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Autor:
Décio Terror Filho
Aula 04
24 de Fevereiro de 2020
Décio Terror Filho
Aula 04
6 – Pronomes de tratamento......................................................................................................................... 81
Olá, pessoal!
O estudo dos pronomes é importante, porque ele fundamentalmente é um vocábulo de coesão, isto
é, liga estruturas do texto. Muitas questões das provas fundamentam-se simplesmente em reconhecer o
referente do pronome. Por isso, esse assunto será muito importante também para trabalharmos as questões
de interpretação de texto.
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1 – PRONOMES PESSOAIS
A primeira divisão dos pronomes é quanto a sua finalidade: eles podem substituir palavras ou
acompanhá-las.
No primeiro caso, chamamos o pronome de substantivo, pois ele passa a ocupar o lugar de um
substantivo. Assim, tem a finalidade de retomar uma palavra anterior, constituindo o recurso anafórico. Veja:
“O documento prevê cinco estratégias de vendas. Além disso, ele abre possibilidades para que elas sejam
ampliadas.”
Chamamos os pronomes “ele” e “elas” de pronomes substantivos, porque ocuparam o lugar dos
substantivos “documento” e “estratégias”. Esse é o recurso chamado de coesão referencial (anafórica), pois
esses pronomes retomam palavras anteriores.
Assim, não se quer que você decore os nomes desses pronomes, mas entenda seu emprego. É isso
que cai na prova.
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Na frase final do texto, na oração “tenham como fazê-lo”, o pronome destacado refere-se à seguinte
informação:
(A) proteger a liberdade de expressão.
(B) manifestar-se na esfera pública.
(C) restar dúvidas de que a liberdade é imprescindível.
(D) ser a liberdade um direito fundamental.
(E) efetivar os direitos fundamentais.
Comentário: A questão proposta aborda o verbo vicário, que é elemento de coesão usado para substituir
um verbo anterior e evitar sua repetição.
Podemos observar que não apenas o pronome “lo”, mas também a expressão “fazê-lo” (verbo e
pronome) substituem a informação “manifestar-se na esfera pública”.
Portanto, a alternativa correta é a (B).
Gabarito: B
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Comentário: De maneira geral, o vocábulo “o” pode ser empregado como artigo, pronome demonstrativo
reduzido (o=aquilo) ou pronome átono. Estes dois últimos retomam informação precedente.
Na alternativa (D), o artigo “o” é seguido do advérbio de intensificação “mais” e do adjetivo “forte”,
marcando um superlativo (o mais forte).
A alternativa (E) é a correta, pois, em “tratemos só de o ser”, há o pronome demonstrativo “o”, que
tem o mesmo sentido de “isso”. Tal pronome retoma o adjetivo “forte” (tratemos de ser forte) , por isso
retoma informação anterior.
Gabarito: E
Comentário: Esta questão nos cobra o recurso de coesão referencial. Note que o pronome pessoal oblíquo
átono “os” se encontra no masculino e plural porque “dados importantes” foi retomado por ele. Confira:
“... confiar o armazenamento de dados importantes aos nossos dispositivos eletrônicos e à internet em vez
de guardá-los na cabeça.
Gabarito: D
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Os pronomes pessoais têm valor substantivo e são aqueles que indicam uma das três pessoas do
discurso: quem fala (locutor), com quem se fala (interlocutor) e de quem se fala (referente).
Pronomes pessoais do caso reto: são os que desempenham a função sintática de sujeito da oração,
vocativo e predicativo. São os pronomes eu, tu, ele (ela), nós, vós, eles (elas).
Pronomes pessoais do caso oblíquo: são os que desempenham a função sintática de complemento
verbal (objeto direto ou indireto), complemento nominal, agente da passiva, adjunto adverbial, adjunto
adnominal.
Os pronomes pessoais do caso oblíquo se subdividem em dois tipos: os átonos, que não são
antecedidos por preposição, e os tônicos, precedidos por preposição.
a) Pronomes pessoais oblíquos átonos: são os seguintes: “me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes”. Eles
podem exercer diversos valores morfossintáticos nas orações:
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Se o verbo termina em “r”, “s” ou “z”; excluem-se essas terminações, e os pronomes o, a, os, as
mudam para lo, la, los, las.
Objeto Indireto: “me, te, se, lhe, nos, vos, lhes”. (valor sintático)
Ana informou-me o ocorrido.
Ana informou-te o ocorrido.
Ana informou-lhe o ocorrido.
Ana informou-nos o ocorrido.
Ana informou-vos o ocorrido.
Ana informou-lhes o ocorrido.
Ana revoga-se o direito de ficar calada.
sujeito VTDI + OI + OD + oração subordinada substantiva completiva
nominal
Se o verbo for transitivo indireto terminado em “s”, seguido de lhe, lhes, não se retira a terminação “-s”.
Obedecemos-lhe cegamente.
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Vimos na aula de sintaxe da oração que o complemento nominal é o termo que é exigido pelo nome.
Assim, note que o substantivo “respeito” exigiu os complementos nominais que estão em negrito abaixo:
Valor de posse (algo de alguém): “me, te, lhe, nos, vos, lhes”.
Algumas gramáticas determinam a esses pronomes a função de adjunto adnominal, outras, objeto
indireto. Para concurso, basta entender o valor de posse.
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Comentário: Na passagem “não a ajuda”, o termo destacado é um pronome átono que retoma “sorte”.
Assim, a alternativa (D) é a correta.
Gabarito: D
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois, na oração adjetiva “que ____ diferencia das demais pessoas”,
o verbo “diferencia” é transitivo direto e indireto, o pronome relativo “que” é o sujeito, o termo “das demais
pessoas” é o objeto indireto e a lacuna deve ser preenchida pelo pronome “a”, o qual ocupa a função de
objeto direto e retoma o substantivo feminino “Sharrock”. Confirme:
A alternativa (B) está errada, pois, na oração adjetiva “que _____ deram no seu primeiro aniversário”,
o verbo “deram” é transitivo direto e indireto, o sujeito é indeterminado, “no seu primeiro aniversário” é o
adjunto adverbial, “que” é o objeto direto e a lacuna deve ser preenchida pelo pronome “lhe”, por ocupar a
função de objeto indireto. Confirme:
Sharrock lembra-se dos presentes que lhe deram no seu primeiro aniversário.
A alternativa (C) está errada, pois, na oração substantiva “que a supermemória nem sempre _____
traz boas sensações”, o verbo “traz” é transitivo direto e indireto, “a supermemória” é o sujeito, “boas
sensações” é o objeto direto e a lacuna deve ser preenchida pelo pronome “lhe”, o qual ocupa a função de
objeto indireto. Confirme:
Sharrock confessa que a supermemória nem sempre lhe traz boas sensações.
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A alternativa (D) está errada, pois, na oração principal “A supermemória de Sharrock _____ permite”,
o verbo “permite” é transitivo direto e indireto, o termo “A supermemória de Sharrock” é o sujeito, a oração
“reviver experiências com intensidade” é subordinada substantiva objetiva direta e a lacuna deve ser
preenchida pelo pronome “lhe”, o qual ocupa a função de objeto indireto.
A alternativa (E) está errada, pois, na oração substantiva “que suas memórias podem _____ provocar
dor de cabeça e insônia”, o verbo “provocar” é transitivo direto e indireto, o termo “suas memórias” é o
sujeito, “dor de cabeça e insônia” é o objeto direto e a lacuna deve ser preenchida pelo pronome “lhe”, o
qual ocupa a função de objeto indireto.
Sharrock conta que suas memórias podem lhe provocar dor de cabeça e insônia.
Gabarito: A
Comentário: Os verbos “veem” e “abandonar” são transitivos diretos e os termos em negrito são seus
objetos diretos. Assim, não podem ser substituídos pelo pronome “lhe”. Por isso, eliminamos as alternativas
(A), (B), (C) e (E), restando a (D) como a correta.
O verbo “substituir” é transitivo direto e indireto, o termo em negrito é o objeto direto e “por tarefas
mais instigantes” é o objeto indireto. Assim, o objeto direto “o trabalho” pode ser substituído por “o”.
Gabarito: D
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(A) ... mas só se ela usar as armas de um biógrafo... (3º parágrafo) → ... mas só se ela usar-las...
(B) ... gostaria que mais cantores publicassem suas memórias. (4º parágrafo) → ... gostaria que mais
cantores publicassem-as.
(C) Rita Lee acaba de publicar um livro delicioso... (1º parágrafo) → Rita Lee acaba de publicar-lhe ...
(D) Mas só uma biografia de verdade oferece o quadro completo. (4º parágrafo) → Mas só uma biografia
de verdade oferece-lo.
(E) ... ligaram os instrumentos no volume máximo... (4º parágrafo) → ... ligaram-nos no volume máximo...
Comentário: A alternativa (A) está errada, primeiramente porque o verbo “usar” termina com a letra “r”.
Sendo seguido do pronome “as”, perde o “r” e o pronome recebe “l”: usá-las. Porém, o pronome “ela” atrai
o pronome “as”. Assim, a forma correta é “...mas só se ela as usar”.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo termina em “m” e o pronome “as” deve ser precedido de
“n”: “publicassem-nas”.
A alternativa (C) está errada, pois o objeto direto não pode ser substituído pelo pronome “lhe”. Assim,
o correto é “Rita Lee acaba de publicá-lo”.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “oferece” não termina em “r”, “s” ou “z”. Assim, não cabe
a letra “l” diante do pronome. Dessa forma, o correto é “Mas só uma biografia de verdade oferece-o”.
A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “ligaram” termina em “m”, por isso o pronome átono
recebeu “n”.
Gabarito: E
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Comentário: O verbo “desafiaram” é transitivo direto, por isso admite como objeto direto o pronome “o”.
