorado em 1512 e começou a ensinar a Bíblia. De 1513 a 1515, ele
ensinou Salmos, e de 1515 a 1517, ele ensinou Romanos, Gálatas e Hebreus. Durante este
período, seus sentimentos de extrema imperfeição diante de Deus, foram intensificados. Ele foi
assombrado com a compreensão de que um Deus de infinita justiça nunca poderia ser
satisfeito com os seus miseráveis esforços em busca da pureza. Após sua conversão, ele
recordou dos seus anos como monge e descreveu sua luta:
“Eu era um bom monge, e cumpria minhas regras tão estritamente que me aventuro a dizer
que, se algum monge entrasse no céu pelo monastério, eu teria conseguido. Todos meus
companheiros no monastério que me conheciam, me confirmariam isto. Porque, se eu tivesse
ido muito longe, eu teria me martirizado até à morte, com vigílias, orações, leituras e outras
tarefas”.
“Porque eu esperava que encontraria paz de consciência com jejuns, orações, vigílias, com as
quais eu afligia o meu corpo; mas, quanto mais eu me esforçava com coisas como estas,
menos paz e tranquilidade eu conhecia”.
“Após vigílias, jejuns, orações e outros exercícios de natureza rígida, com os quais, como um
monge, eu me afligia quase até à morte, a dúvida ainda era deixada em minha mente, e
pensava, Quem sabe que estas coisas são agradáveis a Deus”.
[As citações precedentes foram tomadas do livre de Bard Thompson, Humanists and
Reformers, 388].
“Ainda que, como monge, eu levasse uma vida irrepreensível, sentia que era um pecador
perante Deus, e tinha uma consciência extremamente perturbada. Não podia acreditar que
Deus era aplacado com as satisfações que eu lhe dava. Eu não amava, mas sim, odiava a
justiça de Deus que pune pecadores e, secretamente, se não com blasfêmia, com certeza
murmurando muito, estava irado contra Deus e disse: “Como se não bastasse que miseráveis
pecadores, eternamente perdidos por causa do pecador original, sejam esmagados por toda
espécie de calamidade pela Lei do Decálogo, Deus tivesse de acrescentar dor em cima de dor
pelo Evangelho, e também com o Evangelho nos ameaçando com sua ira justa!” Deste modo,
eu me irava, com uma consciência furiosa e perturbada. Todavia, persistentemente golpeava
aquela passagem de Paulo, querendo ardentemente entender o que ele quis dizer com “a
justiça de Deus”.
Finalmente, pela misericórdia de Deus, meditando de dia e de noite, consenti ao contexto das
palavras, a saber: “Porque no Evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do
princípio ao fim é pela fé, como está escrito: O justo viverá pela fé”. Então comecei a entender
[que] a justiça de Deus é aquela pela qual o justo vive por um dom de Deus, em outras
palavras, pela fé. E este é o significado: no Evangelho, é revelada a justiça de Deus, isto é, a
justiça passiva com a qual [o] Deus misericordioso justifica-nos pela fé, como está escrito: “O
justo viverá pela fé”. Foi quando senti como se tivesse nascido de novo e entrado no paraíso
por portões abertos. Aqui, me foi mostrada uma face completamente diferente da Escritura.
Com base nisso, percorri outra vez, de memória, os textos das Escrituras (...)
E, exaltei minha palavra amabilíssima com um amor tão grande quanto o ódio com o qual antes
havia odiado “a justiça de Deus”. Portanto, aquela passagem em Paulo tornou-se para mim
verdadeiramente o portão para o paraíso (Prefácio aos Escritos em Latim, LW, 34:336-37).
Não é necessário dizer que a descoberta de Lutero da graça bíblica e a sua conversão pessoal
alteraram radicalmente sua visão sobre o papado Católico Romano. O evangelho, Lutero
argumentou, repudia “a ímpia idéia do reinado inteiro do papa, o ensino de que um cristão deve
estar incerto sobre a graça de Deus para com ele. Se esta opinião permanece, então, Cristo é
completamente inútil...Portanto, o papado é uma verdadeira câmara de tortura de consciências
e o próprio reino do diabo” (LW 26:387).
