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Aula 04

Português p/ Prefeitura de Ilhabela-SP


(Com Videoaulas) - Pós-Edital

Autor:
Décio Terror Filho
Aula 04

24 de Fevereiro de 2020
Décio Terror Filho
Aula 04

CLASSES DE PALAVRAS: PRONOMES. EMPREGO E


SENTIDO QUE IMPRIMEM ÀS RELAÇÕES QUE
ESTABELECEM. COLOCAÇÃO PRONOMINAL.
Sumário

1 – Pronomes pessoais ........................................................................................................................................ 2

2 – Colocação dos pronomes oblíquos átonos ..................................................................................................


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3 – Valor do pronome oblíquo átono “se” ....................................................................................................... 54

4 – Demais pronomes ....................................................................................................................................... 61

1 – Pronomes indefinidos .............................................................................................................................. 61

2 – Pronomes possessivos .............................................................................................................................. 64

3 – Pronomes demonstrativos ........................................................................................................................ 64

4 – Pronomes relativos .................................................................................................................................. 74

5 – Pronomes interrogativos ......................................................................................................................... 80

6 – Pronomes de tratamento......................................................................................................................... 81

5 – Lista de questões de revisão ...................................................................................................................... 84

6 – Gabarito .................................................................................................................................................. 114

Olá, pessoal!

O estudo dos pronomes é importante, porque ele fundamentalmente é um vocábulo de coesão, isto
é, liga estruturas do texto. Muitas questões das provas fundamentam-se simplesmente em reconhecer o
referente do pronome. Por isso, esse assunto será muito importante também para trabalharmos as questões
de interpretação de texto.

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1 – PRONOMES PESSOAIS
A primeira divisão dos pronomes é quanto a sua finalidade: eles podem substituir palavras ou
acompanhá-las.

No primeiro caso, chamamos o pronome de substantivo, pois ele passa a ocupar o lugar de um
substantivo. Assim, tem a finalidade de retomar uma palavra anterior, constituindo o recurso anafórico. Veja:

“O documento prevê cinco estratégias de vendas. Além disso, ele abre possibilidades para que elas sejam
ampliadas.”

Chamamos os pronomes “ele” e “elas” de pronomes substantivos, porque ocuparam o lugar dos
substantivos “documento” e “estratégias”. Esse é o recurso chamado de coesão referencial (anafórica), pois
esses pronomes retomam palavras anteriores.

O pronome também pode ser adjetivo, quando simplesmente acompanha o substantivo,


flexionando-se de acordo com ele:

“Sua família está feliz hoje, pois outra conquista ocorreu.”

Os pronomes “Sua” e “outra” são chamados de pronomes adjetivos, porque acompanham os


substantivos “família” e “conquista” e se flexionam de acordo com eles.

Os pronomes substantivos se subdividem em pessoais, indefinidos, demonstrativos, mas também os


pronomes adjetivos podem se subdividir em demonstrativos, possessivos etc.

Assim, não se quer que você decore os nomes desses pronomes, mas entenda seu emprego. É isso
que cai na prova.

1. (VUNESP / TJ SP Contador Jurídico 2019)


No que respeita à democracia, a liberdade de expressão é direito fundamental diretamente correlato à
garantia de voz aos cidadãos na manifestação de suas várias correntes políticas e ideológicas. É certo que a
proteção da liberdade de expressão não é suficiente para assegurar a participação popular no debate
político, pois os direitos fundamentais efetivam-se de modo interdependente: a eficácia de um direito
fundamental depende da eficácia dos demais. Porém, não restam dúvidas de que, para que tal liberdade se
concretize, é imprescindível que aqueles que desejem manifestar-se na esfera pública tenham como fazê-lo
e não sejam reprimidos por isso.

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Na frase final do texto, na oração “tenham como fazê-lo”, o pronome destacado refere-se à seguinte
informação:
(A) proteger a liberdade de expressão.
(B) manifestar-se na esfera pública.
(C) restar dúvidas de que a liberdade é imprescindível.
(D) ser a liberdade um direito fundamental.
(E) efetivar os direitos fundamentais.
Comentário: A questão proposta aborda o verbo vicário, que é elemento de coesão usado para substituir
um verbo anterior e evitar sua repetição.
Podemos observar que não apenas o pronome “lo”, mas também a expressão “fazê-lo” (verbo e
pronome) substituem a informação “manifestar-se na esfera pública”.
Portanto, a alternativa correta é a (B).
Gabarito: B

2. (VUNESP / Câmara de Indaiatuba -SP Jornalista 2018)


Do direito do mais forte
Nunca o mais forte o é tanto para ser sempre senhor, se não converte a força em direito, e em dever
a obediência; eis donde vem o direito do mais forte, direito que irônica e aparentemente se tomou, e na
realidade se estabeleceu em princípios. A força é um poder físico, não imagino qual moralidade possa
resultar de seus efeitos; ceder à força é ato preciso, e não voluntário, ou quando muito prudente: em que
sentido pode ser uma obrigação?
Suponhamos por um momento esse pretendido direito. Eu afirmo que dele só dimana o caos
inexplicável; pois logo que a força faz o direito, com a causa muda o efeito, e toda força que excede a primeira
toma o lugar de direito dela. Logo que a salvo podes desobedecer, legitimamente o fazes, e, como tem
sempre razão o mais forte, tratemos só de o ser. Qual é, pois, o direito que resta, quando cessa a força? Se
por força cumpre obedecer, desnecessário é o direito; e se não somos forçados a obedecer, que obrigação
nos resta de o fazer? Logo, está claro que a palavra direito nada ajunta à força, e não tem aqui significação
alguma.
(Jean-Jacques Rousseau. Do contrato social. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o termo “o” está empregado no contexto como pronome, retomando
informação precedente.
(A) dele só dimana o caos inexplicável
(B) com a causa muda o efeito
(C) a primeira toma o lugar de direito dela
(D) como sempre tem razão o mais forte
(E) tratemos só de o ser

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Comentário: De maneira geral, o vocábulo “o” pode ser empregado como artigo, pronome demonstrativo
reduzido (o=aquilo) ou pronome átono. Estes dois últimos retomam informação precedente.

Na alternativa (A), “caos” é substantivo, por isso “o” é artigo.

Na alternativa (B), “efeito” é substantivo, por isso “o” é artigo.

Na alternativa (C), “lugar” é substantivo, por isso “o” é artigo.

Na alternativa (D), o artigo “o” é seguido do advérbio de intensificação “mais” e do adjetivo “forte”,
marcando um superlativo (o mais forte).

A alternativa (E) é a correta, pois, em “tratemos só de o ser”, há o pronome demonstrativo “o”, que
tem o mesmo sentido de “isso”. Tal pronome retoma o adjetivo “forte” (tratemos de ser forte) , por isso
retoma informação anterior.

Gabarito: E

3. (VUNESP / PM SP Soldado – 2017)


Fragmento do texto: Pense rápido: qual o número de telefone da casa em que morou quando era criança?
E o celular das pessoas com quem tem trocado mensagens recentemente? Por certo, foi mais fácil responder
à primeira pergunta do que à segunda – mas você não está sozinho. Estudos científicos chamam esse
fenômeno de “efeito Google” ou “amnésia digital”, um sintoma de um comportamento cada vez mais
comum: o de confiar o armazenamento de dados importantes aos nossos dispositivos eletrônicos e à internet
em vez de guardá-los na cabeça.
A forma pronominal -los, destacada ao final do parágrafo, retoma a expressão
(A) armazenamento de dados.
(B) nossos dispositivos eletrônicos.
(C) estudos científicos.
(D) dados importantes.
(E) dispositivos eletrônicos e internet.

Comentário: Esta questão nos cobra o recurso de coesão referencial. Note que o pronome pessoal oblíquo
átono “os” se encontra no masculino e plural porque “dados importantes” foi retomado por ele. Confira:

“... confiar o armazenamento de dados importantes aos nossos dispositivos eletrônicos e à internet em vez
de guardá-los na cabeça.

Assim, a alternativa (D) é a correta.

Gabarito: D

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Os pronomes pessoais têm valor substantivo e são aqueles que indicam uma das três pessoas do
discurso: quem fala (locutor), com quem se fala (interlocutor) e de quem se fala (referente).

Pronomes pessoais do caso reto: são os que desempenham a função sintática de sujeito da oração,
vocativo e predicativo. São os pronomes eu, tu, ele (ela), nós, vós, eles (elas).

Eu sou professor. O professor sou eu.


Tu és professor. O professor és tu. Tu, não deixes de estudar!
Ele é professor. O professor é ele.
Nós somos professores. Os professores somos nós.
Vós sois professores. Os professores sois vós. Vós, aceitai a reprimenda.
Eles são professores. Os professores são eles.
sujeito predicativo vocativo

Pronomes pessoais do caso oblíquo: são os que desempenham a função sintática de complemento
verbal (objeto direto ou indireto), complemento nominal, agente da passiva, adjunto adverbial, adjunto
adnominal.

Os pronomes pessoais do caso oblíquo se subdividem em dois tipos: os átonos, que não são
antecedidos por preposição, e os tônicos, precedidos por preposição.

a) Pronomes pessoais oblíquos átonos: são os seguintes: “me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes”. Eles
podem exercer diversos valores morfossintáticos nas orações:

Objeto direto: “me, te, se, o, a, nos, vos, os, as”.


Ana informou-me do ocorrido.
Ana informou-te do ocorrido.
Ana informou-se do ocorrido.
Ana informou-o (a) do ocorrido.
Ana informou-nos do ocorrido.
Ana informou-vos do ocorrido.
Ana informou-os (as) do ocorrido.
sujeito VTDI + OD + OI

Se o verbo termina com as nasalizações “m”, ou “õe”; os pronomes o, a, os, as transformam-se em


no, na, nos, nas.

Quando encontrarem o material, tragam-no até mim.

Os sapatos, põe-nos fora, para aliviar a dor.

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Se o verbo termina em “r”, “s” ou “z”; excluem-se essas terminações, e os pronomes o, a, os, as
mudam para lo, la, los, las.

Quando encontrarem as apostilas, deverão trazê-las até mim.


deverão trazer + as deverão trazê-las

As apostilas, perde-las toda semana. (sujeito oculto “tu”)


perdes + as perde-las

As garotas ingênuas, o conquistador sedu-las com facilidade.


seduz + as sedu-las

Independentemente da predicação verbal, se o verbo termina em “-mos”, seguido de “nos” ou


de “vos”, retira-se a terminação “-s”.

Encontramo-nos ontem à noite.

Solicitamo-vos a acolhida nesta noite.

Objeto Indireto: “me, te, se, lhe, nos, vos, lhes”. (valor sintático)
Ana informou-me o ocorrido.
Ana informou-te o ocorrido.
Ana informou-lhe o ocorrido.
Ana informou-nos o ocorrido.
Ana informou-vos o ocorrido.
Ana informou-lhes o ocorrido.
Ana revoga-se o direito de ficar calada.
sujeito VTDI + OI + OD + oração subordinada substantiva completiva
nominal

Se o verbo for transitivo indireto terminado em “s”, seguido de lhe, lhes, não se retira a terminação “-s”.

Obedecemos-lhe cegamente.

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Complemento nominal: “me, te, lhe, nos, vos, lhes”.

Vimos na aula de sintaxe da oração que o complemento nominal é o termo que é exigido pelo nome.
Assim, note que o substantivo “respeito” exigiu os complementos nominais que estão em negrito abaixo:

(você) Tenha-me respeito. Tenha respeito a mim.


(eu) Tenho-te respeito. Tenho respeito a ti.
(eu) Tenho-lhe respeito. Tenho respeito a ele.
(você) Tenha-nos respeito. Tenha respeito a nós.
(eu) Tenho-vos respeito. Tenho respeito a vós.
(eu) Tenho-lhes respeito. Tenho respeito a eles.
sujeito VTD + CN + OD VTD + OD + CN

Valor de posse (algo de alguém): “me, te, lhe, nos, vos, lhes”.

Algumas gramáticas determinam a esses pronomes a função de adjunto adnominal, outras, objeto
indireto. Para concurso, basta entender o valor de posse.

Doem-me as pernas. (As minhas pernas doem.)

Doem-te as pernas. (As tuas pernas doem.)

Doem-lhe as pernas. [As suas pernas doem. As pernas dele(dela) doem.]

Doem-nos as pernas. (As nossas pernas doem.)

Doem-vos as pernas. (As vossas pernas doem.)

Doem-lhes as pernas. [As suas pernas doem. As pernas deles(delas) doem.]

4. (VUNESP PC SP Agente de Telecomunicações Policial 2018)


Para responder a questão, considere a passagem final do texto:
“E disse que dali para a frente era conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda a ajudar."
É correto afirmar que o termo “a”, no trecho “não a ajuda”, é
a) um artigo, que identifica o gênero da palavra “ajuda”.
b) uma preposição, exigida pelo substantivo “ajuda”.

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c) uma preposição, exigida pelo verbo “ajudar”.


d) um pronome, que se refere à palavra “sorte”.
e) um pronome, que se refere à palavra “conosco”.

Comentário: Na passagem “não a ajuda”, o termo destacado é um pronome átono que retoma “sorte”.
Assim, a alternativa (D) é a correta.

Gabarito: D

5. (VUNESP / C.M. Dois Córregos-SP Oficial Atendimento – 2018)


Reviver acontecimentos positivos facilita na hora de lidar com as “memórias invasivas” que a fazem se sentir
mal.
De acordo com a norma-padrão da língua, a lacuna que deve ser preenchida com o mesmo pronome
destacado na passagem do texto está em:
(A) A supermemória de Sharrock é o que ____ diferencia das demais pessoas.
(B) Sharrock lembra-se dos presentes que _____ deram no seu primeiro aniversário.
(C) Sharrock confessa que a supermemória nem sempre _____ traz boas sensações.
(D) A supermemória de Sharrock _____ permite reviver experiências com intensidade.
(E) Sharrock conta que suas memórias podem _____ provocar dor de cabeça e insônia.

Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois, na oração adjetiva “que ____ diferencia das demais pessoas”,
o verbo “diferencia” é transitivo direto e indireto, o pronome relativo “que” é o sujeito, o termo “das demais
pessoas” é o objeto indireto e a lacuna deve ser preenchida pelo pronome “a”, o qual ocupa a função de
objeto direto e retoma o substantivo feminino “Sharrock”. Confirme:

A supermemória de Sharrock é o que a diferencia das demais pessoas.

A alternativa (B) está errada, pois, na oração adjetiva “que _____ deram no seu primeiro aniversário”,
o verbo “deram” é transitivo direto e indireto, o sujeito é indeterminado, “no seu primeiro aniversário” é o
adjunto adverbial, “que” é o objeto direto e a lacuna deve ser preenchida pelo pronome “lhe”, por ocupar a
função de objeto indireto. Confirme:

Sharrock lembra-se dos presentes que lhe deram no seu primeiro aniversário.

A alternativa (C) está errada, pois, na oração substantiva “que a supermemória nem sempre _____
traz boas sensações”, o verbo “traz” é transitivo direto e indireto, “a supermemória” é o sujeito, “boas
sensações” é o objeto direto e a lacuna deve ser preenchida pelo pronome “lhe”, o qual ocupa a função de
objeto indireto. Confirme:

Sharrock confessa que a supermemória nem sempre lhe traz boas sensações.

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A alternativa (D) está errada, pois, na oração principal “A supermemória de Sharrock _____ permite”,
o verbo “permite” é transitivo direto e indireto, o termo “A supermemória de Sharrock” é o sujeito, a oração
“reviver experiências com intensidade” é subordinada substantiva objetiva direta e a lacuna deve ser
preenchida pelo pronome “lhe”, o qual ocupa a função de objeto indireto.

A supermemória de Sharrock lhe permite reviver experiências com intensidade.

A alternativa (E) está errada, pois, na oração substantiva “que suas memórias podem _____ provocar
dor de cabeça e insônia”, o verbo “provocar” é transitivo direto e indireto, o termo “suas memórias” é o
sujeito, “dor de cabeça e insônia” é o objeto direto e a lacuna deve ser preenchida pelo pronome “lhe”, o
qual ocupa a função de objeto indireto.

Sharrock conta que suas memórias podem lhe provocar dor de cabeça e insônia.

Gabarito: A

6. (VUNESP / SAEMAS Escriturário – 2018)


Há quem considere o trabalho como uma forma de realização pessoal. Mas também é verdade que muitos
veem o trabalho como fonte de desprazer e, se possível, não hesitariam em abandonar o trabalho
completamente ou substituir o trabalho por tarefas mais instigantes.
Para evitar as repetições da palavra “trabalho”, as expressões destacadas devem ser substituídas, conforme
a norma-padrão da língua portuguesa, respectivamente, por:
(A) lhe veem ... abandonar-lhe... substituir-lhe
(B) o veem ... lhe abandonar ... lhe substituir
(C) veem-lhe ... o abandonar ... substituir-lhe
(D) o veem ... abandoná-lo ... substituí-lo
(E) o veem ... abandonar-lhe ... o substituir

Comentário: Os verbos “veem” e “abandonar” são transitivos diretos e os termos em negrito são seus
objetos diretos. Assim, não podem ser substituídos pelo pronome “lhe”. Por isso, eliminamos as alternativas
(A), (B), (C) e (E), restando a (D) como a correta.

O verbo “substituir” é transitivo direto e indireto, o termo em negrito é o objeto direto e “por tarefas
mais instigantes” é o objeto indireto. Assim, o objeto direto “o trabalho” pode ser substituído por “o”.

Isso confirma a alternativa (D) como a correta.

Gabarito: D

7. (VUNESP / PM SP Soldado – 2017)


Assinale a alternativa em que o trecho está reescrito conforme a norma-padrão da língua, com a expressão
em destaque corretamente substituída pelo pronome.

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(A) ... mas só se ela usar as armas de um biógrafo... (3º parágrafo) → ... mas só se ela usar-las...
(B) ... gostaria que mais cantores publicassem suas memórias. (4º parágrafo) → ... gostaria que mais
cantores publicassem-as.
(C) Rita Lee acaba de publicar um livro delicioso... (1º parágrafo) → Rita Lee acaba de publicar-lhe ...
(D) Mas só uma biografia de verdade oferece o quadro completo. (4º parágrafo) → Mas só uma biografia
de verdade oferece-lo.
(E) ... ligaram os instrumentos no volume máximo... (4º parágrafo) → ... ligaram-nos no volume máximo...

Comentário: A alternativa (A) está errada, primeiramente porque o verbo “usar” termina com a letra “r”.
Sendo seguido do pronome “as”, perde o “r” e o pronome recebe “l”: usá-las. Porém, o pronome “ela” atrai
o pronome “as”. Assim, a forma correta é “...mas só se ela as usar”.

A alternativa (B) está errada, pois o verbo termina em “m” e o pronome “as” deve ser precedido de
“n”: “publicassem-nas”.

A alternativa (C) está errada, pois o objeto direto não pode ser substituído pelo pronome “lhe”. Assim,
o correto é “Rita Lee acaba de publicá-lo”.

A alternativa (D) está errada, pois o verbo “oferece” não termina em “r”, “s” ou “z”. Assim, não cabe
a letra “l” diante do pronome. Dessa forma, o correto é “Mas só uma biografia de verdade oferece-o”.

A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “ligaram” termina em “m”, por isso o pronome átono
recebeu “n”.

