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Conceitos

Máquina ou Equipamento: é um dispositivo que utiliza energia e trabalho para atingir


um objetivo pré-determinado.
Motor
Motor Diesel: é uma máquina termodinâmica, que transforma a energia química do ar e
combustível, através da combustão, em energia mecânica.

Para haver a combustão dentro do cilindro motor Diesel são necessários 3 reagentes:
 Ar;
 Combustível, e;
 Calor.
Para dosar a massa de combustível e ar utilizadas pelo motor Diesel, foi desenvolvido o
Sistema de Alimentação, que se divide em dois:
Sist. de alimentação de ar, e;
Sist. de alimentação de combustível.
Sistema de Alimentação de Ar
Sistema de Alimentação de Ar
Este sistema é composto por:
Préfiltro ou filtro de tela; UCE (Unidade de Controle Eletronico).
Elemento filtrante; Sensor de temperatura do ar;
Elemento filtrante de segurança; Sensor de pressão do coletor de adm.;
Válvula de descarga de pó; Válvulas de admissão;
Blow-by (Respiro do motor); Válvulas de escapamento;
Indicador de restrição do filtro; Coletor de escapamento;
Turbina de admissão (Turbocompressor); Turbina de escapamento
Intercooler; (Turbocompressor);
Coletor de admissão; Abafador de ruídos.
Sistema de Alimentação de Ar
Préfiltro ou filtro de tela – Deve
reter as impurezas de maiores
dimensões como folhas, palha,
poeira grossa, etc...

Atitudes do operador: Manter a


limpeza removendo todos os
materiais que forem retidos no
préfiltro.
Sistema de Alimentação de Ar
Elemento Filtrante – Reter o Elemento Filtrante de Segurança –
material particulado contido no ar. Reter o material particulado em caso
de falha do elemento filtrante
principal.
Sistema de Alimentação de Ar
Elemento filtrante
Atitudes do operador:
 Informar ao responsável pelo setor quando o indicador de restrição acusar
necessidade de limpeza ou substituição do elemento;
 Não abrir a tampa do filtro, a menos que seja autorizado pelo superior
imediato;
 Nunca bater o elemento filtrante para efetuar a limpeza;
 Não efetuar limpeza do elemento com ar comprido, pois o papel pode se
rasgar;
Sistema de Alimentação de Ar
Válvula de descarga de pó – O ciclonizador
faz o ar girar no interior do filtro e lançar as
partículas de maior peso para a válvula de
descarga, que armazena as partículas para depois
ser removida por ação do operador.
Esta válvula pode ser de limpeza automática.
Sendo conectada ao fluxo de ar do ventilador de
arrefecimento ou ao fluxo dos gases de escape.
Atitude do operador:
Efetuar a limpeza da válvula constantemente;
Verificar a fixação da válvula ou mangueiras.
Sistema de Alimentação de Ar
Indicador de restrição do filtro – Tem a função de indicar que o elemento atingiu o limite
se saturação máxima e que deve ser efetuada a limpeza ou substituição do elemento
filtrante. Caso a manutenção não for realizada, o motor poderá perder potência.
Indicador de painel para restrição do elemento filtrante do ar de admissão.
Acende na cor amarela para indicar necessidade de limpeza ou troca do
elemento. O motor poderá apresentar perda de potência enquanto não for
executada a manutenção.

Indicador mecânico para restrição do elemento filtrante do ar de admissão.


Localizado próximo ao filtro de ar. Indicará a necessidade de limpeza ou
substituição do elemento quando o êmbolo amarelo atingir a faixa vermelha.
Obs: Após a manutenção, deve-se reabilitar o dispositivo.
Sistema de Alimentação de Ar
Indicador de restrição do filtro – Atitudes do operador

Indicador de painel
Observar o acendimento da luz ao ligar a chave de ignição. Este indicador
deve apagar logo em seguida.

