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Curso Técnico para Operadores

de Trator Usina Estivas

SAFRA2023/2024
NADA É IMPOSSÍVEL AQUELE QUE CRER.
SEGURANÇA
QUALIDADE
PRODUTIVIDADE.
Noções Básicas de
Conhecimento do Produto

O Trator Agrícola é constituído basicamente de: Motor, Hidráulico e Transmissão


Motor
. O motor é um conjunto mecânico capaz de transformar calor (energia
térmica) em trabalho mecânico. Para iniciar a combustão é necessário
adequar, em proporções corretas, três elementos fundamentais, que são:
• Ar (oxigênio)
• Combustível
• Calor

IMPORTANTE:

Durante o amaciamento do motor (entre 200 e 300 horas) deve ser evitado
trabalhar em marcha lenta por longos períodos. Não ultrapasse o limite
máximo de rotação, procure trocar de marchas durante o trabalho.

FONTE: Manual Valtra


Motor 4 Cilindros

FONTE: Manual Valtra


Ciclo de Trabalho – Motor de 4 Tempos

FONTE: Manual Valtra


Sistema de Filtragem do Ar
O trator trabalha freqüentemente sob condições severas de poeira e o motor aspira o ar
desse ambiente.
Por isso é importante que ele possua um sistema de filtragem do ar eficiente.

Sistema de Aspiração Natural


Manutenção do Sistema de
Filtragem do Ar

A manutenção do sistema de filtragem do ar deve ser executada sempre que


acender a luz de alerta de restrição no painel

ou

a qual indica que o filtro de ar atingiu a sua restrição máxima, ou seja, a dificuldade
máxima de passagem do ar pelo filtro. Deve ser feita a limpeza ou troca dos filtros.

NOTA:

Quando a luz de alerta de restrição acende, não é necessário parar o trator


imediatamente. Poderá trabalhar ainda por algumas horas, porém, deve ser
observado se o motor apresenta perda de rendimento, se solta fumaça além do
normal ou se superaquece, o que determina a sua parada.
Manutenção do Sistema de Filtragem do Ar
(cont.)
• Evite o excesso de manutenção, o que pode causar danos ao filtro, além de
diminuir a vida útil do elemento, com o conseqüente aumento do tempo e dos
custos de manutenção.
• Teste periodicamente o funcionamento do alerta de restrição, ligando apenas a
chave de ignição sem dar a partida, para checar se a lâmpada está acendendo.
• Outra maneira de testar o sistema (sensor e alerta) é ligar o motor, enquanto outra
pessoa tampa a entrada de ar do filtro por alguns segundos. Observe se a lâmpada
do alerta de restrição acende, indicando que o sistema está funcionando.

Sensor de Restrição

Linha pesada Linha média


Procedimentos de Manutenção
dos Filtros de Ar

ATENÇÃO:

Caso aplique jatos de ar para limpeza do filtro, a pressão máxima é de 5 bar (70 lb/pol²) e
deve ser feita de dentro para fora.
Procedimentos de Manutenção dos Filtros de
Ar (cont.)

ATENÇÃO:
O filtro secundário (de segurança) não admite processo de limpeza.

Após a limpeza do filtro, verifique a existência de rasgo ou furo no elemento filtrante (de
papel), colocando uma lâmpada no seu interior.
Verifique também, o estado da guarnição de vedação, que pode ser radial ou axial.
Faça a limpeza também, na parte interna da carcaça e tampa, usando um pano, pois não é
recomendável retirar o filtro secundário para manutenção, somente para substituição.
Quando trocar ou recolocar o filtro, observe que este fique perfeitamente alojado.
Não dê aperto demasiado nas porcas auto travante ou borboleta, para não danificar os filtros.
Filtro Principal

• O filtro com carcaça metálica poderá sofrer no máximo três limpezas


e deverá ser trocado na quarta manutenção.
• O filtro sem carcaça metálica não deverá sofrer limpeza e deve ser
trocado na primeira manutenção.
• Não havendo necessidade de limpeza substituir os elementos uma vez
ao ano.
Filtro Secundário
• Deve ser trocado sempre que o filtro
principal for substituído.

IMPORTANTE:
O filtro secundário (de segurança) não admite
processo de limpeza.

Dica de Operação: Se o trator estiver sem força para tracionar o implemento, soltando fumaça
mais do que o normal ou superaquecendo, verifique se o sistema de filtragem não está
obstruído, pois poderá ocorrer falha no sistema elétrico ou a lâmpada (LED) do alerta de
restrição se queimar durante o trabalho e não acusar a obstrução do filtro. Neste caso, pare o
trator e efetue a manutenção necessária.

IMPORTANTE:
Use sempre filtros genuínos, pois estes possuem garantia do fabricante.
Válvula de Descarga
Quando trabalhar sob condições de muita
poeira, pressione diariamente a válvula de
descarga do filtro para remover a poeira
acumulada.

NOTA:
Alguns tratores possuem ejetor de pó, dispensando essa operação de descarga manual.

Válvula de descarga Ejetor de pó


Análise de Avaria no Motor
(Camisas com Desgaste)

Ao analisar uma avaria de desgaste das camisas de um motor, verificou-se:


• Que ocorreu entrada de poeira no motor.
• O uso de filtro não genuíno, que não poderia ser usado no trator em garantia.
• Que o filtro foi danificado na montagem.
Mangueiras e Abraçadeiras do Filtro
IMPORTANTE:
Verificar periodicamente o estado das mangueiras, o aperto e a posição das abraçadeiras.

Nesta condição o motor aspirou poeira e não acendeu a luz de alerta da restrição.
Bronzinas (Casquilhos)

Riscos causados por entrada de abrasivos de sílica (poeira).

NOTA:
Os riscos poderão ser causados também por abrasivos metálicos, porém a profundidade é maior.
Sistema de Admissão Turboalimentado
• Nos motores turbo-alimentados o ar é introduzido nos cilindros por intermédio de um
compressor centrífugo, movido por uma turbina. Veja o esquema abaixo.
Motores Superalimentados ou
Turboalimentados

A superalimentação ou turboalimentação do
motor consiste em substituir a admissão
normal, por uma admissão mais eficiente, de
modo a assegurar um melhor e maior
enchimento do cilindro.

Turboalimentador

A turbina é acionada pelos gases do escapamento,


que movimenta o compressor centrífugo.
Aumentando o volume de ar nos cilindros é
possível injetar mais combustível, o que pode levar
a um incremento da potência e do torque em até
30%, sem diminuir a vida útil do motor.
A turboalimentação favorece altamente a
homogeneidade da mistura, devido a forte agitação
provocada pela pressão e velocidade do ar no
cilindro, melhorando assim o rendimento da
combustão.
Turbo alimentador (em corte)

Nos tratores com motores turbo alimentados, nunca acelere bruscamente o motor no
momento da partida, pois o óleo demora um pouco para chegar até o turbo alimentador e
pode causar sérios danos.
A mesma recomendação vale para desligar o motor. Deixe-o funcionando em marcha lenta
(1000 rpm) por alguns segundos, antes de fazer o corte do combustível.
Nos tratores equipados com motores turbinados, existe um adesivo com a seguinte
advertência: Aguardar 30 segundos em marcha lenta.
Intercooler BM 125i – BH 185i

Intercooler Sistema AR – AR
Vista Superior do Motor
Sistema de Alimentação de Combustível
O combustível necessário para o funcionamento do motor é sugado do reservatório e
pressurizado no sistema pela bomba alimentadora e na seqüência, é pulverizado para o
interior dos cilindros através da bomba injetora e dos bicos injetores, conforme esquema
abaixo:
A bomba injetora e os bicos injetores são componentes muito sensíveis e de
altíssima precisão. Os mecanismos internos da bomba injetora são
lubrificados com o próprio óleo diesel. Por isso é muito importante que esse
óleo seja bem filtrado e isento de água e quaisquer impurezas.
Projeto Integrado Biodiesel
Os motores produzidos pela VALTRA estão projetados e liberados para operar
com o combustível alternativo biodiesel misturado ao diesel comum na proporção
de até 20%, isto é, 80% diesel e 20% biodiesel, sem necessidade de nenhuma
adaptação. A liberação se destina a biodiesel obtido através do processo
conhecido como transesterificação e que atenda a especificação conforme o
REGULAMENTO TÉCNICO ANP no 42/2004.

