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Professor Bruno Moreira da Silva

Subestações - AvD 2
Data: 12/11/2011. Valor: 10,0
Referência Bibliográfica:

Barros, Beijamim F – Gedra, Ricardo Luis – Cabine Primária – Editora Erica 2010

Kosov, Irving I. – Maquinas Elétricas e Transformadores – Editora Globo 2005

Fitzgerald, A. E. – Máquinas Elétricas – Ed. Bookman 2006

Dualib, Paulo - Apostila de Subestações – 1999

Light Serviços de Eletricidade S/A. – RECON MT – Até 34,4 kV – Outubro 2005

Questões:

1. Quais são os tipos de manutenção que podem ser realizados em uma subestação. (2 pontos);

Manutenção preventiva: é todo controle, conservação e restauração em um item programado seguindo


os critérios preestabelecidos e com a finalidade de mantê-lo em condições satisfatórias de operações e
protegê-lo contra ocorrências que possam aumentar sua indisponibilidade.
Manutenção corretiva: em um item indisponível ou não, com ou sem restrição, visa reparar falha ou
defeito. A manutenção corretiva pode ser:
 De emergência: intervenção de um item com a finalidade de corrigir de imediato as condições
normais de operação;
 De urgência: intervenção de um item com a finalidade de corrigir falhas ou defeitos o mais
breve possível, retomando as condições normais de operação.
 Programada: intervenção de um item com a finalidade de corrigir falhas ou defeitos a qualquer
tempo, voltando às condições normais de operação.
Manutenção preditiva: consiste no controle e na verificação realizados com o objetivo de verificar as
condições de operação das instalações e equipamentos.

Comente sobre um dos tipos de manutenção:

Feito acima.

2. Durante a manutenção preventiva de transformadores recomenda-se realizar algumas tarefas. Cite


algumas – mínimo de 4. (2 pontos).

 Verificar a existência de vazamento nos radiadores, balonete, registro, etc;


 Conferir o nível do óleo;
 Avaliar as condições da sílica-gel (caso esteja saturada, substituir);
 Realizar teste de funcionamento dos ventiladores ( para transformadores com ventilação
forçada);
 Ver se não existem trincas nos isoladores (buchas);
 Verificar as condições das ligações à terra na bucha X0 e tanque;
 Na caixa de fiação é necessário limpar e reapertar os blocos de fiação, chaves térmicas e
contadores.
3. O relé de gás (relé Buchhols) protege o transformador em duas situações, quais são:

Defeitos internos que se fazem sentir por movimento brusco do óleo ou curto circuito que resulte em
formação de gás.
Na ocorrência de um curto circuito dentro do transformador, haverá a queima do material isolante,
gerando bolhas de gases (algumas vezes inflamáveis). Essas bolhas de gases, formadas dentro do óleo
isolante, tendem a ir para a parte mais alta do transformador, como qualquer bolha de um gás existente
dentro de um recipiente com qualquer tipo de líquido. A parte mais alta do transformador é o tanque de
expansão e no caminho até ele, está instalado o relé de gás.
Quando o volume de gás, formado pelo curto circuito e acumulado dentro desse relé, atingir um valor
predeterminado, uma das duas boias (balancim) do relé vai atuar, disparando um alarme sonoro ou
luminoso.
Esse relé também pode atuar na ocorrência de um grande curto circuito dentro do transformador,
provocando um rápido aquecimento e, consequentemente, uma rápida dilatação do óleo, que faz com
que ele rapidamente suba para o tanque de expansão. Esse movimento rápido do óleo faz atuar a
segunda boia do relé de gás, que promove o desligamento do disjuntor que alimenta o transformador.

4. Quais são os processos utilizados para recondicionamento do óleo isolante?

 Filtragem por filtro prensa: Esse procedimento é utilizado para remoção de partículas em suspensão,
borra e pouca quantidade de água. A operação é feita em filtro-prensa, cujo elemento fundamental é o
papel-filtro (absorvente). Esse processo é muito utilizado durante o transporte de óleos entre tanques e
na drenagem de óleos de transformadores que necessitam ser abertos.
 Centrifugação: é um método de separação de contaminantes livres em suspensão, tais como a borra e
água em emulsão, sendo bem mais rápido que a filtração. Entretanto, não pode remover certos
contaminantes livres de maneira tão eficiente como o filtro-prensa.
 Secagem por termo vácuo: é um processo eficaz na remoção de umidade, gases e substâncias voláteis
presentes no óleo isolante. Com a aplicação do vácuo, reduz-se a temperatura de ebulição da água, que
é removida na fase de vapor pela câmara de vácuo. Na secagem, aplicando o vácuo a 1 torr (1mmHg),
facilmente se obtêm baixas concentrações de água como resultado final, consequentemente a um
aumento significativo da rigidez dielétrica do óleo isolante.

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