Indicador mecânico
Verificar a cada turno a indicação de elemento obstruído.
Sistema de Alimentação de Ar
Turbocompressor – Possui uma turbina alimentada pelos gases do sistema de escapamento. O rotor
desta turbina gira, através de um eixo apoiado sobre um mancal de óleo lubrificante, o rotor da turbina
de admissão que comprime o ar filtrado para dentro dos cilindros do motor, aumentando a potência do
motor.

Atitudes do operador:
 Ao dar partida no motor, mantê-lo em rotação de
marcha lenta por 30 segundos. Para evitar desgaste
prematuro;
 Antes de desligar o motor, mantê-lo em rotação de
marcha lenta por 30 segundos. Para evitar desgaste
prematuro;
 Verificar possíveis vazamentos de lubrificante nas
mangueiras e tubos de lubrificação do turbocompressor;
 Verificar condições das mangueiras quanto fixação das
abraçadeiras e furos.
Sistema de Alimentação de Ar
Intercooler – É um radiador que troca temperatura do ar, comprimido pelo turbocompressor
com o ar atmosférico, resfriando-o de 150°C para 50°C, aumentando a massa de ar admitido
pelo motor e também e por consequência sua potência. o Intercooler é instalado junto aos
demais radiadores do veículo.

Atitudes do operador:
 Verificar e limpar a colméia do
Intercooler;
 Verificar as condições das aletas da
colméia quanto a amassados;
 Verificar condições das mangueiras
quanto fixação das abraçadeiras e furos.
Sistema de Alimentação de Combustível
1. Tanque de combustível;
2. Filtro primário de combustível (Sedimentador);
3. Filtro de combustível;
4. Bomba de baixa e alta pressão;
5. Válvula reguladora de pressão de combustível;
6. Sensor de pressão de combustível;
7. Common rail;
8. Válvula de alívio;
9. Válvula de restrição;
10. Injetores.
Sistema de Alimentação de Combustível
Tanque de Diesel – É o reservatório onde o Diesel armazenado, pode ser fabricado em aço,
inox ou galvanizado, alumínio e plástico. Todo tanque de combustível possui um respiro para
entrada de ar, que pode ser instalado no tanque ou na tampa do bocal de abastecimento.
Atitudes do operador:
 Não pisar sobre o tanque;
 Manter o tanque cheio quando o equipamento não estiver em uso, para
evitar condensação no seu interior;
Tampa
 Limpar o bocal de abastecimento antes de remover a tampa;
 Sempre observar as condições do filtro tela do bocal de abastecimento.
Respiro
 Verificar e limpar o respiro;
 Verificar o estado da vedação da tampa;
 Verificar possíveis vazamentos de no bocal e respiro.
Tanque
Sistema de Alimentação de Combustível
Indicador de nível – Está localizado no painel de instrumentos e pode ser do
tipo analógico (ponteiro) ou digital (gráfico de barras ou porcentagem.

Atitudes do operador:
Verificar constantemente o nível do combustível.
Sistema de Alimentação de Combustível
Filtro sedimentador – Separa a água contida no óleo Diesel em compartimento inferior onde

poderá ser drenada por meio de uma válvula, que pode ter acionamento manual ou automático.

Atitude do operador:
Verificar o acumulo de água no reservatório
do filtro sedimentador;
Drenar o reservatório e coletar o resíduo
evitando a contaminação do solo.
Conceitos