Processo de Obtenção do Biodiesel

1. Óleo vegetal bruto (puro)


2. Óleo vegetal refinado
3. Biodiesel (separação das fases)
4. Biodiesel (puro)
Processo de Obtenção do Biodiesel (cont.)
Danos Causados com a Utilização de Óleo
Vegetal (Natural)
Tanque de Combustível
•Abasteça (encha) o tanque diariamente após a jornada de trabalho, para evitar a
contaminação do combustível com a água procedente da condensação, que ocorre em
espaços vazios dentro do tanque. Com isso se evita também, a oxidação (ferrugem)
interna no mesmo.
•Verifique periodicamente o estado da borracha de vedação da tampa do tanque. Caso
esteja danificada, deve ser substituída por uma nova.
•Nunca elimine o filtro de tela do bocal de abastecimento, troque-o quando apresentar
rasgo na tela.
•Use a sempre tampa original
Limpeza dos Filtros de Tela da Sucção e respiro
do Tanque de Combustível

•Drene periodicamente(de acordo com manual do operador) o


tanque de combustível utilizando um recipiente adequado para o Limpar periodicamente,
óleo diesel. conforme necessidade
•Retire o filtro de tela e limpe-o com óleo diesel limpo.

NOTA:
Existe modelo sem filtro.

Monte o filtro na ordem inversa à desmontagem e certifique-se


que não exista vazamento de combustível.
Manutenção do Sistema de Combustível

Drenagem do Sedimentador
IMPORTANTE:
Diariamente, antes de dar a partida do motor, faça a drenagem da água e das impurezas que se
acumulam no fundo.
Solte o bujão de dreno situado na parte inferior e deixe escorrer o suficiente para eliminar o
vestígio de água e impurezas.
Substituição do Filtro e Limpeza do
Sedimentador do Combustível
•A cada 250 horas de trabalho faça a substituição do filtro de combustível e a limpeza
do sedimentador.
•Para a desmontagem desses componentes, solte o parafuso central e desmonte-os,
conforme a ordem das figuras abaixo.

OBS:sempre utilizar
filtros originais
recomendados pelo
fabricante

Limpe a superfície em torno do cabeçote do filtro.

ATENÇÃO:

Aperto exagerado dos filtros poderá causar danos na rosca ou nas juntas de vedação.
Manutenção dos Bicos Injetores

•Verifique a pulverização, estanqueidade e pressão dos bicos injetores a cada 1000


horas de trabalho.(regular a pressão dos injetores de acordo com tabela do fabricante)

•Bico desregulado ou ruim pode provocar perda de potência, fumaça escura, ruído no
motor e aquecimento podendo comprometer a vida útil do motor.
Danificação do Topo do Pistão por Erosão

Aspecto
• Erosão da cabeça do pistão, devido a
sobrecarga mecânica e desintegração
térmica.
Causas
Excesso de combustível injetado por ciclo.
• Injeção prematura (ponto adiantado).
• Pulverização incorreta.
• Falta de estanqueidade nos injetores.
Correção
• Regular bomba e bicos injetores para
obter correta injeção e pulverização de
óleo diesel.
• Corrigir o ponto de injeção de
combustível.
Sistema de Lubrificação
Um trator agrícola possui centenas de mecanismos móveis que se atritam e exercem
esforços. Portanto, uma lubrificação eficiente nesses conjuntos é de vital importância.
Por isso, só deve ser usado óleo ou graxa na especificação correta para cada aplicação e
deve ser trocado nos períodos recomendados.

A figura mostra esquematicamente a


lubrificação do virabrequim, do pistão
e do comando de válvulas de um
motor.
Alguns minutos sem lubrificação
nesses componentes seriam o
suficiente para fundir o motor e
causar graves prejuízos.
O óleo lubrificante também possui
função de resfriamento dos
mecanismos móveis, absorvendo e
dispersando o calor gerado, além de
atuar como elemento de limpeza.
Bronzinas (Casquilhos)

Insuficiência de óleo nas bronzinas

Análise das Avarias


• Resultado de partida a seco.
• Bomba de óleo quebrou e faltou lubrificação.
• Nível de óleo abaixo do indicado.
Manutenção do Sistema de
Lubrificação do Motor
Nível de Abastecimento

•O nível do óleo do motor deve ser verificado diariamente, antes de dar a partida no
motor, com o trator em solo plano e horizontal. Remova a vareta e verifique o nível do
óleo.
•O nível deve estar entre as marcas mínima e máxima da vareta de nível (2).
•Para completar o nível de óleo do motor remova a tampa do bocal de abastecimento
(1), coloque o óleo apropriado.
Substituição do Filtro e do Óleo Lubrificante
A cada período determinado pelo Manual do Operador deve-se substituir o filtro e o
óleo lubrificante. Isto é muito importante para maior vida útil do motor.
Para tratores novos VALTRA a primeira troca deve ser feita após 100 horas de trabalho,
a segunda quando o horímetro atingir 250 horas de trabalho e as demais a cada 250
horas.

Procedimentos
• Coloque o trator num local plano e
horizontal.
• Remova o bujão de dreno do carter e
deixe escoar todo o óleo num recipiente
adequado.
• Essa operação deve ser realizada
com o óleo ainda quente.

ADVERTÊNCIA:

Evite o contato com o óleo drenado, ele está aquecido e pode causar queimaduras. O óleo e os
filtros usados devem ser manejados com cuidado e colocados em locais adequados.
Procedimentos (cont.)

• Remova o filtro • Lubrifique a borracha de • Coloque o óleo novo no


manualmente ou com auxílio vedação do filtro novo com bocal de abastecimento (1)
de uma cinta. um pouco de óleo e aperte-o até completar o nível,
• Limpe o suporte do filtro com apenas o suficiente para que verificado através da
um pano que não solte não haja vazamentos. vareta (2).
fiapos.

IMPORTANTE:
Não se esqueça de usar filtros genuínos, garantidos pelo fabricante.
Filtro original
Sistema de Arrefecimento

O sistema de arrefecimento tem a finalidade de eliminar o excesso de calor produzido


pelo motor. A queima do combustível e o atrito das peças em movimento geram calor,
por isso o motor deve ter um sistema que mantenha a temperatura adequada de
funcionamento.
Valvula Termostatica

O controle da temperatura no sistema é feito através


da válvula termostática, que controla o fluxo da água,
em função da temperatura.
Quando a válvula está fechada, a água não passa pelo
radiador, o que facilita o aquecimento inicial do motor,
até atingir a temperatura de trabalho. Com a válvula
termostática aberta, a água passa pelo radiador e
promove a troca de calor para que o motor trabalhe na
temperatura ideal de funcionamento.

IMPORTANTE:

Nunca utilize o trator sem a válvula termostática,nessa situação o motor não trabalha em sua
temperatura ideal de funcionamento.
Nunca utilize o trator com a válvula termostatica inoperante, o motor poderá superaquecer e fundir.
Engripamento por Refrigeração Deficiente
Aspecto
• Engripamento do pistão,
preferencialmente sobre o eixo do
pino (cubo).
Causas
• Arrefecimento deficiente, devido a
vazamentos, falta de líquido
refrigerante, formação de depósitos
no bloco, radiador parcialmente
obstruído e termostato com mau
funcionamento.
• Nos motores arrefecidos a ar,
depósito de sujeira nas aletas dos
cilindros.
Correção
• Revisar periodicamente o sistema
de arrefecimento, (bomba d’água,
radiador, correia, ventilador e
válvula termostática.
Tampa do Radiador

A principal finalidade da tampa do radiador é retardar o ponto de fervura da água e


regular a pressão interna do sistema.

ADVERTÊNCIA:
Espere o líquido esfriar antes de abrir a tampa. Se abri-la com o líquido muito quente e com a
pressão existente no sistema poderá sofrer queimaduras. Após esfriar, gire a tampa até a primeira
posição ou ¼ de volta para deixar escapar o vapor e a pressão remanescente e só depois remova a
tampa.
Verificação da Tampa do Radiador

Verifique periodicamente as condições da junta de vedação da tampa.