Ele pregava:
“Indulgências sãos os mais preciosos e mais nobres dons de Deus...Venham e eu vos darei
suas cartas, todas propriamente seladas, pela qual até mesmos os pecados que vocês
intentam cometer, podem ser perdoados...Mas muito mais do que isto, as indulgências não
beneficiam somente os vivos, mas os mortos também....Padre! Nobre! Comerciante! Esposa!
Jovem! Moça! Vocês não ouvem seus pais e seus outros amigos que estão mortos, e que
clamam do fundo do abismo: 'Estamos sofrendo tormentos horríveis! Umas esmolas miseráveis
nos libertariam; você pode dar, mas não quer!'?”.
Era difícil para as pessoas resistirem aos apelos engenhosos de Tetzel, tanto ao egoísmo deles
como ao amor pelos pais.
A estória diz que após Tetzel ajuntar uma larga soma de dinheiro da venda de indulgências em
Leipzig, um homem se aproximou dele e perguntou se ele poderia comprar uma indulgência
por um pecado futuro, que ele estava planejando cometer. Tetzel disse que sim, e eles
ajustaram o preço. Após isso, o homem atacou e roubou Tetzel, explicando que este era o
pecado futuro que ele tinha em mente!
Bruxaria - 2 ducados
Poligamia - 6 ducados
Assassinato - 8 ducados
Sacrilégio - 9 ducados
Perjúrio - 9 ducados
Lutero perdeu sua paciência quando um bêbado caído no chão lhe mostrou um certificado de
indulgência, como garantia para a sua condição inébria.
As indulgências podiam também ser obtidas por ver ou venerar certas relíquias. O príncipe de
Lutero, Frederico o Sábio, era dono de uma das maiores coleções de relíquia na região, com
mais de 19.000 peças, e valendo mais de 1.900.000 dias de indulgência. A coleção de
Frederico incluía um pedaço da sarça ardente, ferrugem da fornalha de fogo, leite do seio de
Maria, e um pedaço do berço de Jesus, só para citar algumas. A coleção de relíquias do
Cardeal Albrecht valia mais de 39.245.120 dias de indulgência.
“Não houve nenhum protesto contra o Papa e contra a Igreja Romana, ou contra qualquer uma
das suas doutrinas, nem mesmo contra as indulgências, mas somente contra o seu abuso.
Elas expressamente condenavam aqueles que falavam contra as indulgências (Tese 71), e
assumiam que o próprio Papa preferiria ver a Igreja de São Pedro em cinzas, antes do que
construí-la com a carne e o sangue de suas ovelhas (Tese 50). Elas implicam uma crença no
purgatório. Elas em nenhum lugar mencionam Tetzel. Elas são silentes sobre fé e justificação,
que já formavam a essência da teologia e piedade de Lutero. Ele desejava ser moderado, e
não tinha a mínima idéia de uma separação da igreja-mãe. Quando as Teses foram publicadas
em suas obras selecionadas (1545), ele escreveu no prefácio: Permiti que elas
permanecessem para que por elas possa se mostrar quão fraco eu era, e em que estava
flutuante de mente estava, quando comecei esta empreitada. Eu era um monge e um papista
maluco, e estava tão submerso nos dogmas do Papa, que teria prontamente matado qualquer
pessoa que negasse obediência ao Papa”.
4. O Debate de Leipzig: Lutero e Eck (27 de Junho - 15 de Julho de 1519) - O colega de Lutero,
Andreas Carlstadt (1480-1541), começou o debate, mas foi tristemente vencido. O ponto
primário da discussão foi a confissão de Lutero de que tanto o Papa como a Igreja erraram,
enquanto que somente a Escritura é infalível. Lutero concluiu seu argumento dessa forma:
“Eu lamento que o erudito doutor (Eck) mergulhe na Escritura somente até onde a aranha-da-
água mergulha na água –– além disso, ele parece fugir dela assim como o Diabo da Cruz. Eu
prefiro, com toda deferência pelos Pais, a autoridade da Escritura, a qual, com isto, recomendo
ser o juiz da nossa causa”.
A tática final de Eck foi assimilar Lutero com o “herético” Hus que tinha sido queimado na
estaca. Inicialmente Lutero negou afinidade com Hus. Contudo, durante um intervalo para
almoço (literalmente!), Lutero foi à biblioteca e leu os registros da condenação de Hus, no
Concílio de Constância. Quando o debate recomeçou, Lutero admitiu sua simpatia por Hus e
sua concordância com muito do que o Boêmio ensinou.