• O motor Diesel é composto por diversos


componentes móveis e fixos.
• São denominados componentes fixos
aqueles que durante o funcionamento
do motor permanecem imóveis.
• Os principais são: Cabeçote; Bloco do
motor; Carter.
• São denominados componentes móveis aqueles que durante o
funcionamento do motor movimentam-se constantemente.
• Os principais são: Árvore de manivelas; Bielas; Pistões; Árvore de
comando de válvulas; Válvulas de admissão e escapamento.
Conceitos
Quando em funcionamento, o movimento dos componentes móveis em
relação aos fixos gera uma força chamada de Atrito.
O Atrito, pode ser definido como a resistência ao movimento entre duas
superfícies em contato.
As principais consequências do atrito são: Desgaste prematuro, Calor e Ruído.
A fim de reduzir as consequências do atrito são usadas entre as superfícies em
contato o lubrificante, que pode ser uma substância Gasosa, Liquida, Pastosa ou
Sólida.
•Exemplos de substâncias: Gasosa: O ar;
Liquida: Óleos minerais;
Pastosa: Graxas;
Sólida: Grafita e Talco.
Conceitos
Os lubrificantes líquidos apresentam viscosidades diferentes.
A viscosidade é medida através do instrumento chamado de viscosímetro,
que mede o tempo de escoamento de um determinado volume de óleo.
Viscosidade pode ser definida como a resistência ao escoamento de um
liquido. A viscosidade é inversamente proporcional a temperatura. Isso
significa que, com o aumento da temperatura a viscosidade diminui.
Em geral, os motores a Diesel usam lubrificantes líquidos que seguem as
especificações das normas API (Instituto Americano de Petróleo), que
determinam o nível de desempenho do lubrificante e SAE (Sociedade dos
Engenheiros Automotivos), que determinam o grau de viscosidade dos óleos
lubrificantes.
Classificação API
Os óleos classificados por duas letras, a primeira indica o tipo de combustível do
motor e a segunda o nível de desempenho.
 Para motores a combustão interna que utilizam os combustíveis gasolina, etanol
e gás combustível, devem ser lubrificados por óleos API S (Spark Ignition). A
segunda letra representa o nível de desempenho. Exemplo: API SL, API SM, API
SN. Nível de desempenho segue a sequência do alfabeto.
Classificação API
 Para motores a combustão interna que utilizam o Diesel, devem ser
lubrificados por óleos API C (Compression Ingnition).
Exemplo: API CF-4; API CG-4; API CI-4.
Os números que seguem na classificação são:
2 (Motores dois tempos) ou 4 (Motores quatro tempos).
Classificação SAE
É uma escala de viscosidade que classifica o grau de viscosidade para
lubrificantes de motores e de engrenagens de veículos. Nesta classificação há
basicamente dois grupos:
 Monoviscoso: Indicado para climas onde há pouca variação de temperatura
entre as estações climáticas do ano; a entre as estações climáticas do ano.
 Multiviscoso: Indicado para climas onde há maior variação de temperaturas
Tabela Temperatura Ambiente

Observe a tabela:
Óleos multiviscosos: podem atuar
em larga faixa de temperaturas
ambiente.
Logo, pode-se usar o mesmo óleo
sem necessidade de substituição por
variações climáticas como verão e
inverno.
Sistema de Lubrificação

Este sistema é composto por:


 Carter;
 Óleo lubrificante;
 Tubo captador;
 Bomba;
 Válvula de alívio;
 Filtro de óleo;
 Galerias;
 Trocador de calor;
 Turbo compressor;
 Vareta de nível de óleo;
 Sensor de pressão do óleo;
 Manômetro ou luz de baixa pressão.
Sistema de Lubrificação
Vedações ou juntas – Destinado a
promover a vedação entre as faces de
assentamento entre o cabeçote, bloco e
cárter, etc...
Atitudes do operador: Inspecionar os
pontos de união entre as faces em busca
de vazamentos de óleo ou liquido de
arrefecimento.
Bomba de lubrificação - Gerar um fluxo constante, necessário para vencer a resistência a
passagem do óleo pelas galerias e manter uma película entre os componentes móveis e fixos.
Sensor de pressão do óleo e o Manômetro – funcionam em conjunto para indicar no painel de
instrumentos a pressão do sistema de lubrificação.
Atitudes do operador:
 Ao ligar a chave de ignição, observar se a luz indicadora de baixa pressão ou o manômetro
está funcionando;
 Não dar a partida, caso a luz
 indicadora de baixa pressão ou o manômetro não funcionar;
 Desligar o motor quando houver indicação de baixa pressão no sistema.
Filtro de óleo – Reter as impurezas físicas (sólidos) contidas no óleo lubrificante.
Atitudes do operador:
 Inspecionar o filtro em busca de vazamento de lubrificante.
Trocador de calor – Trocar a temperatura do óleo lubrificante com o liquido arrefecedor, afim
de baixar a temperatura do óleo. Geralmente é aplicado em motores turbo alimentados.
Atitudes do operador:
 Inspecionar as faces assentamento em busca de vazamento de óleo ou água;
 Observar a viscosidade e cor do óleo, aumento de viscosidade e alteração da cor podem
indicar contaminação por liquido arrefecedor.
Sistema de Lubrificação
Vareta do nível de óleo do motor – Medir o nível
de óleo existente no cárter do motor.
Atitudes do operador:
 Estacionar o veículo e piso plano;
 Aguardar alguns minutos para que o óleo escoe
totalmente para o cárter;
 Limpar a vareta com papel ou pano, que não
solte fiapos;
 Não dar a partida no motor com nível abaixo do
nível mínimo;
 Solicitar remoção do excesso de óleo caso
apresente nível acima do máximo;
 Descartar corretamente materiais contaminados
Conceitos de Arrefecimento

Arrefecer: Significa resfriar, retirar calor, abaixar temperatura.


Ponto de ebulição: É a temperatura em que uma substância muda do
estado liquido para o gasoso. O ponto de ebulição da água ao nível do
mar é de 100°C.
Pressão: É a força exercida sobre área de uma superfície. As unidades
mais comuns de pressão são: Bar, KPa (Quilo Pascal), Atm
(Atmosféra), Kgf/cm² e p.s.i. (libra-força por polegada quadrada).
Sistema de Arrefecimento

Sistema de arrefecimento – Tema a função de controlar a temperatura de


trabalho do motor dentro de uma faixa ideal para o seu funcionamento.

Este sistema é composto por:  Liquido arrefecedor;