Aperte com os dedos a válvula de Faça a mesma verificação na válvula de


pressão (maior) e verifique o depressão ou vácuo (menor).
movimento livre da mesma (mola Substitua a tampa, caso apresente defeito.
emperrada).
Ao trocar a tampa observe o número que está gravado na parte
superior da tampa (7 psi), pois ele determina a pressão correta do
sistema de arrefecimento.
Correia do Ventilador

O motor aciona a bomba d’água, o ventilador e o alternador através da correia do


ventilador que está ligada à polia do virabrequim do motor.
Verifique periodicamente a tensão da correia entre o ventilador e a polia de
acionamento. Esta deve ceder cerca de 1 a 2 cm. Ajuste a tensão da correia, se
necessário.
Manutenção do Sistema de Arrefecimento
Antes de dar a partida no motor, verifique diariamente o nível da água (células cobertas) do
radiador e complete, se necessário, com água potável misturada com o aditivo.
A cada 1000 horas de trabalho, substitua completamente a água do radiador.
Adicione um anticorrosivo ou anticongelante na proporção recomendada pelo fabricante.
Não misture marcas diferentes, pois poderá ocorrer reação química.
O não uso do aditivo causa danos aos componentes do motor.
Adicionar sempre o aditivo à água, nunca o inverso.
Recomenda-se preparar a mistura, água + aditivo em separado.
Geralmente o anticorrosivo é na proporção de 3% e o anticongelante em 40%.
Nas regiões quentes não há necessidade de usar um anticongelante.

Danos ao motor por deficiência do sistema de arrefecimento


Causas
• Falta de aditivo na água do radiador causa oxidação no bloco, como também cavitação nas
camisas.
• A falta do aditivo pode causar também oxidação nos componentes da bomba d’água do motor,
tampa do radiador e válvula termostática.

IMPORTANTE:
• Verifique se há vazamentos nas mangueiras, reaperte as abraçadeiras ou troque as mangueiras,
se necessário.
• Limpe regularmente as colméias do radiador, máscara e a tela protetora com ar comprimido, de
dentro para fora.
• Verifique as pás do ventilador e o defletor do radiador.
• Verifique se o marcador de temperatura está funcionando.

ATENÇÃO:
• Cuidado ao manusear as pás do ventilador, pois elas são balanceadas.
Embreagem

O conjunto embreagem é o componente mecânico


responsável pela transmissão da potência do motor para a
caixa de câmbio.

A embreagem possui basicamente 3 funções:

1. Transmitir o movimento do motor para os demais


mecanismos da caixa de câmbio / transmissão, de
modo suave e gradativo sem vibrações ou
deslizamentos.
2. Interromper a transmissão da potência do motor à
caixa de câmbio / transmissão, permitindo a troca
suave das marchas.
3. Permitir a parada do trator e de um equipamento
acionado pela TDP.
Tipos de Embreagem

Embreagem simples Embreagem independente (dupla)


Acionamento da Embreagem
O controle da embreagem é feito por meio de
pedal e alavancas. Esta relação de alavancas
permite multiplicar a força aplicada pelo
operador no pedal, o suficiente para vencer a
forte pressão das molas (membrana ou de
pressão), liberando ou acoplando o disco da
embreagem.

ATENÇÃO:
• Quando estiver operando normalmente o trator, não descanse o pé sobre o pedal da
embreagem, pois isto ocasiona o desgaste prematuro do disco, platô, volante do motor e rolamento
de encosto (chamamos isso de enforcamento do sistema).
• No trator com embreagem dupla, não deve ser esquecida a alavanca da embreagem da TDP
acionada (enforcada), pois pode danificar o mancal de encosto do motor.

IMPORTANTE:
Não inicie ou reinicie a operação com o implemento penetrado no solo, pois precisará de mais
rotação do motor (força) para mover o trator / implemento e causará desgaste prematuro do
conjunto.
Tipos de Embreagem
• Para garantir que as molas atuem totalmente sobre o disco da embreagem, deve-se deixar
uma folga entre o rolamento de encosto e os atuadores do platô (gafanhotos ou mola
membrana). Essa folga é o que chamamos de “curso livre do pedal”.
• Esta folga diminui à medida que ocorre desgaste do disco e se não for verificada, os
atuadores se apoiarão no rolamento de encosto e a embreagem ficará enforcada.

Para verificar esta folga, pressione o pedal com


a mão até sentir o contato do rolamento de
encosto com a mola membrana ou gafanhotos,
que deve ficar entre 20 a 30 mm.

Atualmente nos tratores semi pesados,o


rolamento trabalha encostado no platô com
uma carga de 2 bar proveniente de uma mola,
mantendo-se a mesma folga no pedal.

ATENÇÃO:
Fique atento com relação à folga livre do pedal. Essa folga tende a diminuir com o desgaste
do disco. Faça nova regulagem quando o valor atingir o limite especificado para cada modelo
de trator.
Análise de Avarias em Platôs

Mola membrana desgastada

Causa:
• Rolamento engripado ou travado
PLACA DE PRESSÃO

Placa de pressão superaquecida

Causas:
• Contínua fricção do disco (patinação).
• Óleo ou graxa no revestimento do disco.
• Falta de folga no conjunto (enforcada).
• Mecanismo da embreagem com
acionamento dificultoso.
Análise de Avarias em Disco

Revestimento queimado ou solto

Causas:
Contínua fricção no platô (patinação),
gerando superaquecimento.
• Óleo ou graxa no revestimento.
• Falta de folga no conjunto (enforcada).
• Mecanismo de embreagem com
acionamento dificultoso.
• Trancos nas saídas, em alta rotação (solto).
Pastilhas queimadas

Causas:
• Não foi feito um correto amaciamento do
disco.
• Ocorreu patinação, gerando
superaquecimento.
IMPORTANTE:
Nas primeiras 30 a 40 horas (fase de amaciamento) é preciso tomar muito cuidado
com o uso da embreagem, para garantir a sua eficiência e durabilidade.
Embreagem Independente (Dupla)

NOTA:
A folga ou curso livre desta alavanca deve ser de 50 mm.

ATENÇÃO:
A alavanca da embreagem deverá permanecer acionada (puxada)
somente por um curto período de tempo, (máximo 1 min. para MWM e 5
min. para VALTRA).

IMPORTANTE:
Nunca esqueça a embreagem da TDP (dupla) acionada por longo período (enforcada), pois poderá
ocorrer desgaste no mancal de encosto do motor.
Análise da Avaria

Desgaste causado por sobrecarga axial


Cuidados com o Sistema de
Embreagem

Sem mangueira de lubrificação Com mangueira de lubrificação


Consulte o Manual do Operador do respectivo modelo de trator, para localizar os
procedimentos corretos de lubrificação do sistema.
Lubrifique os feltros até que os mesmos fiquem embebidos de óleo, utilizando uma
almotolia com óleo SAE 90, a cada 250 horas.

IMPORTANTE:
A não lubrificação da guia da embreagem, poderá causar sérias avarias no sistema.
Instruções Básicas de Operação
• Para que você possa obter o máximo de proveito e uma vida útil longa do seu
trator, como também, preservar a sua segurança no trabalho, é fundamental que
você saiba operá-lo corretamente.
• Veja a seguir algumas instruções básicas, porém muito importantes para alcançar
este objetivo.

Antes de operar o trator, conheça todos os recursos técnicos que ele pode lhe
oferecer.
Localize todos os comandos e controles, conheça a função de cada um, a fim de obter
o máximo rendimento e maior durabilidade do trator.
Verificações Diárias Antes do Trabalho
Faça as verificações de rotina diariamente, antes de dar a partida no motor, para certificar-se de
que o trator está em perfeitas condições para o trabalho.

Siga os procedimentos abaixo:

• Drene a água e as impurezas do sedimentador e do filtro de combustível.