[Leonardo da Vinci morre em 1519]
6. Exsurge Domine: a Bula de Excomunhão (15 de Junho de 1520) - Este decreto papal
excomungou Lutero, exigiu a queima de seus livros, e condenou toda a Reforma. Lutero
respondeu jogando o documento no fogo (10 de Dezembro de 1520), quando ele disse estas
palavras: “Como tu (o Papa] tens atormentado a Santa Palavra do Senhor, possa o fogo eterno
te atormentar!”.
“Um tremor se espalhou pela Europa quando essa ficou sabendo que um monge obscuro, um
homem que não tinha nada além de sua fé em Deus, queimou uma bula papal. Foi o sinal
ardente de emancipação. A alma individual tinha descoberto seu verdadeiro valor. Se a
Reforma pode ser datada, esta data deve ser 10 de Dezembro de 1520. Se eras podem ser
datadas, nossa era moderna começou às nove horas daquela manhã” (Atkinson, 197).
7. A Dieta de Worms (1521) - Lutero apareceu diante da dieta no dia 17 de Abril, às 16:00h,
onde ele estava para se defender diante de Charles V, Santo Imperador Romano (então com
apenas 19 anos de idade). Charles disse: “É ridículo que um único monge possa estar certo em
sua opinião e toda a Cristandade em erro por mil anos ou mais”.
Ele respondeu duas perguntas. Primeiro, ele reconheceu que os livros sobre a mesa diante
dele eram seus. Em segundo lugar, foi lhe perguntado se ele afirmaria ou retrataria o que tinha
escrito. Lutero pediu um tempo para refletir e orar antes de responder, e foi lhe dado 24 horas.
Aqui está o texto de sua resposta:
“Eu não posso negar que os livros mencionados são meus, e nunca negaria qualquer um
deles: eles são minha prole; e escrevi alguns outros que não foram mencionados. Mas, quanto
à pergunta, se reafirmarei tudo nos mesmos termos, ou se retratarei o que expressei além da
autoridade da Escritura, –– pois o assunto envolve a questão da fé e da salvação das almas, e
porque ela diz respeito à Palavra de Deus, que é a maior coisa no céu e na terra, e a qual
todos devemos reverenciar, –– seria perigoso e imprudente para eu fazer qualquer declaração
não premeditada, pois na fala não premeditada eu posso dizer algo menor do que o fato e algo
maior do que a verdade; além do mais, lembro do dito de Cristo, quando declarou, 'Qualquer
que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus,
e diante dos Seus anjos'. Por estas razões, imploro, com todo respeito, que vossa Majestade
Imperial, me dê tempo para deliberar, para que eu possa responder a pergunta sem injúria à
Palavra de Deus e sem perigo para minha própria alma”.
Retornando no dia 18 de Abril, às 6:00h da manhã, ele entregou esta agora famosa resposta:
“A menos que possa ser refutado e convencido pelo testemunho da Escritura e por claros
argumentos (visto que não creio no Papa, nem nos concílios; é evidente que todos eles
freqüentemente erram e se contradizem); estou conquistado pela Santa Escritura citada por
mim, minha consciência está cativa à Palavra de Deus: não posso e não me retratarei, pois é
inseguro e perigoso fazer algo contra a consciência. Esta é a minha posição. Não posso agir de
outra maneira. Que Deus me ajude. Amém!”.
Lutero deixou Worms imediatamente, e no dia seguinte foi denunciado pelo Imperador como
“um herético notório”, que devia ser silenciado. Lutero foi chamado de um criminoso que
cometeu alta traição e, conseqüentemente, recebeu uma sentença de morte. No dia 26 de
Maio de 1521, o Imperador emitiu este decreto:
“Ordenamos que nenhum de vocês tome o supracitado Martinho Lutero em suas casas, não o
recebam em corte, e nem lhe dêem comida nem bebida, nem o escondam, que não lhe
proporcionem nenhuma ajuda, favor, apoio, ou encorajamento, nem clandestinamente ou em
público, através de palavras ou atos. Onde o puderem pegar, prendam-no e o dominem,
capturem-no e o enviem a nós sob segurança máxima”.