Gabarito: E

8. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


Muita gente não gosta de Floriano Peixoto, o “Marechal de Ferro”. Em 1892, um senador-almirante e
políticos sediciosos __________. Ele avisara: “Vão discutindo, que eu vou mandando prender”. Encheu a
cadeia, e o advogado Rui Barbosa bateu às portas do Supremo Tribunal Federal para _________. Floriano
avisou: “Se os juízes concederem habeas corpus aos políticos, eu não sei quem amanhã ________ o habeas
corpus de que, por sua vez, necessitarão”.
(Élio Gaspari. Folha de S.Paulo, 11.12.2016. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) desafiaram ele ... soltar-lhes ... dar-lhes-á
(B) desafiaram-lhe ... soltar eles ... dará à eles
(C) desafiaram-o ... soltar-nos ... os dará
(D) desafiaram-no ... soltá-los ... lhes dará
(E) desafiaram-no ... soltar-os ... dá-los-á

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Comentário: O verbo “desafiaram” é transitivo direto, por isso admite como objeto direto o pronome “o”.
Como o verbo termina em “m”, tal pronome recebe “n”. Dessa forma, eliminamos as alternativas (A), (B) e
(C).
O verbo “soltar” é transitivo direto, por isso admite como objeto direto o pronome “o”. Como o verbo
termina em “r”, tal letra é excluída e o pronome recebe “l”. Dessa forma, eliminamos também a alternativa
(E), e a (D) é a correta.
Note que o verbo “dará” é transitivo direto e indireto, o termo “o habeas corpus” é o objeto direto e
o pronome “lhes” é o objeto indireto.
Gabarito: D

9. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico – 2017)


Assinale a alternativa em que a frase baseada nas falas dos quadrinhos apresenta emprego e colocação de
pronomes de acordo com a norma-padrão.
(A) A menina afirmou ao garoto que poderia processá-lo, se este não a ajudasse com a lição de casa.
(B) A menina ameaçou processar-lhe, caso o garoto não ajudasse-a com a lição de casa.
(C) A menina afirmou ao garoto que poderá processar ele, caso este não ajudar-lhe com a lição de casa.
(D) O garoto respondeu à menina, perguntando-a onde estava o advogado dela.
(E) Em resposta à menina, o garoto resolveu perguntá-la onde estava o advogado dela.
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “processar” é transitivo direto e “-lo” é o objeto direto.
Além disso, a palavra atrativa “não” força a próclise. Confirme:
A menina afirmou ao garoto que poderia processá-lo, se este não a ajudasse com a lição de casa.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “processar” é transitivo direto e o pronome correto deve
ser “-o”. Além disso, a palavra atrativa “não” força a próclise. Veja a correção:
A menina ameaçou processá-lo, caso o garoto não a ajudasse com a lição de casa.
A alternativa (C) está errada, pois o pronome “ele” não pode se comportar como objeto direto, pois
o pronome adequado a isso é o oblíquo átono “-o”. Além disso, o verbo “ajudar” é transitivo direto e não
cabe “-lhe”, mas “-o”. Além disso, a palavra atrativa “não” força a próclise.
A menina afirmou ao garoto que poderá processá-lo, caso este não a ajudar com a lição de casa.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “perguntar” é transitivo direto e indireto. O objeto direto
é a oração subordinada substantiva objetiva direta “onde estava o advogado dela” e o objeto indireto deve
ser o pronome “-lhe”.
O garoto respondeu à menina, perguntando-lhe onde estava o advogado dela.
A alternativa (E) está errada, pois o verbo “perguntar” é transitivo direto e indireto. O objeto direto
é a oração subordinada substantiva objetiva direta “onde estava o advogado dela” e o objeto indireto deve
ser o pronome “-lhe”.
Em resposta à menina, o garoto resolveu perguntar-lhe onde estava o advogado dela.
Gabarito: A

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10. (VUNESP / MPE SP Oficial de Promotoria – 2016

Leia os quadrinhos.

Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas na fala da personagem devem ser preenchidas,


respectivamente, com:
a) Me morda ... mim
b) Morda-me ... eu
c) Me morde ... mim
d) Morde eu ... eu
e) Morda-me ... mim
Comentário: Como sabemos que não podemos iniciar frase com pronomes oblíquos átonos, eliminamos as
alternativas (A), (C).
Além disso, o verbo “morder” é transitivo direto e a lacuna em branco ocupa a função de objeto
direto. Assim, não cabe o pronome pessoal do caso reto “eu”, mas o oblíquo átono “me”. Assim, eliminamos
também a alternativa (D).
O verbo “deixar” tem como sujeito o pronome pessoal do caso reto “eu”.
Assim, a alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B

Sujeito acusativo: Os pronomes que funcionam como sujeito acusativo são “me, te, se, o, a, nos, vos,
os, as”, quando estiverem em um período composto formado pelos verbos “fazer, mandar, ver, deixar, sentir
ou ouvir”, e um verbo no infinitivo ou no gerúndio. Esses são os verbos causativos e sensitivos, os quais foram
mencionados quando estudamos as peculiaridades das orações subordinadas substantivas objetivas diretas.

Ex. Deixei-a entrar atrasada.

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Mandaram-me conversar com o diretor.

Parte Integrante do Verbo: Os pronomes me, te, se, nos, vos são parte integrante do verbo
pronominal. Verbo pronominal é aquele que não se conjuga sem o pronome. São exemplos de verbo
pronominal “suicidar-se, queixar-se, arrepender-se, esquecer-se, recordar-se, lembrar-se, referir-se...”

Ex. Queixei-me de Pedro por ter atrapalhado o nosso trabalho.

Arrependam-se, pecadores!

Partícula Expletiva ou de Realce: Os pronomes que são partículas expletivas, ou partículas de realce
são me, te, se, nos, vos.

Ocorre a partícula de realce com verbo intransitivo, com sujeito claramente determinado. Esse
pronome pode ser retirado da frase, sem prejuízo de significado.

Ex. João foi-se embora.

Maria morria-se de ciúmes da cunhada.

Entendemos no geral o que é um pronome pessoal oblíquo átono. Agora, veremos especificamente
a colocação pronominal.

2 – COLOCAÇÃO DOS PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS


A colocação significa a posição do pronome oblíquo átono antes do verbo (próclise), depois do verbo
(ênclise) ou no meio do verbo (mesóclise).

Ênclise: o pronome surge após o verbo. Pode ser considerada a colocação básica do pronome, pois
obedece à sequência verbo-complemento. Na língua culta, é observada no início das frases ou quando não
houver palavra que atraia esse pronome:

Apresento-lhe meus cumprimentos. Contaram-te tudo?

Joana cansou-se de tanto andar.

Observação: deve-se ter em mente que não se inicia oração com pronome oblíquo átono: estão
erradas as construções “Me disseram assim.”, o ideal é “Disseram-me assim.”

Ênclise: o pronome surge após o verbo. Pode ser considerada a colocação básica do pronome, pois
obedece à sequência verbo-complemento. Na língua culta, é observada no início das frases ou quando não
houver palavra que atraia esse pronome:

Apresento-lhe meus cumprimentos. Contaram-te tudo?

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Joana cansou-se de tanto andar.

Observação: deve-se ter em mente que não se inicia oração com pronome oblíquo átono: estão
erradas as construções “Me disseram assim.”, o ideal é “Disseram-me assim.”

Próclise: o pronome surge antes do verbo, porque há uma palavra que o atrai, chamada palavra
atrativa.

Não nos mostraram nada. Nada me disseram.

a) São palavras atrativas: advérbios¹, pronomes relativos², interrogativos³, conjunções subordinativas 4 e,


normalmente, as negações5:

Sempre¹ se encontram.

É a pessoa que² nos orientou.

Quem³ te disse isso?

Nada foi feito, embora4 se conhecessem as consequências da omissão.

Não5 me falaram nada a respeito disso.

b) Se, após a palavra atrativa houver pausa (vírgula, ponto-e-vírgula, dois-pontos etc), a atração perde força
e o pronome deve posicionar-se após o verbo:

Não nos falaram a verdade. Não, falaram-nos a verdade.

Agora nos fale a verdade. Agora, fale-nos a verdade.

c) O pronome átono, não inicial, pode vir antes da palavra negativa:

“...descia eu para Nápoles a busca de sol que o não havia nas terras do norte.”

d) A colocação pronominal enclítica ocorre por força gramatical, porém os autores modernos têm optado
pela próclise, mesmo não havendo palavra atrativa, haja vista o processo eufônico (soar melhor). Veja:

O marceneiro feriu-se com a lâmina.

O marceneiro se feriu com a lâmina.

Esse recurso ganhou gosto nos tempos modernos tendo em vista fugir de um suposto artificialismo
da linguagem.

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Assim, chegamos à conclusão de que, com palavra atrativa, ocorrerá próclise obrigatoriamente. Além
disso, mesmo sem palavra atrativa, pode ocorrer próclise, por eufonia.

Observação: a tradição fixou a próclise ainda nos seguintes casos:

1) com o gerúndio precedido da preposição em:

Em lhe chegando o turno, volte ao trabalho com eficiência.

2) nas orações exclamativas e optativas, com o verbo no subjuntivo e sujeito anteposto ao verbo:

Bons ventos o levem! Deus te ajude!

Note a diferença com: “Benza-o Deus!”. Nesta frase, o sujeito ficou posposto ao verbo, porque o
pronome teve de ser deslocado para não iniciar a frase.

3) Com a preposição “para” seguida de infinitivo, a colocação pronominal é facultativa (próclise ou ênclise),
inclusive com palavra negativa:

Para se equilibrar, ele segurou um graveto.

Para equilibrar-se, ele segurou um graveto.

Para não se esquecer, escreveu o recado na mão.

Para não esquecer-se, escreveu o recado na mão.

Mesóclise: o pronome é intercalado ao verbo, que deve estar no futuro do presente do indicativo ou
futuro do pretérito do indicativo. Mas, se houver palavra atrativa, mesmo com os verbos nestes tempos, a
colocação é a próclise:

Mostrar-lhe-ei meus escritos. Falar-vos-iam a verdade?

Nunca lhe mostrarei meus escritos. Jamais vos falarei a verdade.

Agora, veja essas regras com uma locução verbal:

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O pronome oblíquo átono pode posicionar-se em qualquer das três formas a seguir:

infinitivo gerúndio particípio


1 Vou-lhe falar. Estou-lhe falando. Tenho-lhe falado.
2 Vou lhe falar. Estou lhe falando. Tenho lhe falado.
3 Vou falar-lhe. Estou falando-lhe. —
verbo auxiliar verbo principal verbo auxiliar verbo principal verbo auxiliar verbo principal

Quando há hífen, sabe-se que ocorre ênclise. Assim, na estrutura 1, há ênclise ao verbo auxiliar; na 2
há próclise ao verbo principal e na 3 há ênclise ao verbo principal. Note que não pode haver ênclise com
verbo no particípio.

“Dica para memorizar: o particípio não participa da colocação pronominal.”

Observe também que não se muda o sentido com a mudança de posição do pronome oblíquo átono.

Outra importante observação: via de regra, com palavra atrativa, o pronome oblíquo átono ficará
proclítico ao auxiliar¹ ou ao principal², e enclítico ao principal³:

infinitivo gerúndio particípio


1 Não lhe vou falar. Não lhe estou falando. Não lhe tenho falado.
2 Não vou lhe falar. Não estou lhe falando. Não tenho lhe falado.
3 Não vou falar-lhe. Não estou falando-lhe. —
verbo auxiliar verbo principal verbo auxiliar verbo principal verbo auxiliar verbo principal

Portanto, há de se concluir que as normas de colocação pronominal não devem ser vistas como
preceitos intocáveis, ficando, em muitos casos, subordinados às exigências da ênfase, da harmonia e
espontaneidade da expressão.

11. (VUNESP / ISS Guarulhos – Inspetor Fiscal 2019)


Considerando as regras de concordância nominal, regência verbal e de colocação pronominal da norma-
padrão, assinale a alternativa em que o trecho destacado em “... elementos que facilitam a compreensão da
história dos povos em cada período.” está corretamente substituído.
(A) elementos que facilitam-nas.
(B) elementos que facilitam-lhe.
(C) elementos que os facilitam.

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(D) elementos que lhes facilitam.


(E) elementos que a facilitam.

Comentário: O verbo “facilitam” é transitivo direto e o termo “a compreensão da história dos povos em cada
período” é o objeto direto. Como o núcleo desse termo é o substantivo feminino singular “compreensão”, o
pronome oblíquo adequado é “a”. Assim, eliminamos as alternativas (A), (B), (C) e (D), restando a (E) como
a correta.

Note que a palavra “que” é atrativa, por isso o pronome pessoal oblíquo átono “a” está posicionado
antes do verbo.

Gabarito: E

12. (VUNESP / SEDUC SP Oficial Administrativo 2019)


Considere as frases do texto:
• Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias.
• Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro.
Assinale a alternativa em que os pronomes que substituem as expressões destacadas estão empregados em
conformidade com a norma-padrão da língua.
(A) não as frequentam / comprá-lo.
(B) não as frequentam / comprar-lhe.
(C) não lhes frequentam / comprá-lo.
(D) não frequentam elas / comprar-lhe.
(E) não lhes frequentam / comprar ele.
Comentário: Na frase “Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias”, o verbo
“frequentar” é transitivo direto, “livrarias” é o objeto direto e “não” é palavra atrativa. Portanto,
“não as frequentam” seria a substituição correta.
Na frase “Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro”, o verbo “comprar” é transitivo
direto e “um livro” é objeto direto. Dessa maneira, substituindo corretamente, ficaria “comprá-lo”.

Portanto, a alternativa correta é a (A).

Gabarito: A

13. (VUNESP / TJ SP Médico Jurídico 2019)


• Médicos sempre ocuparam uma posição de prestígio na sociedade.
• Já o lado humanístico, que perdeu espaço para os exames e as máquinas...
• Esses doutores teriam uma função diferente, atuando na interface...

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De acordo com a norma-padrão de emprego e colocação de pronomes, as expressões destacadas podem ser
substituídas por:
(A) a ocuparam; o perdeu; a teriam.
(B) ocuparam-na; perdeu-o; teriam-na.
(C) ocuparam-lhe; o perdeu; a teriam.
(D) a ocuparam; o perdeu; teriam-na.
(E) ocuparam-na; perdeu-lhe; a teriam.
Comentário: Na frase “Médicos sempre ocuparam uma posição de prestígio na sociedade”, o verbo
“ocuparam” é transitivo direto e “posição” é o núcleo do objeto direto, cabendo, dessa maneira, a
substituição por “a ocuparam”.
Note que a palavra “sempre” é atrativa, é um advérbio. Portanto, o pronome átono não pode
ficar depois do verbo. Eliminamos, assim, as alternativas (B), (C) e (E).
Na frase “Já o lado humanístico, que perdeu espaço para os exames e as máquinas...”, o verbo
“perdeu” é transitivo direto, “espaço” é objeto direto e “que” é palavra atrativa. Portanto, cabe a
substituição por “o perdeu”.
Na frase “Esses doutores teriam uma função diferente, atuando na interface...”, o verbo
“teriam” é transitivo direto e “função” é objeto direto.
O verbo “teria” está conjugado no futuro do pretérito, portanto o ideal seria o uso de tê-la-iam
(uma mesóclise), porém mais apropriado numa situação formal. O Português, do Brasil, foge um
pouco da mesóclise. Nas alternativas apresentadas não há mesóclise.
A ênclise “teriam-na”, com verbos no futuro do pretérito ou no futuro do presente, não cabe de
maneira alguma. Portanto, a alternativa (D) pode ser eliminada.
Como a ideia é trazer para nossa linguagem atual, cabe a próclise “a teriam”.

Portanto, a alternativa correta é a (A).

Gabarito: A

14. (VUNESP / Câmara de Serrana SP Analista Legislativo 2019)


Assinale a alternativa em que o pronome que substitui a expressão destacada está em conformidade com a
norma-padrão de uso e de colocação dos pronomes.
(A) A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. / A pergunta do título lhes comporta.
(B) A paternidade também encerra dimensões culturais... / A paternidade também encerra-lhes...
(C) ... demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. / ... demoram muito até começar a
trazer-nas.
(D) Para assegurar a sustentabilidade... / Para lhe assegurar...
(E) ... ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento... / ... ficaria muito difícil mantê-las...

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Comentário: Primeiramente, devemos nos lembrar de que o chamado objeto direto pode ser substituído
pelos pronomes “o”, “a”, “os”, “as”. Já o objeto indireto pode ser substituído por “lhe”, “lhes”.

A alternativa (A) está errada, pois o verbo “comporta” não exigiu preposição. Assim, o termo “vários
níveis de resposta” é o objeto direto e pode ser substituído por “os”, e não “lhes”.

A alternativa (B) está errada, pois o verbo “encerra” não exigiu preposição. Assim, o termo
“dimensões culturais” é o objeto direto e pode ser substituído por “as”, e não “lhes”.

A alternativa (C) está errada. É certo que o verbo “trazer” não exigiu preposição. Assim, o termo
“contribuições econômicas” é o objeto direto e pode ser substituído por “as”. Porém, tal verbo termina em
“r”. Por isso, devemos excluir essa letra e acrescentar no pronome a letra “l”: trazê-las.

A alternativa (D) está errada, pois o verbo “assegurar” não exigiu preposição. Assim, o termo “a
sustentabilidade” é o objeto direto e pode ser substituído por “a”, e não “lhe”. Como tal verbo termina em
“r”, devemos excluir essa letra e acrescentar no pronome a letra “l”: assegurá-la (ou a assegurar).

A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “manter” não exigiu preposição. Assim, o termo “taxas
positivas de crescimento” é o objeto direto e pode ser substituído por “as”. Como tal verbo termina em “r”,
devemos excluir essa letra e acrescentar no pronome a letra “l”: mantê-las.

Gabarito: E

15. (VUNESP / TJ SP Contador Jurídico 2019)


Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão.
(A) Na China, agora tomam-se decisões difíceis entre conter as dívidas já existentes e estimular o
crescimento do país.
(B) A Comissão Europeia, tendo decidido-se pela rejeição da proposta orçamentária italiana, mostra um
cenário econômico europeu pouco animador.
(C) Caso se imponha uma terceira rodada de tarifas à China, provavelmente se aumentará o risco de
escalada nos conflitos mundiais.
(D) Não tardará até que investidores hoje aparentemente otimistas movimentarão-se e cobrarão resultados
concretos.
(E) Não espera-se que a zona do euro cresça mais que 1,5% neste ano, ainda que tenham-se os juros perto
de zero.

Comentário: A alternativa (A) está incorreta, porque “agora” é advérbio e essa palavra atrativa força a
próclise: “agora se tomam”.

A alternativa (B) está incorreta, porque não cabe pronome átono imediatamente após particípio.
Assim, o correto é “tendo se decidido”.

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A alternativa (C) é a correta, pois “caso” é uma conjunção condicional, subordinativa e


“provavelmente” é advérbio. Assim, essas palavras atrativas forçam a próclise: “Caso se imponha”;
“provavelmente se aumentará”.

A alternativa (D) está incorreta, pois o verbo “movimentarão” está flexionado no futuro do presente.
Como não há palavra atrativa, dever haver mesóclise: “movimentar-se-ão”.

A alternativa (E) está incorreta, pois a palavra “não” é atrativa, por isso o correto é “não se espera”.
A locução conjuntiva “ainda que” também é atrativa, dessa maneira “ainda que se tenham” é o correto.

Gabarito: C

16. (VUNESP / TJ SP Enfermeiro Jurídico 2019)


Assinale a alternativa cuja frase atende à norma-padrão de colocação pronominal.
(A) Vivemos um momento em que os mais vis sentimentos têm mascarado-se de grandiosidade.
(B) Nos acostumamos ao medo de exercitar a bondade, pois não se acredita mais na existência de gente
honesta.
(C) As pessoas certamente comunicam-se entre si não mais por meio do diálogo, com ou sem palavras.
(D) Ofenderíamos-nos porque questionam se os varões ilustres de outras eras teriam sido mesmo ilustres?
(E) O que agora se vê é uma situação na qual o que se mostra mesmo caro é a alma, já que não se dialoga
mais.

Comentário: A alternativa (A) está incorreta, pois o pronome átono “se” não cabe após o verbo no particípio.
Veja a correção:

Vivemos um momento em que os mais vis sentimentos têm se mascarado de grandiosidade.

A alternativa (B) está incorreta, pois, apesar de o advérbio “não” ser palavra atrativa e “se” estar
corretamente posicionado, não se inicia frase com pronome átono. Veja a correção:

Acostumamo-nos ao medo de exercitar a bondade, pois não se acredita mais na existência de gente honesta.

A alternativa (C) está incorreta, pois “certamente” é advérbio que atrai o pronome. Assim, o correto
é “certamente se comunicam”. Observe que no texto o autor utilizou um pleonasmo estilístico empregando
“se” e “entre si”:

As pessoas certamente se comunicam entre si não mais por meio do diálogo, com ou sem palavras.

A alternativa (D) está incorreta, pois o verbo “ofenderia” está flexionado no futuro do pretérito,
portanto o correto é “ofender-nos-íamos”:

Ofender-nos-íamos porque questionam se os varões ilustres de outras eras teriam sido mesmo ilustres?