 Galerias do bloco e cabeçote;  Sensor de temperatura;
 Bomba de água;  Termômetro de painel.
 Polias e correia;
 Acoplamento viscoso;
 Ventilador;
 Radiador;
 Válvula termostática;
 Reservatório de expansão;
 Tampa do reservatório;
Sistema de Arrefecimento
Bomba de água – É do tipo
centrifuga e auxilia na velocidade de
circulação do liquido arrefecedor.
Atitude do operador:
Verificar vazamento de liquido no
furo ladrão.
Polias e correia: Transmitir, por força de atrito, o
movimento de rotação entre os eixos.
Atitude do operador:
Verificar o alinhamento entre as polias e correia;
Verificar desgaste da correia e polias;
Verificar tensão da correia ou atuação do tensor .
Sistema de Arrefecimento
Radiador – Trocar o calor do liquido arrefecedor com ar ambiente e desta forma
controla a temperatura máxima do sistema.
Atitudes do operador:
 Verificar fixação das abraçadeiras ao radiador;
 Verificar aletas da colméia deformadas;
 Verificar condições do defletor de ar.
Ventilador – Forçar um fluxo de ar externo
através da colméia do radiador.
Atitudes do operador:
Verificar a fixação do ventilador à polia;
Verificar se há atrito entre o ventilador e o
defletor;
Verificar o estado das pás do ventilador.
Sistema de Arrefecimento
Acoplamento viscoso – Acoplar o ventilador ao
eixo de acionamento a dentro da faixa de temperatura
ideal para o resfriamento do motor. Acoplando a
temperatura máxima e desacoplando a temperatura
mínima, proporcionando maior economia de
combustível.
Atitudes do operador:
 Verificar o momento de acoplamento e
desacoplamento do ventilador.
Válvula termostática – Controla a temperatura min.
do sistema, bloqueando a passagem do liquido para
o radiador até que a temperatura min. seja atingida.
Atitudes do operador:
 Verificar a temperatura de trabalho do sistema
que após o aquecimento do motor deverá estar
Sistema de Arrefecimento
Tampa do reservatório – Vedar o sistema, controlar a
pressão máx. gerada a partir da expansão do liquido aquecido e
permitir a entrada de ar a partir do resfriamento do liquido.
Atitudes do operador:
 Verificar o estado das vedações da tampa e válvulas.
Liquido arrefecedor – Aumentar o ponto de ebulição da
água, inibir a oxidação dos metais, inibir o congelamento do
liquido. Proporção recomendada para o Brasil 60% água
desmineralizada e 40% aditivo a base de Etilenoglicol ou
aditivo Orgânico.
Atitudes do operador:
 Verificar diariamente o nível no reservatório de
expansão;
 Inspecionar o sistema em busca de vazamentos.
Sistema de Arrefecimento
Termômetro de painel – Medir e indicar ao operador a
temperatura de funcionamento do sistema de arrefecimento.
O termômetro é constituído de um sensor de temperatura,
conectado ao motor, que envia sinais elétricos a U.C.E. e ao
indicador no painel. O indicador pode variar de forma sendo,
gráfico de barras, analógico ou digital.
Atitudes do operador:
Acompanhar durante todos o período a temperatura
indicada;
Parar o trabalho quando a temperatura elevar-se além do
normal manter o motor em marcha lenta e procurar a causa
provável;
 Se a temperatura continuar a elevar-se, mesmo em marcha
lenta, desligue o motor.
Sistema Elétrico
Conceitos
• Unidade de medida: É uma medida (quantidade) de referência de uma dada grandeza
que é usada para comparar com outras medidas de mesma grandeza.
• Grandeza: É tudo que pode ser medido e expresso por um número associado a uma
unidade.
• Circuito elétrico: É o caminho percorrido pela corrente elétrica.
Componentes de um circuito: Fios e cabos elétricos, interruptor, lâmpadas, motor elétrico,
sensores, etc...
• Motor elétrico: Aparelho que converte energia elétrica em mecânica (rotação);
• Alternador: Aparelho que converte energia, mecânica (rotação) em elétrica.
• Tensão: É a força que age nos circuitos possibilitando o funcionamento dos
componentes.
• Corrente: É o movimento dos elétrons no circuito, devidamente alimentado por uma
tensão, que faz o funcionamento dos componentes.
Sistema Elétrico
•Sistema elétrico – É formado por diversos sistemas de funções
especificas. Os principais são:
Sistema de partida do motor Diesel;
Sistema de carga e alimentação de circuitos;
Central elétrica (Central de fusíveis);
Gerenciamento eletrônico do motor e agregados (Transmissão,
sistema hidráulico, etc...);
Sistema de iluminação;
Acessórios.
Sistema Elétrico
• Sistema de partida do motor Diesel –
É o sistema responsável por iniciar os