Como o verbo termina em “m”, tal pronome recebe “n”. Dessa forma, eliminamos as alternativas (A), (B) e
(C).
O verbo “soltar” é transitivo direto, por isso admite como objeto direto o pronome “o”. Como o verbo
termina em “r”, tal letra é excluída e o pronome recebe “l”. Dessa forma, eliminamos também a alternativa
(E), e a (D) é a correta.
Note que o verbo “dará” é transitivo direto e indireto, o termo “o habeas corpus” é o objeto direto e
o pronome “lhes” é o objeto indireto.
Gabarito: D
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Leia os quadrinhos.
Sujeito acusativo: Os pronomes que funcionam como sujeito acusativo são “me, te, se, o, a, nos, vos,
os, as”, quando estiverem em um período composto formado pelos verbos “fazer, mandar, ver, deixar, sentir
ou ouvir”, e um verbo no infinitivo ou no gerúndio. Esses são os verbos causativos e sensitivos, os quais foram
mencionados quando estudamos as peculiaridades das orações subordinadas substantivas objetivas diretas.
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Parte Integrante do Verbo: Os pronomes me, te, se, nos, vos são parte integrante do verbo
pronominal. Verbo pronominal é aquele que não se conjuga sem o pronome. São exemplos de verbo
pronominal “suicidar-se, queixar-se, arrepender-se, esquecer-se, recordar-se, lembrar-se, referir-se...”
Arrependam-se, pecadores!
Partícula Expletiva ou de Realce: Os pronomes que são partículas expletivas, ou partículas de realce
são me, te, se, nos, vos.
Ocorre a partícula de realce com verbo intransitivo, com sujeito claramente determinado. Esse
pronome pode ser retirado da frase, sem prejuízo de significado.
Entendemos no geral o que é um pronome pessoal oblíquo átono. Agora, veremos especificamente
a colocação pronominal.
Ênclise: o pronome surge após o verbo. Pode ser considerada a colocação básica do pronome, pois
obedece à sequência verbo-complemento. Na língua culta, é observada no início das frases ou quando não
houver palavra que atraia esse pronome:
Observação: deve-se ter em mente que não se inicia oração com pronome oblíquo átono: estão
erradas as construções “Me disseram assim.”, o ideal é “Disseram-me assim.”
Ênclise: o pronome surge após o verbo. Pode ser considerada a colocação básica do pronome, pois
obedece à sequência verbo-complemento. Na língua culta, é observada no início das frases ou quando não
houver palavra que atraia esse pronome:
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Observação: deve-se ter em mente que não se inicia oração com pronome oblíquo átono: estão
erradas as construções “Me disseram assim.”, o ideal é “Disseram-me assim.”
Próclise: o pronome surge antes do verbo, porque há uma palavra que o atrai, chamada palavra
atrativa.
Sempre¹ se encontram.
b) Se, após a palavra atrativa houver pausa (vírgula, ponto-e-vírgula, dois-pontos etc), a atração perde força
e o pronome deve posicionar-se após o verbo:
“...descia eu para Nápoles a busca de sol que o não havia nas terras do norte.”
d) A colocação pronominal enclítica ocorre por força gramatical, porém os autores modernos têm optado
pela próclise, mesmo não havendo palavra atrativa, haja vista o processo eufônico (soar melhor). Veja:
Esse recurso ganhou gosto nos tempos modernos tendo em vista fugir de um suposto artificialismo
da linguagem.
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Assim, chegamos à conclusão de que, com palavra atrativa, ocorrerá próclise obrigatoriamente. Além
disso, mesmo sem palavra atrativa, pode ocorrer próclise, por eufonia.
2) nas orações exclamativas e optativas, com o verbo no subjuntivo e sujeito anteposto ao verbo:
Note a diferença com: “Benza-o Deus!”. Nesta frase, o sujeito ficou posposto ao verbo, porque o
pronome teve de ser deslocado para não iniciar a frase.
3) Com a preposição “para” seguida de infinitivo, a colocação pronominal é facultativa (próclise ou ênclise),
inclusive com palavra negativa:
Mesóclise: o pronome é intercalado ao verbo, que deve estar no futuro do presente do indicativo ou
futuro do pretérito do indicativo. Mas, se houver palavra atrativa, mesmo com os verbos nestes tempos, a
colocação é a próclise:
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O pronome oblíquo átono pode posicionar-se em qualquer das três formas a seguir:
Quando há hífen, sabe-se que ocorre ênclise. Assim, na estrutura 1, há ênclise ao verbo auxiliar; na 2
há próclise ao verbo principal e na 3 há ênclise ao verbo principal. Note que não pode haver ênclise com
verbo no particípio.
Observe também que não se muda o sentido com a mudança de posição do pronome oblíquo átono.
Outra importante observação: via de regra, com palavra atrativa, o pronome oblíquo átono ficará
proclítico ao auxiliar¹ ou ao principal², e enclítico ao principal³:
Portanto, há de se concluir que as normas de colocação pronominal não devem ser vistas como
preceitos intocáveis, ficando, em muitos casos, subordinados às exigências da ênfase, da harmonia e
espontaneidade da expressão.
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Comentário: O verbo “facilitam” é transitivo direto e o termo “a compreensão da história dos povos em cada
período” é o objeto direto. Como o núcleo desse termo é o substantivo feminino singular “compreensão”, o
pronome oblíquo adequado é “a”. Assim, eliminamos as alternativas (A), (B), (C) e (D), restando a (E) como
a correta.
Note que a palavra “que” é atrativa, por isso o pronome pessoal oblíquo átono “a” está posicionado
antes do verbo.
Gabarito: E
Gabarito: A
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De acordo com a norma-padrão de emprego e colocação de pronomes, as expressões destacadas podem ser
substituídas por:
(A) a ocuparam; o perdeu; a teriam.
(B) ocuparam-na; perdeu-o; teriam-na.
(C) ocuparam-lhe; o perdeu; a teriam.
(D) a ocuparam; o perdeu; teriam-na.
(E) ocuparam-na; perdeu-lhe; a teriam.
Comentário: Na frase “Médicos sempre ocuparam uma posição de prestígio na sociedade”, o verbo
“ocuparam” é transitivo direto e “posição” é o núcleo do objeto direto, cabendo, dessa maneira, a
substituição por “a ocuparam”.
Note que a palavra “sempre” é atrativa, é um advérbio. Portanto, o pronome átono não pode
ficar depois do verbo. Eliminamos, assim, as alternativas (B), (C) e (E).
Na frase “Já o lado humanístico, que perdeu espaço para os exames e as máquinas...”, o verbo
“perdeu” é transitivo direto, “espaço” é objeto direto e “que” é palavra atrativa. Portanto, cabe a
substituição por “o perdeu”.
Na frase “Esses doutores teriam uma função diferente, atuando na interface...”, o verbo
“teriam” é transitivo direto e “função” é objeto direto.
O verbo “teria” está conjugado no futuro do pretérito, portanto o ideal seria o uso de tê-la-iam
(uma mesóclise), porém mais apropriado numa situação formal. O Português, do Brasil, foge um
pouco da mesóclise. Nas alternativas apresentadas não há mesóclise.
A ênclise “teriam-na”, com verbos no futuro do pretérito ou no futuro do presente, não cabe de
maneira alguma. Portanto, a alternativa (D) pode ser eliminada.
Como a ideia é trazer para nossa linguagem atual, cabe a próclise “a teriam”.
Gabarito: A
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Comentário: Primeiramente, devemos nos lembrar de que o chamado objeto direto pode ser substituído
pelos pronomes “o”, “a”, “os”, “as”. Já o objeto indireto pode ser substituído por “lhe”, “lhes”.
A alternativa (A) está errada, pois o verbo “comporta” não exigiu preposição. Assim, o termo “vários
níveis de resposta” é o objeto direto e pode ser substituído por “os”, e não “lhes”.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “encerra” não exigiu preposição. Assim, o termo
“dimensões culturais” é o objeto direto e pode ser substituído por “as”, e não “lhes”.
A alternativa (C) está errada. É certo que o verbo “trazer” não exigiu preposição. Assim, o termo
“contribuições econômicas” é o objeto direto e pode ser substituído por “as”. Porém, tal verbo termina em
“r”. Por isso, devemos excluir essa letra e acrescentar no pronome a letra “l”: trazê-las.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “assegurar” não exigiu preposição. Assim, o termo “a
sustentabilidade” é o objeto direto e pode ser substituído por “a”, e não “lhe”. Como tal verbo termina em
“r”, devemos excluir essa letra e acrescentar no pronome a letra “l”: assegurá-la (ou a assegurar).
A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “manter” não exigiu preposição. Assim, o termo “taxas
positivas de crescimento” é o objeto direto e pode ser substituído por “as”. Como tal verbo termina em “r”,
devemos excluir essa letra e acrescentar no pronome a letra “l”: mantê-las.
Gabarito: E
Comentário: A alternativa (A) está incorreta, porque “agora” é advérbio e essa palavra atrativa força a
próclise: “agora se tomam”.
A alternativa (B) está incorreta, porque não cabe pronome átono imediatamente após particípio.
Assim, o correto é “tendo se decidido”.
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A alternativa (D) está incorreta, pois o verbo “movimentarão” está flexionado no futuro do presente.
Como não há palavra atrativa, dever haver mesóclise: “movimentar-se-ão”.
A alternativa (E) está incorreta, pois a palavra “não” é atrativa, por isso o correto é “não se espera”.
A locução conjuntiva “ainda que” também é atrativa, dessa maneira “ainda que se tenham” é o correto.
Gabarito: C
Comentário: A alternativa (A) está incorreta, pois o pronome átono “se” não cabe após o verbo no particípio.