“Por volta do Natal de 1521, o berço da Reforma estava engolfado numa iconoclastia
selvagem, sob a administração de Carlstadt. A Missa Católica foi destruída e refeita. Monges e
freiras saíam dos conventos e se casavam. As igrejas e capelas monásticas foram cenas de
profanação. No meio do tumulto, os Profetas de Zwickau chegaram; eram três profetas
[Nicholas Storch, Thomas Drechsel, Marcus Thomae], assim chamados por terem sido
expulsos recentemente da cidade de Zwickau. Eles eram entusiastas no sentido técnico da
palavra; isto é, eles professavam ter recebido novas revelações de Deus, totalmente aparte da
Bíblia, cuja relevância excedia àquelas da Bíblia. Eles então começaram a ridicularizar
Martinho Lutero por sua dependência escrava às Escrituras. Eles insultavam: 'Bíblia, Babel,
Bobo', zombando do interesse bíblico de Lutero” (Thompson, 405-06).
De acordo com Lindberg, os três homens “chegaram a Wittenberg logo após o Natal,
reivindicando sonhos e visões divinamente inspirados de uma invasão turca, a eliminação de
todos sacerdotes e o eminente fim do mundo. Eles mais adiante reivindicaram que as pessoas
deveriam ser ensinadas somente pelo Espírito Santo, sem nenhuma conexão com Cristo e a
Bíblia” (The European Reformations, 104). Munzer (1489-1525) também reivindicou revelação
extra-bíblica de uma forma que minava a autoridade da Escritura. De acordo com Munzer, a
verdadeira e viva palavra de Deus deve ser ouvida diretamente da boca de Deus, e não
indiretamente de algum livro, nem mesmo da Bíblia. Ele apelou para uma Palavra Interior para
justificar a crença de que os últimos dias estavam às portas e que a igreja deveria levantar as
armas, tanto contra as autoridades civis como contra o papado medieval. Lutero, disse ele,
“não sabe nada sobre Deus, embora ele possa ter engolido cem bíblias”. Ao que Lutero
replicou: “Eu não teria escutado Thomas Munzer, mesmo que ele tivesse engolido o Espírito
Santo, as penas e tudo mais!”. Lindberg identifica a principal diferença teológica entre os dois.
Na teologia de Munzer,
“A sola scriptura é deslocada pela sola experientia. A fé escriturística é uma fé morte que adora
um Deus mudo. O Deus que fala é o Deus que é experimentado diretamente no coração.
Numa carta enviada a Melancthon, datada de 29 de Março de 1522, Munzer escreveu: 'O que
eu desaprovo é isto: que é um Deus mudo que vocês adoram....Não só de pão viverá o
homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus; note que ela sai da boca de Deus, e
não de livros” (151).
2. A quebra de Lutero com Erasmo e os Humanistas - Sobre o Cativeiro da Vontade (De Servo
Arbitrio).
5. A Primeira Dieta de Speier (1526) - O princípio: cuius regio, eius religio, que traduzido
livremente significa que o príncipe que governa o território determina a religião dentro dele
(literalmente, De quem é a região, sua é a religião).
6. A Segunda Dieta de Speier (1529) - Esta foi um cancelamento dos ganhos feitos em 1526
na Primeira Dieta. A Igreja Católica Romana foi a única declarada legal e todos os esforços
para uma reforma posterior foram condenados com a dor da excomunhão e até mesmo da
morte. Os membros luteranos da Dieta emitiram um Protesto (23 de Abril de 1529; por
conseguinte, o nome Protestante) contra todas aquelas medidas, que eram contrárias tanto às
Escritura como às decisões da Dieta de 1526.
7. Lutero, Zuínglio, e o Colóquio de Marburgo (1529) - Mais sobre isto é encontrado no meu
artigo sobre Zuínglio. Aqui, simplesmente observaremos que Lutero e Zuínglio concordaram em
14 dos 15 assuntos teológicos. O único ponto divisor foi a natureza da “presença” de Cristo nos
elementos da Ceia do Senhor. Sua falha em concordar impediu a unificação religiosa entre
Alemanha e Suíça, tão desejada por Filipe de Hesse.