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A alternativa (E) é a correta, pois o advérbio “agora” atraiu o pronome “se” em “O que agora se vê”.
A palavra “que” atraiu “se” em “o que se mostra” e a palavra “não” atraiu “se” em “não se dialoga mais”.

Gabarito: E

17. (VUNESP / MPE SP Contador 2019)


Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão.
(A) Se vê, pelos dados do ranking do Banco Mundial, que o Brasil destacou-se basicamente em quatro
indicadores.
(B) O ambiente de negócios atualmente tem tornado-se mais amigável, o que vê-se pelas reformas
realizadas.
(C) Ainda que se tenha destacado o desempenho do Brasil no relatório do Banco Mundial, sabe-se que o
país precisa avançar nos negócios.
(D) Deve racionalizar-se quanto aos pagamentos de impostos para que não condenem-se os países a um
retrocesso econômico.
(E) Quando analisa-se o ranking do Banco Mundial, se constata que alguns países da América Latina
apresentaram pouca ou nenhuma melhora.

Comentário: A alternativa (A) está incorreta, porque não se inicia frase com pronome átono “se”. Ressalta-
se que se deve dar prioridade à próclise em orações subordinadas, apesar de a banca VUNESP não cobrar
assim em suas provas. Veja a correção:

Vê-se, pelos dados do ranking do Banco Mundial, que o Brasil se destacou basicamente em quatro
indicadores.

A alternativa (B) está incorreta, pois não cabe o uso de pronome átono após verbo conjugado no
particípio. Além disso, a palavra atrativa “que” força a próclise. Veja uma possível correção:

O ambiente de negócios atualmente se tem tornado mais amigável, o que se vê pelas reformas realizadas.

A alternativa (C) é a correta, pois a locução conjuntiva “ainda que” atrai o pronome átono “se”. A
posição do pronome em “sabe-se” também está correta, pois ele não pode se posicionar, imediatamente,
após a vírgula.

A alternativa (D) está incorreta, pois “não” é palavra atrativa. Veja a correção:

Deve racionalizar-se quanto aos pagamentos de impostos para que não se condenem os países a um
retrocesso econômico.

A alternativa (E) está incorreta, pois a conjunção subordinativa “quando” atrai o primeiro pronome
“se” e o outro pronome “se” não pode se posicionar após a vírgula. Veja a correção:

Quando se analisa o ranking do Banco Mundial, constata-se que alguns países da América Latina
apresentaram pouca ou nenhuma melhora.

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Gabarito: C

18. (VUNESP / Câmara de Vereadores de Piracicaba-SP Jornalista 2019)

Assinale a alternativa em que a frase – Foram os editores da revista Edge que apresentaram a discussão ao
filósofo americano Daniel Dennett. – está corretamente reescrita, tanto no que respeita à regência verbal
quanto no que se refere ao emprego e à colocação pronominal, tendo a expressão “a discussão” substituída
por um pronome.

(A) Foram os editores da revista Edge que apresentaram-na ao filósofo americano Daniel Dennett.

(B) Foram os editores da revista Edge que a apresentaram ao filósofo americano Daniel Dennett.

(C) Foram os editores da revista Edge que lhe apresentaram ao filósofo americano Daniel Dennett.

(D) Foram os editores da revista Edge que apresentaram-lhe ao filósofo americano Daniel Dennett.

(E) Foram os editores da revista Edge que o apresentaram ao filósofo americano Daniel Dennett.

Comentário: A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “apresentaram” é transitivo direto, assim, o termo
“a discussão” é objeto direto e só pode ser substituído pelo pronome oblíquo átono “a”. Assim, eliminamos
as alternativas (C), (D) e (E).

Além disso, o pronome relativo “que” é palavra atrativa, forçando a próclise. Assim, eliminamos a
alternativa (A) e a reescrita correta ocorre na alternativa (B):

Foram os editores da revista Edge que a apresentaram ao filósofo americano Daniel Dennett.

Gabarito: B

19. (VUNESP / Câmara de Dois Córregos SP Diretor Legislativo 2018)

Considere a seguinte passagem do texto: É claro que isso só dá certo se não forem criadas
regulações desnecessárias que embaracem os acertos voluntários entre as partes.

Substituindo-se a expressão em destaque por um pronome, a redação estará correta quanto ao pronome e
sua colocação, de acordo com a norma padrão da língua, em:

(A) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem lhes.

(B) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que lhes embaracem.

(C) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que os embaracem.

(D) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracemos.

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(E) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem-nos.

Comentário: Na passagem considerada, o verbo “embaracem” é transitivo direto e “os acertos voluntários
entre as partes” é objeto direto, podendo, dessa maneira, ser substituído por “os”. Observe, também, que a
palavra “que” é atrativa.

Portanto, a alternativa correta é a (C). “É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações
desnecessárias que os embaracem”.

Gabarito: C

20. (VUNESP / Câmara de Dois Córregos - SP Oficial de Atendimento 2018)

O pronome em destaque está posicionado de acordo com a norma-padrão da língua na frase:

(A) Ela tem dado-nos muitos bons conselhos para superar as tristezas.

(B) Ele sugeriu que dedicássemo-nos a aprender com as experiências negativas.

(C) Ela convida-nos a refletir a respeito do valor positivo das perdas.

(D) Ele pediu para voltarmos ao lugar onde encontramo-nos pela primeira vez.

(E) Ela não ofereceu-nos uma fórmula para resolver nossos problemas emocionais.

Comentário: A alternativa (A) está incorreta, porque não cabe pronome após o verbo conjugado no
particípio, portanto, o correto seria “Ela tem nos dado muitos bons conselhos para superar as tristezas”.

A alternativa (B) está incorreta, pois a palavra “que” é atrativa, dessa maneira, o correto seria “Ele sugeriu
que nos dedicássemos a aprender com as experiências negativas.”.

A alternativa (C) está correta, “ela” é um pronome pessoal do caso reto não é palavra atrativa.

A alternativa (D) está incorreta, a palavra “onde” é atrativa, dessa maneira, o correto seria “Ele pediu para
voltarmos ao lugar onde nos encontramos pela primeira vez”.

A alternativa (E) está incorreta, a palavra atrativa “não” leva ao posicionamento correto do pronome “nos”
em “Ela não nos ofereceu uma fórmula para resolver nossos problemas emocionais".

Portanto, a alternativa correta é a (C).

Gabarito: C

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21. (VUNESP UFTM Assistente em Administração 2018)


Me corrige’, pede o pronome
Uma das principais marcas do português brasileiro permanece alijada da escrita
Me parece cada vez mais claro que o pronome átono em início de frase, como o que acabo de cometer,
será o último dos últimos tabus normativos a ser quebrado pelo inexorável abrasileiramento da língua que
se entende e se pratica como nossa norma culta.
É claro que me refiro à língua escrita. Sabe-se que, falando, a maior parte dos brasileiros iniciaria assim
esta frase: “Se sabe que...”. Isso inclui pessoas de alta escolaridade e não exclui situações em que a
comunicação prevê certa cerimônia.
No livro “Oficina de Texto”, um guia de redação sensatamente equilibrado entre tradição e modernidade,
o linguista Carlos Alberto Faraco e o romancista Cristovão Tezza, colunista da Folha, escrevem o seguinte:
“Resta praticamente uma única regra universal na colocação de pronomes da língua-padrão escrita: jamais
comece uma sentença com pronome átono”.
Logo em seguida reconhecem que talvez esse não seja bem o único mandamento restante. Para poupar dor
de cabeça com revisores e corretores de provas, dizem, vale a pena seguir também a regra “bastante
duvidosa” das tais palavras atrativas, como “que”, “quando” e “não”, que sempre puxariam o pronome átono
para junto de si.
No mais, Faraco e Tezza dão ao leitor a bússola de colocação pronominal que julgo definitiva: “Prefira a
forma que soar melhor”. Se você é brasileiro, isso exclui quase certamente a mesóclise, além de limitar a
lusitana ênclise. Nossa inclinação é naturalmente proclítica.
O gramático Manuel Said Ali (1861-1953) foi um pioneiro defensor da colocação de pronomes à moda da
casa, contra o lusocentrismo dominante em sua época e ainda hoje presente na gramática normativa.
Argumentava que “a pronúncia brasileira diversifica da lusitana; daí resulta que a colocação pronominal
em nosso falar espontâneo não coincide perfeitamente com a do falar dos portugueses”.
Tudo isso é lindo, mas convém ter sempre em mente o último tabu. Me faça o favor de contrariar sua fala
e escrever “Faça-me o favor”, a menos que queira marcar uma posição. Se prepare, nesse caso, para as
consequências.
(Sérgio Rodrigues, “‘Me corrige’, pede o pronome”. Em: Folha de S.Paulo, 02.08.2018. Adaptado)
Ao analisar a questão de colocação pronominal, o autor deixa claro que
(A) Brasil e Portugal, apesar das diferenças de usos, seguem as mesmas regras no caso dos pronomes.
(B) o uso brasileiro tende a ser o pronome antes do verbo, diferente do que ocorre com o uso lusitano.
(C) a similaridade entre a pronúncia brasileira e a portuguesa faz com que as pessoas se confundam com os
pronomes.
(D) o brasileiro emprega melhor os pronomes, porque foge de regras duvidosas, ao contrário dos
portugueses.
(E) os portugueses e os brasileiros tendem a manter a tradição no uso dos pronomes, desprezando a
modernidade.

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Comentário: A questão explora a interpretação do texto e o tema é a colocação pronominal, por isso é
importante também trabalhar nesta aula.
Analisando o contexto, podemos afirmar que a alternativa (A) está incorreta, pois o autor explora
uma distinção entre a colocação pronominal no português do Brasil e o de Portugal.
A alternativa (B) está correta, pois o autor ressalta a preferência brasileira pela próclise (pronome antes do
verbo).
A alternativa (C) está incorreta, pois não se trata apenas da pronúncia.
A alternativa (D) está incorreta, pois o autor apresenta apenas as tendências lusitana e brasileira, sem dizer
quem emprega melhor os pronomes.
A alternativa (E) está incorreta, pois o autor ressalta que os portugueses mantêm a tradição no uso dos
pronomes e os brasileiros não.
Gabarito: B

22. (VUNESP UFTM Assistente em Administração 2018)


De acordo com Manuel Said Ali, “a pronúncia brasileira diversifica da lusitana; daí resulta que a colocação
pronominal em nosso falar espontâneo não coincide perfeitamente com a do falar dos portugueses”.
Uma frase do texto que comprova essa explicação do gramático e revela a tendência brasileira de colocação
pronominal é:
(A) ... como o que acabo de cometer... (1º parágrafo)
(B) É claro que me refiro à língua escrita. (2º parágrafo)
(C) Sabe-se que, falando, a maior parte dos brasileiros... (2º parágrafo)
(D) ... e escrever “Faça-me o favor” ... (8º parágrafo)
(E) Se prepare, nesse caso, para as consequências. (8º parágrafo)
Comentário: Nesta questão, temos de encontrar uma colocação pronominal em nosso falar espontâneo,
coloquial, informal.
A alternativa (A) não apresenta pronome átono e não apresenta colocação pronominal em nosso falar
espontâneo.
A alternativa (B) não comprova essa explicação, porque a palavra “que” é atrativa e o pronome está
empregado, corretamente, logo a seguir.
A alternativa (C) não comprova essa explicação, porque a ênclise foi empregada corretamente.
A alternativa (D) não comprova essa explicação, pois o uso da ênclise é obrigatório, quando o verbo inicia a
frase.
A alternativa (E) está correta, pois, com esse exemplo, o autor marca a colocação informal, coloquial,
espontânea do brasileiro no uso dos pronomes. Na linguagem informal, iniciamos frase com pronome
oblíquo átono.
Gabarito: E

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23. (VUNESP PM SP Soldado 2018)


Assinale a alternativa em que o pronome em destaque obedece à norma-padrão de colocação pronominal.
(A) Jamais me convidavam para as festas muito animadas que aconteciam.
(B) Muito impressionava-nos o fato de terem marido, filhos, profissão e não serem felizes.
(C) Os vizinhos tinham deixado-nos participar de suas festas.
(D) As celebridades tinham dito-me que compensa passar a vida comendo alface.
(E) Me infectavam a imaginação com falsas notícia.
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois “jamais” é um advérbio e força a próclise.
A alternativa (B) está incorreta, pois o advérbio “muito” é uma palavra atrativa e força a próclise.
A alternativa (C) está incorreta, pois após o particípio não cabe pronome átono.
A alternativa (D) está incorreta, pois após o particípio não cabe pronome átono.
A alternativa (E) está incorreta, pois não se inicia frase com pronome átono.
Gabarito: A

24. (VUNESP Prefeitura de São Paulo - SP Jornalista 2018)


Assinale a alternativa em que a forma entre colchetes substitui o trecho destacado obedecendo à norma-
padrão de emprego e colocação do pronome.
(A) ... o tempo que nos resta e não concede tempo para nada... [concede-o]
(B) ... um deles estraçalhou o próprio tédio... [lhe estraçalhou]
(C) ... confinaram cerca de 200 pessoas... [confinaram-nas]
(D) ... empenhados em matar o tempo... [matar-lhe]
(E) Passaria uma hora e quarenta minutos me autoimolando... [Passaria-as]
Comentário: A alternativa (A) está incorreta, porque, mesmo que “tempo” seja objeto direto e possa ser
substituído por “o”, a palavra “não” é atrativa, e o correto seria “o tempo que nos resta e não o concede para
nada”.
A alternativa (B) está incorreta, porque “o próprio tédio” é objeto direto e não pode ser substituído por “lhe”.
A alternativa (C) está correta, porque o verbo “confinaram” é transitivo direto, “cerca de 200 pessoas” é
objeto direto e pode ser substituído por “as”. Como o verbo termina com a letra “m”, acrescentamos a letra
“n” (n + as = nas). Dessa maneira, o correto seria “confinaram-nas”.
A alternativa (D) está incorreta, porque “o tempo” é objeto direto e não pode ser substituído por “lhe”.
A alternativa (E) está incorreta, porque o verbo “passaria” é intransitivo e “uma hora e quarenta minutos” é
adjunto adverbial de tempo, e não objeto direto. Por isso, não pode ser substituído por pronome átono.
Gabarito: C

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25. (VUNESP – Prefeitura de Sertãozinho SP Jornalista 2018)


Quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão, a frase correta é:
(A) Tem observado-se uma relação entre a depressão e o uso excessivo das redes sociais.
(B) A internet nunca mostrou-se um problema para quem sabe organizar bem o seu tempo.
(C) As pessoas que viciam-se nas redes sociais devem consultar um profissional da saúde.
(D) Encontros presenciais são adiados enquanto dedicamo-nos à interação via internet.
(E) Com atrativos infindáveis, a internet encanta-nos e toma grande parte do nosso tempo.
Comentário: A alternativa (A) está incorreta, porque, após verbo flexionado no particípio (observado), não
há ênclise. Veja a correção:
Tem-se observado uma relação entre a depressão e o uso excessivo das redes sociais.
A alternativa (B) está incorreta, porque “nunca” é uma palavra atrativa negativa. Veja a correção:
A internet nunca se mostrou um problema para quem sabe organizar bem o seu tempo.
A alternativa (C) está incorreta, porque a palavra “que” é atrativa. Veja a correção:
As pessoas que se viciam nas redes sociais devem consultar um profissional da saúde.
A alternativa (D) está incorreta porque a conjunção “enquanto” é uma palavra atrativa e força a próclise.
Veja a correção:
Encontros presenciais são adiados enquanto nos dedicamos à interação via internet.
A alternativa (E) é a correta, porque não apresenta palavra atrativa e cabe o emprego da ênclise.
Gabarito: E

26. (VUNESP Prefeitura de Sertãozinho SP Guarda Civil Municipal 2018)


Assinale a alternativa em que o pronome, indicado entre parênteses, substitui corretamente a expressão
destacada e está adequadamente colocado na frase.
(A) A lei permite que funcionários de escolas adquiram armas. (lhes adquiram)
(B) O projeto inclui medida que cria programas de saúde mental. (cria-lhes)
(C) Com um fuzil, o estudante inesperadamente invadiu a escola onde estudou. (invadiu-a)
(D) Equipamentos que transformam armas em metralhadoras são uma ameaça. (as transformam)
(E) A Câmara não proibiu a venda de armas longas. (proibiu-a)
Comentário: A alternativa (A) está incorreta, porque o verbo “adquiram” é transitivo direto e “armas” é
objeto direto. Tal termo sintático não pode ser substituído por “lhe”. Veja a correção:
A lei permite que funcionários de escolas as adquiram.
A alternativa (B) está incorreta, porque o verbo “criam” é transitivo direto e “programas de saúde mental”
é objeto direto e não pode ser substituído por “lhes”. Como a palavra “que” é atrativa, o pronome átono
deve se posicionar antes do verbo. Veja a correção:
O projeto inclui medida que os cria.

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A alternativa (C) está incorreta, porque o advérbio “inesperadamente” é uma palavra atrativa. O correto,
portanto, seria “a invadiu”. Veja a correção:
Com um fuzil, o estudante inesperadamente a invadiu.
A alternativa (D) é a correta, porque “armas” é objeto direto e “que” é palavra atrativa. Confirme:
Equipamentos que as transformam em metralhadoras são uma ameaça.
A alternativa (E) está incorreta, porque “proibiu” é verbo transitivo direto, “a venda de armas longas” é
objeto direto e “que” é palavra atrativa. Veja a correção:
A Câmara não a proibiu.
Gabarito: D

27. (VUNESP Prefeitura de Sertãozinho SP Professor 2018)


Considere a seguinte passagem do texto:
• … analistas de políticas sociais que não tiveram, no ensino superior, um aprendizado sólido de
estatística e um raciocínio matemático bem desenvolvido.
Com a substituição do trecho destacado por um pronome, a redação atende à norma-padrão de uso e de
colocação dos pronomes em:
(A) … analistas de políticas sociais que não os tiveram no ensino superior.
(B) … analistas de políticas sociais que não tiveram-nos no ensino superior.
(C) … analistas de políticas sociais que não lhes tiveram no ensino superior.
(D) … analistas de políticas sociais que não tiveram eles no ensino superior.
(E) … analistas de políticas sociais que não tiveram-lhes no ensino superior.
Comentário: Para fazer a correta substituição do trecho destacado por pronome, devemos observar que o
verbo “ter” é transitivo direto, “um aprendizado sólido de estatística e um raciocínio matemático bem
desenvolvido” é um objeto direto composto e “não” é palavra atrativa. Dessa maneira, a redação que atende
à norma padrão de uso e de colocação dos pronomes é “analistas de políticas sociais que não os tiveram no
ensino superior.” e a alternativa correta é a (A).
Gabarito: A

28. (VUNESP Prefeitura São Bernardo do Campo SP Contador 2018)


Assinale a alternativa que preenche as lacunas do trecho adaptado, de acordo com a norma-padrão de
colocação de pronomes e de emprego do sinal de crase.
Nunca _____ de um caso isolado. _____por mais gasto para causas e setores de preferência, sem nunca
especificar ______ quem cabia a conta; essa ficava para uma figura oculta, alguém com um bolso vasto e
generoso. Geralmente _____ que, com o aumento de gastos, ______ pretendida arrecadação.
(A) se tratava ... Se pedia ... à ... acreditava-se ... se chegaria a
(B) tratava-se ... Pedia-se ... a ... se acreditava ... chegaria-se à
(C) tratava-se ... Se pedia ... à ... acreditava-se ... chegaria-se a

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(D) se tratava ... Pedia-se ... a ... se acreditava ... se chegaria à


(E) se tratava ... Pedia-se ... a ... acreditava-se ... se chegaria a
Comentário: Note que a banca pede, além da colocação pronominal de acordo com a norma-padrão, o
emprego do sinal de crase, que é a fusão da preposição a com o artigo a (a + a = à).
O advérbio “nunca” tem valor negativo e atrai o pronome, portanto, o correto seria “se tratava” e as
alternativas (B) e (C) podem ser eliminadas.
Continuando a análise, podemos observar que a alternativa (A) também está incorreta, pois não se pode
iniciar frase com pronome átono, como em “Se pedia”.
O advérbio “Geralmente” é palavra atrativa e atrai o pronome átono, portanto, o correto seria “se
acreditava” e a alternativa (E) pode ser eliminada.
Para confirmar a alternativa (D) como a correta, podemos observar ainda que a expressão adverbial
intercalada “com o aumento de gastos” está entre vírgulas e “que” é palavra atrativa, cabendo, portanto, o
uso do pronome átono em “se chegaria à”.
Gabarito: D