• Verifique o nível de óleo do motor, que deve ficar entre as marcas mínimo e máximo da
vareta de medição.
• Verifique o nível de óleo do freio.
• Verifique o nível da água do radiador. Complete, se necessário, com água potável misturada
com o aditivo recomendado.
• Pressione a válvula de descarga de pó do filtro de ar, a fim de remover a poeira acumulada.
• Verifique a folga livre do pedal da embreagem da transmissão, como também, a folga da
alavanca da embreagem da TDP (equipado com embreagem dupla).
• Verifique o funcionamento das lâmpadas do painel (existem painéis com LEDS).
• Inspecione visualmente o estado geral do conjunto trator implemento.
• Verifique sempre as folgas das alavancas de marcha e do grupo, como também, o estado
geral dos guardas pó.
Painel de Instrumentos

BF BM e BH
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
TREINAMENTO OPERACIONAL

Este exercício visa aprimorar o conhecimento dos motoristas,


operadores e pessoas que manuseiam equipamentos

Símbolos pictográficos leitura e interpretação

Categorias de advertências e códigos de alertas


SIMBOLOGIA

Termômetro Transmissão

Hidráulico Óleo

Combustível Nível

( ) Freio
Filtro

+ Sistema elétrico
Água

Motor
Pressão
COMBINAÇÃO DE SÍMBOLOS

+ + =
Termômetro Óleo Hidráulico
Temperatura do
Óleo hidráulico

+ + =
Nível Óleo Hidráulico Nível do
Óleo hidráulico

+ + =
Pressão Óleo Hidráulico Pressão do
Óleo hidráulico
COMBINAÇÃO DE SÍMBOLOS

+ + =
Temperatura do
Termômetro Óleo Transmissão Óleo da Transmissão

+ + =
Nível d’água do sistema de
Nível Água Motor arrefecimento do motor

+ + =
Pressão Pressão do óleo
Óleo Motor lubrificante do motor
SIMBOLOGIA

Motor
( ) Pressão óleo de
freio

Filtro diesel Transmissão

Pressão de óleo do Tem. do liquido


motor de arrefecimento
do motor

Temperatura óleo
transmissão ( ) Filtro óleo de freio

Pressão do óleo Óleo hidráulico


hidráulico

Pressão óleo Óleo de transmissão


transmissão
Baixa velocidade Temperatura do
óleo hidráulico

Filtro do óleo
hidráulico + Sistema elétrico

Temperatura do Nível líquido de


óleo do motor arrefecimento

( ) Freio Nível do óleo motor

Filtro do óleo do Filtro do óleo da


motor transmissão

Nível do óleo da Óleo de motor


transmissão
Alta velocidade Transmissão
bloqueada

( ) Filtro do óleo de freio Neutralizador da


transmissão

Nível do óleo Transmissão


hidráulico desbloqueada

Filtro de ar do Aquecimento para


motor obstruído partida

Horimetro Manutenção
programada
Freio de
P estacionamento
Filtro separador de
água

Bloqueio do
diferencial Ar

Temperatura do
óleo do diferencial

Acumulador da
lâmina

Flutuação da lâmina

TESTE DE LEITURA
DOS SIMBOLOS


Luzes de Alerta (Lado Esquerdo)
Luzes de Alerta (Lado Direito)
Cuidados Durante a Operação do Trator

Quando estiver se deslocando em estradas, mantenha os pedais de freio sempre unidos


pela trava de união (3).
Evite pegar no volante de direção para subir no trator.
Em tratores que possuem transmissão não sincronizada, evite trocas de marchas
desnecessárias com o trator em movimento, sob pena de danificar o conjunto.
ATENÇÃO:
Não faça a mudança do grupo de velocidades (L, M, H ou R) com o trator em
movimento.
IMPORTANTE:
Com as alavancas de marchas em neutro ou o pedal de embreagem acionado,
a bomba de óleo interna da caixa de câmbio não funciona (acende alerta de
STOP). Portanto, além do fator segurança, nunca desça ladeira nestas
condições, porque irá faltar lubrificação nos componentes e travar o conjunto.
Ex: LP.
CAIXA DE MUDANÇA

BH 180
Análise de Material

No laboratório é analisado o material usado na confecção da peça e o tratamento


térmico que esta recebeu (cementação, têmpera e revenimento).
Recomendações Importantes

• Observe constantemente as luzes de alerta do painel. Se algum


alerta permanecer aceso após a partida ou durante o trabalho, pare
o trator e procure definir a causa do problema.
• Não desligue o motor bruscamente caso o mesmo venha a
superaquecer, mantenha o motor funcionando em baixa rotação
durante alguns minutos antes de desligá-lo.
• Durante a jornada de trabalho, faça algumas paradas para uma
rápida vistoria no conjunto trator / implemento.
• Durante a operação com carga contínua, utilize sempre o
acelerador manual.
• Nas manobras de cabeceira não é bom manter a direção
esterçada até o batente por muito tempo e utilize sempre o
acelerador de pé, controlando a rotação de acordo com a
necessidade.
Uso da Barra de Tração
• A barra de tração é utilizada para operar implementos de arrasto (grades de
arrasto, terraceador, etc).
• É importante salientar que o engate da barra de tração deve estar numa altura
adequada, de modo que o cabeçalho esteja paralelo ao solo ou com leve
inclinação tendendo a forçar o trator ao solo e a barra deve permanecer o mais
próximo possível da sua posição central, evitando esforço lateral do trator.

Barra de Tração com Degrau e Cabeçote de Engate

Esta barra de tração é ideal para os tratores de grande porte. Permite alturas
diferentes de engate para adequação à altura do implemento.
Recomendações Importantes
• • Na operação com carretas, utilize somente o gancho de tração.
Inspecione o pino de engate quanto ao desgaste e verifique se o mesmo
está corretamente posicionado e travado.
• • No transporte de cargas, verifique a distância necessária para a
frenagem, leve em consideração que, quanto maior for a carga, maior será
a distância para parar.
• • Use a velocidade adequada para cada operação, utilizando sempre
marchas reduzidas quando operar ou transitar em declive e aclive.
• • Nunca transporte cargas que superem o próprio peso do trator, a
menos que a carreta tenha seu próprio sistema de freio.
• • Na operação em rampas e terrenos acidentados tenha em mente a
possibilidade da parte dianteira do trator levantar-se, perdendo a
estabilidade. Caso necessário, utilize contrapesos dianteiros para
equilibrar o trator.
• • Não altere as características construtivas do trator, pois poderá colocar
em risco a sua própria segurança.
Tração Dianteira

• A tração dianteira auxilia o trator a ter melhor desempenho e produtividade.


• Para que a tração dianteira de seu trator possa ter uma excelente durabilidade,
observe as seguintes recomendações:

Linha leve Linha média


TRAÇÃO DIANTEIRA

Linha pesada (antiga

Linha pesada (nova)


Tração Dianteira
• Não tente engatar a tração dianteira com o trator em movimento, devido a diferença entre e
relação de transmissão dianteira e traseira (poderá ocorrer danos no sistema).
• Use a tração dianteira somente em serviços de campo.
Quando estiver trafegando em estradas e rebocando cargas, use-a somente se for indispensável.
• Não use a tração dianteira com velocidade acima de 15 km/h.
• Não use pneus com desgastes diferentes entre si, nem de marcas diferentes.

Componentes do eixo dianteiro com bloqueio


automático
Bloqueio do Diferencial (Transmissão)

Linha pesada
Quando estiver num terreno escorregadio e uma das rodas traseiras patinar, pare o trator e
acople o bloqueio do diferencial, pisando no pedal para baixo e travando-o.
Assim que as rodas voltarem a tracionar normalmente, desacople o bloqueio, pisando no
pedal para baixo e soltando-o em seguida.