Veja a correção:
A alternativa (B) está incorreta, pois, apesar de o advérbio “não” ser palavra atrativa e “se” estar
corretamente posicionado, não se inicia frase com pronome átono. Veja a correção:
Acostumamo-nos ao medo de exercitar a bondade, pois não se acredita mais na existência de gente honesta.
A alternativa (C) está incorreta, pois “certamente” é advérbio que atrai o pronome. Assim, o correto
é “certamente se comunicam”. Observe que no texto o autor utilizou um pleonasmo estilístico empregando
“se” e “entre si”:
As pessoas certamente se comunicam entre si não mais por meio do diálogo, com ou sem palavras.
A alternativa (D) está incorreta, pois o verbo “ofenderia” está flexionado no futuro do pretérito,
portanto o correto é “ofender-nos-íamos”:
Ofender-nos-íamos porque questionam se os varões ilustres de outras eras teriam sido mesmo ilustres?
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A alternativa (E) é a correta, pois o advérbio “agora” atraiu o pronome “se” em “O que agora se vê”.
A palavra “que” atraiu “se” em “o que se mostra” e a palavra “não” atraiu “se” em “não se dialoga mais”.
Gabarito: E
Comentário: A alternativa (A) está incorreta, porque não se inicia frase com pronome átono “se”. Ressalta-
se que se deve dar prioridade à próclise em orações subordinadas, apesar de a banca VUNESP não cobrar
assim em suas provas. Veja a correção:
Vê-se, pelos dados do ranking do Banco Mundial, que o Brasil se destacou basicamente em quatro
indicadores.
A alternativa (B) está incorreta, pois não cabe o uso de pronome átono após verbo conjugado no
particípio. Além disso, a palavra atrativa “que” força a próclise. Veja uma possível correção:
O ambiente de negócios atualmente se tem tornado mais amigável, o que se vê pelas reformas realizadas.
A alternativa (C) é a correta, pois a locução conjuntiva “ainda que” atrai o pronome átono “se”. A
posição do pronome em “sabe-se” também está correta, pois ele não pode se posicionar, imediatamente,
após a vírgula.
A alternativa (D) está incorreta, pois “não” é palavra atrativa. Veja a correção:
Deve racionalizar-se quanto aos pagamentos de impostos para que não se condenem os países a um
retrocesso econômico.
A alternativa (E) está incorreta, pois a conjunção subordinativa “quando” atrai o primeiro pronome
“se” e o outro pronome “se” não pode se posicionar após a vírgula. Veja a correção:
Quando se analisa o ranking do Banco Mundial, constata-se que alguns países da América Latina
apresentaram pouca ou nenhuma melhora.
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Gabarito: C
Assinale a alternativa em que a frase – Foram os editores da revista Edge que apresentaram a discussão ao
filósofo americano Daniel Dennett. – está corretamente reescrita, tanto no que respeita à regência verbal
quanto no que se refere ao emprego e à colocação pronominal, tendo a expressão “a discussão” substituída
por um pronome.
(A) Foram os editores da revista Edge que apresentaram-na ao filósofo americano Daniel Dennett.
(B) Foram os editores da revista Edge que a apresentaram ao filósofo americano Daniel Dennett.
(C) Foram os editores da revista Edge que lhe apresentaram ao filósofo americano Daniel Dennett.
(D) Foram os editores da revista Edge que apresentaram-lhe ao filósofo americano Daniel Dennett.
(E) Foram os editores da revista Edge que o apresentaram ao filósofo americano Daniel Dennett.
Comentário: A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “apresentaram” é transitivo direto, assim, o termo
“a discussão” é objeto direto e só pode ser substituído pelo pronome oblíquo átono “a”. Assim, eliminamos
as alternativas (C), (D) e (E).
Além disso, o pronome relativo “que” é palavra atrativa, forçando a próclise. Assim, eliminamos a
alternativa (A) e a reescrita correta ocorre na alternativa (B):
Foram os editores da revista Edge que a apresentaram ao filósofo americano Daniel Dennett.
Gabarito: B
Considere a seguinte passagem do texto: É claro que isso só dá certo se não forem criadas
regulações desnecessárias que embaracem os acertos voluntários entre as partes.
Substituindo-se a expressão em destaque por um pronome, a redação estará correta quanto ao pronome e
sua colocação, de acordo com a norma padrão da língua, em:
(A) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem lhes.
(B) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que lhes embaracem.
(C) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que os embaracem.
(D) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracemos.
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(E) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem-nos.
Comentário: Na passagem considerada, o verbo “embaracem” é transitivo direto e “os acertos voluntários
entre as partes” é objeto direto, podendo, dessa maneira, ser substituído por “os”. Observe, também, que a
palavra “que” é atrativa.
Portanto, a alternativa correta é a (C). “É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações
desnecessárias que os embaracem”.
Gabarito: C
(A) Ela tem dado-nos muitos bons conselhos para superar as tristezas.
(D) Ele pediu para voltarmos ao lugar onde encontramo-nos pela primeira vez.
(E) Ela não ofereceu-nos uma fórmula para resolver nossos problemas emocionais.
Comentário: A alternativa (A) está incorreta, porque não cabe pronome após o verbo conjugado no
particípio, portanto, o correto seria “Ela tem nos dado muitos bons conselhos para superar as tristezas”.
A alternativa (B) está incorreta, pois a palavra “que” é atrativa, dessa maneira, o correto seria “Ele sugeriu
que nos dedicássemos a aprender com as experiências negativas.”.
A alternativa (C) está correta, “ela” é um pronome pessoal do caso reto não é palavra atrativa.
A alternativa (D) está incorreta, a palavra “onde” é atrativa, dessa maneira, o correto seria “Ele pediu para
voltarmos ao lugar onde nos encontramos pela primeira vez”.
A alternativa (E) está incorreta, a palavra atrativa “não” leva ao posicionamento correto do pronome “nos”
em “Ela não nos ofereceu uma fórmula para resolver nossos problemas emocionais".
Gabarito: C
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Comentário: A questão explora a interpretação do texto e o tema é a colocação pronominal, por isso é
importante também trabalhar nesta aula.
Analisando o contexto, podemos afirmar que a alternativa (A) está incorreta, pois o autor explora
uma distinção entre a colocação pronominal no português do Brasil e o de Portugal.
A alternativa (B) está correta, pois o autor ressalta a preferência brasileira pela próclise (pronome antes do
verbo).
A alternativa (C) está incorreta, pois não se trata apenas da pronúncia.
A alternativa (D) está incorreta, pois o autor apresenta apenas as tendências lusitana e brasileira, sem dizer
quem emprega melhor os pronomes.
A alternativa (E) está incorreta, pois o autor ressalta que os portugueses mantêm a tradição no uso dos
pronomes e os brasileiros não.
Gabarito: B
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A alternativa (C) está incorreta, porque o advérbio “inesperadamente” é uma palavra atrativa. O correto,
portanto, seria “a invadiu”. Veja a correção:
Com um fuzil, o estudante inesperadamente a invadiu.
A alternativa (D) é a correta, porque “armas” é objeto direto e “que” é palavra atrativa. Confirme:
Equipamentos que as transformam em metralhadoras são uma ameaça.
A alternativa (E) está incorreta, porque “proibiu” é verbo transitivo direto, “a venda de armas longas” é
objeto direto e “que” é palavra atrativa. Veja a correção:
A Câmara não a proibiu.
Gabarito: D
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uma palavra atrativa, pois, nesse contexto é uma preposição numa locução verbal modal, que transmite
necessidade. Veja a correção:
Há que investir-se em redução da evasão escolar sem que se esqueçam das políticas voltadas para a
juventude.
A alternativa (B) está incorreta, pois não se inicia frase com pronome átono.
Tem-se afirmado que o cárcere deva ser reservado aos autores de crimes violentos, que se mostram uma
ameaça à sociedade.
A alternativa (C) é a correta. Note que o pronome átono “se” está enclítico, tendo em vista que o verbo inicia
a frase. Além disso, o pronome relativo “os quais” é pronome relativo e força a próclise. Confirme:
Sabe-se que parte considerável das prisões vem de casos de flagrantes os quais se reportam a delitos
menores.
A alternativa (D) está incorreta, pois não cabe pronome átono imediatamente após o particípio, nem após o
futuro do presente do indicativo. Veja a correção:
Tendo-se integrado as bases de dados e os canais de comunicação, as polícias e outras instituições articular-
se-ão melhor.
A alternativa (E) está incorreta, pois “não” e “que” são palavras atrativas e forçam a próclise. Veja a correção:
Não se pode dizer que a correção de rumos agradará a todos os segmentos, mas é preciso que se repense a
questão.
Gabarito: C
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A alternativa (B) é a correta, pois “nunca” é palavra atrativa, exigindo a próclise em “nunca o provei”. Da
mesma maneira, a palavra “que” exige a próclise em “Quem foi que o desenganou?”.
A alternativa (C) está incorreta, pois “nunca” é palavra atrativa e não permite a ênclise. A forma correta seria
“nunca o provei”.
Gabarito: B
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a) Até porque propiciá-los acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.
b) Até porque os propiciar acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.
c) Até porque propiciar-lhes acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.
d) Até porque nos propiciar acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.
e) Até porque propiciar-nos acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.
Comentário: Observe que o verbo “propiciar” é transitivo direto e indireto, “acesso” é o núcleo do objeto
direto, “à universidade” é complemento nominal e “a alguns desses jovens” é objeto indireto. A substituição
da expressão destacada deverá ser feita, conforme a norma-padrão da língua portuguesa, por “lhes”, pois
“a alguns” é um termo preposicionado.
Assim, eliminamos as alternativas (A), (B), (D) e (E), restando a (C) como a correta.