29. (VUNESP Prefeitura São Bernardo do Campo SP Oficial Administrativo 2018)


Observando-se a colocação do pronome oblíquo átono em destaque, assinale a alternativa correta.
(A) Se coloca, no 1º parágrafo do texto, uma contextualização ao leitor sobre as motivações da autora para
escrever seu texto.
(B) No 2º parágrafo do texto, a autora conta como estava vestida para ver o filme e como se sentia
psicologicamente.
(C) No 3º parágrafo, Paula Silva não furta-se a expressar como ela enxerga a importância de haver um super-
herói negro.
(D) O 4º e o 5º parágrafos são usados para que relate-se sobre as crianças negras, que finalmente se veem
representadas.
(E) No último parágrafo, a autora reflete sobre sua própria infância, pois talvez nunca viu-se tanta
representatividade no cinema.
Comentário: A alternativa (A) está incorreta, pois não se pode iniciar frase com pronome átono.
A alternativa (B) é a correta, pois “como” é palavra atrativa e a colocação do pronome é adequada em “como
se sentia”.
A alternativa (C) está incorreta, pois “não” é palavra atrativa e o pronome átono deve ser posicionado antes
do verbo: “não se furta”.
A alternativa (D) está incorreta, pois “que” é palavra atrativa e o pronome átono deve ser posicionado antes
do verbo: “para que se relate”.
A alternativa (E) está incorreta, pois “nunca” é palavra negativa atrativa e o pronome átono deve ser
posicionado antes do verbo: “nunca se viu”.
Gabarito: B

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30. (VUNESP – Prefeitura de São Paulo - SP Engenheiro Civil 2018)


Assinale a alternativa em que a colocação dos pronomes átonos está de acordo com a norma-padrão.
(A) Se tem constatado a falta de integração de serviços ao idoso.
(B) A principal lei de defesa dos direitos do idoso ainda aplica-se parcialmente.
(C) Se fosse feita uma pesquisa, constataria-se a visão pessimista dos idosos sobre saúde pública.
(D) Nos últimos anos, tem alterado-se com frequência o Estatuto do Idoso.
(E) A cultura do “envelheceu e acabou” já se encontra superada.
Comentário: A alternativa (A) está incorreta, pois não se inicia frase com pronome átono. Veja a correção:
Tem-se constatado a falta de integração de serviços ao idoso.
A alternativa (B) está incorreta, pois o advérbio “ainda” força a próclise. Veja a correção:
A principal lei de defesa dos direitos do idoso ainda se aplica parcialmente.
A alternativa (C) está incorreta, pois o verbo está flexionado no futuro do pretérito, o qual força a
mesóclise: constatar-se-ia”. Observe que o “Se” que inicia a frase é uma conjunção, “caso fosse feita”. Veja:
Se fosse feita uma pesquisa, constatar-se-ia a visão pessimista dos idosos sobre saúde pública.
A alternativa (D) está incorreta, pois não cabe pronome átono imediatamente após um verbo flexionado no
particípio. Veja a correção:
Nos últimos anos, tem se alterado com frequência o Estatuto do Idoso.
A alternativa (E) está correta, pois o advérbio “já” exige a próclise. Confirme:
A cultura do “envelheceu e acabou” já se encontra superada.
Gabarito: E

31. (VUNESP – PC/SP – Investigador de Polícia 2018)


Assinale a alternativa em que a colocação pronominal atende à norma-padrão.
(A) Há que investir-se em redução da evasão escolar sem que esqueçam-se das políticas voltadas para a
juventude.
(B) Se tem afirmado que o cárcere deva ser reservado aos autores de crimes violentos, que se mostram uma
ameaça à sociedade.
(C) Sabe-se que parte considerável das prisões vem de casos de flagrantes os quais se reportam a delitos
menores.
(D) Tendo integrado-se as bases de dados e os canais de comunicação, as polícias e outras instituições
articularão-se melhor.
(E) Não pode-se dizer que a correção de rumos agradará a todos os segmentos, mas é preciso que repense-
se a questão.
Comentário: A alternativa (A) está incorreta, pois a locução conjuntiva subordinativa “sem que” força o
pronome átono a se posicionar antes do verbo. Observe que a palavra “que” em “Há que investir-se” não é

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uma palavra atrativa, pois, nesse contexto é uma preposição numa locução verbal modal, que transmite
necessidade. Veja a correção:
Há que investir-se em redução da evasão escolar sem que se esqueçam das políticas voltadas para a
juventude.
A alternativa (B) está incorreta, pois não se inicia frase com pronome átono.
Tem-se afirmado que o cárcere deva ser reservado aos autores de crimes violentos, que se mostram uma
ameaça à sociedade.
A alternativa (C) é a correta. Note que o pronome átono “se” está enclítico, tendo em vista que o verbo inicia
a frase. Além disso, o pronome relativo “os quais” é pronome relativo e força a próclise. Confirme:
Sabe-se que parte considerável das prisões vem de casos de flagrantes os quais se reportam a delitos
menores.
A alternativa (D) está incorreta, pois não cabe pronome átono imediatamente após o particípio, nem após o
futuro do presente do indicativo. Veja a correção:
Tendo-se integrado as bases de dados e os canais de comunicação, as polícias e outras instituições articular-
se-ão melhor.
A alternativa (E) está incorreta, pois “não” e “que” são palavras atrativas e forçam a próclise. Veja a correção:
Não se pode dizer que a correção de rumos agradará a todos os segmentos, mas é preciso que se repense a
questão.
Gabarito: C

32. (VUNESP PC SP Papiloscopista Policial 2018)


• Tomou querosene? [...] Ontem esteve aqui uma que tomou com guaraná. Diz que melhorou o gosto. Não
sei, nunca provei.
• Olha um homem! Homem é raro aqui. [...] Está desenganado. É câncer? Não sabe o que é. Quem foi que
desenganou?
Considerando o emprego e a colocação de pronomes, em conformidade com a norma-padrão, as frases em
destaque podem ser assim reescritas, respectivamente:
(A) Não sei, nunca lhe provei. / Quem foi que desenganou você?
(B) Não sei, nunca o provei. / Quem foi que o desenganou?
(C) Não sei, nunca provei-o. / Quem foi que desenganou-lhe?
(D) Não sei, nunca provei ele. / Quem foi que desenganou ele?
(E) Não sei, nunca provei-lhe. / Quem foi que desenganou-lhe?
Comentário: Analisando as frases em destaque podemos observar que o verbo “provei” é transitivo direto,
portanto não cabem, na reescrita, “lhe” e “ele”. A substituição só poderá ser feita por “o”.
Dessa maneira, as alternativas (A) (“provei-lhe”), (D) (“provei ele”) e (E) (“provei-lhe”) podem ser
eliminadas.

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A alternativa (B) é a correta, pois “nunca” é palavra atrativa, exigindo a próclise em “nunca o provei”. Da
mesma maneira, a palavra “que” exige a próclise em “Quem foi que o desenganou?”.
A alternativa (C) está incorreta, pois “nunca” é palavra atrativa e não permite a ênclise. A forma correta seria
“nunca o provei”.
Gabarito: B

33. (VUNESP – Prefeitura de Barretos - SP Agente Administrativo 2018)


Assinale a alternativa em que a colocação de ambos os pronomes destacados nas expressões está de acordo
com a norma-padrão.
(A) Nem sempre nos damos conta da importância de preservarmo-nos da exposição pública.
(B) Ainda encontram-se pessoas dispostas a fazer amigos fora das redes sociais, atitude que traria-lhes mais
privacidade.
(C) Nos propomos ajudar em tudo e concentraremo-nos nas causas mais urgentes e humanitárias.
(D) Viam-se pessoas revoltadas, que não tinham conformado-se com a perda de suas casas durante o
incêndio.
(E) Esforçam-se para que as mensagens do celular não distraiam-nos durante o expediente.
Comentário: a alternativa (A) é a correta. Note que o advérbio “sempre” é palavra atrativa e força a próclise.
A alternativa (B) está incorreta, porque o advérbio “Ainda” atrai o pronome átono. A palavra “que” também
é atrativa. Veja a correção:
Ainda se encontram pessoas dispostas a fazer amigos fora das redes sociais, atitude que lhes traria mais
privacidade.
A alternativa (C) está incorreta, porque não podemos iniciar uma frase com pronome átono. Além disso, o
futuro do presente do indicativo força a mesóclise. Veja a correção:
Propomo-nos ajudar em tudo e concentrar-nos-emos nas causas mais urgentes e humanitárias.
A alternativa (D) está incorreta, porque não pode haver pronome átono após um verbo flexionado no
particípio. Veja a correção:
Viam-se pessoas revoltadas, que não se tinham conformado com a perda de suas casas durante o incêndio.
A alternativa (E) está incorreta, porque “não” é palavra atrativa e exige a próclise. Veja a correção:
Esforçam-se para que as mensagens do celular não os distraiam durante o expediente.
Gabarito: A

34. (VUNESP – Prefeitura de Barretos - SP Agente de Comunicação Social 2018)


• E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso
protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um.
Assinale a alternativa que substitui corretamente as expressões destacadas nos trechos “…não almejem uma
boa reputação… / … é preciso protagonizar um ato heroico…”, de acordo com a norma-padrão de emprego
e de colocação de pronomes.

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a) … não almejem-na... / … é preciso protagonizá-lo…


b) … não a almejem... / … é preciso protagonizar-lhe…
c) … não lhe almejem... / … é preciso lhe protagonizar…
d) … não a almejem... / … é preciso protagonizá-lo…
e) … não almejem-lhe... / … é preciso o protagonizar…
Comentário: Analisando as expressões destacadas, podemos observar que, no primeiro trecho, a palavra
“não” é atrativa e “uma boa reputação” é objeto direto. Portanto, tal termo pode ser substituído por “a”.
Dessa maneira, as alternativas (A) (“não almejem-na”), (C) (“não lhe almejem”) e (E) (“não lhe
almejem”) podem ser eliminadas.
A alternativa (B) está incorreta, porque o verbo “protagonizar” é transitivo direto e “um ato heroico”
é objeto direto, podendo ser substituído por “o” (protagonizá-lo).
Portanto, a alternativa correta é a (D). “É preciso protagonizá-lo”.
Gabarito: D

35. (VUNESP – Prefeitura de Barretos - SP Professor 2018)


Assinale a alternativa em que o pronome em destaque está colocado em conformidade com a norma-padrão
da língua.
(A) Meus amigos disseram que surpreenderam-se com a sujeira.
(B) Os estudantes tinham manifestando-se em massa contra o governo.
(C) Em Paris, as ruas e calçadas encontravam-se cheias de lixo.
(D) Meu amigo não mostrou-se nada informado sobre o que houve.
(E) Quando encontraram-se, João Gilberto e meu amigo falaram de música.
Comentário: A alternativa (A) está incorreta, pois a palavra “que” é atrativa e força a próclise (que se
surpreenderam).
A alternativa (B) está incorreta. Primeiro, note que houve um erro de digitação da questão (manifestando-
se) e o pronome não poderia suceder o verbo no particípio. Veja a correção:
Os estudantes tinham se manifestado em massa contra o governo.
A alternativa (C) é a correta, pois apresenta o uso de ênclise e não há palavra atrativa.
A alternativa (D) está incorreta, pois “não” é palavra atrativa e exige a próclise (não se mostrou).
A alternativa (E) está incorreta, pois “quando” é palavra atrativa e e exige a próclise (quando se encontram).
Gabarito: C

36. (VUNESP – Câmara de Nova Odessa SP Assistente Legislativo 2018)


Substituindo-se por um pronome a expressão destacada na frase – ... propiciar acesso à universidade a
alguns desses jovens deixa muita coisa por resolver. –, a redação permanece correta, quanto ao uso do
pronome e à sua colocação, conforme a norma-padrão da língua portuguesa, em:

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a) Até porque propiciá-los acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.
b) Até porque os propiciar acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.
c) Até porque propiciar-lhes acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.
d) Até porque nos propiciar acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.
e) Até porque propiciar-nos acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.
Comentário: Observe que o verbo “propiciar” é transitivo direto e indireto, “acesso” é o núcleo do objeto
direto, “à universidade” é complemento nominal e “a alguns desses jovens” é objeto indireto. A substituição
da expressão destacada deverá ser feita, conforme a norma-padrão da língua portuguesa, por “lhes”, pois
“a alguns” é um termo preposicionado.
Assim, eliminamos as alternativas (A), (B), (D) e (E), restando a (C) como a correta.
Note que, como o verbo se encontra no infinitivo (e ele está solto, ou seja, não está ligado a uma conjunção),
a gramática autoriza o emprego de ênclise, apesar da presença da palavra “porque”.
Isto é possível porque, neste caso, o conectivo “porque” tem ligação com o verbo “deixar” e não com o verbo
“propiciar” (propiciar-lhes acesso à universidade se comporta como sujeito oracional do verbo deixar).
Resumindo, o infinitivo solto permitiu a ênclise.
Gabarito: C

37. (VUNESP – CM São José dos Campos SP Técnico Legislativo 2018)


Assinale a alternativa em que a expressão entre colchetes substitui o trecho destacado obedecendo à norma-
padrão de emprego e colocação do pronome.
(A)Essa lógica constitui as mulheres como objetos ... [constitui elas]
(B)... Simone de Beauvoir escreveu que não definiria as mulheres em termos de felicidade ... [definiria-as]
(C)... seria mais confortável suportar uma escravidão cega do que trabalhar ... [suportar-lhe]
(D)... muitas mulheres brasileiras fortalecem a lógica da dominação masculina. [fortalecem-a]
(E)... muitas mulheres preferem a prisão à sua possível libertação. [preferem-na]
Comentário: A alternativa (A) está incorreta, porque “as mulheres” é objeto direto, podendo ser substituído
por “as” e não “elas”.
A alternativa (B) está incorreta, porque “não” é palavra atrativa e força a próclise: “não as definiria”.
A alternativa (C) está incorreta, porque “uma escravidão cega” é objeto direto, podendo ser substituído por
“as”. Portanto, o correto é “suportá-la”, pois o verbo termina em “r” e este deve ser excluído e a letra “l”
deve preceder o pronome átono.
A alternativa (D) está incorreta, porque “a lógica da dominação masculina” é objeto direto, podendo ser
substituído por “a”. Portanto, o correto é “fortalecem-na”, pois o verbo termina em “m”.
A alternativa (E) é a correta, porque o verbo “preferem” é transitivo direto e indireto, “a prisão” é objeto
direto e “à sua possível libertação” é objeto indireto. Dessa maneira, “a prisão” pode ser substituída por “a”,
“preferem-na” (o verbo termina em m), obedecendo à norma padrão de emprego e colocação do pronome.

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Gabarito: E

38. (VUNESP – IPSM – SP – Assistente de Gestão Municipal 2018)


Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão.
a) Talento literário é raro mesmo, e onde vivemos é comum ouvir que dificilmente encontramo-lo por aí.
b) Escrever com clareza e precisão é uma riqueza e esta deve-se distribuir de forma igualitária numa
sociedade.
c) Me disse um leitor que eu tinha pretensão sem tamanho, ao comentar o que falei sobre o livro de Zinsser.
d) Hoje se entende que só correção gramatical e ortográfica não são qualidades suficientes para uma boa
escrita.
e) Poderia-se dizer que a escrita, ao contrário de todas as demais atividades humanas, não pode ser
ensinada?
Comentário: A alternativa (A) está incorreta, pois o advérbio “dificilmente” força a próclise: “dificilmente o
encontramos”.
A alternativa (B) está incorreta, pois o pronome demonstrativo “esta” força a próclise: “esta se deve”.
A alternativa (C) está incorreta, pois não se pode iniciar frase com pronome átono: “Disse-me”.
A alternativa (D) é a correta, pois o advérbio “hoje” força a próclise “Hoje se entende”.
A alternativa (E) está incorreta, pois o futuro do pretérito do indicativo força a mesóclise: “poder-se-ia”.
Gabarito: D

39. (VUNESP – PC/SP – Agente de Telecomunicações Policial 2018)


Assinale a alternativa em que, segundo a norma-padrão, o pronome, na expressão destacada, pode ser
colocado também depois do verbo.
a) Não me façam sofrer muito.
b) O carrasco se preparava para o gesto fatal.
c) E eles igualmente se negaram, alegando a visão da Virgem Maria.
d) Veio então o ajudante do carrasco, que também se recusou a executar Frei Caneca.
e) Tenham fé, ela já os perdoou.
Comentário: Observe que a banca pede que se identifique qual das alternativas permite o uso correto da
ênclise. Portanto, não pode haver palavra atrativa, nem verbo no particípio.
A alternativa (A) está incorreta, porque a palavra “não” é atrativa e força a próclise.
A alternativa (B) é a correta, pois, como não há palavra atrativa, tanto podemos escrever “O carrasco se
preparava” ou “O carrasco preparava-se”.
A alternativa (C) está incorreta, porque o advérbio “igualmente” força a próclise.
A alternativa (D) está incorreta, porque o advérbio “também” força a próclise.
A alternativa (E) está incorreta, porque o advérbio “já” força a próclise.

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Gabarito: B

40. (VUNESP PC SP Agente de Telecomunicações Policial 2018)


A alternativa que reescreve o trecho “O juiz então ordenou que ele fosse fuzilado.”, de acordo com a norma-
padrão de emprego e colocação de pronome, é:
a) O juiz então ordenou que lhe fuzilassem.
b) O juiz então ordenou que fuzilassem-lhe.
c) O juiz então ordenou que fuzilassem-o.
d) O juiz então ordenou que fuzilassem ele.
e) O juiz então ordenou que o fuzilassem.
Comentário: Considerando que nas alternativas o verbo “fuzilassem” é transitivo direto e o objeto direto
pode ser substituído por “o”, e não “lhe” ou “ele”, eliminamos as alternativas (A), (B) e (D).
Além disso, devemos perceber que a palavra “que” é atrativa e força a próclise:
“O juiz então ordenou que o fuzilassem”.
Assim, a alternativa (E) é a correta.
Gabarito: E

41. (VUNESP / CM de Ilha Solteira SP Agente Legislativo de Comunicação 2018)


O historiador de Stanford decidiu reavaliar o passado para identificar os fatos que comprovadamente
levaram a sociedade a distribuir a renda, e seu parecer é de que são as grandes catástrofes que realizam essa
missão.
Os pronomes que substituem corretamente as expressões destacadas e estão adequadamente colocados na
frase encontram-se na alternativa:
(A) reavaliá-lo ... a levaram ... a realizam
(B) reavaliá-lo ... levaram-na ... realizam-na
(C) reavaliá-lo ... a levaram ... realizam-na
(D) reavaliar-lhe ... levaram-na ... a realizam
(E) reavaliar-lhe ... a levaram ... realizam-na
Comentário: Analisando os trechos em destaque, podemos identificar o verbo “reavaliar” como transitivo
direto e “o passado” como objeto direto, podendo ser substituído por “o” (reavaliá-lo). Dessa maneira,
podemos eliminar as alternativas (D) e (E).
O verbo “levaram” é transitivo direto e indireto, o termo “a sociedade” é o objeto direto pode ser substituído
por “a”. Como o advérbio “comprovadamente” é palavra atrativa, exige próclise: “comprovadamente a
levaram”. Assim, eliminamos a alternativa (B).
O verbo “realizam” é transitivo direto e “essa missão” é o objeto direto e pode ser substituído por “a”. Como
a palavra “que” é atrativa, força a próclise: “a realizam”.

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Portanto, a alternativa correta é a (A).