ATENÇÃO:
Não faça manobras ou esterce a direção com o bloqueio acionado.
Acoplamento de Implementos

Sistema 3 pontos
Procedimento para Acoplar Implementos ao
Sistema de Engate (3 Pontos):
Com o trator em marcha à ré, vá de encontro ao implemento até alinhar os
braços inferiores (1) e (2) com os pinos de engate do implemento.
Utilize a alavanca de posição para controlar a altura dos braços.
Engate o implemento na seguinte ordem:
. 1 Braço esquerdo
B 2 Braço do terceiro ponto
• 3 Braço direito
• • Se o ponto de engate do implemento ficou afastado do braço direito, faça
a sua aproximação rosqueando ou desrosqueando o braço do terceiro
ponto.
• • Se o braço direito estiver mais baixo ou mais alto que o ponto de engate,
utilize a manivela niveladora para efetuar o alinhamento. Alguns modelos
de tratores são equipados com “dois fusos” que permitem a regulagem
independente de cada braço, tornando mais fácil o acoplamento.
Conexões de Levante

Para ajustar o braço de levante esquerdo (3), solte e retire o pino conectado no braço
inferior, gire o braço e ajuste o comprimento desejado.
Para facilitar o acoplamento e a regulagem dos implementos, os braços de levantamento
(1 e 2) podem ser regulados no seu comprimento de forma a modificar a altura do ponto
de engate dos braços de acoplamento inferiores, utilizando para isto o sistema de
manivela ou fuso.
Para possibilitar a adequação da sensibilidade do sistema com o solo a ser trabalhado,
os tratores possuem um suporte, geralmente com 3 furos para o braço do terceiro ponto.
• Furo Superior: Para solos de consistência dura (menor sensibilidade).
• Furo Intermediário: Para solos de consistência média ou mista (sensibilidade média).
• Furo Inferior: Para solos de consistência mole (maior sensibilidade).
Posição dos Furos dos Braços Inferiores
Os braços inferiores do hidráulico dos tratores possuem vários furos que podem ser
utilizados conforme a necessidade.

O furo mais próximo do trator deverá O furo mais distante do trator deverá
ser utilizado na maioria das ser utilizado quando forem usados
operações. implementos mais pesados.
Use a trava nesta posição quando o Use a trava nesta posição quando o
implemento a ser utilizado for de implemento a ser utilizado for de
grande penetração (arados, pequena penetração (grade
subsoladores). niveladora, semeadora) ou de
superfície (pulverizadores,
roçadeiras).
Comandos do Sistema Hidráulico –
Linha Leve

Linha Leve (685 – 785 – BF)


Através desta alavanca obtém-se o controle de posição de sensibilidade e profundidade
de trabalho.
A cada posição da alavanca corresponde uma determinada altura do implemento.
Uma vez determinada a profundidade de trabalho, estará determinada a sensibilidade do
sistema automaticamente.
Esta regulagem é feita da seguinte forma: Com o implemento na posição de trabalho
(alavanca totalmente para frente), desloca-se a alavanca gradativamente para trás,
eliminando o curso morto, a partir daí inicia-se o controle da sensibilidade e
profundidade.

Alavanca de controle de velocidade de descida


Alavanca para frente (do trator), a descida do implemento é lenta.
• Alavanca para trás, a descida é rápida.
• Durante o transporte do implemento, utilizando o conjunto 3 pontos, utilize-a
na posição de reação lenta.

NOTA:
• A velocidade de descida influi no controle da tração (sensibilidade). Se a velocidade
de descida for lenta, o controle automático da tração será lento e vice-versa.
• Normalmente deve-se manter a alavanca de controle da velocidade de descida na
posição mais rápida, desde que permitida pelas condições de segurança.
Comandos do Sistema Hidráulico –
Linha Média

BM 85 – 100 – 110 – 120 – 125i


Alavanca de Controle de Posição

Cada posição da alavanca corresponde a uma determinada altura do implemento.

ADVERTÊNCIA:
Tenha muito cuidado no uso das alavancas de controle de posição. Antes de acioná-la,
verifique se o implemento ou qualquer outra máquina que estiver acoplada no trator
não atinja pessoas, animais, objetos ou você mesmo, na sua descida ou no seu
levantamento.
Alavanca de Controle de Sensibilidade

Quando a alavanca é colocada na posição frontal do quadrante (encostada no batente)


permite grandes forças de tração sem que o sistema venha a corrigir a profundidade do
implemento (mínima sensibilidade).
Deslocando a alavanca para a parte traseira a sensibilidade do sistema é aumentada
gradativamente, conforme o curso em que a alavanca foi deslocada.
Quando a alavanca atingir a traseira do quadrante, o sistema está com a máxima
sensibilidade.
NOTA:
Quanto maior a sensibilimendade, or será a profundidade de corte do implemento, e vice versa.
Alavanca de Controle de
Velocidade de Descida

Determina a velocidade de descida do implemento e está diretamente ligada ao


controle de sensibilidade.
Sempre que possível, para implementos de penetração, utilize-a na posição de reação
rápida (lebre).
Durante o transporte do implemento, utilizando o conjunto 3 pontos, utilize-a na posição
de reação lenta (tartaruga).

NOTA:
O controle de reação rápida e lenta interfere na velocidade de reação da sensibilidade.
Comandos do Sistema Hidráulico –
Linha Pesada

BH 145 – 165 – 185i / 1280 – 1780


Alavanca de Controle de Posição

Quando a alavanca de posição é deslocada para trás (puxada), os braços de


acoplamento inferiores são levantados e posicionados numa determinada posição.
A cada posição intermediária da alavanca corresponde a uma determinada altura do
implemento e, vice-versa.
Alavanca de Controle de Sensibilidade

Deslocando a alavanca de sensibilidade da posição traseira para a dianteira, a


sensibilidade é aumentada gradativamente conforme o curso em que a alavanca for
deslocada.
Quando a alavanca atingir a parte frontal o sistema está com a máxima
sensibilidade e quando a alavanca está totalmente para trás o sistema está
com a mínima sensibilidade.

IMPORTANTE:
Após determinar a profundidade ideal de trabalho, através da alavanca de
sensibilidade, utilize somente a alavanca de posição nas manobras.

NOTA:
Quanto maior a sensibilidade, menor será a profundidade de corte do implemento, e
vice versa.
Estabilizadores Telescópicos – Linha Pesada

Para o uso da sensibilidade é necessário usar o furo oblongo, para que os braços do
hidráulico possam trabalhar / movimentar.

Para o transporte coloque o pino no furo fixo.


Sistema de Sensibilidade

O uso incorreto do sistema de sensibilidade poderá trazer como consequência a


quebra de componentes do trator e do implemento.
A VALTRA não está preocupada somente em substituir peças, através do seu programa
de garantia, mas também, com a imagem do seu produto, para que ela não fique
comprometida devido à desinformação e mau uso desta tecnologia e principalmente, em
evitar outros prejuízos para o seu cliente, tais como:
• Tempo de paralisação do trator na oficina.
• Desempenho comprometido.
• Diminuição da vida útil da máquina, pois sobrecarrega o motor, transmissão e sistema
hidráulico.
• Aumento do consumo do combustível.
• Aumento do índice de patinagem e consequente desgaste excessivo dos pneus e
possível quebra de componentes da transmissão.
• Desgaste físico e emocional do operador, que faz o controle de ondulação
manualmente.
• Aumento do custo operacional e diminuição da produtividade.
Controles do Sistema Hidráulico Eletrônico
1. Seletor para levantar e abaixar os
braços inferiores, que possui três
posições de controles.
2. Tecla do sistema de amortecimento
de impactos.
3. Seletor de profundidade máxima do
implemento ou braços de levante.
4. Luz indicadora do sistema de
amortecimento de impactos.
5. Seletor de altura máxima.
6. Seletor de mixagem / sensibilidade.
7. Luz indicadora de abaixamento dos
braços inferiores.
8. Luz indicadora de levantamento dos
braços inferiores.
9. Seletor de velocidade de descida
dos braços inferiores.
10. Luz de diagnóstico de códigos de
falhas do sistema hidráulico
eletrônico.
NOTA:

Se a luz de diagnóstico de códigos de falhas (10) piscar com frequência variável,


indicará a ocorrência de falhas no sistema e dependendo do número de vezes
que ela acende, indicará um código específico de falha, conforme uma Tabela de
Diagnóstico de Falhas, existente no Manual do Operador, na seção Instruções
Operacionais.

Se esta luz permanecer acesa, significa que os braços de levante não estão
ativados. Para ativá-los, gire o seletor (1) para a posição descer, que a luz se
apagará e todos os controles do hidráulico eletrônico serão ativados e ficarão
prontos para utilização.

Quando esta luz pisca intermitentemente numa mesma frequência é porque o


sistema está no modo de espera. Para ativá-lo gire o seletor (1) na posição subir
ou descer.
Comandos do Controle Remoto
Os comandos do controle remoto (válvulas) normalmente são opcionais, podendo ser
solicitados de acordo com a necessidade do implemento. Alguns modelos são equipados
com válvula reguladora de fluxo.