Note que, como o verbo se encontra no infinitivo (e ele está solto, ou seja, não está ligado a uma conjunção),
a gramática autoriza o emprego de ênclise, apesar da presença da palavra “porque”.
Isto é possível porque, neste caso, o conectivo “porque” tem ligação com o verbo “deixar” e não com o verbo
“propiciar” (propiciar-lhes acesso à universidade se comporta como sujeito oracional do verbo deixar).
Resumindo, o infinitivo solto permitiu a ênclise.
Gabarito: C
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Gabarito: E
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Gabarito: B
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Comentário: No parágrafo, o pronome lhe em destaque tem papel de objeto indireto, pois o verbo
“permitiu” é transitivo direto e indireto, a oração “se livrar da conta de luz” é empregada na função de objeto
direto, por isso o pronome “lhe” é objeto indireto.
Na alternativa (A), o verbo “transformou” é transitivo direto e indireto, o termo “em um lago decorativo” é
objeto indireto e o objeto direto deve ser empregado com o pronome átono “o”, e não “lhe”. Veja a correção:
“Um empresário cobriu o lago com painéis solares e o transformou em um lago decorativo”.
Na alternativa (B), o verbo “usando” é transitivo direto e o objeto direto não admite “lhe”, mas “a”. Veja a
correção:
“A escola instalou painéis solares para produzir energia, usando-a para iluminar as salas de aula”.
A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “dará” é transitivo direto e indireto, “independência” é objeto
direto e “lhe” corresponde ao objeto indireto (ao consumidor).
Na alternativa (D), o verbo “conhecem” é transitivo direto e o objeto direto não admite “lhe”, mas “o”. Veja
a correção:
“O mercado de energia solar cresceu, mas muitos brasileiros ainda não o conhecem”.
Na alternativa (E), o verbo “aproveita” é transitivo direto, não cabendo “lhe”, mas “a”. Veja a correção:
“A microgeração de energia solar é favorecida pelo clima do país que recebe muita luz solar e a aproveita”.
Gabarito: C
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Gabarito: B
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De acordo com a norma-padrão, as lacunas da tira devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) me interessa ... O que me importa ... têm
(B) interessa a mim ... Me importa ... tem
(C) interessa-me ... O que importa à mim ... têm
(D) me interessa ... O que mim importa ... tem
(E) interessa à mim ... O que importa-me ... têm
Comentário: Na primeira lacuna, note que “não” é palavra atrativa e força a próclise: não me interessa.
Assim, eliminamos a alternativa (C).
Note que “mim” não admite ser precedido de artigo “a”, por isso não cabe crase e eliminamos
também a alternativa (E).
Na segunda lacuna, pronome átono não pode iniciar frase. Assim, eliminamos também a alternativa
(B). Além disso, o pronome tônico “mim” só pode ser empregado precedido de uma preposição, o que não
ocorreu na alternativa (D), a qual também deve ser eliminada, restando a (A) como a correta.
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Note que a terceira lacuna deve ser preenchida com o verbo plural “têm”, para concordar com
“pessoas”.
Gabarito: A
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A alternativa (E) está errada, pois o futuro do pretérito do indicativo “mudaria” não admite ênclise,
mas mesóclise. Assim, a construção correta é “mudar-se-ia”.
Gabarito: C
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Comentário: O verbo “condenarão” é transitivo direto e indireto, “as universidades públicas” é o objeto
direto e “à mediocridade” é o objeto indireto.
O termo em negrito é o objeto direto, o qual não pode ser substituído por “lhes”, mas “as”. Assim,
eliminamos as alternativas (C) e (D).
Note que o verbo é precedido da palavra atrativa “que”, por isso o pronome átono “as” deve se
posicionar antes do verbo.
Portanto, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A
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(E) ... ligaram os instrumentos no volume máximo... (4º parágrafo) → ... ligaram-nos no volume máximo...
Comentário: A alternativa (A) está errada, primeiramente porque o verbo “usar” termina com a letra “r”.
Sendo seguido do pronome “as”, perde o “r” e o pronome recebe “l”: usá-las. Porém, o pronome “ela” atrai
o pronome “as”. Assim, a forma correta é “...mas só se ela as usar”.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo termina em “m” e o pronome “as” deve ser precedido de
“n”: “publicassem-nas”.
A alternativa (C) está errada, pois o objeto direto não pode ser substituído pelo pronome “lhe”. Assim,
o correto é “Rita Lee acaba de publicá-lo”.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “oferece” não termina em “r”, “s” ou “z”. Assim, não cabe
a letra “l” diante do pronome. Dessa forma, o correto é “Mas só uma biografia de verdade oferece-o”.
A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “ligaram” termina em “m”, por isso o pronome átono
recebeu “n”.
Gabarito: E
Assinale a alternativa em que a reescrita da frase da personagem expressa a ideia do texto original e está de
acordo com a norma-padrão.
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A alternativa (B) está errada, pois não pode haver pronome pessoal oblíquo átono após particípio.
A alternativa (C) é a correta quanto à colocação pronominal e também reflete o sentido original do
texto.
A alternativa (D) está errada, pois o advérbio “seriamente” é palavra atrativa e força o
posicionamento do pronome átono para antes do verbo.
A alternativa (E) está errada, pois não se pode iniciar frase com pronome pessoal oblíquo átono.
Gabarito: C
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b) No Brasil, vê-se que o número de refugiados não é tão grande. Aceita-os, sem restrição, boa parte da
população.
c) Se veem imagens dramáticas dos refugiados na TV. Não trata-se de ficção: é a pura realidade.
d) Têm visto-se turbilhões de refugiados. O mundo os vê se deslocarem em busca de uma vida melhor.
e) Os refugiados buscam uma vida melhor. Discriminaria-os aqueles que desconhecem a solidariedade.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a conjunção subordinativa “Quando” e o advérbio “já” forçam
a próclise. Veja a correção:
Quando se dão conta da situação dos refugiados, as pessoas já se põem a acolhê-los sem discriminação.
A alternativa (B) é a correta, pois o pronome oblíquo átono não deve se posicionar imediatamente
após a vírgula. Também não pode iniciar frase. Dessa forma, ocorre ênclise.
A alternativa (C) está errada, pois não se pode iniciar frase com pronome pessoal oblíquo átono. Além
disso, a palavra atrativa “Não” atrai o pronome átono. Veja a correção:
Veem-se imagens dramáticas dos refugiados na TV. Não se trata de ficção: é a pura realidade.
A alternativa (D) está errada, pois o pronome átono não pode se posicionar após particípio. Veja a
correção:
Têm-se visto turbilhões de refugiados. O mundo os vê se deslocarem em busca de uma vida melhor.
ou
Têm se visto turbilhões de refugiados. O mundo os vê se deslocarem em busca de uma vida melhor.
A alternativa (E) está errada, pois o futuro do pretérito do indicativo não admite a ênclise. Veja a
correção:
Discriminá-los-ia aqueles que desconhecem a solidariedade.
Gabarito: B
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Na segunda lacuna, o pronome relativo “que” é palavra atrativa e força a próclise. Assim, devemos
eliminar também as alternativas (A) e (E). Dessa forma, sabemos que a alternativa (C) é a correta.
Veja que na terceira lacuna ocorre a locução verbal “quis decepcionar”. Com a palavra atrativa “não”,
houve a próclise. Veja a correção:
Pediu-me uma aluna da Sorbonne que a recebesse para uma conversa que pudesse explicar o Brasil com
apenas um título que lhe serviria de roteiro para o trabalho que deveria apresentar. Já me pediram coisas
extravagantes, recusei algumas, aceitei outras. Mas não a quis decepcionar.
Gabarito: C
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Portanto, podemos eliminar também a alternativa (D), restando a (A) como a correta. Confirme:
Teve em Mario Quintana um leitor arguto, que o traduziu para o português e preservou o alto teor lírico do
texto original, certamente lhe emprestando sua sensibilidade criativa.
Gabarito: A
a) Não se definem o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que pode
convocá-lo a qualquer momento e atribuir-lhe atividades. Essa é a tragédia que nos acomete.
b) Não definem-se o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que pode
convocar-lhe a qualquer momento e atribuir-lhe atividades. Essa é a tragédia que nos acomete.
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c) Não se definem o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que pode
convocá-lo a qualquer momento e a ele atribuir atividades. Essa é a tragédia que acomete-nos.
d) Não se definem o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que o pode
convocar a qualquer momento e atribuir-lo atividades. Essa é a tragédia que acomete-nos.
e) Não definem-se o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que pode
convocar-lhe a qualquer momento e o atribuir atividades. Essa é a tragédia que nos acomete.
O advérbio “não” é palavra atrativa e força a próclise. Numa locução verbal, mesmo com a palavra
atrativa, admite-se a ênclise no verbo principal “convocar”. O verbo “atribuir” é transitivo direto e indireto,
o termo “atividades” é o objeto direto e “lhes” é o objeto indireto. Além disso, o pronome relativo “que” é
palavra atrativa e força a próclise. Confirme:
Não se definem o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que pode
convocá-lo a qualquer momento e atribuir-lhe atividades. Essa é a tragédia que nos acomete
Gabarito: A
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Comentário: A questão cobra, além da colocação, o correto emprego dos pronomes. O verbo “percorreu” é
transitivo direto e “as dependências” é o objeto direto, o qual pode ser substituído por “as”. Como o advérbio
“vagarosamente” é palavra atrativa, deve haver próclise. Assim, eliminamos as alternativas (D) e (E).
O verbo “cumprimentou” é transitivo direto e o termo “todos da equipe” é o objeto direto, o qual
pode ser substituído por “os”. Assim, devemos eliminar também a alternativa (C).
O verbo “conferir” é transitivo direto e o termo “as armas e as viaturas” é o objeto direto composto,
o qual pode ser substituído por “as”. Assim, devemos eliminar também a alternativa (B), e a alternativa (A)
é a correta.