primeiros movimentos de rotação do
motor Diesel.
• Composição do sistema de partida:
 Bateria;
 Cabos e fios;
 Comutador (chave) de ignição e
partida;
 Relé de partida;
 Solenóide de partida ou automático
de partida;
 Motor de partida.
Sistema Elétrico
Bateria – Armazenar energia química e fornecer tensão e
corrente quando solicitada. Além de estabilizar o sistema de carga
com o motor em funcionamento.
Atitude do operador:
 Verificar a limpeza e fixação dos terminais dos cabos aos polos
da bateria;
 Não bater sobre os polos no ato da instalação ou torcer os
terminais dos cabos durante a fixação;
 Verificar o nível do eletrólito ou o estado de carga através do
visor;
 Sendo necessário fazer ligação auxiliar de partida, deve-se usar
uma bateria de mesma tensão e capacidade de carga (A.h);
 Nunca testar bateria fechando curto entre os polos + e – pois, a
risco de explosão;
 Manter o compartimento da bateria limpo e fechado.
Sistema Elétrico
Comutador de ignição e partida – Fechar o
circuito de partida, e os demais de acionamento
pós chave, com a bateria.
Atitude do operador:
 Manter a partida acionada por período
máximo de 15 segundos, para evitar super
aquecimento dos circuitos e componentes de
partida;
 Acionar a partida no máximo 3 vezes e com
intervalo de alguns minutos entre cada
acionamento, evitar danos ao motor de partida e
outros componentes.
Sistema Elétrico
Relé de partida – É um interruptor eletromagnético. É
acionado via comutador (50) e fecha o circuito bateria e
solenóide de partida.
Atitude do operador:
 As atitudes são basicamente as mesmas descritas para o
comutador de ignição e partida.
Solenóide de partida – É um interruptor eletromagnético.
É acionado pela corrente de saída do relé de partida e fecha o
circuito da bateria com o motor de partida e impulsiona o
pinhão de roda livre.
Atitude do operador:
 As atitudes são basicamente as mesmas descritas para o
comutador de ignição e partida;
 Nunca, acionar a partida diretamente no motor de
Sistema Elétrico
Motor de partida – É um motor elétrico,
alimentado por tensão de 12V ou 24V conforme
escolha do fabricante. Possui um eixo central e
numa das extremidades um pinhão de roda livre que
é impulsionado em direção a cremalheira do volante
para o engrenar e iniciar a rotação do motor Diesel.
Atitude do operador:
As atitudes são basicamente as mesmas
descritas para o solenóide de partida;
Não manter o comutador na posição de partida
após o motor Diesel iniciar o funcionamento.
Sistema Elétrico
Sistema de carga – Responsável por gerar
tensão e corrente elétrica para repor a carga
da bateria e alimentar todos os circuitos
elétricos do veículo com o motor em
funcionamento.
Composição do sistema de carga:
 Bateria;
 Cabos e fios;
 Comutador (chave) de ignição e partida;
 Alternador;
 Regulador de tensão;
 Luz indicadora de carga e voltímetro.
Sistema Elétrico
Comutador (chave) de ignição e partida – Fechar o circuito
que alimenta o regulador de tensão e a luz de falha do sistema
de carga.
Atitudes do operador: Vide comutador de ignição e partida
em sistema de carga.
Alternador – Converter o movimento de rotação do motor
em energia elétrica para repor a carga da bateria e alimentar
todos os circuitos elétricos durante o funcionamento do motor.
Atitudes do operador:
 Verificar a tensão da correia;
 Verificar fixação do alternador.
Regulador de tensão – Controlar o valor de tensão
produzido pelo alternador. Em sistemas de 12V o valor máx. deve
ser de 14,5V e para sistemas 24V o valor máx. deve ser de 29,0 V.
Sistema Elétrico
Luz indicadora de falha de carga – Indica que o sistema de
carga não gera tensão suficiente para repor a carga da bateria ou
alimentar o sistema.
Atitudes do operador:
 Não operar o equipamento caso a luz permaneça acesa
após o motor entrar em funcionamento;
 Não opere o equipamento caso a luz não acenda ao ligar a
ignição.
Voltímetro – Indica o valor de tensão no sistema elétrico.
Atitudes do operador:
Não operar o equipamento se o valor de tensão indicado, com
motor em funcionamento, for abaixo de 13V;
Não operar o equipamento se o valor de tensão indicado, com
motor em funcionamento, for acima de 14,5V.
Sistema Elétrico
Central elétrica (Central de fusíveis) – É responsável por distribuir tensão e corrente, a
partir do circuito da chave de ignição ou da bateria, a todos demais circuitos.
Componentes da central:
 Fusíveis;
 Relés;
 Porta fusível e relé.