O óleo contido dentro do cilindro hidráulico do implemento deverá ser da mesma


classificação e marca do óleo do reservatório do trator. A não observação desse
detalhe implicará na contaminação do óleo hidráulico, podendo trazer sérias avarias ao
sistema hidráulico do trator, como também, para a transmissão (sistema conjugado). Se
o implemento estiver parado por muito tempo, o óleo do cilindro também deve ser
drenado e trocado.
Quando não estiver usando o engate
rápido (macho), mantenha a tampa
plástica no seu lugar.

Proceda da mesma forma com o engate do


implemento (fêmea). O engate rápido a ser
acoplado deverá ser da mesma classificação e
marca do que está no comando hidráulico do
trator.

ADVERTÊNCIA:
Antes de acoplar a mangueira do cilindro hidráulico externo, despressurize o sistema e
limpe a superfície do engate rápido. Cuidado ao manusear o sistema, pois a pressão é alta.
Linha Pesada com Hi-Flow

BH 145 – 165 – 185i / 1280 – 1780


Funcionamento

As saídas controladas recebem óleo diretamente de uma bomba frontal e


só estão em operação quando acionado o seu devido interruptor (vazão
de 30 l/min e de 83 l/min).
As saídas do controle remoto trabalham normalmente com 51 l/mim e
quando é acionado o interruptor para alta vazão (transbordo), passa a
operar com 130 l/min.
Existe uma luz de alerta (console), que quando acessa indica que o
sistema de alta vazão está operando em “máxima pressão”.
Quando a alta vazão está em operação (ligada), a alimentação de óleo é
cortada nas saídas controladas e no sistema de levante (braços
hidráulicos).
Exemplo de Uso – Plantadeira
de Cana SERMAG

Na saída controlada de 83 l/min, acoplar nos engates rápidos de 3/4”


(maiores) as mangueiras que acionam as esteiras de distribuição de cana
(não podem parar). Recomendável fechar o registro do lado que não está
em uso (30 l/min).
Nas saídas do controle remoto, acoplar nos engates rápidos de 1/2”
(menores), as mangueiras que abaixam e levantam o sulcador da
plantadeira. Acoplar nos engates rápidos de 3/4”, na válvula com detente e
destrave automático, as mangueiras que alimentam a cabine (acionadas
de acordo com a necessidade e o principal comando é o controle da
esteira de distribuição de gemas).
Funcionamento Básico do Sistema
Hidráulico (3 Pontos)

Para que se possa entender o funcionamento do sistema hidráulico 3


pontos é necessário um estudo mais aprofundado, devido à
complexidade do sistema hidráulico.
No entanto, vamos ver de um modo prático, as reações que
acontecem com o trator, operando nas mais diversas situações de
terreno.
Trator Operando em Terreno Plano nas
Condições Normais
Operação em Terreno Acidentado, Roda
Dianteira Subindo uma Elevação
Operação em Terreno Acidentado, Roda
Traseira Subindo uma Elevação
Arado Atingindo uma Elevação
Transmissão, Eixos e Hidráulico

• Verifique os níveis de óleo periodicamente.


• Verifique se há vazamentos no circuito.
• Verifique se o óleo não está contaminado.
• Troque os filtros e o óleo nos períodos recomendados.
• Verifique os respiros, troque ou limpe conforme recomendado.
• Lubrifique os pinos graxeiros periodicamente.
• Verifique e limpe o filtro de sucção conforme recomendado.

ATENÇÃO:
Não deixe o óleo ficar abaixo do nível mínimo especificado, isto poderá causar graves danos
ao conjunto.
Verificação do Nível de Óleo – Linha Leve
• Para verificar o nível de óleo, coloque o trator num local plano e
horizontal.
• Para verificar o sistema hidráulico, abaixe totalmente os braços inferiores

Caixa de Câmbio Transmissão Final Hidráulico

Verifique se o nível de óleo está à 10 cm da superfície externa do bocal de enchimento.


Verificação do Nível de Óleo – Linha BL

• Para verificar o nível de óleo, coloque o trator num local plano e


horizontal.
• Para verificar o sistema hidráulico abaixe totalmente os braços inferiores.

Caixa de Câmbio e Hidráulico


Transmissão Final
Eixo Dianteiro

Planetárias
Diferencial
Verificação do Nível de Óleo – Linha Média

• Para verificar o nível de óleo, coloque o trator num local plano e horizontal.
• Para verificar o sistema hidráulico abaixe totalmente os braços inferiores

Caixa de Câmbio, Hidráulico e Transmissão Final


NOTA:
No caso de operar cilindros de controle remoto que precisam de volume maior de óleo, o
nível pode ser mantido na marca máxima.
EIXO DIANTEIRO
Eixo Dianteiro (Diferencial) Eixo Dianteiro (Planetárias)
Verificação do Nível de Óleo – Linha Pesada

• Para verificar o nível de óleo, coloque o trator num local plano e horizontal.
• Para verificar o sistema hidráulico abaixe totalmente os braços inferiores.

Caixa de Câmbio e Transmissão Final


HIDRÁULICO

Hidráulico
EIXO DIANTEIRO

Eixo Dianteiro (Diferencial)


Freios

• Discos em banho de óleo.


• Acionamento hidráulico (BM 100, BM 110, BM 120, 1280 R, BH 140, BH 160, BH 180, 1780).
• Acionamento mecânico (685, 785, BF 65, BF 75, 700, 800, 900, BL 77, BL 88).
• Estacionamento mecânico.
Sistemas de Classificação dos
Lubrificantes
• SAE = Viscosidade do Óleo
• API = Serviço do Óleo
• ISO = Viscosidade do Óleo
(Industrial)
• NGLI = Consistência da
Graxa (0 a 6)
Viscosidade
É a propriedade principal dos lubrificantes, pois está ligada com a capacidade de suportar
cargas.
A função principal dos lubrificantes é separar as superfícies em movimento.
Com isso, reduz-se o atrito, o desgaste e a geração de calor.
Aditivos
Tendo em vista as limitações dos óleos minerais, foram desenvolvidas algumas substâncias (os
aditivos) para serem adicionadas a eles. Ex; extrema pressão (EP), anticorrosivos, detergentes,
antiespumantes, etc.
O aditivo EP melhora a película lubrificante, fazendo com que esta suporte mais carga sobre ela.
Evita-se com isso o atrito de metal com metal, que é o causador de escoriações e arranhaduras
nas engrenagens, rolamentos, etc.
REFERÊNCIAS

• API
• S = Motores à gasolina e a álcool
• C = Motores a diesel
• Ex.: SAE 30 CD
• SAE 15W40 CE ou CF-4
• SAE 20W40 SJ
• W = Winter (inverno), indica que o óleo é adequado para uso em
local muito frio.
• Óleo que atende duas viscosidades (Ex.: 15W40) é denominado
multiviscoso.
LUBRIFICAÇÃO
• API
• GL = Diferencial / Transmissão (1 a 5)
• Ex.: SAE 90 GL-5 (caixa de câmbio,
eixo dianteiro LP)
• TOU GL-4 (caixa de câmbio LM).
Exemplo: TDH SAE 80 GL-4 (Texaco)

TDH = Transmissão, Diferencial, Hidráulico


TOU (Tractor Oil Universal) = Norma de classificação de óleos para tratores

ISO VG 68 = Óleo usado na caixa do conjunto hidráulico


(LL e LP)
NGLI 2 (à base de sabão de lítio) = Graxa usada nos nossos
tratores.

NOTA:
É importante salientar que não há continuidade entre os graus de viscosidade para óleos de
motor e os de transmissão, apesar da aparente semelhança em seus sistemas de
numeração.
Importância da Lubrificação Correta
LUBRIFICAÇÃO

NOTA:
Graxa = 1/3 ou no máximo 2/3 da área total.

Estudos demonstram que mais de 50% das falhas com rolamentos são provocadas por
deficiência na lubrificação.
Excesso de lubrificante é tão prejudicial, quanto lubrificação insuficiente.
O excesso pode causar aumento da temperatura e também aumenta o seu torque.
Análise de Avaria

Desgaste dos componentes internos (caixa de câmbio) causados por


sobrecarga aplicada no conjunto ou problemas do óleo utilizado geram
limalhas de metal (abrasivos) que danificam as pistas dos rolamentos, flancos
dos dentes das engrenagens, buchas, etc. Esses desgastes geram barulho.
Distribuição de Peso e Lastragem
Lastrar significa aumentar o peso do trator, melhorando a sua aderência ao solo e
conseqüentemente, aumenta a força de tração e diminui a patinagem.