Para finalizar, devemos perceber que o pronome relativo “onde” atrai o pronome “o”.
Gabarito: A
Você viu como é importante a colocação pronominal? Assunto tão importante quanto esse são os
valores do pronome “se”: índice de indeterminação do sujeito e pronome apassivador. Além disso, veremos
outros valores desse pronome os quais caem muito em prova.
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Vemos na aula de concordância que o pronome “se” pode ser índice de indeterminação do sujeito
(IIS), o qual se junta a verbo transitivo indireto, intransitivo e de ligação, na intenção de indeterminar o
agente (sujeito). Perceba que todas as orações em que ele aparece obrigatoriamente estão na voz ativa e o
verbo obrigatoriamente fica na 3ª pessoa do singular.
Também vemos na mesma aula que o pronome “se” pode ser pronome apassivador (PAp), o qual se
junta a verbo transitivo direto ou a verbo transitivo direto e indireto, na intenção de indeterminar o agente
(agente da passiva). Perceba que todas as orações em que ele aparece obrigatoriamente estão na voz passiva
sintética e o verbo concorda com o sujeito paciente:
Diz-se que um pronome é reflexivo quando este “reflete” a ação ao mesmo elemento. Isto é, o sujeito
age e o objeto direto sofre a ação, porém a mesma pessoa (ou coisa) será também o objeto direto. Veja:
Ana olhou-se no espelho. (Ana olhou alguém e esse alguém é ela mesma)
Porém, podemos ter dúvida se esse pronome é reflexivo ou apassivador. Por isso, vamos a suas
diferenças:
Há ambiguidade gerada a partir do se, pois não se sabe se o atleta agiu ou sofreu a ação. Por isso há
necessidade de um contexto, e é isso que tem caído em prova.
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Supondo-se que o atleta agiu contra ele mesmo (caiu sozinho, por exemplo), o pronome se será
entendido como pronome reflexivo:
A ambiguidade é desfeita, substituindo o pronome átono “se” pela expressão tônica “a si mesmo”,
da seguinte maneira:
Supondo-se que o atleta sofreu a ação de alguém (agente da passiva) que não foi identificado, o
pronome se será entendido como pronome apassivador:
Esse pronome transmite uma reação dos objetos direto ou indireto à ação do sujeito, por isso é
chamado de pronome reflexivo recíproco (P Rec) e compõe a voz recíproca, que é apenas uma variação da
reflexiva, com o detalhe de que se necessita de no mínimo dois indivíduos para se efetivar a reciprocidade.
Uma forma prática de visualizar o pronome reflexivo recíproco é subentender os advérbios de modo
“reciprocamente”, “mutuamente”:
Com base no que foi visto anteriormente sobre o pronome apassivador, reflexivo recíproco e o
puramente reflexivo, entendamos a diferença entre eles, dependendo do contexto. Usamos para isso o
sujeito iniciado com a expressão “mais de um”:
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Pronome recíproco: os
atletas se chocaram. Um
contra o outro. Esta é a
Mais de um atleta feriram-se mutuamente durante a partida. exceção à regra da
sujeito agente VTD + P Rec + adj adv adjunto adverbial de
concordância com o
modo tempo
sujeito “mais de um”.
Verbo no plural.
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Comentário: O verbo “Confirmando” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o termo “a análise”
é o sujeito paciente. Podemos confirmar isso transpondo a voz passiva sintética em analítica:
Confirmando-se a análise Sendo confirmada a análise.
A alternativa (A) está errada, pois a palavra “Se” é conjunção subordinativa.
A alternativa (B) está errada, pois a palavra “se” é o índice de indeterminação do sujeito, haja vista
que o verbo “Precisa” é transitivo indireto e o termo “de técnico em informática” é o objeto indireto.
A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “Observa” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador
e o termo “a fascinação das pessoas” é o sujeito paciente. Podemos confirmar isso transpondo a voz passiva
sintética em analítica:
Observa-se a fascinação... A fascinação... é observada.
A alternativa (D) está errada, pois os verbos “amaram” e “conheceram” são transitivos diretos, os
dois pronomes “se” são recíprocos, pois se pode subentender a expressão “uns aos outros”.
A alternativa (E) está errada, pois a palavra “se” é o índice de indeterminação do sujeito, haja vista
que o verbo “Vivia” é intransitivo e as expressões “muito”, “bem” e “por aqui” são adjuntos adverbiais.
Gabarito: C
Os pronomes oblíquos tônicos são precedidos de preposição e são os seguintes: mim, comigo, ti,
contigo, ele, ela, si, consigo, nós, conosco, vós, convosco, eles, elas.
Eu, tu / Mim, ti
Eu e tu exercem a função sintática de sujeito (então são pronomes pessoais do caso reto). Mim e ti
exercem a função sintática de complemento verbal ou nominal, agente da passiva ou adjunto adverbial e
sempre são precedidos de preposição (então são pronomes pessoais do caso oblíquo tônico).
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Por isso, são construções viciosas as seguintes: “Comprei um livro para mim ler”, “Comprei um livro
para eu” “Nada há entre eu e tu”.
Si, consigo
São pronomes reflexivos ou recíprocos, portanto só poderão ser usados na voz reflexiva ou na voz
reflexiva recíproca.
Assim, é considerada errada a construção de “consigo” com o valor de “com você”: Gostaria de falar
consigo. (vício de linguagem)
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Usa-se com nós ou com vós, quando os pronomes pessoais são reforçados por palavras como outros,
mesmos, próprios, todos, ambos ou algum numeral.
É importante observar que não pode haver contração de preposição e artigo antes do núcleo do
sujeito. Da mesma forma, quando os pronomes pessoais ele(s), ela(s), ou qualquer substantivo, funcionarem
como sujeito, não devem ser contraídos com a preposição de.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o pronome pessoal oblíquo tônico não pode desempenhar a
função de sujeito. Assim, devemos trocar pelo pronome pessoal do caso reto “eu”. Além disso, o verbo
“chegar” rege a preposição “a” e o advérbio “onde” deve ser precedido da preposição “a”. Por fim, não cabe
crase diante de palavras repetidas. Veja a correção:
Sei que para eu chegar aonde cheguei a luta foi dura, frente a frente com muitas dificuldades.
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Sei que, para eu chegar aonde cheguei, a luta foi dura, frente a frente com muitas dificuldades.
A alternativa (B) está errada, pois não pode haver crase diante de verbo. Quanto ao restante, está
correto, pois o pronome “mim” se encontra como núcleo do adjunto adverbial e o verbo “leva” rege a
preposição “a”.
Sempre soube que em mim existe uma tendência a vencer, que me leva aonde eu desejo.
A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “vai” rege a preposição “a”, a locução prepositiva “graças
a” termina com preposição “a” e se encontra com o artigo “a” que precede o substantivo “ação”. Além disso,
o pronome “lhes” tem valor de posse (conduz seus passos), por isso está bem empregado.
O homem sabe que vai aonde quiser, graças à ação de um poder maior que lhe conduz os passos.
A alternativa (D) está errada, pois não cabe crase diante de verbo. O pronome pessoal oblíquo tônico
não pode ocupar a função de objeto direto. Não cabe a preposição “a”, pois o verbo “havia” não transmite
ideia de movimento. Veja a correção:
Agimos a partir da hora em que nos deixaram sozinhos, naquele escritório onde não havia nada.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo ir rege a preposição “a”. Além disso, o verbo “apoiassem”
é transitivo direto e o objeto direto não pode ser empregado com o pronome “lhe”. A crase está correta.
Foi à luta, pensando que aonde fosse estaria sem amigos que o apoiassem.
Gabarito: C
4 – DEMAIS PRONOMES
1 – Pronomes indefinidos
Os pronomes indefinidos referem-se à terceira pessoa do discurso de uma maneira vaga, imprecisa,
genérica. Eles podem ter valor substantivo (Alguém veio aqui.) ou adjetivo (Alguma coisa aconteceu aqui.).
São eles:
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Acrescentam-se, ainda, as locuções pronominais indefinidas: cada um, cada qual, quem quer que,
todo aquele que, tudo o mais...
Todo: Deve ser usado com artigo, se significar inteiro e o substantivo à sua frente o exigir; caso
signifique cada ou todos, não terá artigo, mesmo que o substantivo exija.
Então, fica a pergunta, quando viajamos a um local e dizemos que visitamos cada canto da cidade, o
correto é “Conhecemos toda cidade” ou “Conhecemos toda a cidade”?
Naturalmente, você percebeu que a segunda forma é a correta para este contexto, não é mesmo?!!!!
Agora, veja o uso do pronome “todo”, com sentido de “por inteiro”, porém o vocábulo posterior não
admite artigo:
Todo ele ficou machucado. (Ele por inteiro, mas o pronome ele não admite artigo.)
Todos, todas: Devem ser usados com artigo, se o substantivo à sua frente o exigir.
Da mesma forma que a anterior, veja o uso do pronome “todos” com vocábulo posterior que não
admite artigo:
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Algum: Tem sentido afirmativo, quando usado antes do substantivo; passa a ter sentido negativo,
quando está depois do substantivo.
Certo: Será pronome indefinido, quando anteceder substantivo e será adjetivo, quando estiver
posposto a substantivo.
Comentário: Nas alternativas apresentadas, o termo que intensifica o sentido da informação é “tanto”, que
corresponde a “muito”.
Observe que neste caso “tanto” é um pronome indefinido, pois barulho é um substantivo.
Gabarito: E
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2 – Pronomes possessivos
São aqueles que indicam posse, em relação às três pessoas do discurso. São eles: meu(s), minha(s),
teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s), vossa(s). Normalmente esses pronomes têm valor
adjetivo, mas cabe também o valor substantivo:
“Sua casa é linda”. “Não venha com mais uma das suas!”