Gabarito: A

42. (VUNESP / CM de Ilha Solteira SP Auxiliar Administrativo 2018)


Lanço um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica. O pai, depois de
contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom...
Os pronomes que substituem, correta e respectivamente, as expressões destacadas e estão adequadamente
colocados na frase encontram-se em:
(A) Lanço-o ... que a merecem ... contá-lo ... aborda-o.
(B) Lanço-lhe ... que a merecem ... contar-lo ... aborda-o.
(C) Lanço-lhe ... que merecem-a ... contá-lo ... aborda-lhe.
(D) Lanço-o ... que merecem-na ... contar-lhe ... aborda-lhe.
(E) Lanço-o ... que a merecem ... contá-lo ... abordá-lo.
Comentário: Analisando as expressões destacadas, o verbo “Lanço” é transitivo direto e “um último olhar”
é o objeto direto e pode ser substituído por “o” (Lanço-o). Dessa maneira, podemos eliminar as alternativas
(B) e (C).
O verbo “merecem” é transitivo direto e o termo “uma crônica” é o objeto direto e pode ser substituído por
“a”. Como a palavra “que” é atrativa, força a próclise: “a merecem”. Assim, eliminamos também a alternativa
(D).
O verbo “contar” é transitivo direto e o termo “o dinheiro” é o objeto direto e pode ser substituído por “o”.
Como tal verbo termina em “r”, tal letra deve ser excluída e deve ser inserida a letra “l” diante do pronome
átono: “contá-lo”.
O verbo “aborda” é transitivo direto e o termo “o garçom” é o objeto direto e pode ser substituído por “o”:
“aborda-o”.
Assim, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A

43. (VUNESP – Prefeitura São Bernardo do Campo SP Analista de Transporte 2018)


No trecho do 1º parágrafo “O consultor Carlos Tabacow instalou 18 placas no teto de sua casa, o que lhe
permitiu se livrar da conta de luz”, o pronome lhe, em destaque, está corretamente empregado, assim como
em:
(A) Um empresário cobriu o lago com painéis solares e lhe transformou em um lago decorativo.
(B) A escola instalou painéis solares para produzir energia, usando-lhe para iluminar as salas de aula.
(C) O consumidor gerará a própria energia, o que lhe dará independência das companhias elétricas.
(D) O mercado de energia solar cresceu, mas muitos brasileiros ainda não lhe conhecem.
(E) A microgeração de energia solar é favorecida pelo clima do país que recebe muita luz solar e lhe
aproveita.

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Comentário: No parágrafo, o pronome lhe em destaque tem papel de objeto indireto, pois o verbo
“permitiu” é transitivo direto e indireto, a oração “se livrar da conta de luz” é empregada na função de objeto
direto, por isso o pronome “lhe” é objeto indireto.
Na alternativa (A), o verbo “transformou” é transitivo direto e indireto, o termo “em um lago decorativo” é
objeto indireto e o objeto direto deve ser empregado com o pronome átono “o”, e não “lhe”. Veja a correção:
“Um empresário cobriu o lago com painéis solares e o transformou em um lago decorativo”.
Na alternativa (B), o verbo “usando” é transitivo direto e o objeto direto não admite “lhe”, mas “a”. Veja a
correção:
“A escola instalou painéis solares para produzir energia, usando-a para iluminar as salas de aula”.
A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “dará” é transitivo direto e indireto, “independência” é objeto
direto e “lhe” corresponde ao objeto indireto (ao consumidor).
Na alternativa (D), o verbo “conhecem” é transitivo direto e o objeto direto não admite “lhe”, mas “o”. Veja
a correção:
“O mercado de energia solar cresceu, mas muitos brasileiros ainda não o conhecem”.
Na alternativa (E), o verbo “aproveita” é transitivo direto, não cabendo “lhe”, mas “a”. Veja a correção:
“A microgeração de energia solar é favorecida pelo clima do país que recebe muita luz solar e a aproveita”.
Gabarito: C

44. (VUNESP Prefeitura de Barretos - SP Professor 2018)


O pronome que substitui a expressão destacada em conformidade com a regência padrão da língua está
indicado entre colchetes em:
(A) ... ensinar nossas crianças a descobrir seus potenciais... [lhes]
(B) ... mostrar a elas o impacto positivo... [lhes]
(C) As escolas também oferecem treinamento aos alunos... [lhe]
(D) Professores também podem contatar os estudantes... [lhes]
(E) ... quando determinada lição envolve o uso de tecnologia. [lhe]
Comentário: Na alternativa (A), o verbo “descobrir” é transitivo direto e “seus potenciais” é objeto direto.
Dessa maneira, o correto seria “ensinar nossas crianças a descobri-los”.
A alternativa (B) é a correta, pois o verbo “mostrar” é transitivo direto e indireto, “o impacto positivo” é
objeto direto e “a elas” é objeto indireto, cabendo “lhes”.
Na alternativa (C), o verbo “oferecem” é transitivo direto e indireto, “treinamento” é objeto direto e “aos
alunos” é objeto indireto. Dessa maneira, o correto seria “As escolas também o oferecem”.
Na alternativa (D), o verbo “contatar” é transitivo direto e “os estudantes” é objeto direto. Dessa maneira, o
correto seria “Professores também podem contatá-los”.
Na alternativa (E), o verbo “envolve” é transitivo direto e “o uso de tecnologia” é objeto direto. Dessa
maneira, o correto seria “quando determinada lição o envolve”.

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Gabarito: B

45. (VUNESP / Câmara de Indaiatuba SP Jornalista 2018)


Marieta fez 90 anos.
Não resisto à tentação de revelar a idade de Marieta.
Sei que é falta de educação (mas pouca gente sabe hoje o que quer dizer falta de educação, ou mesmo
educação) falar em idade de mulher.
Assinale a alternativa em que os trechos destacados estão, pela ordem, redigidos de acordo com a norma-
padrão de emprego de pronomes e em consonância com o sentido do texto.
(A) revelá-la a idade / o que isto quer dizer
(B) a revelar a idade / o que aquilo quer dizer
(C) revelar a idade a ela / o que tal quer dizer
(D) revelá-la a idade / o que a mesma quer dizer
(E) revelar-lhe a idade / o que isso quer dizer
Comentário: Analisando o texto, observamos que o verbo “revelar” é transitivo direto e “a idade de Marieta”
é o objeto direto.
Porém, observe que, nas alternativas, a banca pede que se faça uma divisão dentro do objeto direto, pois o
núcleo do objeto direto “idade” não foi substituído pelo pronome átono.
Como no objeto direto observamos uma relação de posse entre “a idade” e “de Marieta”, cabe o emprego
do pronome átono “lhe” com valor de posse:
“Não resisto à tentação de revelar-lhe a idade”
No trecho seguinte, “Sei que é falta de educação (mas pouca gente sabe hoje o que quer dizer falta de
educação, ou mesmo educação) falar em idade de mulher”, a expressão “falta de educação” já foi empregada
anteriormente. Assim, a fim de evitar a repetição desnecessária, podemos empregar o pronome
demonstrativo “isso”. Confira:
“Sei que é falta de educação (mas pouca gente sabe hoje o que isso quer dizer, ou mesmo educação) falar
em idade de mulher”.
Portanto, a alternativa correta é a (E).
Gabarito: E

46. (VUNESP / TJ-SP Escrevente Técnico – 2018)


Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de colocação pronominal.
(A) Tendo referido-me a Deus simultaneamente como o Criador e a Alma do mundo, recorri à frase: – Ó
universo, eu sou-te.
(B) Sirvamo-nos da linguagem para quaisquer efeitos, sejam eles lógicos ou artísticos.
(C) Para expressar minha ideia, juntariam-se o transitivo de criação com o intransitivo de identificação na
frase.

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(D) Se consubstancia o transitivo de criação com o intransitivo de identificação na frase: – Ó universo, eu


sou-te.
(E) A prosódia, já disse-o alguém, não é mais que função do estilo.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois não cabe ênclise no particípio. Assim, a forma correta é
“Tendo-me referido” ou “Tendo me referido”.
A alternativa (B) é a correta, pois não se pode iniciar frase com pronome átono. Assim, a ênclise foi
obrigatória.
A alternativa (C) está errada, pois não cabe ênclise com verbo no futuro do pretérito do indicativo. O
ideal é a mesóclise: “juntar-se-iam”.
A alternativa (D) está errada, pois não se pode iniciar frase com pronome átono. Assim, a ênclise é
obrigatória: “Consubstancia-se”.
A alternativa (E) está errada, pois o advérbio “já” é palavra atrativa e força a próclise: “já o disse”.
Gabarito: B

47. (VUNESP / Prefeitura Garça SP Professor – 2018)

De acordo com a norma-padrão, as lacunas da tira devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) me interessa ... O que me importa ... têm
(B) interessa a mim ... Me importa ... tem
(C) interessa-me ... O que importa à mim ... têm
(D) me interessa ... O que mim importa ... tem
(E) interessa à mim ... O que importa-me ... têm
Comentário: Na primeira lacuna, note que “não” é palavra atrativa e força a próclise: não me interessa.
Assim, eliminamos a alternativa (C).
Note que “mim” não admite ser precedido de artigo “a”, por isso não cabe crase e eliminamos
também a alternativa (E).
Na segunda lacuna, pronome átono não pode iniciar frase. Assim, eliminamos também a alternativa
(B). Além disso, o pronome tônico “mim” só pode ser empregado precedido de uma preposição, o que não
ocorreu na alternativa (D), a qual também deve ser eliminada, restando a (A) como a correta.

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Note que a terceira lacuna deve ser preenchida com o verbo plural “têm”, para concordar com
“pessoas”.
Gabarito: A

48. (VUNESP / Câmara Dois Córregos-SP Diretor Contábil – 2018)


Considere a seguinte passagem do texto:
• É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem os acertos
voluntários entre as partes.
Substituindo-se a expressão em destaque por um pronome, a redação estará correta quanto ao pronome e
sua colocação, de acordo com a norma-padrão da língua, em:
(A) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem-lhes.
(B) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que lhes embaracem.
(C) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que os embaracem.
(D) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem-os.
(E) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem-nos.
Comentário: Como o verbo “embaracem” é transitivo direto, o termo “os acertos voluntários entre as
partes” é o objeto direto e pode ser substituído por “os”, e não “lhes”. Assim, já eliminamos as alternativas
(A), (B).
Como o pronome relativo “que” é palavra atrativa, o pronome deve se posicionar antes do verbo.
Assim, eliminamos as alternativas (D) e (E), restando a (C) como a correta.
Gabarito: C

49. (VUNESP / Pref Mogi das Cruzes Administrativo – 2018)


Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão de colocação pronominal.
(A) Se pensava que a concentração de renda no topo da pirâmide brasileira fosse menor.
(B) Havia um problema ruim no Brasil e, para piorar, recentemente descobrimo-lo.
(C) Os dados do IR e do PIB mostram-se chocantes, pois eles revelam contrastes.
(D) Os mais ricos têm valido-se de outras fontes de renda, que não o salário recebido.
(E) As pessoas sabiam que, com os dados do IR e PIB, mudaria-se o número de ricos.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o pronome átono não pode iniciar frase.
A alternativa (B) está errada, pois o advérbio “recentemente” é palavra atrativa e força o pronome
átono para antes do verbo.
A alternativa (C) é a correta, pois não há palavra atrativa e o pronome átono está corretamente
posicionado após o verbo.
A alternativa (D) está errada, pois não cabe pronome átono imediatamente após o particípio.

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A alternativa (E) está errada, pois o futuro do pretérito do indicativo “mudaria” não admite ênclise,
mas mesóclise. Assim, a construção correta é “mudar-se-ia”.
Gabarito: C

50. (VUNESP / Câmara Municipal Barretos SP Advogado – 2018)


Assinale a alternativa em que a frase, escrita a partir do texto, está correta quanto ao emprego do pronome,
de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
(A) Encontrei-me numa galeria formada por camelôs e, percorrendo ela, procurei uma lanterninha.
(B) A frase se espalhou pelos demais camelôs, cujos me apontavam, rindo-se de mim.
(C) Se tenho de fazer ligações, faço-lhes antes de sair de casa, pelo telefone fixo.
(D) Uso um aparelho que as pessoas não usam mais: chamam-no, com desprezo, de fixo.
(E) Atrevo-me a dizer que os telefones celulares não foram feitos para mim lhes usar.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o pronome “ela” não pode ocupar a função de objeto direto.
No seu lugar, deve-se empregar “a”: percorrendo-a.
A alternativa (B) está errada, pois o pronome relativo “cujo” não pode ser imediatamente seguido de
pronome ou verbo. Neste contexto, cabe o pronome relativo “que”: que me apontavam.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “fazer” é transitivo direto, por isso não cabe “lhes”, mas
“as”: faço-as.
A alternativa (D) é a correta, pois o verbo “chamar”, no sentido de denominar, pode ser transitivo
direto ou transitivo indireto. Assim, cabe tanto o pronome “o” quanto “lhe”: “chamam-no, com desprezo, de
fixo” ou “chamam-lhe, com desprezo, de fixo”.
A alternativa (E) está errada, pois o pronome “mim” não pode ser empregado como sujeito. Além
disso, o verbo “usar” é transitivo direto e o objeto direto correto é “os”: os telefones celulares não foram
feitos para eu os usar.
Gabarito: D

51. (VUNESP / Câmara Municipal Barretos SP Advogado – 2018)


Considere a seguinte frase escrita a partir do texto.
Teto e isonomia são apenas dois exemplos de uma série de empecilhos institucionais que condenarão as
universidades públicas à mediocridade.
Substituindo-se a expressão “as universidades públicas”, fica em conformidade com a norma-padrão da
língua portuguesa, quanto ao uso e à colocação do pronome, a seguinte redação:
(A) ... uma série de empecilhos institucionais que as condenarão à mediocridade.
(B) ... uma série de empecilhos institucionais que condenarão-as à mediocridade.
(C) ... uma série de empecilhos institucionais que lhes condenarão à mediocridade.
(D) ... uma série de empecilhos institucionais que condenarão-lhes à mediocridade.

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Comentário: O verbo “condenarão” é transitivo direto e indireto, “as universidades públicas” é o objeto
direto e “à mediocridade” é o objeto indireto.
O termo em negrito é o objeto direto, o qual não pode ser substituído por “lhes”, mas “as”. Assim,
eliminamos as alternativas (C) e (D).
Note que o verbo é precedido da palavra atrativa “que”, por isso o pronome átono “as” deve se
posicionar antes do verbo.
Portanto, a alternativa (A) é a correta.
Gabarito: A

52. (VUNESP / Prefeitura Mogi das Cruzes-SP Apoio – 2018)


Em conformidade com a norma-padrão e com os sentidos do texto no segundo parágrafo, assinale a
alternativa que dá correta sequência ao trecho:
A “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)” leva em consideração
(A) o que os cidadões diz aos pesquisadores do IBGE, quando recebem eles em suas casas.
(B) o que os cidadãos dizem aos pesquisadores do IBGE, quando os recebem em suas casas.
(C) o que os cidadães dizem aos pesquisadores do IBGE, quando recebem-nos em suas casas.
(D) o que os cidadãos diz aos pesquisadores do IBGE, quando lhes recebem em suas casas.
(E) o que os cidadões dizem aos pesquisadores do IBGE, quando recebem-os em suas casas.
Comentário: Vamos resolver esta questão apenas pelo emprego e colocação do pronome. Ao vermos a
alternativa correta, naturalmente entendemos o motivo do erro nas demais.
Note que o verbo “recebem” é transitivo direto e não pode ter como objeto direto o pronome “eles”,
nem “lhes”. O pronome correto é “os”.
Como este verbo está precedido da palavra atrativa “quando”, o pronome átono deve estar
posicionado imediatamente antes do verbo, como ocorreu na alternativa (B)
...o que os cidadãos dizem aos pesquisadores do IBGE, quando os recebem em suas casas.
Observe, também, que a flexão plural correta do substantivo “cidadão” é “cidadãos”.
Gabarito: B

53. (VUNESP / Pref Sertãozinho SP Assistente Social – 2018)


Considerando a expressão destacada no trecho selecionado do texto, assinale a alternativa que apresenta,
entre parênteses, o pronome e sua colocação aplicados em conformidade com a norma-padrão da língua
portuguesa.
(A) Chalub defende que tanto pacientes quanto médicos estão confundindo tristeza... (a estão confundindo)
(B) Ele afirma que os psiquiatras são os que menos receitam antidepressivos... (são os que menos receitam-
lhes)
(C) ... porque estão mais preparados para reconhecer as diferenças... (para a reconhecer)

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(D) ... é transformar um sentimento normal... (é lhe transformar)


(E) ... achar que o remédio vai corrigir qualquer distorção humana... (vai corrigir-lhe)
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o verbo “confundindo” é transitivo direto e o substantivo
“tristeza” ocupa a função de objeto direto. Assim, pode ser substituído por “a”. Mesmo não havendo palavra
atrativa, pode-se deixar o pronome átono antes do verbo.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo “receitam” é transitivo direto e o substantivo
“antidepressivos” ocupa a função de objeto direto. Assim, deve ser substituído por “os”, e não “lhes”: são os
que menos os receitam...
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “reconhecer” é transitivo direto e a expressão “as
diferenças” é o objeto direto. Assim, deve ser substituída por “as”, e não “a”: para as reconhecer...
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “transformar” é transitivo direto e a expressão “um
sentimento normal” é o objeto direto. Assim, deve ser substituída por “a”, e não “lhe”: vai corrigi-la...
Gabarito: A

54. (VUNESP / TCE SP Agente da Fiscalização – 2017)


Em conformidade com a norma-padrão, a frase do marido também poderia ser expressa da seguinte forma:
(A) Então, por acaso eu não acertei-o com uma chinelada!
(B) Lhe acertei mesmo uma chinelada, então!
(C) Este relógio aí, eu acertei-no com uma chinelada, então!
(D) Então, eu o acertei com uma chinelada!
(E) Então, eu acertei ele com uma chinelada!
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a palavra atrativa “não” força a próclise. Assim, não pode se
posicionar o pronome átono “o” após o verbo.
A alternativa (B) está errada, pois não se pode iniciar frase com pronome pessoal oblíquo átono.
A alternativa (C) está errada, pois o verbo “acertar” é transitivo direto e o pronome pessoal oblíquo
átono “o” só seria precedido de “n” se tal verbo terminasse com “m” ou “õe”.
A alternativa (D) é a correta, pois o verbo “acertei” é transitivo direto, o pronome “o” é o objeto
direto.
A alternativa (E) está errada, pois o pronome “ele” só pode ser pessoal do caso reto (na função de
sujeito) ou pronome pessoal oblíquo tônico (precedido de preposição, em funções como complemento
nominal, adjunto adverbial ou objeto indireto). Assim, não cabe “ele”, mas “o”.
Gabarito: D

55. (VUNESP / TCE SP Agente de Fiscalização – 2017)


__________ que a geração solar foi a que mais cresceu entre as energias renováveis. Embora ____________
muito nesse tipo de energia, não _______ que todos os países têm a mesma preocupação com a questão.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser preenchidas, respectivamente, com:

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(A) Se vê … se tenha investido … pode-se dizer


(B) Vê-se … tenha investido-se … se pode dizer
(C) Vê-se … se tenha investido … se pode dizer
(D) Se vê … tenha-se investido … pode-se dizer
(E) Vê-se … tenha investido-se … pode dizer-se
Comentário: Como sabemos que não se pode iniciar frase com pronome pessoal oblíquo átono, eliminamos
as alternativas (A) e (D).
Como a conjunção “Embora” é palavra atrativa, o pronome átono deve se posicionar antes do verbo.
Dessa forma, eliminamos também as alternativas (B) e (D), restando a (C) como a correta.
Gabarito: C

56. (VUNESP / CR Bio Técnico – 2017)


Leia o trecho do quarto parágrafo: A atitude imediatista praticamente impacta todas as decisões...
O pronome que substitui corretamente a expressão destacada e está adequadamente colocado no trecho
selecionado encontra-se em:
(A) A atitude imediatista praticamente impacta-as...
(B) A atitude imediatista praticamente as impacta...
(C) A atitude imediatista praticamente impacta-se...
(D) A atitude imediatista praticamente impacta-lhes...
(E) A atitude imediatista praticamente lhes impacta...
Comentário: O verbo “impacta” é transitivo direto e o termo “todas as decisões” é o objeto direto. Assim,
não cabe o pronome pessoal oblíquo átono “lhe”, nem o reflexivo “se”; mas “as”. Com isso, já eliminamos
as alternativas (C), (D) e (E).
Como o verbo é precedido do advérbio “praticamente”, o qual é palavra atrativa, o pronome pessoal
oblíquo átono deve se posicionar antes do verbo. Por isso, a alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B

57. (VUNESP / PM SP Soldado – 2017)


Assinale a alternativa em que o trecho está reescrito conforme a norma-padrão da língua, com a expressão
em destaque corretamente substituída pelo pronome.
(A) ... mas só se ela usar as armas de um biógrafo... (3º parágrafo) → ... mas só se ela usar-las...
(B) ... gostaria que mais cantores publicassem suas memórias. (4º parágrafo) → ... gostaria que mais
cantores publicassem-as.
(C) Rita Lee acaba de publicar um livro delicioso... (1º parágrafo) → Rita Lee acaba de publicar-lhe ...
(D) Mas só uma biografia de verdade oferece o quadro completo. (4º parágrafo) → Mas só uma biografia
de verdade oferece-lo.