ATENÇÃO:

A lastragem incorreta pode afetar o desempenho do trator, pois o mesmo pode estar
consumindo parte da potência para carregar o seu próprio peso, além de aumentar a
compactação do solo.

Lastragem metálica consiste em acrescentar pesos de ferro nos aros traseiros e na parte
frontal do trator.
Lastros Metálicos
LASTROS

ATENÇÃO:

Não ultrapasse a lastragem máxima recomendada pelo fabricante.


Medidas do Pneu

É designada por dois conjuntos de números, o primeiro indica em polegadas o valor


nominal da largura (L) da secção e o segundo o diâmetro nominal interno (D) do
pneu, em polegadas:
Ex: 18.4 – 34
Capacidades de Lonas
(Ply Rating) 10 PR

É a unidade de medida internacional, que representa a resistência da carcaça do


pneu, não indicando necessariamente o número real de lonas com que o mesmo
foi confeccionado, uma vez que cada lona pode ter resistência superior ao padrão.
Lastragem com Água (Hidroinflação)
É a maneira mais simples de se aumentar o peso dos tratores, para melhorar
sua força de tração. Entretanto durante os trabalhos leves a água deve ser
retirada dos pneus, pois a lastragem aumenta o consumo de combustível e a
compactação do solo.
Lastragem com Água (Hidroinflação)
• Para encher o pneu com água, levante a roda do trator e gire-a até que a válvula
tenha alcançado a posição vertical mais elevada.
• Desparafuse a parte móvel da válvula e introduza água no pneu com uma
mangueira.
• Interrompa de vez em quando o enchimento para permitir a saída livremente do
ar (caso não esteja usando um bico especial).
• Quando começar a sair água pela válvula pare de encher.
• Neste ponto o enchimento corresponderá a 75% (pneu diagonal) do volume do
pneu (máximo permitido).
• Nos tratores equipados com tração auxiliar (4X4), a lastragem e pressão de inflação
incorreta altera a relação de avanço do eixo dianteiro (rodas), podendo ocorrer avarias no
NOTA: conjunto e comprometer o seu desempenho. Dependendo da operação, poderá ocorrer o
fenômeno POWER HOPE (galope).
• Em determinadas situações que ocorrer o fenômeno POWER HOPE, é necessário
recalibrar a pressão dos pneus dianteiros (aumentar), mas não ultrapassando o limite
máximo permitido. Retire também, gradativamente, os contrapesos dianteiros, até eliminar o
galope.

ATENÇÃO:
Nos tratores com rodagem dupla na traseira, a lastragem deve ser feita somente nos pneus
internos. A pressão dos pneus internos deve ser de 2 a 4 psi maior que a dos externos.
Pressão Correta dos Pneus
A durabilidade dos pneus depende em grande parte do emprego da pressão correta de
enchimento e da boa manutenção.
Conseqüências da Pressão Insuficiente
• Diminuição da velocidade e aumento do consumo de combustível.
• Quebra das lonas na zona de flexão, por excessiva movimentação.
• Redução de resistência dos flancos do pneu aos cortes causados pelo terreno.
• Desgaste irregular da banda de rodagem.
• Rachaduras na base das garras e arrancamentos das mesmas.
• Deslizamento do pneu sobre o aro, provocando o arrancamento da válvula de
enchimento da câmara.
Conseqüências da Pressão Excessiva
• Maior consumo de combustível.
• Perda de tração.
• Aumento da compactação.
• Desgaste prematuro da banda de rodagem.
Patinagem
• Existe uma forma prática de definir o índice de
patinagem, basta examinar as marcas
deixadas no solo, conforme ilustração abaixo:
Patinagem

NOTA:
Todo trator precisa trabalhar com índice de patinagem.
Comandos da Cabine

1. Seletor da velocidade do ventilador.


2. Seletor de temperatura do ar quente.
3. Seletor do ar condicionado.
4. Rádio (opcional).
Comandos da Cabine

1. Alavanca de controle da recirculação de ar.

• Para a esquerda, permite a entrada do ar externo.


• Para a direita, impede a entrada do ar externo e promove a recirculação do ar interno.
Manutenção dos Filtros da Cabine

A cada 250 horas limpe o filtro, batendo com a palma da mão ou aplicando ar
comprimido seco, com pouca pressão (5 bar).
A cada 1000 horas troque os dois filtros.
Manutenção dos Filtros da Cabine

Remova o seletor de recirculação (1), a grelha (2) e o filtro (3).


Lave o filtro (3) com água limpa e enxugue-o antes de reinstalar.

NOTA:
Em trabalhos com alta concentração de pó, poderá ser necessária a troca dos filtros com
maior freqüência.
Em trabalhos de pulverização deverá ser usado filtro de carvão ativado.
Segurança no Trabalho

A sua Segurança Depende do seu Envolvimento!

Operar máquinas sem os conhecimentos básicos de segurança e


operação poderá causar danos materiais, lesão corporal e até morte.
Antes de dar a partida no motor do seu trator, faça as verificações
diárias citadas anteriormente e as contidas no Manual do Operador.
Existem decalques em diversos pontos do trator que contém
informações importantes sobre segurança, manutenção e operação.
Leia todos.
Leia o Manual do Operador

É da sua responsabilidade seguir as instruções recebidas nos treinamento,


bem como, as contidas no Manual do Operador, portanto leia todas elas e
ponha em prática no seu dia a dia.
Acidente do Trabalho – Definição Geral

• Acidentes do trabalho são todos os acontecimentos que não estejam


programados e que interrompam, por pouco ou muito tempo, a realização
normal de uma atividade. Provocando perda de tempo, danos materiais
e/ou lesão corporal.

Causas do Acidente do Trabalho

Como todo acontecimento, o acidente do trabalho também tem suas próprias


causas, que são:
1. Ato Inseguro: São comportamentos relacionados diretamente à pessoa
humana e que podem levá-la a sofrer um acidente.
2. Condição Insegura: São deficiências ou irregularidades técnicas
encontradas no local de trabalho, como também nas máquinas.
3. Fator Pessoal de Insegurança: São casos em que as “características
pessoais” (físicas ou mentais, normais ou não) interferem negativamente no
trabalho, provocando “atos inseguros”.
Exemplos de Atos Inseguros

• Trafegar em alta velocidade, principalmente se estiver com implementos


acoplados.
• Não usar o cinto de segurança.
Exemplos de Atos Inseguros

• Abastecer o tanque ou fazer manutenção perto de chama, solda, cigarro,


etc. Poderá ocorrer incêndio ou explosão, pois o combustível é inflamável.
Exemplos de Condição Insegura

• Pessoas não capacitadas operando uma máquina ou fazendo algum tipo de


serviço que requer certo conhecimento.
• Falta do cinto de segurança.
CUIDADOS COM AS FERRAMENTAS

• Ferramentas mal conservadas, defeituosas ou não apropriadas.


Exemplos de Fator Pessoal de Insegurança

• Falta de boa coordenação motora


• Agressividade
• Grau de atenção
• Percepção, etc
CUIDADO COM AS PARTES MÓVEIS

• Não colocar o dispositivo de segurança para proteger peças em movimento


(operador treinado).
SEGURANÇA NO DESLOCAMENTO

• Coloque pano vermelho ou placa de sinalização na traseira do trator.


RISCOS

• Evite transitar com o trator à noite em estradas.