Fusível – Proteger o circuito quanto a Nunca substitua um fusível


sobrecarga de corrente ou curto circuito; danificado por outro material qualquer;
Atitudes do operador: Caso o fusível se romper logo após
Substitua o fusível com base na a substituição, não insista! Deve haver
capacidade de corrente descrita no um curto circuito.
manual do operador ou na tampa da
central de fusíveis;
Sistema de Elétrico
Fusível – Tipos e características.
Cores Lamina e Mini Maxi
Violeta 3A 80 A
Rosa 4A ---
Caramelo 5A ---
Marrom 7,5 A 70 A
Vermelho 10 A 50 A
Azul 15 A 60 A
Amarelo 20 A 20 A
Incolor 25 A ---
Verde 30 A 30 A
Azul claro 35 A ---
Laranja 40 A 40 A
Lilás --- 100 A
Sistema de Elétrico
Sistema de iluminação – Permite que outros motoristas e
pedestres observem a presença do veículo, a posição, o tamanho, a
direção de deslocamento e as intenções quanto à velocidade de
deslocamento.
Composição do sistema de iluminação:
Interruptor;
Fusível;
Relé;
Lâmpadas.
Sistema de Elétrico
Interruptor – É um dispositivo de acionamento manual e sua
função é interromper, de forma reversível, a passagem de
corrente elétrica por um circuito.
Relé – É um interruptor eletromagnético. Sua função é fechar
o circuito principal através da baixa corrente vinda de um
interruptor de acionamento manual. Existem relés eletrônicos
que são capazes de realizar funções inteligentes como
temporizar e acionamento intermitente.
Lâmpadas – Sua função é converter a corrente elétrica em
luminosidade. A intensidade da luminosidade e medida Lúmen
(lm).
Atitudes do operador:
 Em caso de substituição manter o padrão original de tipo,
formato e potência elétrica.
Sistema de Elétrico
• Lâmpadas – Tipos
Conceitos de Hidráulica
• Fluído - é qualquer substância capaz de deformar-se continuamente e assumir a
forma do recipiente que a contém.
• Hidráulica – é uma área da física que estuda as características e uso dos fluídos
sob pressão.
• Pressão – é a força aplicada sobre determinada superfície (área), onde P=F/A.
(P = pressão; F = força; A = área). A pressão está diretamente relacionada a
capacidade elevar uma carga.
Equivalência entre as unidades de medida de pressão:
1Kgf/cm² ≈ 0,980 Bar ≈ 98,066 KPa (Quilo Pascal), ≈ 0,967 Atm. (Atmosfera) ≈
14,223 p.s.i. (libra-força por polegada quadrada) ≈ 73,555 cmHg ≈ 9,999 mca
(metros de coluna de água). O instrumento usado para medir a pressão é o
manômetro.
Conceitos de Hidráulica
• Vazão – é o volume do liquido deslocado pelo sistema em razão de uma
unidade de tempo, onde Q=V/t ou Q=v.A. (Q=Vazão; V=volume; t=tempo;
v=velocidade; A=área). A vazão esta diretamente relacionada com
velocidade de trabalho de um atuador hidráulico.
Equivalência entre as unidades de medida de Vazão:
1 g.p.m. (galões por min.) ≈ 3,785 l/min (litros/minuto).
• Viscosidade - Pode ser definida como a resistência ao escoamento de um
liquido. A viscosidade é inversamente proporcional a temperatura. Isso
significa que, com o aumento da temperatura a viscosidade diminui.
Para lubrificantes industriais, se fala em viscosidade cinemática. Esta medida,
dada em Stokes (cm². s-1)´.
Conceitos de Hidráulica
• ISO 3448:1992 para classificação de
viscosidade do óleo industrial
• A classificação ISO define 18 graus de
viscosidade a 40ºC, que é a temperatura
usual da aplicação dos óleos e
lubrificantes líquidos industriais.
Sistema Hidráulico
• Sistema hidráulico – Controlar a pressão e a vazão de fluido e ainda direciona-lo para os
atuadores que convertem a energia hidráulica em energia mecânica (movimentos rotativos
ou retilíneos).
• Composição do sistema hidráulico:
 Reservatório;
 Fluido;
 Filtro;
 Bomba;
 Válvula direcional;
 Válvula controle de vazão;
 Válvula controle de pressão;
 Válvula de retenção;
 Tubos e mangueiras;
 Atuadores (linear e rotativo).
Sistema Hidráulico
• Bomba – Produzir um fluxo de óleo pressurizado
para alimentar os atuadores. Existem bombas
hidráulicas de diferentes mecanismos de
bombeamento, sendo os mais comuns:
 Bomba de pistões axiais;
 Bomba de engrenagens.
• Válvula direcional – Direcionar o fluxo de óleo
para os aturadores determinando o sentido (horário e
anti-horário) ou movimento (avanço e recuo) de
trabalho.
• Atitudes do operador:
 Observar, relatar e reparar falhas de fixação das
bombas, válvulas direcionais e componentes;
 Observar vazamentos de óleo nas conexões e
Sistema Hidráulico
• Válvula controle de vazão – Controlar a velocidade dos atuadores, reduzindo o fluxo de
óleo ao passar pela válvula.
Atitudes do operador:
 Observar, relatar falhas de controle ou operação da válvula.
• Válvula controle de pressão – Limitar a capacidade máx. de força dos atuadores e
proteger os componentes, como as mangueiras, através do controle da pressão máx. do
circuito ou de parte dele.
Atitudes do operador:
 Observar, relatar perda de força do sistema hidráulico correspondente a válvula.
• Válvula de retenção – Impedir que o fluxo de óleo aconteça em um dos sentidos,
possibilitando por exemplo manter o implemento elevado sem a atuação da bomba.
Atitudes do operador:
 Observar, relatar implementos que abaixam apenas por ação de carga.
Sistema Hidráulico
•Tubos e mangueiras – Conduzir o fluido hidráulico através do
circuito e permitir a mobilidade dos atuadores.
•Principais características das mangueiras:
Sistema Hidráulico
• Principais características das mangueiras:
• Codificação de Terminais GATES
Sistema Hidráulico
•Como Especificar Um Conjunto Hidráulico GATES:
1.A quantidade de conjuntos solicitados;
2.A descrição da mangueira conforme catálogo (bitola e tipo);
3.Primeiro terminal com o tamanho e o tipo da rosca;
4.Segundo terminal com o tamanho e o tipo da rosca;
5.O ângulo da flange ou orientação dos terminais deve ser especificado se ambos os terminais
forem curvos;
6.O comprimento total do conjunto.
Sistema Hidráulico