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(E) ... ligaram os instrumentos no volume máximo... (4º parágrafo) → ... ligaram-nos no volume máximo...
Comentário: A alternativa (A) está errada, primeiramente porque o verbo “usar” termina com a letra “r”.
Sendo seguido do pronome “as”, perde o “r” e o pronome recebe “l”: usá-las. Porém, o pronome “ela” atrai
o pronome “as”. Assim, a forma correta é “...mas só se ela as usar”.
A alternativa (B) está errada, pois o verbo termina em “m” e o pronome “as” deve ser precedido de
“n”: “publicassem-nas”.
A alternativa (C) está errada, pois o objeto direto não pode ser substituído pelo pronome “lhe”. Assim,
o correto é “Rita Lee acaba de publicá-lo”.
A alternativa (D) está errada, pois o verbo “oferece” não termina em “r”, “s” ou “z”. Assim, não cabe
a letra “l” diante do pronome. Dessa forma, o correto é “Mas só uma biografia de verdade oferece-o”.
A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “ligaram” termina em “m”, por isso o pronome átono
recebeu “n”.
Gabarito: E

58. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)

Assinale a alternativa em que a reescrita da frase da personagem expressa a ideia do texto original e está de
acordo com a norma-padrão.

(A) Me preocupa seriamente a aposentadoria? Nem a alheia...


(B) Tenho preocupado-me seriamente com isso: a aposentadoria alheia.
(C) Preocupo-me seriamente com a aposentadoria – alheia...
(D) Seriamente preocupo-me com a aposentadoria alheia...
(E) Me preocupa seriamente a aposentadoria... Alheia...
Comentário: Apesar de haver referência à preservação do sentido original, a questão cobra basicamente a
colocação pronominal.
A alternativa (A) está errada, pois não se pode iniciar frase com pronome pessoal oblíquo átono.

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A alternativa (B) está errada, pois não pode haver pronome pessoal oblíquo átono após particípio.
A alternativa (C) é a correta quanto à colocação pronominal e também reflete o sentido original do
texto.
A alternativa (D) está errada, pois o advérbio “seriamente” é palavra atrativa e força o
posicionamento do pronome átono para antes do verbo.
A alternativa (E) está errada, pois não se pode iniciar frase com pronome pessoal oblíquo átono.
Gabarito: C

59. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão.
(A) Nada conservara-se da beleza anterior de Fadinha, que consolou-se vendo que o amor de Remígio
crescera.
(B) A moça mais bonita do Rio de Janeiro ficou boa, mas desfigurada: tinha transformado-se num monstro.
(C) Remígio incomodaria-se caso Fadinha aproveitasse o enxoval oferecido pelo primeiro noivo.
(D) O semblante da esposa de Remígio não inquietava-o e nem repugnava-o, pois assim ele desejava-a.
(E) Vendo o novo semblante de Fadinha, Remígio achava-a mais simpática, com algo que o encantava.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois as palavras atrativas “nada” e “que” forçam o posicionamento
dos pronomes átonos para antes dos verbos. Veja a correção:
Nada se conservara da beleza anterior de Fadinha, que se consolou vendo que o amor de Remígio crescera.
A alternativa (B) está errada, pois não pode haver pronome átono após o particípio. Veja a correção:
A moça mais bonita do Rio de Janeiro ficou boa, mas desfigurada: tinha se transformado num monstro.
A alternativa (C) está errada, pois o futuro do pretérito do indicativo força a mesóclise. Veja a
correção:
Remígio incomodar-se-ia caso Fadinha aproveitasse o enxoval oferecido pelo primeiro noivo.
A alternativa (D) está errada, pois as palavras atrativas “não”, “nem” e “ele” forçam o posicionamento
dos pronomes átonos para antes dos verbos. Veja a correção:
O semblante da esposa de Remígio não o inquietava e nem o repugnava, pois assim ele a desejava.
A alternativa (E) é a correta, pois, não havendo palavra atrativa, é normal o pronome átono se
posicionar após o verbo. Além disso, a palavra atrativa “que” força o posicionamento do pronome átono
para antes do verbo.
Vendo o novo semblante de Fadinha, Remígio achava-a mais simpática, com algo que o encantava.
Gabarito: E

60. (VUNESP / Prefeitura São Paulo-SP – Analista Fiscal – 2016)


Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, conforme a norma-padrão.
a) Quando dão-se conta da situação dos refugiados, as pessoas já põem-se a acolhê-los sem discriminação.

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b) No Brasil, vê-se que o número de refugiados não é tão grande. Aceita-os, sem restrição, boa parte da
população.
c) Se veem imagens dramáticas dos refugiados na TV. Não trata-se de ficção: é a pura realidade.
d) Têm visto-se turbilhões de refugiados. O mundo os vê se deslocarem em busca de uma vida melhor.
e) Os refugiados buscam uma vida melhor. Discriminaria-os aqueles que desconhecem a solidariedade.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a conjunção subordinativa “Quando” e o advérbio “já” forçam
a próclise. Veja a correção:
Quando se dão conta da situação dos refugiados, as pessoas já se põem a acolhê-los sem discriminação.
A alternativa (B) é a correta, pois o pronome oblíquo átono não deve se posicionar imediatamente
após a vírgula. Também não pode iniciar frase. Dessa forma, ocorre ênclise.
A alternativa (C) está errada, pois não se pode iniciar frase com pronome pessoal oblíquo átono. Além
disso, a palavra atrativa “Não” atrai o pronome átono. Veja a correção:
Veem-se imagens dramáticas dos refugiados na TV. Não se trata de ficção: é a pura realidade.
A alternativa (D) está errada, pois o pronome átono não pode se posicionar após particípio. Veja a
correção:
Têm-se visto turbilhões de refugiados. O mundo os vê se deslocarem em busca de uma vida melhor.
ou
Têm se visto turbilhões de refugiados. O mundo os vê se deslocarem em busca de uma vida melhor.
A alternativa (E) está errada, pois o futuro do pretérito do indicativo não admite a ênclise. Veja a
correção:
Discriminá-los-ia aqueles que desconhecem a solidariedade.
Gabarito: B

61. (VUNESP / UNIFESP Técnico – 2016)


________ uma aluna da Sorbonne que a recebesse para uma conversa que pudesse explicar o Brasil com
apenas um título que _____ de roteiro para o trabalho que deveria apresentar. Já me pediram coisas
extravagantes, recusei algumas, aceitei outras. Mas não _________.
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser preenchidas, respectivamente, com:
a) Pediu-me … serviria-lhe … lhe quis decepcionar
b) Me pediu … servir-lhe-ia … quis decepcioná-la
c) Pediu-me … lhe serviria … a quis decepcionar
d) Me pediu … o serviria … quis decepcionar-lhe
e) Pediu-me … serviria-o … quis decepcioná-la
Comentários: Na primeira lacuna, como o pronome pessoal oblíquo átono não pode iniciar frase, devemos
eliminar as alternativas (B) e (D).

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Na segunda lacuna, o pronome relativo “que” é palavra atrativa e força a próclise. Assim, devemos
eliminar também as alternativas (A) e (E). Dessa forma, sabemos que a alternativa (C) é a correta.
Veja que na terceira lacuna ocorre a locução verbal “quis decepcionar”. Com a palavra atrativa “não”,
houve a próclise. Veja a correção:
Pediu-me uma aluna da Sorbonne que a recebesse para uma conversa que pudesse explicar o Brasil com
apenas um título que lhe serviria de roteiro para o trabalho que deveria apresentar. Já me pediram coisas
extravagantes, recusei algumas, aceitei outras. Mas não a quis decepcionar.
Gabarito: C

62. (VUNESP / IPSMI Procurador – 2016)


Assinale a alternativa em que a colocação pronominal e a conjugação dos verbos estão de acordo com a
norma-padrão.
a) Eles se disporão a colaborar comigo, se verem que não prejudicarei-os nos negócios.
b) Propusemo-nos ajudá-lo, desde que se mantivesse calado.
c) Tendo avisado-as do perigo que corriam, esperava que elas se contessem ao dirigir na estrada.
d) Todos ali se predisporam a ajudar-nos, para que nos sentíssemos à vontade.
e) Os que nunca enganaram-se são poucos, mas gostam de que se alardeiem seus méritos.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o advérbio “não” é palavra atrativa e deve haver próclise. A
flexão correta é “virem”. Veja a correção:
Eles se disporão a colaborar comigo, se virem que não os prejudicarei nos negócios.
A alternativa (B) é a correta, pois o pronome átono não deve iniciar frase. Além disso, a locução
conjuntiva “desde que” é atrativa, por isso há próclise.
Propusemo-nos ajudá-lo, desde que se mantivesse calado.
A alternativa (C) está errada, pois não cabe pronome átono após particípio, e a flexão verbal correta
é contivessem. Veja a correção:
Tendo-as avisado do perigo que corriam, esperava que elas se contivessem ao dirigir na estrada.
A alternativa (D) está errada, pois a flexão verbal correta é “predispuseram”. Veja a correção:
Todos ali se predispuseram a ajudar-nos, para que nos sentíssemos à vontade.
A alternativa (E) está errada, pois a palavra negativa “nunca” é atrativa e força a próclise. Veja a
correção:
Os que nunca se enganaram são poucos, mas gostam de que se alardeiem seus méritos.
Gabarito: B

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63. (VUNESP / MPE-SP Analista – 2016)


O contexto em que, segundo a norma-padrão, o pronome “se” pode ser colocado antes ou depois do verbo,
é:
a) ... como todas as repúblicas que se prezam...
b) Chamava-se o deputado Felixhimino ben Karpatoso.
c) ... de cinquenta em cinquenta anos descobria-se nele um produto...
d) ... não se sabia bem...
e) ... embora nada se conhecesse dele.
Comentário: Na alternativa (A), a palavra atrativa “que” força a próclise.
Na alternativa (B), cabe apenas a ênclise, haja vista que o pronome oblíquo átono não pode iniciar
frase.
Na alternativa (C), não há palavra atrativa. Assim, o pronome átono pode se posicionar tanto antes
quanto depois do verbo. Veja:
... de cinquenta em cinquenta anos descobria-se nele um produto...
... de cinquenta em cinquenta anos se descobria nele um produto...
Na alternativa (D), a palavra atrativa “não” força a próclise.
Na alternativa (E), a palavra atrativa “embora” força a próclise.
Gabarito: C

64. (VUNESP / Prefeitura de Alumínio-SP Procurador – 2016)


Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto a seguir.
No caminho de Swann é o primeiro da série de sete romances que compõem a obra Em busca do tempo
pedido, de Marcel Proust. Teve em Mario Quintana um leitor arguto, que ___________ para o português e
preservou o alto teor lírico do texto original, certamente ____________ sua sensibilidade criativa.
a) o traduziu ... lhe emprestando
b) traduziu-o ... emprestando-lhe
c) lhe traduziu ... o emprestando
d) o traduziu ... emprestando-o
e) traduziu-lhe ... emprestando-lhe
Comentários: O verbo “traduziu” é transitivo direto e indireto, o termo “para o português” é o objeto
indireto e o pronome é o objeto direto. Assim, não cabe o pronome “lhe”, concorda? Por isso eliminamos as
alternativas (C) e (E).
Além disso, quanto à colocação pronominal, notamos que a palavra “que” é atrativa força a próclise
e devemos eliminar também a alternativa (B).
O verbo “emprestando” é transitivo direto e indireto, o termo “sua sensibilidade criativa” é o objeto
direto, restando ao pronome o papel de objeto indireto. Assim, não cabe o pronome “o”, mas “lhe”.

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Portanto, podemos eliminar também a alternativa (D), restando a (A) como a correta. Confirme:
Teve em Mario Quintana um leitor arguto, que o traduziu para o português e preservou o alto teor lírico do
texto original, certamente lhe emprestando sua sensibilidade criativa.
Gabarito: A

65. (VUNESP / Prefeitura de Sertãozinho-SP Procurador – 2016)


Leia as frases.
• No início do jantar, os casais geralmente discutem temas como o nome para os bebês.
• As mulheres consideradas naturebas preferem uma parteira experiente para realizar o parto.
• O cronista imagina como é confortável estar na barriga da mãe e não ter a obrigação de cortar as unhas.
Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, os pronomes
substituem corretamente as expressões destacadas e estão colocados adequadamente nas frases.
a) os discutem – realizar-lhe – tê-la
b) os discutem – realizá-lo – a ter
c) lhes discutem – realizá-lo – a ter
d) discutem-nos – realizar-lhe – tê-la
e) discutem-nos – realizá-lo – a ter
Comentário: A questão nos cobra o emprego dos pronomes, bem como sua colocação.
Na primeira frase, o verbo “discutem” é transitivo direto e o termo em negrito é o objeto direto.
Assim, podemos trocá-lo por “os”. Por isso devemos eliminar a alternativa (C).
Além disso, o advérbio “geralmente” é palavra atrativa e força que o pronome “os” se posicione antes
do verbo. Por isso devemos eliminar também as alternativas (D) e (E).
Na segunda frase, o verbo “realizar” é transitivo direto e o termo “o parto” é o objeto direto, não
cabendo o pronome “lhe”. Assim, eliminamos também a alternativa (A), por isso a (B) é a correta.
Para confirmar, na última frase, o verbo “ter” é transitivo direto e o termo em negrito é o objeto
direto. Como o advérbio “não” é palavra atrativa, o pronome “a” deve se posicionar antes do verbo.
Gabarito: B

66. (VUNESP / Câmara Municipal de Poá-SP Procurador – 2016)

Assinale a alternativa correta quanto ao emprego e à colocação do pronome pessoal.

a) Não se definem o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que pode
convocá-lo a qualquer momento e atribuir-lhe atividades. Essa é a tragédia que nos acomete.

b) Não definem-se o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que pode
convocar-lhe a qualquer momento e atribuir-lhe atividades. Essa é a tragédia que nos acomete.

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c) Não se definem o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que pode
convocá-lo a qualquer momento e a ele atribuir atividades. Essa é a tragédia que acomete-nos.

d) Não se definem o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que o pode
convocar a qualquer momento e atribuir-lo atividades. Essa é a tragédia que acomete-nos.

e) Não definem-se o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que pode
convocar-lhe a qualquer momento e o atribuir atividades. Essa é a tragédia que nos acomete.

Comentário: A alternativa (A) é a correta.

Ao comentarmos o emprego e a colocação dos pronomes dessa alternativa, conseguimos perceber


os erros das demais.

O advérbio “não” é palavra atrativa e força a próclise. Numa locução verbal, mesmo com a palavra
atrativa, admite-se a ênclise no verbo principal “convocar”. O verbo “atribuir” é transitivo direto e indireto,
o termo “atividades” é o objeto direto e “lhes” é o objeto indireto. Além disso, o pronome relativo “que” é
palavra atrativa e força a próclise. Confirme:

Não se definem o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que pode
convocá-lo a qualquer momento e atribuir-lhe atividades. Essa é a tragédia que nos acomete

Gabarito: A

67. (VUNESP / Prefeitura de Rosana - SP Procurador – 2016)


Considere os trechos destacados na frase a seguir.
Na delegacia, vagarosamente percorreu as dependências, cumprimentou todos da equipe, decidiu conferir
as armas e as viaturas e sentou-se à mesa, onde aguardou o seu primeiro caso.
Assinale a alternativa em que os pronomes estão adequadamente colocados na frase e substituem, correta,
respectivamente e de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as expressões destacadas.
a) Na delegacia, vagarosamente as percorreu, cumprimentou-os, decidiu conferi-las e sentou-se à mesa,
onde o aguardou.
b) Na delegacia, vagarosamente as percorreu, cumprimentou-os, decidiu conferir-lhes e sentou-se à mesa,
onde aguardou-o.
c) Na delegacia, vagarosamente as percorreu, cumprimentou-lhes, decidiu conferi-las e sentou-se à mesa,
onde aguardou-o.
d) Na delegacia, vagarosamente percorreu-as, cumprimentou-lhes, decidiu conferi-las e sentou-se à mesa,
onde o aguardou.
e) Na delegacia, vagarosamente percorreu-as, cumprimentou-os, decidiu conferir-lhes e sentou-se à mesa,
onde aguardou-o.

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Comentário: A questão cobra, além da colocação, o correto emprego dos pronomes. O verbo “percorreu” é
transitivo direto e “as dependências” é o objeto direto, o qual pode ser substituído por “as”. Como o advérbio
“vagarosamente” é palavra atrativa, deve haver próclise. Assim, eliminamos as alternativas (D) e (E).
O verbo “cumprimentou” é transitivo direto e o termo “todos da equipe” é o objeto direto, o qual
pode ser substituído por “os”. Assim, devemos eliminar também a alternativa (C).
O verbo “conferir” é transitivo direto e o termo “as armas e as viaturas” é o objeto direto composto,
o qual pode ser substituído por “as”. Assim, devemos eliminar também a alternativa (B), e a alternativa (A)
é a correta.
Para finalizar, devemos perceber que o pronome relativo “onde” atrai o pronome “o”.
Gabarito: A

68. (VUNESP / Prefeitura de Rosana - SP Procurador – 2016)


Leia o trecho:
Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar a
desigualdade existente no grupo induz a comportamentos que aumentam a desigualdade.
Assinale a alternativa que reescreve, corretamente, a expressão destacada de acordo com a norma-padrão
de emprego e de colocação pronominal.
a) Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar a
desigualdade existente no grupo induz comportamentos que aumentam-na.
b) Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar a
desigualdade existente no grupo induz comportamentos que aumentam-lhe.
c) Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar a
desigualdade existente no grupo induz comportamentos que lhe aumentam.
d) Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar a
desigualdade existente no grupo induz comportamentos que a aumentam.
e) Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar a
desigualdade existente no grupo induz comportamentos que aumentam-la.
Comentário: O verbo “aumentam” é transitivo direto e o termo “a desigualdade” é o objeto direto, o qual
pode ser substituído por “a”. Dessa forma, eliminamos as alternativas (B) e (C).
Como a palavra “que” é atrativa, deve haver próclise. Assim, eliminamos as alternativas (A) e (E),
restando a (D) como a correta.
Gabarito: D

Você viu como é importante a colocação pronominal? Assunto tão importante quanto esse são os
valores do pronome “se”: índice de indeterminação do sujeito e pronome apassivador. Além disso, veremos
outros valores desse pronome os quais caem muito em prova.

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3 – VALOR DO PRONOME OBLÍQUO ÁTONO “SE”


Índice de indeterminação do sujeito (voz ativa):

Vemos na aula de concordância que o pronome “se” pode ser índice de indeterminação do sujeito
(IIS), o qual se junta a verbo transitivo indireto, intransitivo e de ligação, na intenção de indeterminar o
agente (sujeito). Perceba que todas as orações em que ele aparece obrigatoriamente estão na voz ativa e o
verbo obrigatoriamente fica na 3ª pessoa do singular.

Trata-se de assuntos sigilosos.


(verbo transitivo indireto + IIS + objeto indireto)
Morre-se de fome em várias partes do mundo.
(verbo intransitivo + IIS + adjunto adverbial de causa + adjunto adverbial de lugar)
É-se feliz aqui.
(verbo de ligação + IIS + predicativo + adjunto adverbial de lugar)

Pronome apassivador (voz passiva sintética):

Também vemos na mesma aula que o pronome “se” pode ser pronome apassivador (PAp), o qual se
junta a verbo transitivo direto ou a verbo transitivo direto e indireto, na intenção de indeterminar o agente
(agente da passiva). Perceba que todas as orações em que ele aparece obrigatoriamente estão na voz passiva
sintética e o verbo concorda com o sujeito paciente:

Consertam-se carrocerias. Carrocerias são consertadas.