O emprego dos possessivos de terceira pessoa seu, sua, seus, suas pode dar duplo sentido à frase
(ambiguidade). Para evitar isso, coloca-se à frente do substantivo dele, dela, deles, delas, ou troca-se o
possessivo por esses elementos.
De quem eram os documentos? Não há como saber. Então a frase está ambígua. Para evitar a
ambiguidade, coloca-se, após o substantivo, o elemento referente ao dono dos documentos: se for Joaquim:
Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com seus documentos dele; se for Sandra: Joaquim contou-me
que Sandra desaparecera com seus documentos dela.
Pode-se, ainda, eliminar o pronome possessivo: Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com
os documentos dele (ou dela).
3 – Pronomes demonstrativos
Esses pronomes situam os seres no tempo, no espaço e no discurso (posição dentro do próprio
texto). O posicionamento no discurso é dividido em anafórico e catafórico, os quais trabalham a coesão
referencial, por retomar palavra ou expressão dita anteriormente ou referenciar-se a termo posterior,
respectivamente. Esses pronomes podem ter valor adjetivo ou substantivo:
Os pronomes demonstrativos são este, esta, isto; esse, essa, isso; aquele, aquela, aquilo; tal;
semelhante; próprio; mesmo; o; a. Os pronomes isto, isso, aquilo são invariáveis.
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a. Uso de este, esta, isto; esse, essa, isso; aquele, aquela, aquilo:
Este, esta, isto: são usados para o que está próximo da pessoa que fala e para o tempo presente.
Esse, essa, isso: são usados para o que está próximo da pessoa com quem se fala, para o tempo
passado recente e para o futuro.
Em novembro de 2007, inauguramos a loja. Até esse mês, nada sabíamos sobre comércio.
Aquele, aquela, aquilo: são usados para o que está distante da pessoa que fala e da pessoa com quem
se fala e para o tempo passado remoto.
Em 1980, eu tinha 15 anos. Naquela época, Campinas ainda era considerada uma cidade
pequena.
Em uma citação oral ou escrita, usa-se “este, esta, isto” para o que ainda vai ser dito ou escrito
(recurso catafórico), e “esse, essa, isso” (recurso anafórico) para o que já foi dito ou escrito.
Para estabelecer-se a distinção entre dois elementos anteriormente citados, usa-se “este, esta, isto”
em relação ao que foi mencionado por último e “aquele, aquela, aquilo”, em relação ao que foi nomeado
em primeiro lugar.
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Sabemos que a relação entre o Brasil e os Estados Unidos é de domínio destes sobre aquele.
Os filmes brasileiros não são tão respeitados quanto as novelas, mas eu prefiro aqueles a estas.
b. O, a, os, as são pronomes demonstrativos, quando equivalem a isto, isso, aquilo ou aquele(s), aquela(s).
Não concordo com o que ele falou. (aquilo que ele falou)
c. Tal, tais podem ter sentido próximo ao dos pronomes demonstrativos ou de semelhante, semelhantes:
Embora tenha sido o mentor do plano, ele nunca admitiu tal fato.
d. Da mesma forma, semelhante, semelhantes são demonstrativos quando equivalem a tal, tais:
O Brasil ficou em choque com a tragédia na Região Serrana do Rio de janeiro. Não se veriam
semelhantes catástrofes se os projetos urbanísticos municipais fossem eficazes ou, pelo menos,
existissem.
Para o romano, o mundo dos prodígios ficava a Ocidente. Semelhante tradição vinha de longe,
através dos escritores gregos, sobretudo de Platão” (Aquilino Ribeiro).
e. Mesmo, mesmos, mesma, mesmas; próprio, próprios, própria, próprias são demonstrativos quando têm
o sentido de "idêntico", "em pessoa":
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Há dois detalhes não previstos: comida e água. (recurso catafórico: detalhes→comida, água)
Comentário: Vamos começar pelo pronome “lhe”, o qual não é demonstrativo, nem reflexivo, nem enfático.
Ele pode ter valor possessivo, isto é, Jayme Monjardim compartilhou o seu sentimento. Assim, eliminamos
as alternativas (A), (C) e (D).
Assim, resta observarmos, de acordo com o fragmento do texto, se a primeira ocorrência do pronome
“se” é reflexivo ou recíproco.
Para haver a reciprocidade, deve haver a ação de um e a resposta a ele na mesma medida, no mesmo
ato, como ocorre no abraço, no aperto de mão, no cumprimento em geral, por exemplo.
Pelo contexto, não entendemos que um personagem expressa para outro e este expressa para o
primeiro. O que entendemos é que os personagens se expressam (para o público) de maneira correta e
erudita.
Assim, cabe o valor reflexivo do pronome “se”, e não recíproco, e a alternativa (B) é a correta.
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Gabarito: B
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do segundo e do terceiro quadrinho da tira devem ser
preenchidas, respectivamente, com:
(A) Roubaram-me … Desse
(B) Me roubaram … Desse
(C) Roubaram-me … Daquele
(D) Me roubaram … Deste
(E) Roubaram-me … Deste
Comentário: Nesta questão, a banca cobra, além da colocação pronominal, o entendimento do uso de
pronome demonstrativo.
É bom lembrar que o pronome demonstrativo marca três posicionamentos, que podem ser dêitico
(de lugar e de tempo), anafórico e catafórico.
Dêitico de lugar: Este, esta e isto são usados para falar de coisas que estão com o locutor.
Esse, essa e isso são usados para falar de coisas que estão com o interlocutor.
Aquele, aquela e aquilo são usados para falar de coisas que estão distante dos
dois.
No discurso, literalmente escrito, usamos esse, essa e isso para fazer uma retomada, é um recurso anafórico.
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Analisando a tira, observe que não se inicia uma frase com pronome átono. Assim, eliminamos as
alternativas (B) e (D).
Note que o personagem está mostrando com as próprias mãos o tamanho da coroa. Assim, há o
recurso dêitico de lugar “este”/”deste”.
Gabarito: E
Fica claro que o pronome “isso” retomou a última oração: “precisa alertar a vítima potencial”. Assim,
a alternativa (E) é a correta.
Gabarito: E
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(E) Não vá forçá-lo a assumir função para a qual não se acha preparado.
Comentário: O valor de posse nos permite trocar o pronome átono pelo pronome possessivo. Assim, no
texto original, podemos fazer a troca da seguinte forma:
...deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos...
...deixava a brisa fresca bater no seu rosto e entrar pelos seus cabelos...
O mesmo ocorre com a alternativa (C), que é a correta. Compare:
Pegou-me a mão, tentando encorajar-me a tomar uma decisão.
Pegou a minha mão, tentando encorajar-me a tomar uma decisão.
Na alternativa (A), o verbo “entregar” é transitivo direto e indireto, “nossos documentos” é o objeto
direto e “lhes” é o objeto indireto: entregar algo a alguém.
Na alternativa (B), o verbo “Chegou” é, neste contexto, transitivo indireto e “nos” é o objeto indireto:
Algo chegou a nós.
Na alternativa (D), o verbo “faça” é transitivo direto e “-a” é o objeto direto.
Na alternativa (E), o verbo “forçar” é transitivo direto e “-lo” é o objeto direto.
Gabarito: C
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Gabarito: C
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4 – Pronomes relativos
O pronome relativo é conectivo que inicia orações adjetivas e que retoma palavras anteriormente
expressas. Os principais pronomes relativos são “que”, “o qual” (e suas variações), “onde”, “quando”, “cujo”
(e suas variações).
O pronome relativo “que” retoma pessoa ou coisa e pode ser substituído por “o qual” e suas
variações, a depender do vocábulo retomado:
O pronome relativo “onde” só pode retomar lugar. Além disso, tal pronome pode ser substituído por
“em que”. Por conseguinte, pode ser substituído por “no qual” e suas variações:
O pronome relativo “quando” só pode retomar tempo. Além disso, tal pronome pode ser substituído
por “em que”. Por conseguinte, pode ser substituído por “no qual” e suas variações:
O pronome relativo “cujo” (e suas variações) tem valor de posse e fica entre dois substantivos:
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Comentário: O emprego do pronome demonstrativo isso, normalmente, retoma uma ação dada
anteriormente. No trecho, “isso” retoma “a saúde promover o bem-estar e a qualidade de vida”. Assim,
eliminamos as alternativas (A), (C) e (D).
Gabarito: E
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Comentário: O pronome relativo que tem um papel essencialmente anafórico, ou seja, de retomada de
palavra anterior, podendo ser substituído por o qual, os quais, a qual, as quais.
A alternativa (A) é a correta, pois a palavra “que” retoma o substantivo “cena”, podendo ser
substituído por “a qual”, exercendo, portanto, função pronominal. Compare:
No livro Vidas Secas, Graciliano Ramos descreve uma cena em que Fabiano, o sertanejo do romance, perde
uma aposta para o Soldado Amarelo.
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No livro Vidas Secas, Graciliano Ramos descreve uma cena na qual Fabiano, o sertanejo do romance, perde
uma aposta para o Soldado Amarelo.
Por enquanto, o que é importante para matarmos a questão é justamente a observação de que
podemos substituir “que” por “a qual”, além de notarmos seu valor anafórico.
Agora, falaremos das demais alternativas, as quais apresentam conjunções, sobre as quais falamos
na aula própria de período composto por subordinação.
Nela, vemos que a conjunção integrante “que” inicia uma oração substantiva e uma forma de termos
certeza disso é a possibilidade de trocarmos essa oração pela palavra “isso”.
Assim, nas alternativas (B) e (D), a palavra “que” é conjunção integrante. Confirme:
...está só, sentado na sarjeta, falido, bêbado e sem argumento para explicar em casa que o dinheiro
para os mantimentos fora gasto em finalidades menos nobres...