• Caso isto ocorra, dirija o farol de trabalho para o implemento ou para a
traseira do trator, em direção ao solo, jamais posicione o foco de forma à
atingir os motoristas de outros veículos.
• Ao transitar em rodovias, siga sempre pelo acostamento.
Operações Seguras
• Verificações Preliminares

• Antes de movimentar o trator, teste o sistema hidráulico, a embreagem e os


demais controles mecânicos.
• Ouça com atenção o barulho do motor, transmissão, etc.
Qualquer anormalidade deve ser verificada ou reparada antes que ocorra um
dano mais sério.
Partida do Motor

• Antes de dar a partida no trator, certifique-se que todos os comandos estejam em neutro, isso evita
sobrecarga ao motor de partida e evita acidentes (acionamento acidental da TDP, implementos, etc.).
• Não elimine o interruptor de segurança de partida que se encontra no pedal da embreagem.
• Regule o assento, conforme o seu peso, evitando impactos no seu corpo. Ajuste-o também, em
função da sua estatura, a fim de controlar adequadamente os pedais do freio, embreagem e
acelerador.
• Utilize adequadamente o cinto de segurança e o protetor auricular quando o nível de ruído estiver
acima de 85 db. O protetor de ruído pode ser do tipo concha ou de inserção (plug).
Perigo das Roupas Inadequadas e Soltas

• Roupas soltas e inadequadas podem causar acidentes. Nunca utilize roupas


que possam ficar pressas em comandos, controles, equipamentos, etc.
• A utilização de equipamentos adicionais de segurança também pode ser
necessária.
Reconhecimento do Trator

• Procure um local seguro para reconhecimento do trator, sem pessoas,


animais ou objetos por perto.
• Experimente o trator sem nenhum implemento acoplado para sentir as
características operacionais, velocidades, reação do freio, direção, raio de
giro, etc.
Nunca dê Carona no Trator

• Não dê carona à outras pessoas, para evitar que as mesmas sofram


acidentes.
• Antes de movimentar o trator certifique-se de que não haja pessoas ou
animais ao redor, que possam ser atropeladas na saída.
Cuidado com Declives, Valetas e Buracos

• Mantenha-se afastado de declives muito acidentados para permitir uma


condução segura.
• Evite trabalhar perto de valetas, buracos e declives.
• Reduza a velocidade ao fazer curvas.
• Use marchas reduzidas em declive, não mude durante o percurso.
Velocidade e Distância de Frenagem

• Certifique-se da distância necessária para frenagem, principalmente quando


estiver transportando carga.
• Quanto maior a carga, maior será a distância para parar.
• Utilize velocidades adequadas, marchas reduzidas, principalmente ao
conduzir em declive.
Ponto Morto, Aclives e Declives

• Não trafegue em ponto morto, risco de acidente.


• Não troque de marcha num declive.
• Selecione uma marcha adequada antes de iniciar uma subida ou descida.
Sobrecarga

• Não transporte cargas que supere o próprio peso do trator, para tanto a
carreta deve ter seu próprio sistema de freio.
• Em rampas ou terrenos acidentados, transportando cargas ou implementos
pesados, tenha em mente que a parte dianteira do trator pode levantar-se.
Arraste Incorreto

• Não utilize o sistema de três pontos para arraste, o trator pode empinar e
tombar sobre o operador.
Reboque de Cargas

• Ligue sempre a carga ao engate da barra de tração e nunca reboque cargas


acima da capacidade de tração do trator, isso poderá provocar perda de
estabilidade.
Reboque por Correntes ou Cabo de Aço

• Ao rebocar cargas por correntes ou cabos de aço (ligados à barra de tração)


nunca as estique bruscamente, pois poderão romper, danificando o trator ou
acidentando o operador.
Desatolar o Trator com Rebocador

• Evite desatolar o trator, colocando madeiras ou outros objetos sob as rodas,


pode provocar acidentes, utilize sempre um rebocador.
Nunca Desça do Trator com o Motor Ligado

• Ao descer do trator desligue o motor e acione o freio de estacionamento.


Cuidado com os Componentes em Movimento

• Mantenha-se afastado de componentes em movimento. Ex: pás do


ventilador, TDP.
Protetor da TDP

• Quando a TDP não estiver sendo usada mantenha o seu protetor no seu
lugar.
• Não efetue manutenção ou ajuste quando o motor estiver em
funcionamento.
Acoplamento de Implemento à TDP

• Antes de acoplar implementos à TDP, certifique-se de que a rotação do eixo


é compatível.
• Centralize e trave a barra de tração, quando a TDP estiver em uso.
Cuidado na Operação dos Implementos

• Abaixe os implementos sempre que o trator não estiver sendo usado.


• Utilize velocidade de descida apropriada ao peso do implemento.
• Verifique se não há pessoas ou animais que possam ser atingidos com a
descida do implemento.
Cuidados em Recintos Fechados

• Não permita que o trator funcione por períodos prolongados em recintos


fechados, pois, o monóxido de carbono expedido pelos gases de
escapamento é altamente tóxico.
Limpeza dos Degraus

• Mantenha os degraus limpos, livres de graxa, óleo e sujeira a fim de evitar


acidentes.
Características Construtivas e Cinto de
Segurança

• Não altere as características construtivas do trator. Isso poderá colocar em


risco a sua segurança.
• Mantenha em perfeitas condições a estrutura de segurança (ROPS) e o
cinto de segurança.
• Utilize sempre o cinto de segurança e em caso de acidente segure firme no
volante.
• Não utilize o cinto se o trator não tiver estrutura de segurança.
Exemplos de Acidentes
1780 BM 110

NOTA:

• Mantenha o cinto de segurança em perfeitas condições e use-o sempre.


• Não altere as características construtivas da estrutura de segurança.
• Não salte do trator em caso de capotamento.
Condições Mecânicas e Operacionais

• Sempre mantenha o trator em boas condições mecânicas e operacionais.


• Não opere o trator quando este se encontrar com avaria que possa
comprometer a sua segurança ou da máquina.
• Ocorrendo defeito, deixe um aviso na máquina.
Cuidados com a Bateria

• As baterias contêm ácido e gases explosivos, a explosão pode resultar de


faíscas, chamas ou ligações erradas dos cabos, cuidado com bateria
auxiliar de partida.
• O líquido da bateria é ácido sulfúrico, pode provocar graves queimaduras.
Risco de Curto-circuito e Explosão

• Nunca coloque objetos metálicos sobre a bateria, poderá provocar curto-


circuito ou explosão.

ATENÇÃO:
Antes do início de qualquer trabalho no sistema elétrico do trator, desconecte o terminal
negativo da bateria.
Ligação Direta – Cuidados

• Não faça ligação direta no trator sem estar devidamente acomodado no


posto do operador, para não correr o risco de dar a partida no motor com a
marcha engatada e provocar movimento descontrolado da máquina,
podendo provocar um grave acidente.
Reparo no Trator – Cuidados

• Cuidado ao fazer reparos no trator, não os faça com o motor em


funcionamento.
• O uso de macacos hidráulicos ou mecânicos pode ser perigoso,
principalmente se for necessário fazer o serviço embaixo do trator.
• Durante os reparos, utilize cavaletes devidamente posicionados.
Serviços de Regulagem e Manutenção

• Abaixe o implemento até o chão antes de efetuar serviços de regulagem e


manutenção, trave o implemento e os demais acessórios.
Reparos do Sistema Hidráulico

• Ao fazer reparos ou ligações no sistema hidráulico, desligue o motor e alivie


a pressão.
• Não fique entre o trator e o implemento, com o mesmo em funcionamento.
• O sistema hidráulico funciona sob alta pressão. Em caso de acidente com
vazamento de óleo, que venha penetrar na pele, procure imediatamente
orientação médica.
• Verifique periodicamente o estado das mangueiras do sistema hidráulico.
Drenagem do Óleo

• Espere abaixar a temperatura do óleo para efetuar a drenagem, caso


contrário poderá causar queimaduras.
• A manipulação adequada e destino dos produtos descartáveis, tais
como;óleos, líquido refrigerante, bateria, etc. é de responsabilidade do
proprietário do trator em conformidade com as leis vigentes.
Líquido do Radiador

• Durante o trabalho do trator, o líquido refrigerante do radiador permanece


em alta temperatura e pressão e poderá causar graves queimaduras, se a
tampa for removida de uma só vez.
• Para retirar a tampa, gire até a primeira posição ou ¼ de volta e espere
aliviar a pressão, com a saída do vapor.
FONTE DAS INFOMAÇÕES

• MANUAL VALTRA DE TREINAMENTOS.

VALTRA do Brasil Ltda.


“Nosso jeito é fazer do seu jeito”
(84) 3242-4800

www.usinaestivas.com
Obrigado linkedin.com/company/usinaestivas

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