VTD + PAp + sujeito paciente sujeito paciente locução verbal
voz passiva sintética voz passiva analítica

Pronome reflexivo (voz reflexiva):

Diz-se que um pronome é reflexivo quando este “reflete” a ação ao mesmo elemento. Isto é, o sujeito
age e o objeto direto sofre a ação, porém a mesma pessoa (ou coisa) será também o objeto direto. Veja:

Ana olhou-se no espelho. (Ana olhou alguém e esse alguém é ela mesma)

Porém, podemos ter dúvida se esse pronome é reflexivo ou apassivador. Por isso, vamos a suas
diferenças:

Feriu-se o atleta durante a partida.

Há ambiguidade gerada a partir do se, pois não se sabe se o atleta agiu ou sofreu a ação. Por isso há
necessidade de um contexto, e é isso que tem caído em prova.

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Supondo-se que o atleta agiu contra ele mesmo (caiu sozinho, por exemplo), o pronome se será
entendido como pronome reflexivo:

Feriu-se o atleta durante a partida.


VTD + P Refl sujeito adjunto adverbial de tempo
agente
(OD)

A ambiguidade é desfeita, substituindo o pronome átono “se” pela expressão tônica “a si mesmo”,
da seguinte maneira:

O atleta feriu a si mesmo durante a partida.


sujeito VTD + P Refl (OD prep) adjunto adverbial de
agente tempo

Supondo-se que o atleta sofreu a ação de alguém (agente da passiva) que não foi identificado, o
pronome se será entendido como pronome apassivador:

Feriu-se o atleta durante a partida. (* O agente da passiva


VTD + P Ap sujeito adjunto adverbial de tempo
paciente está indeterminado)

A ambiguidade é desfeita da seguinte maneira:

O atleta foi ferido durante a partida. (* O agente da passiva


sujeito locução verbal adjunto adverbial de tempo
paciente continua
indeterminado)

Pronome reflexivo recíproco (voz reflexiva recíproca):

Esse pronome transmite uma reação dos objetos direto ou indireto à ação do sujeito, por isso é
chamado de pronome reflexivo recíproco (P Rec) e compõe a voz recíproca, que é apenas uma variação da
reflexiva, com o detalhe de que se necessita de no mínimo dois indivíduos para se efetivar a reciprocidade.
Uma forma prática de visualizar o pronome reflexivo recíproco é subentender os advérbios de modo
“reciprocamente”, “mutuamente”:

Os deputados cumprimentaram-se após a sessão plenária.


sujeito VTD + P Rec (OD) adjunto adverbial de tempo
voz reflexiva recíproca

Com base no que foi visto anteriormente sobre o pronome apassivador, reflexivo recíproco e o
puramente reflexivo, entendamos a diferença entre eles, dependendo do contexto. Usamos para isso o
sujeito iniciado com a expressão “mais de um”:

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Feriu-se mais de um atleta durante a partida.


VTD + P Refl sujeito agente adjunto adverbial de
tempo
Pronome reflexivo: cada atleta a
seu tempo se machucou durante a
Mais de um atleta feriu a si mesmo durante a partida. partida; portanto, verbo no
sujeito agente VTD + P Refl adjunto adverbial de singular.
tempo

Feriu-se mais de um atleta durante a partida.


VTD + P Ap sujeito paciente adjunto adverbial de Pronome apassivador: cada atleta a
tempo seu tempo foi machucado por um
agente (agente da passiva) que não
Mais de um atleta foi ferido durante a partida. foi identificado, isto é, está
sujeito paciente locução adjunto adverbial de indeterminado. Verbo concorda no
verbal tempo singular.

Feriram-se mais de um atleta durante a partida.


VTD + P Rec sujeito agente adjunto adverbial de
tempo

Pronome recíproco: os
atletas se chocaram. Um
contra o outro. Esta é a
Mais de um atleta feriram-se mutuamente durante a partida. exceção à regra da
sujeito agente VTD + P Rec + adj adv adjunto adverbial de
concordância com o
modo tempo
sujeito “mais de um”.
Verbo no plural.

sujeito agente VTD + P Rec + adj adv adjunto adverbial de


modo tempo

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69. (VUNESP / PM SP Aspirante – 2017)


Nas conversas das mulheres no pino do dia o assunto era sempre as peraltagens do herói. As mulheres se
riam, muito simpatizadas, falando que “espinho que pinica, de pequeno já traz ponta”, e numa pajelança Rei
Nagô fez um discurso e avisou que o herói era inteligente.
(Mário de Andrade, Macunaíma: o herói sem nenhum caráter)
A passagem “As mulheres se riam...” está reescrita com o pronome se substituído por uma expressão que
indica reciprocidade, conforme a norma-padrão da língua, em:
(A) As mulheres riam por si...
(B) As mulheres riam dele...
(C) As mulheres riam entre si...
(D) As mulheres riam consigo mesma...
(E) As mulheres riam para ele...
Comentário: A ideia de reciprocidade se dá quando uma pessoa age em relação a outra e recebe desta a
mesma ação, como ocorre nas ações de abraçar, cumprimentar etc.
Assim, temos que encontrar uma alternativa que expresse a ideia de reciprocidade, o que ocorre na
alternativa (C), pois as mulheres riam entre elas: uma ria para a outra e vice-versa.
A alternativa (A) transmite valor reflexivo, e não de reciprocidade.
A alternativa (B) transmite ação, sem valor reflexivo ou recíproco.
A alternativa (D) transmite valor reflexivo. Note que o pronome demonstrativo “mesma” deve
concordar com o referente “mulheres”: As mulheres riam consigo mesmas.
A alternativa (E) transmite ação, sem valor reflexivo ou recíproco.
Gabarito: C

70. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


Na oração “Confirmando-se a análise do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos...”, a palavra
“se” tem o mesmo emprego que se verifica em:
(A) Se houve restrições ao seu projeto, é porque precisa de melhorias.
(B) Precisa-se de técnico em informática, com referências atualizadas.
(C) Observa-se a fascinação das pessoas pelos recursos tecnológicos.
(D) Os jovens amaram-se de imediato, quando se conheceram nas férias de verão.
(E) Vivia-se muito bem por aqui, antes da invasão dos turistas.

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Comentário: O verbo “Confirmando” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador e o termo “a análise”
é o sujeito paciente. Podemos confirmar isso transpondo a voz passiva sintética em analítica:
Confirmando-se a análise Sendo confirmada a análise.
A alternativa (A) está errada, pois a palavra “Se” é conjunção subordinativa.
A alternativa (B) está errada, pois a palavra “se” é o índice de indeterminação do sujeito, haja vista
que o verbo “Precisa” é transitivo indireto e o termo “de técnico em informática” é o objeto indireto.
A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “Observa” é transitivo direto, o pronome “se” é apassivador
e o termo “a fascinação das pessoas” é o sujeito paciente. Podemos confirmar isso transpondo a voz passiva
sintética em analítica:
Observa-se a fascinação... A fascinação... é observada.
A alternativa (D) está errada, pois os verbos “amaram” e “conheceram” são transitivos diretos, os
dois pronomes “se” são recíprocos, pois se pode subentender a expressão “uns aos outros”.
A alternativa (E) está errada, pois a palavra “se” é o índice de indeterminação do sujeito, haja vista
que o verbo “Vivia” é intransitivo e as expressões “muito”, “bem” e “por aqui” são adjuntos adverbiais.
Gabarito: C

b. Pronomes oblíquos tônicos

Os pronomes oblíquos tônicos são precedidos de preposição e são os seguintes: mim, comigo, ti,
contigo, ele, ela, si, consigo, nós, conosco, vós, convosco, eles, elas.

Abaixo segue a diferença entre os tipos de pronomes pessoais:

Eu, tu / Mim, ti

Eu e tu exercem a função sintática de sujeito (então são pronomes pessoais do caso reto). Mim e ti
exercem a função sintática de complemento verbal ou nominal, agente da passiva ou adjunto adverbial e
sempre são precedidos de preposição (então são pronomes pessoais do caso oblíquo tônico).

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Confira no exemplo a seguir:

O sujeito não admite


preposição, por isso a Comprei um livro para eu ler. eu (sujeito): pronome
preposição “para” se VTD + OD Suj + VI pessoal do caso reto
refere a toda a oração oração principal or sub adv final
adverbial de finalidade, (reduzida de
não só ao sujeito. infinitivo)
período composto

para mim (objeto indireto):


pronome pessoal do caso
oblíquo tônico
Comprei um livro para mim.
VTDI + OD OI
período simples
O objeto indireto e o
adjunto adverbial são
termos
preposicionados, por
isso há preposição Nada há entre mim e ti.
entre mim e ti (adjunto adverbial de
antecedendo-os. OD +VTD adj adv de lugar
lugar): pronome pessoal do caso
período simples
oblíquo tônico

Por isso, são construções viciosas as seguintes: “Comprei um livro para mim ler”, “Comprei um livro
para eu” “Nada há entre eu e tu”.

Si, consigo

São pronomes reflexivos ou recíprocos, portanto só poderão ser usados na voz reflexiva ou na voz
reflexiva recíproca.

Quem só pensa em si, acaba ficando sozinho.

Maria trouxe consigo os três irmãos.

Assim, é considerada errada a construção de “consigo” com o valor de “com você”: Gostaria de falar
consigo. (vício de linguagem)

Troque por: Gostaria de falar com você.

Com nós, com vós / conosco, convosco

Maria esteve conosco. Falarei convosco.

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Usa-se com nós ou com vós, quando os pronomes pessoais são reforçados por palavras como outros,
mesmos, próprios, todos, ambos ou algum numeral.

Gilberto conversou com nós todos a respeito de seus estudos.

Ele falou que sairia com nós dois.

Dele (do) + substantivo / De ele (de o) + substantivo.

É importante observar que não pode haver contração de preposição e artigo antes do núcleo do
sujeito. Da mesma forma, quando os pronomes pessoais ele(s), ela(s), ou qualquer substantivo, funcionarem
como sujeito, não devem ser contraídos com a preposição de.

É chegada a hora de ele assumir a responsabilidade. (emprego correto)

É chegada a hora dele assumir a responsabilidade. (emprego incorreto)

No momento de o orador discursar, faltou-lhe a palavra. (emprego correto)

No momento do orador discursar, faltou-lhe a palavra. (emprego incorreto)

71. (VUNESP / IPSMI Procurador – 2016)


O emprego dos termos destacados e do sinal indicativo de crase está de acordo com a norma-padrão em:
a) Sei que para mim chegar onde cheguei a luta foi dura, frente à frente com muitas dificuldades.
b) Sempre soube que em mim existe uma tendência à vencer, que me leva aonde eu desejo.
c) O homem sabe que vai aonde quiser, graças à ação de um poder maior que lhe conduz os passos.
d) Agimos à partir da hora em que deixaram nós sozinhos, naquele escritório aonde não havia nada.
e) Foi à luta, pensando que onde fosse estaria sem amigos que lhe apoiassem.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o pronome pessoal oblíquo tônico não pode desempenhar a
função de sujeito. Assim, devemos trocar pelo pronome pessoal do caso reto “eu”. Além disso, o verbo
“chegar” rege a preposição “a” e o advérbio “onde” deve ser precedido da preposição “a”. Por fim, não cabe
crase diante de palavras repetidas. Veja a correção:

Sei que para eu chegar aonde cheguei a luta foi dura, frente a frente com muitas dificuldades.

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O ideal seria o emprego de vírgulas separando a oração adverbial intercalada. Veja:

Sei que, para eu chegar aonde cheguei, a luta foi dura, frente a frente com muitas dificuldades.

A alternativa (B) está errada, pois não pode haver crase diante de verbo. Quanto ao restante, está
correto, pois o pronome “mim” se encontra como núcleo do adjunto adverbial e o verbo “leva” rege a
preposição “a”.

Sempre soube que em mim existe uma tendência a vencer, que me leva aonde eu desejo.

A alternativa (C) é a correta, pois o verbo “vai” rege a preposição “a”, a locução prepositiva “graças
a” termina com preposição “a” e se encontra com o artigo “a” que precede o substantivo “ação”. Além disso,
o pronome “lhes” tem valor de posse (conduz seus passos), por isso está bem empregado.

O homem sabe que vai aonde quiser, graças à ação de um poder maior que lhe conduz os passos.

A alternativa (D) está errada, pois não cabe crase diante de verbo. O pronome pessoal oblíquo tônico
não pode ocupar a função de objeto direto. Não cabe a preposição “a”, pois o verbo “havia” não transmite
ideia de movimento. Veja a correção:

Agimos a partir da hora em que nos deixaram sozinhos, naquele escritório onde não havia nada.

A alternativa (E) está errada, pois o verbo ir rege a preposição “a”. Além disso, o verbo “apoiassem”
é transitivo direto e o objeto direto não pode ser empregado com o pronome “lhe”. A crase está correta.

Foi à luta, pensando que aonde fosse estaria sem amigos que o apoiassem.

Gabarito: C

4 – DEMAIS PRONOMES

1 – Pronomes indefinidos

Os pronomes indefinidos referem-se à terceira pessoa do discurso de uma maneira vaga, imprecisa,
genérica. Eles podem ter valor substantivo (Alguém veio aqui.) ou adjetivo (Alguma coisa aconteceu aqui.).
São eles:

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Acrescentam-se, ainda, as locuções pronominais indefinidas: cada um, cada qual, quem quer que,
todo aquele que, tudo o mais...

Usos de alguns pronomes indefinidos

Todo: Deve ser usado com artigo, se significar inteiro e o substantivo à sua frente o exigir; caso
signifique cada ou todos, não terá artigo, mesmo que o substantivo exija.

Todo dia telefono a ela. (Todos os dias)

Fiquei todo o dia em casa. (O dia inteiro)

Então, fica a pergunta, quando viajamos a um local e dizemos que visitamos cada canto da cidade, o
correto é “Conhecemos toda cidade” ou “Conhecemos toda a cidade”?

Naturalmente, você percebeu que a segunda forma é a correta para este contexto, não é mesmo?!!!!

Agora, veja o uso do pronome “todo”, com sentido de “por inteiro”, porém o vocábulo posterior não
admite artigo:

Todo ele ficou machucado. (Ele por inteiro, mas o pronome ele não admite artigo.)

Todos, todas: Devem ser usados com artigo, se o substantivo à sua frente o exigir.

Todos os colegas o desprezam.

Todas as meninas foram à festa.

Da mesma forma que a anterior, veja o uso do pronome “todos” com vocábulo posterior que não
admite artigo:

Todos vocês merecem respeito.

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Algum: Tem sentido afirmativo, quando usado antes do substantivo; passa a ter sentido negativo,
quando está depois do substantivo.

Amigo algum o ajudou. (Nenhum amigo) Algum amigo o ajudará. (Alguém)

Certo: Será pronome indefinido, quando anteceder substantivo e será adjetivo, quando estiver
posposto a substantivo.

Certas pessoas estão aqui. As pessoas certas estão aqui.

Qualquer: Designa coisa, lugar ou indivíduo indeterminado:

Veio duma cidade qualquer.


==165f62==

Dependendo do contexto, a troca de posição faz mudar o sentido

Qualquer pessoa pode entrar naquela empresa!! (sentido de “toda”)

Ele não é uma pessoa qualquer! (sentido pejorativo)

72. (VUNESP / SEDUC SP Oficial Administrativo 2019)


Assinale a alternativa cujo termo em destaque intensifica o sentido da informação a que se refere.
(A) do mesmo jeito. (B) tudo no computador. (C) depois digitar.
(D) um computador. (E) tanto barulho.

Comentário: Nas alternativas apresentadas, o termo que intensifica o sentido da informação é “tanto”, que
corresponde a “muito”.

Observe que neste caso “tanto” é um pronome indefinido, pois barulho é um substantivo.

Portanto, a opção correta é a (E).

Gabarito: E

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2 – Pronomes possessivos

São aqueles que indicam posse, em relação às três pessoas do discurso. São eles: meu(s), minha(s),
teu(s), tua(s), seu(s), sua(s), nosso(s), nossa(s), vosso(s), vossa(s). Normalmente esses pronomes têm valor
adjetivo, mas cabe também o valor substantivo:

“Sua casa é linda”. “Não venha com mais uma das suas!”

O emprego dos possessivos de terceira pessoa seu, sua, seus, suas pode dar duplo sentido à frase
(ambiguidade). Para evitar isso, coloca-se à frente do substantivo dele, dela, deles, delas, ou troca-se o
possessivo por esses elementos.

Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com seus documentos.

De quem eram os documentos? Não há como saber. Então a frase está ambígua. Para evitar a
ambiguidade, coloca-se, após o substantivo, o elemento referente ao dono dos documentos: se for Joaquim:
Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com seus documentos dele; se for Sandra: Joaquim contou-me
que Sandra desaparecera com seus documentos dela.

Pode-se, ainda, eliminar o pronome possessivo: Joaquim contou-me que Sandra desaparecera com
os documentos dele (ou dela).

É facultativo o uso de artigo diante dos possessivos.

Trate bem seus amigos. ou Trate bem os seus amigos.

Antes de partirmos para os exercícios, vamos aos pronomes demonstrativos:

3 – Pronomes demonstrativos

Esses pronomes situam os seres no tempo, no espaço e no discurso (posição dentro do próprio
texto). O posicionamento no discurso é dividido em anafórico e catafórico, os quais trabalham a coesão
referencial, por retomar palavra ou expressão dita anteriormente ou referenciar-se a termo posterior,
respectivamente. Esses pronomes podem ter valor adjetivo ou substantivo:

“Aquela casa é linda”. “Foi você quem fez aquilo?”

Os pronomes demonstrativos são este, esta, isto; esse, essa, isso; aquele, aquela, aquilo; tal;
semelhante; próprio; mesmo; o; a. Os pronomes isto, isso, aquilo são invariáveis.

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a. Uso de este, esta, isto; esse, essa, isso; aquele, aquela, aquilo:

I - Posicionamento referente a lugar e tempo:

Este, esta, isto: são usados para o que está próximo da pessoa que fala e para o tempo presente.

Este chapéu que estou usando é de couro.

Este ano está sendo cheio de surpresas.

Esse, essa, isso: são usados para o que está próximo da pessoa com quem se fala, para o tempo
passado recente e para o futuro.

Esse chapéu que você está usando é de couro?

Dezembro. Esse mês será marcado pelo meu casamento.

Em novembro de 2007, inauguramos a loja. Até esse mês, nada sabíamos sobre comércio.

Aquele, aquela, aquilo: são usados para o que está distante da pessoa que fala e da pessoa com quem
se fala e para o tempo passado remoto.

Aquele chapéu que ele está usando é de couro?

Em 1980, eu tinha 15 anos. Naquela época, Campinas ainda era considerada uma cidade
pequena.

II - Posicionamento no discurso (no próprio texto):

Em uma citação oral ou escrita, usa-se “este, esta, isto” para o que ainda vai ser dito ou escrito
(recurso catafórico), e “esse, essa, isso” (recurso anafórico) para o que já foi dito ou escrito.

A verdade é esta: o Brasil será campeão.

O Brasil será campeão. A verdade é essa.


C

Para estabelecer-se a distinção entre dois elementos anteriormente citados, usa-se “este, esta, isto”
em relação ao que foi mencionado por último e “aquele, aquela, aquilo”, em relação ao que foi nomeado
em primeiro lugar.

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(A, B. Este, aquele)


C

Sabemos que a relação entre o Brasil e os Estados Unidos é de domínio destes sobre aquele.

Os filmes brasileiros não são tão respeitados quanto as novelas, mas eu prefiro aqueles a estas.

b. O, a, os, as são pronomes demonstrativos, quando equivalem a isto, isso, aquilo ou aquele(s), aquela(s).

Não concordo com o que ele falou. (aquilo que ele falou)

Tudo o que aconteceu foi um equívoco. (aquilo que aconteceu)

A que apresentar o melhor texto será aprovada. (aquela que apresentar)

c. Tal, tais podem ter sentido próximo ao dos pronomes demonstrativos ou de semelhante, semelhantes:

Os dois estão casados há 50 anos. Tal amor não se encontra facilmente.