...está só, sentado na sarjeta, falido, bêbado e sem argumento para explicar em casa isso
Nas alternativas (C) e (E), “se” é uma conjunção condicional, podendo ser trocada por “caso”.
Confirme:
... a vida seria mais suportável se houvesse ao menos uma boa lembrança.
... a vida seria mais suportável caso houvesse ao menos uma boa lembrança.
Passaria uma hora e quarenta minutos me autoimolando se não fosse meu celular.
Passaria uma hora e quarenta minutos me autoimolando caso não fosse meu celular.
Gabarito: A
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Comentário: As alternativas (A) e (C) estão erradas, pois não se inicia frase com pronome átono.
A alternativa (B) está errada, pois se mudou o contexto e o verbo “ensina” passou a transitivo direto
e não admite o pronome “lhe”. O objeto direto é “o” ou “a”.
A alternativa (D) é a correta e uniu as duas orações, sem a necessidade da repetição da palavra
“gramática”. Esta foi substituída pelo pronome relativo “que”. Tal palavra é atrativa e força o posicionamento
do pronome átono para antes do verbo “que se ensina”.
A alternativa (E) está errada, pois o pronome “cujo” tem valor de posse e só pode ficar entre
substantivos. Não pode ser imediatamente seguido de verbo. Assim, deve-se substituir “cujo” por “que” e o
pronome átono deve se posicionar antes do verbo: “que se ensina na escola”.
Gabarito: D
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o pronome “todo” é indefinido e “se” é pronome reflexivo.
Note que podemos substituir “se” por “a si mesmo”.
A alternativa (B) é a correta, pois “o” é um pronome demonstrativo reduzido, o qual pode se estender
para “aquilo”. O pronome “se” é apassivador, tendo em vista que o verbo “viu” é transitivo direto, e o
pronome relativo “que” ocupa a função de sujeito paciente.
A alternativa (C) está errada, pois “que” é pronome relativo. O pronome “se” é apassivador, tendo
em vista que o verbo “esperar” é transitivo direto, e o pronome relativo “que” ocupa a função de sujeito
paciente.
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A alternativa (D) está errada, pois “qualquer” é pronome indefinido. O pronome “se” é apassivador,
tendo em vista que o verbo “Note” é transitivo direto, e a oração “que a base curricular não especifica”
ocupa a função de sujeito paciente.
A alternativa (E) está errada, pois “Nesse” é a contração da preposição “em” com o pronome
demonstrativo “esse”. O pronome “se” é o índice de indeterminação do sujeito, pois o verbo “trata” é
transitivo indireto e “da quarta versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)” é o objeto indireto.
Gabarito: B
Comentário: O pronome relativo “que” inicia a oração subordinada adjetiva explicativa “que, em 2004, foi
uma das primeiras” e tal pronome ocupa a função de sujeito. Como sabemos que o sujeito não pode ser
preposicionado, eliminamos as alternativas (B) e (E).
Como sabemos que o pronome relativo “onde” só pode ocupar a função de adjunto adverbial de
lugar, e não de sujeito, eliminamos as alternativas (C) e (D), restando a (A) como a correta.
Note que a segunda ocorrência de “que” inicia a oração subordinada adjetiva restritiva “que deverá
ser votada ainda este ano” e tal pronome também ocupa a função de sujeito. Assim, pode ser substituído
por “a qual”.
Gabarito: A
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(C) A dispensa de servidores o qual o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
(D) A dispensa de servidores que o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
(E) A dispensa de servidores onde o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
Comentário: Para resolver a questão, bastaria notar a relação de posse entre “desempenho” e “servidores”
(desempenho dos servidores).
Assim, a alternativa (A) é a correta, pois o pronome relativo “cujo” transmite valor de posse e a
expressão “cujo desempenho” é o sujeito e por isso não está precedido de preposição.
Dessa forma, não cabe outro pronome relativo que não seja “cujo”.
Com base nisso, eliminamos as demais alternativas.
Gabarito: A
5 – Pronomes interrogativos
Os pronomes indefinidos quem, que, qual e quanto tomam o valor interrogativo em frases
interrogativas diretas e indiretas.
Quem é você?
A frase interrogativa indireta é vista em nossa de sintaxe do período composto por subordinação
substantiva, momento em que falamos das peculiaridades da oração subordinada substantiva objetiva
direta, quando esta é iniciada por “quem”, “que”, “qual”, “quanto” e se liga à oração principal com verbos
que transmitem dúvida, questionamento, incerteza, como “perguntar”, “indagar”, “(não) saber”, “ignorar”:
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6 – Pronomes de tratamento
Obs.: Algumas gramáticas entendem o tratamento a prefeito como Vossa Senhoria. Então, tome cuidado e,
por eliminação das alternativas, resolva a questão que envolva este cargo.
a. Quando esses pronomes de tratamento se encontram na função de sujeito, o verbo e pronomes adjetivos
flexionam-se na terceira pessoa do singular e os adjetivos podem concordar literalmente (com a palavra
feminina Excelência, Alteza, etc) ou por silepse (concordância com a pessoa do sexo masculino ou feminino)
:
1
Nos termos do Decreto no 4.118, de 7 de fevereiro de 2002, art. 28, parágrafo único, são Ministros de Estado,
além dos titulares dos Ministérios: o Chefe da Casa Civil da Presidência da República, o Chefe do Gabinete de
Segurança Institucional, o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Advogado-Geral da União e o
Chefe da Corregedoria-Geral da União.
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b. Quando esses pronomes estão na função de objeto indireto ou complemento nominal, antecedidos da
preposição “a”, não recebem crase, pois não admitem artigo:
c. Também são pronomes de tratamento o senhor, a senhora e você, vocês. O senhor e a senhora são
empregados num tratamento formal; você e vocês, no tratamento familiar e amigável.
Dentre os pronomes de tratamento, somente senhora admite artigo “a”, por isso, se esse pronome
for precedido de preposição “a”, haverá crase:
d. Usa-se “Vossa”, quando conversamos com a pessoa, e “Sua”, quando falamos da pessoa.
Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas responsabilidades e não com as de Sua
Excelência, o Prefeito, que se encontra ausente.
Observação: Devemos lembrar que o Decreto Nº 9.758, de 11 de abril de 2019 dispõe sobre a forma de
tratamento e de endereçamento nas comunicações com agentes públicos da administração pública federal.
Tal decreto regula que o único pronome de tratamento utilizado na comunicação com agentes
públicos federais é “senhor”, independentemente do nível hierárquico, da natureza do cargo ou da função
ou da ocasião. Mas observe que tal regulação é limitada à comunicação com agentes públicos federais.
Assim, a unificação de tratamento para “senhor” ocorre apenas nas comunicações oficiais do Poder
Executivo.
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Poder Executivo:
Excelentíssimo senhor Presidente da República,
Poder Legislativo:
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
Poder Judiciário:
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal,
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Senhor Juiz, segue o relatório para que Vossa Excelência analise a necessidade ou não de incluir novas
informações.
Gabarito: B
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Nunca o mais forte o é tanto para ser sempre senhor, se não converte a força em direito, e em dever
a obediência; eis donde vem o direito do mais forte, direito que irônica e aparentemente se tomou, e na
realidade se estabeleceu em princípios. A força é um poder físico, não imagino qual moralidade possa
resultar de seus efeitos; ceder à força é ato preciso, e não voluntário, ou quando muito prudente: em que
sentido pode ser uma obrigação?
Suponhamos por um momento esse pretendido direito. Eu afirmo que dele só dimana o caos
inexplicável; pois logo que a força faz o direito, com a causa muda o efeito, e toda força que excede a primeira
toma o lugar de direito dela. Logo que a salvo podes desobedecer, legitimamente o fazes, e, como tem
sempre razão o mais forte, tratemos só de o ser. Qual é, pois, o direito que resta, quando cessa a força? Se
por força cumpre obedecer, desnecessário é o direito; e se não somos forçados a obedecer, que obrigação
nos resta de o fazer? Logo, está claro que a palavra direito nada ajunta à força, e não tem aqui significação
alguma.
(Jean-Jacques Rousseau. Do contrato social. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o termo “o” está empregado no contexto como pronome, retomando
informação precedente.
(A) dele só dimana o caos inexplicável
(B) com a causa muda o efeito
(C) a primeira toma o lugar de direito dela
(D) como sempre tem razão o mais forte
(E) tratemos só de o ser
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(E) ... ligaram os instrumentos no volume máximo... (4º parágrafo) → ... ligaram-nos no volume máximo...
Leia os quadrinhos.
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(D) Não tardará até que investidores hoje aparentemente otimistas movimentarão-se e cobrarão resultados
concretos.
(E) Não espera-se que a zona do euro cresça mais que 1,5% neste ano, ainda que tenham-se os juros perto
de zero.
Assinale a alternativa em que a frase – Foram os editores da revista Edge que apresentaram a discussão ao
filósofo americano Daniel Dennett. – está corretamente reescrita, tanto no que respeita à regência verbal
quanto no que se refere ao emprego e à colocação pronominal, tendo a expressão “a discussão” substituída
por um pronome.
(A) Foram os editores da revista Edge que apresentaram-na ao filósofo americano Daniel Dennett.
(B) Foram os editores da revista Edge que a apresentaram ao filósofo americano Daniel Dennett.
(C) Foram os editores da revista Edge que lhe apresentaram ao filósofo americano Daniel Dennett.
(D) Foram os editores da revista Edge que apresentaram-lhe ao filósofo americano Daniel Dennett.
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(E) Foram os editores da revista Edge que o apresentaram ao filósofo americano Daniel Dennett.
(A) Ela tem dado-nos muitos bons conselhos para superar as tristezas.