A medida do centro da cabeça de uma flange até o


centro da cabeça da outra flange dá o comprimento
do conjunto. O ângulo da flange é medido com o
terminal verticalmente para baixo. A orientação do
ângulo é a medida no sentido dos ponteiros do
relógio (horário).
Sistema Hidráulico
•Atitudes do operador:
 Observar, relatar ou eliminar atrito entre as mangueiras e entre a
estrutura;
 Observar vazamentos de óleo nas conexões e mangueiras;
 Observar, relatar ou corrigir falhas nas fixações de tubos e
mangueiras
• Atuadores – Converter a energia hidráulica em energia mecânica
para realizar um trabalho linear ou rotativo, de acordo seu tipo
construtivo.
Sistema Hidráulico
• Atuador Linear – Também conhecido por cilindro hidráulico, converte a energia
hidráulica em movimentos retilíneos da haste.
Atitudes do operador:
 Observar e relatar vazamentos na vedação da haste;
 Observar e relatar folgas nas articulações de fixação
do atuador.

Atuador Rotativo – Também conhecido por


motor , converte a energia hidráulica em movimento
de rotação no horário e anti-horário.
Atitudes do operador:
 Observar, relatar e reparar falhas de fixação do
flange de fixação do atuador;
 Observar e relatar ruídos ou folgas que indiquem
desgaste do entalhe do eixo ao acoplamento.

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