(D) Ele pediu para voltarmos ao lugar onde encontramo-nos pela primeira vez.
(E) Ela não ofereceu-nos uma fórmula para resolver nossos problemas emocionais.
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Logo em seguida reconhecem que talvez esse não seja bem o único mandamento restante. Para poupar dor
de cabeça com revisores e corretores de provas, dizem, vale a pena seguir também a regra “bastante
duvidosa” das tais palavras atrativas, como “que”, “quando” e “não”, que sempre puxariam o pronome átono
para junto de si.
No mais, Faraco e Tezza dão ao leitor a bússola de colocação pronominal que julgo definitiva: “Prefira a
forma que soar melhor”. Se você é brasileiro, isso exclui quase certamente a mesóclise, além de limitar a
lusitana ênclise. Nossa inclinação é naturalmente proclítica.
O gramático Manuel Said Ali (1861-1953) foi um pioneiro defensor da colocação de pronomes à moda da
casa, contra o lusocentrismo dominante em sua época e ainda hoje presente na gramática normativa.
Argumentava que “a pronúncia brasileira diversifica da lusitana; daí resulta que a colocação pronominal
em nosso falar espontâneo não coincide perfeitamente com a do falar dos portugueses”.
Tudo isso é lindo, mas convém ter sempre em mente o último tabu. Me faça o favor de contrariar sua fala
e escrever “Faça-me o favor”, a menos que queira marcar uma posição. Se prepare, nesse caso, para as
consequências.
(Sérgio Rodrigues, “‘Me corrige’, pede o pronome”. Em: Folha de S.Paulo, 02.08.2018. Adaptado)
Ao analisar a questão de colocação pronominal, o autor deixa claro que
(A) Brasil e Portugal, apesar das diferenças de usos, seguem as mesmas regras no caso dos pronomes.
(B) o uso brasileiro tende a ser o pronome antes do verbo, diferente do que ocorre com o uso lusitano.
(C) a similaridade entre a pronúncia brasileira e a portuguesa faz com que as pessoas se confundam com os
pronomes.
(D) o brasileiro emprega melhor os pronomes, porque foge de regras duvidosas, ao contrário dos
portugueses.
(E) os portugueses e os brasileiros tendem a manter a tradição no uso dos pronomes, desprezando a
modernidade.
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Com a substituição do trecho destacado por um pronome, a redação atende à norma-padrão de uso e de
colocação dos pronomes em:
(A) … analistas de políticas sociais que não os tiveram no ensino superior.
(B) … analistas de políticas sociais que não tiveram-nos no ensino superior.
(C) … analistas de políticas sociais que não lhes tiveram no ensino superior.
(D) … analistas de políticas sociais que não tiveram eles no ensino superior.
(E) … analistas de políticas sociais que não tiveram-lhes no ensino superior.
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(D) Nos últimos anos, tem alterado-se com frequência o Estatuto do Idoso.
(E) A cultura do “envelheceu e acabou” já se encontra superada.
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(E) Esforçam-se para que as mensagens do celular não distraiam-nos durante o expediente.
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(C)... seria mais confortável suportar uma escravidão cega do que trabalhar ... [suportar-lhe]
(D)... muitas mulheres brasileiras fortalecem a lógica da dominação masculina. [fortalecem-a]
(E)... muitas mulheres preferem a prisão à sua possível libertação. [preferem-na]
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De acordo com a norma-padrão, as lacunas da tira devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) me interessa ... O que me importa ... têm
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Teto e isonomia são apenas dois exemplos de uma série de empecilhos institucionais que condenarão as
universidades públicas à mediocridade.
Substituindo-se a expressão “as universidades públicas”, fica em conformidade com a norma-padrão da
língua portuguesa, quanto ao uso e à colocação do pronome, a seguinte redação:
(A) ... uma série de empecilhos institucionais que as condenarão à mediocridade.
(B) ... uma série de empecilhos institucionais que condenarão-as à mediocridade.
(C) ... uma série de empecilhos institucionais que lhes condenarão à mediocridade.
(D) ... uma série de empecilhos institucionais que condenarão-lhes à mediocridade.
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Assinale a alternativa em que a reescrita da frase da personagem expressa a ideia do texto original e está de
acordo com a norma-padrão.
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a) Não se definem o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que pode
convocá-lo a qualquer momento e atribuir-lhe atividades. Essa é a tragédia que nos acomete.
b) Não definem-se o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que pode
convocar-lhe a qualquer momento e atribuir-lhe atividades. Essa é a tragédia que nos acomete.
c) Não se definem o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que pode
convocá-lo a qualquer momento e a ele atribuir atividades. Essa é a tragédia que acomete-nos.
d) Não se definem o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que o pode
convocar a qualquer momento e atribuir-lo atividades. Essa é a tragédia que acomete-nos.
e) Não definem-se o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que pode
convocar-lhe a qualquer momento e o atribuir atividades. Essa é a tragédia que nos acomete.
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Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do segundo e do terceiro quadrinho da tira devem ser
preenchidas, respectivamente, com:
(A) Roubaram-me … Desse
(B) Me roubaram … Desse
(C) Roubaram-me … Daquele
(D) Me roubaram … Deste
(E) Roubaram-me … Deste
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que ninguém usa, está sendo improdutivo. O mesmo vale para outros apetrechos que você possa ter, mas
são subutilizados.
Os aplicativos de compartilhamento, ao ligar de forma instantânea demandantes a ofertantes,
permitem à sociedade fazer muito mais com aquilo que já foi produzido (carros, prédios, tempo disponível
etc.), que é outro jeito de dizer que ela fica mais rica.
É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem os
acertos voluntários entre as partes. A burocratização da oferta de serviços de aplicativos torna-os
indistinguíveis. Dá para descrever isso como a destruição de riqueza.
Na frase do último parágrafo “Dá para descrever isso como a destruição de riqueza.”, o termo isso, em
destaque, refere-se
(A) à manutenção de um veículo parado na maior parte do dia por falta de disposição do proprietário para
trabalhar.
(B) à ineficiência dos imóveis que dispõem de espaços sem qualquer utilidade prática, permanecendo sem
uso.
(C) ao hábito de acumular objetos que ninguém usa, ou que são subutilizados quando poderiam ser mais
produtivos.
(D) à ineficácia dos aplicativos de compartilhamento, cuja tecnologia obsoleta não consegue conectar
potenciais usuários.
(E) à criação de empecilhos para a oferta de serviços prestados por aplicativos, por meio de regulações
inconvenientes.
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Fragmento do texto: Estima-se que, até o fim deste ano, o número de pessoas vivendo na miséria no Brasil
crescerá de 2,5 milhões a 3,6 milhões, segundo o Banco Mundial. O número de brasileiros vivendo abaixo da
linha da pobreza passou dos 16 milhões, em 2014, para cerca de 22 milhões neste ano, de acordo com o
Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social). Em momentos assim, o Brasil depara
com outra chaga, diferente da pobreza: a desigualdade. Os mais ricos se protegem melhor da crise, que
empurra para baixo a parcela da população já empobrecida. Por isso, o FGV Social alerta sobre um aumento
relevante da desigualdade no país. Ela já subiu no ano passado, na medição que usa um índice chamado Gini.
Foi a primeira vez que isso ocorreu em 22 anos. Trata-se de um fenômeno especialmente ruim num país em
que a desigualdade supera a normalmente encontrada em democracias capitalistas. Para piorar,
descobrimos recentemente que subestimávamos o problema.
Na passagem do primeiro parágrafo “Foi a primeira vez que isso ocorreu em 22 anos.”, o pronome em
destaque refere-se
(A) ao empobrecimento da população.
(B) ao aumento da desigualdade.
(C) à mudança do índice de medição da pobreza.
(D) à retração da pobreza.
(E) à superação de um problema recente.
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(A) Soa como obviedade, mas não existe norma válida em todo o país… / O programa ainda se mostra
extenso em demasia...
(B) ... que definirá o padrão nacional para o que crianças e jovens devem aprender... / ... não muito diferente
do que se viu nas escolas das últimas décadas...
(C) ... e competências e habilidades que os alunos devem demonstrar a cada passo da vida escolar. / ... e o
que se deve esperar como resultado.
(D) ... qualquer modelo é melhor do que nenhum. / Note-se ainda que a base curricular não especifica como
alcançar seus objetivos...
(E) Nesse aspecto, a nova versão da BNCC está perto de merecer nota de aprovação. / Trata-se da quarta
versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
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(B) Senhor Juiz, segue o relatório para que Vossa Excelência analise a necessidade ou não de incluir novas
informações.
(C) Ilustríssimo Juiz, segue o relatório para que Vossa Excelência analise a necessidade ou não de incluir
novas informações.
(D) Sua Excelência Senhor Juiz, segue o relatório para Vossa Excelência analisar a necessidade ou não de
incluir novas informações.
(E) Senhor Juiz, segue o relatório para que Sua Excelência analise a necessidade ou não de incluir novas
informações.
6 – GABARITO
1. B 27. A 53. A
2. E 28. D 54. D
3. D 29. B 55. C
4. D 30. E 56. B
5. A 31. C 57. E
6. D 32. B 58. C
7. E 33. A 59. E
8. D 34. D 60. B
9. A 35. C 61. C
10. B 36. C 62. B
11. E 37. E 63. C
12. A 38. D 64. A
13. A 39. B 65. B
14. E 40. E 66. A
15. C 41. A 67. A
16. E 42. A 68. D
17. C 43. C 69. C
18. B 44. B 70. C
19. C 45. E 71. C
20. C 46. B 72. E
21. B 47. A 73. B
22. E 48. C 74. E
23. A 49. C 75. E
24. C 50. D 76. E
25. E 51. A 77. E
26. D 52. B 78. B
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