Embora tenha sido o mentor do plano, ele nunca admitiu tal fato.

d. Da mesma forma, semelhante, semelhantes são demonstrativos quando equivalem a tal, tais:

O Brasil ficou em choque com a tragédia na Região Serrana do Rio de janeiro. Não se veriam
semelhantes catástrofes se os projetos urbanísticos municipais fossem eficazes ou, pelo menos,
existissem.

Para o romano, o mundo dos prodígios ficava a Ocidente. Semelhante tradição vinha de longe,
através dos escritores gregos, sobretudo de Platão” (Aquilino Ribeiro).

e. Mesmo, mesmos, mesma, mesmas; próprio, próprios, própria, próprias são demonstrativos quando têm
o sentido de "idêntico", "em pessoa":

Não é possível continuar insistindo nos mesmos erros.

Ela própria deve fiscalizar a mercadoria que lhe é entregue.

Os recursos anafóricos e catafóricos não são exclusividades do pronome demonstrativo, a retomada,


por exemplo, já foi vista com outros pronomes substantivos, como o relativo, o pessoal, e também cabe a
substantivos e a outras classes gramaticais:

Algo me incomoda: a fome no mundo. (recurso catafórico: algo→fome)

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Há dois detalhes não previstos: comida e água. (recurso catafórico: detalhes→comida, água)

73. (VUNESP / TJ-SP Escrevente Técnico – 2018)


Fragmento do texto: Quem assiste a “Tempo de Amar” já reparou no português extremamente culto e
correto que é falado pelos personagens da novela. Com frases que parecem retiradas de um romance antigo,
mesmo nos momentos mais banais, os personagens se expressam de maneira correta e erudita.
Considere as passagens:
• ... os personagens se expressam de maneira correta e erudita.
• Compartilhou-lhe o sentimento Jayme Monjardim...
• “... para que o telespectador consiga se sentir em outra época”...
Os pronomes, em destaque, assumem nos enunciados, correta e respectivamente, os sentidos:
(A) reflexivo, demonstrativo e enfático.
(B) reflexivo, possessivo e reflexivo.
(C) recíproco, reflexivo e reflexivo.
(D) reflexivo, enfático e possessivo.
(E) recíproco, possessivo e reflexivo.

Comentário: Vamos começar pelo pronome “lhe”, o qual não é demonstrativo, nem reflexivo, nem enfático.
Ele pode ter valor possessivo, isto é, Jayme Monjardim compartilhou o seu sentimento. Assim, eliminamos
as alternativas (A), (C) e (D).

As alternativas (B) e (E) apontam que a última ocorrência de “se” é reflexiva.

Assim, resta observarmos, de acordo com o fragmento do texto, se a primeira ocorrência do pronome
“se” é reflexivo ou recíproco.

Para haver a reciprocidade, deve haver a ação de um e a resposta a ele na mesma medida, no mesmo
ato, como ocorre no abraço, no aperto de mão, no cumprimento em geral, por exemplo.

Pelo contexto, não entendemos que um personagem expressa para outro e este expressa para o
primeiro. O que entendemos é que os personagens se expressam (para o público) de maneira correta e
erudita.

Assim, cabe o valor reflexivo do pronome “se”, e não recíproco, e a alternativa (B) é a correta.

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Gabarito: B

74. (VUNESP / Câmara de Itaquaquecetuba-SP Jornalista 2018)


Leia a tira para responder às questões de números 01 e 02.

Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do segundo e do terceiro quadrinho da tira devem ser
preenchidas, respectivamente, com:
(A) Roubaram-me … Desse
(B) Me roubaram … Desse
(C) Roubaram-me … Daquele
(D) Me roubaram … Deste
(E) Roubaram-me … Deste

Comentário: Nesta questão, a banca cobra, além da colocação pronominal, o entendimento do uso de
pronome demonstrativo.

É bom lembrar que o pronome demonstrativo marca três posicionamentos, que podem ser dêitico
(de lugar e de tempo), anafórico e catafórico.

Dêitico de lugar: Este, esta e isto são usados para falar de coisas que estão com o locutor.

Esse, essa e isso são usados para falar de coisas que estão com o interlocutor.

Aquele, aquela e aquilo são usados para falar de coisas que estão distante dos
dois.

Dêitico de tempo: Este, esta e isto para marcar o tempo presente.

Esse, essa e isso para marcar um tempo passado.

Aquele, aquela e aquilo para marcar algo distante no tempo.

No discurso, literalmente escrito, usamos esse, essa e isso para fazer uma retomada, é um recurso anafórico.

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O uso de este, esta e isto serve para projetar, é um recurso catafórico.

Analisando a tira, observe que não se inicia uma frase com pronome átono. Assim, eliminamos as
alternativas (B) e (D).

Note que o personagem está mostrando com as próprias mãos o tamanho da coroa. Assim, há o
recurso dêitico de lugar “este”/”deste”.

Portanto, as lacunas serão preenchidas corretamente com “Roubaram-me” e “Deste” e a alternativa


correta é a (E).

Gabarito: E

75. (VUNESP / PAULIPREV Analista Previdenciário – 2018)


Fragmento do texto: Os autores da obra sobre Trump estão cientes da norma. Ela é objeto de longo debate
na parte dois do livro. O que alegam é que, por vezes, a obrigação do médico de alertar a comunidade para
riscos que ela corre prevalece sobre a privacidade. Se o médico desconfia de que seu paciente psicótico
planeja assassinar alguém, precisa alertar a vítima potencial, mesmo que isso implique violação do sigilo
profissional.
Na frase do parágrafo do texto “... mesmo que isso implique violação do sigilo profissional.”, o termo em
destaque refere-se
(A) ao conhecimento da norma pelos autores da obra.
(B) ao longo debate na parte dois do livro.
(C) à colocação da privacidade em primeiro plano.
(D) à desconfiança do médico quanto à intenção do paciente.
(E) à atitude de alertar a vítima em potencial.

Comentário: A questão pede apenas o referente do pronome demonstrativo “isso”.

Fica claro que o pronome “isso” retomou a última oração: “precisa alertar a vítima potencial”. Assim,
a alternativa (E) é a correta.

Gabarito: E

76. (VUNESP / Câmara Dois Córregos-SP Diretor Contábil – 2018)


Fragmento do texto: A internet, com sua incrível capacidade de conectar pessoas, abriu novos veios de
ineficiências a eliminar. Se você tem um carro e não é chofer de praça nem caixeiro viajante, ele passa a
maior parte do dia parado, o que é uma ineficiência. Se você tem um imóvel vago ou mesmo um dormitório
que ninguém usa, está sendo improdutivo. O mesmo vale para outros apetrechos que você possa ter, mas
são subutilizados.

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Os aplicativos de compartilhamento, ao ligar de forma instantânea demandantes a ofertantes,


permitem à sociedade fazer muito mais com aquilo que já foi produzido (carros, prédios, tempo disponível
etc.), que é outro jeito de dizer que ela fica mais rica.
É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem os
acertos voluntários entre as partes. A burocratização da oferta de serviços de aplicativos torna-os
indistinguíveis. Dá para descrever isso como a destruição de riqueza.
Na frase do último parágrafo “Dá para descrever isso como a destruição de riqueza.”, o termo isso, em
destaque, refere-se
(A) à manutenção de um veículo parado na maior parte do dia por falta de disposição do proprietário para
trabalhar.
(B) à ineficiência dos imóveis que dispõem de espaços sem qualquer utilidade prática, permanecendo sem
uso.
(C) ao hábito de acumular objetos que ninguém usa, ou que são subutilizados quando poderiam ser mais
produtivos.
(D) à ineficácia dos aplicativos de compartilhamento, cuja tecnologia obsoleta não consegue conectar
potenciais usuários.
(E) à criação de empecilhos para a oferta de serviços prestados por aplicativos, por meio de regulações
inconvenientes.
Comentário: A alternativa (E) é a correta, pois o pronome “isso”, na última linha do texto, retoma a oração
anterior: “A burocratização da oferta de serviços de aplicativos torna-os indistinguíveis.”.
Assim, entendemos do contexto que tal pronome se refere à criação de empecilhos para a oferta de
serviços prestados por aplicativos, por meio de regulações inconvenientes. Portanto, a alternativa (E) é a
correta.
Gabarito: E

77. (VUNESP / Prefeitura Barretos-SP Professor – 2018)


Fragmento do texto: Black Friday? Levantamento feito pela Folha mostrou que boa parte dos “descontos”
oferecidos nesta sexta-feira não passa de manipulações até meio infantis de preços, com o objetivo de iludir
o consumidor.
Antes, porém, de imprecar contra a ganância dos capitalistas, convém perguntar se os consumidores
não desejam ser enganados. E há motivos para acreditar que pelo menos uma parte deles queira.
No recém-lançado Dollars and Sense (dinheiro e juízo), Dan Ariely e Jeff Kreisler relatam um
experimento natural que mostra que pessoas podem optar por ser “ludibriadas” voluntariamente e que, em
algum recôndito do cérebro, isso faz sentido.
O termo destacado na frase do terceiro parágrafo – ... em algum recôndito do cérebro, isso faz sentido. –
refere-se à
(A) demonstração de que não há descontos de fato em certas promoções.
(B) manipulação de preços com a intenção de ludibriar o consumidor.
(C) crítica dos consumidores atribuída à ganância dos comerciantes.

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(D) relação estabelecida entre dinheiro e juízo no livro recém-lançado.


(E) opção de algumas pessoas por serem enganadas de modo voluntário.
Comentário: Notamos do texto que o pronome “isso” retoma a oração “pessoas podem optar por ser
‘ludibriadas’ voluntariamente”.
Assim, a alternativa que registra essa informação é a (E).
Gabarito: E

78. (VUNESP / Pref Mogi das Cruzes Administrativo – 2018)


Fragmento do texto: Estima-se que, até o fim deste ano, o número de pessoas vivendo na miséria no Brasil
crescerá de 2,5 milhões a 3,6 milhões, segundo o Banco Mundial. O número de brasileiros vivendo abaixo da
linha da pobreza passou dos 16 milhões, em 2014, para cerca de 22 milhões neste ano, de acordo com o
Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social). Em momentos assim, o Brasil depara
com outra chaga, diferente da pobreza: a desigualdade. Os mais ricos se protegem melhor da crise, que
empurra para baixo a parcela da população já empobrecida. Por isso, o FGV Social alerta sobre um aumento
relevante da desigualdade no país. Ela já subiu no ano passado, na medição que usa um índice chamado Gini.
Foi a primeira vez que isso ocorreu em 22 anos. Trata-se de um fenômeno especialmente ruim num país em
que a desigualdade supera a normalmente encontrada em democracias capitalistas. Para piorar,
descobrimos recentemente que subestimávamos o problema.
Na passagem do primeiro parágrafo “Foi a primeira vez que isso ocorreu em 22 anos.”, o pronome em
destaque refere-se
(A) ao empobrecimento da população.
(B) ao aumento da desigualdade.
(C) à mudança do índice de medição da pobreza.
(D) à retração da pobreza.
(E) à superação de um problema recente.
Comentário: Notamos do texto que o pronome “isso” retoma a expressão “um aumento relevante da
desigualdade no país”.
Assim, a alternativa que registra essa informação é a (B).
Gabarito: B

79. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico – 2017)


Assinale a alternativa em que o pronome em destaque está empregado com o mesmo sentido de posse que
tem o pronome “lhe”, na passagem – Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa
fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos...
(A) Não esperávamos entregar-lhes nossos documentos naquele momento.
(B) Chegou-nos a notícia do desaparecimento do helicóptero.
(C) Pegou-me a mão, tentando encorajar-me a tomar uma decisão.
(D) Faça-a ver que ninguém está questionando sua atitude.

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(E) Não vá forçá-lo a assumir função para a qual não se acha preparado.
Comentário: O valor de posse nos permite trocar o pronome átono pelo pronome possessivo. Assim, no
texto original, podemos fazer a troca da seguinte forma:
...deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos...
...deixava a brisa fresca bater no seu rosto e entrar pelos seus cabelos...
O mesmo ocorre com a alternativa (C), que é a correta. Compare:
Pegou-me a mão, tentando encorajar-me a tomar uma decisão.
Pegou a minha mão, tentando encorajar-me a tomar uma decisão.
Na alternativa (A), o verbo “entregar” é transitivo direto e indireto, “nossos documentos” é o objeto
direto e “lhes” é o objeto indireto: entregar algo a alguém.
Na alternativa (B), o verbo “Chegou” é, neste contexto, transitivo indireto e “nos” é o objeto indireto:
Algo chegou a nós.
Na alternativa (D), o verbo “faça” é transitivo direto e “-a” é o objeto direto.
Na alternativa (E), o verbo “forçar” é transitivo direto e “-lo” é o objeto direto.
Gabarito: C

80. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a diferença
na carga de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante díspar como aumentou nos últimos anos.
Em 2005, as mulheres trabalhavam 6,9 horas a mais por semana que os homens; em 2015, essa
diferença subiu para 7,5 horas, somando-se o trabalho formal e o doméstico, a chamada dupla jornada.
Isso ocorre ainda que o tempo de dedicação das mulheres aos afazeres domésticos tenha diminuído
(algo que pode ser atribuído ao acesso a eletrodomésticos) porque o tempo de dedicação dos homens a
atividades profissionais foi reduzido em 3 horas.
(Folha de S.Paulo, 15.03.2017. Adaptado)
No terceiro parágrafo do texto, o pronome “Isso” refere-se
(A) ao fato de as mulheres atualmente estarem usando mais eletrodomésticos.
(B) à redução do tempo dedicado pelas mulheres aos afazeres domésticos.
(C) ao aumento da diferença entre a carga horária das mulheres e a dos homens.
(D) à dupla jornada de trabalho, que reduziu as atividades profissionais dos homens.
(E) ao aumento da carga de trabalho de homens e mulheres devido à dupla jornada.
Comentário: O pronome “Isso” se refere à informação gerada em todo o segundo parágrafo, o qual pode se
resumir com a informação de que a diferença da carga horária de trabalho da mulher subiu, somando-se o
trabalho formal e o doméstico, a chamada dupla jornada.
Assim, eliminando-se as alternativas, a correta é a (C). Confirme:

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Gabarito: C

81. (VUNESP / UNIFESP Técnico – 2016)


Leia os quadrinhos.

Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da fala da personagem, no primeiro


quadrinho, devem ser preenchidas, respectivamente, com:
a) algum ... me livrar
b) o ... livrar eu
c) esse ... me livrar
d) um ... livrar eu
e) este ... me livrar
Comentário: Vimos que, quando o locutor emprega o pronome demonstrativo fazendo referência a algo que
se encontra com ele ou bem próximo a ele, devemos usar o pronome demonstrativo “este”.
Na segunda lacuna, devemos usar o pronome pessoal oblíquo átono “me”, haja vista que o verbo
“livrar” é transitivo direto e tal pronome é o objeto direto. Veja:
“Eu trouxe este gato para livrar-me de um rato aqui em casa.
ou
“Eu trouxe este gato para me livrar de um rato aqui em casa.
Assim, a alternativa correta é a (E).
Gabarito: E

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4 – Pronomes relativos

O pronome relativo é conectivo que inicia orações adjetivas e que retoma palavras anteriormente
expressas. Os principais pronomes relativos são “que”, “o qual” (e suas variações), “onde”, “quando”, “cujo”
(e suas variações).

O pronome relativo “que” retoma pessoa ou coisa e pode ser substituído por “o qual” e suas
variações, a depender do vocábulo retomado:

Conversei com os fundadores da instituição que cuida de crianças carentes.

Conversei com os fundadores da instituição, a qual cuida de crianças carentes.

Conversei com os fundadores da instituição, os quais receberam o prêmio Personalidade do


Ano.

O pronome relativo “onde” só pode retomar lugar. Além disso, tal pronome pode ser substituído por
“em que”. Por conseguinte, pode ser substituído por “no qual” e suas variações:

Visitamos a cidade onde vivemos por tanto tempo na infância.

Visitamos a cidade em que vivemos por tanto tempo na infância.

Visitamos a cidade na qual vivemos por tanto tempo na infância.

O pronome relativo “quando” só pode retomar tempo. Além disso, tal pronome pode ser substituído
por “em que”. Por conseguinte, pode ser substituído por “no qual” e suas variações:

Visitamos a cidade no dia 25 dezembro quando todos estão em festa.

Visitamos a cidade no dia 25 dezembro em que todos estão em festa.

Visitamos a cidade no dia 25 dezembro no qual todos estão em festa.

O pronome relativo “cujo” (e suas variações) tem valor de posse e fica entre dois substantivos:

Li o livro cujo nome não lembro.

Assim, entendemos que alguém não lembra o nome do livro.

Tudo isso é visto e aprofundado em nossa aula de regência.

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82. (VUNESP / TJ SP Enfermeiro Jurídico 2019)


“A saúde não é um brinquedo político, ela deve ser usada para promover o bem-estar e a qualidade
de vida. E isso só vai acontecer quando nos comprometermos a fazer da atenção primária à saúde a base da
assistência universal.”
A afirmação é do diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom
Ghebreyesus, durante a assinatura nesta quinta (25/10/2018) de um acordo internacional em Astana, capital
do Cazaquistão, em que 194 países membros da OMS, incluindo o Brasil, comprometeram-se a fortalecer a
atenção primária.
Chamado de “Declaração de Astana”, o acordo também comemora o 40º aniversário da histórica
Declaração de Alma Alta, que exortou o mundo a fazer dos cuidados primários de saúde o pilar da cobertura
universal de saúde em 1978.
Nos trechos “E isso só vai acontecer quando...” (1º parágrafo) e “... que exortou o mundo a fazer dos cuidados
primários de saúde...” (3º parágrafo), os pronomes isso e que retomam, correta e respectivamente, as
seguintes ideias:
(A) não usar a saúde como brinquedo político; Organização Mundial da Saúde.
(B) usar a saúde para promover o bem-estar e a qualidade de vida; Declaração de Astana.
(C) deixar de atentar para a saúde; Declaração de Astana.
(D) usar a política para promover a saúde; o 40º aniversário da Declaração de Alma Alta.
(E) usar a saúde para promover o bem-estar e a qualidade de vida; Declaração de Alma Alta.

Comentário: O emprego do pronome demonstrativo isso, normalmente, retoma uma ação dada
anteriormente. No trecho, “isso” retoma “a saúde promover o bem-estar e a qualidade de vida”. Assim,
eliminamos as alternativas (A), (C) e (D).

O emprego do pronome relativo que é um elemento anafórico e retoma a informação anterior


“Declaração de Alma Alta”. Assim, eliminamos a alternativa (B), restando a (E) como a correta.

Gabarito: E

83. (VUNESP / Câmara de Vereadores de Piracicaba-SP Jornalista 2019)


Na frase – Tem coisa que não pode cancelar. –, o vocábulo destacado é um pronome relativo, retomando o
substantivo “coisa”. Assinale a alternativa em que o vocábulo em destaque também exerce função
pronominal, retomando um substantivo.
(A) Ela tem uma sapucaia, que produz um ouriço usado no cultivo de algumas espécies.

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(B) Dona Terezinha, eu vi que a senhora tem uma sapucaia.


(C) Mas quando é que vou poder colher o ouriço?
(D) No final da vida, depois de tanta filosofia, escreveu que o mais importante era rir.
(E) – Com o rompimento da barragem, tivemos que reduzir custos.
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois o vocábulo “que” pode ser substituído por “a qual”, pois
retoma o substantivo “sapucaia”. Assim, é um pronome relativo.
A alternativa (B) está errada, pois o vocábulo “que” é uma conjunção integrante que introduz a oração
subordinada substantiva objetiva direta “que a senhora tem uma sapucaia” em complemento ao verbo
transitivo direto “vi”.
A alternativa (C) está errada, pois o vocábulo “que” na expressão “é que” é partícula expletiva ou se
realce, ou seja, não possui função sintática.
A alternativa (D) está errada, pois o vocábulo “que” é uma conjunção integrante que introduz a
oração subordinada substantiva objetiva direta “que o mais importante era rir” em complemento ao verbo
transitivo direto “escreveu”.
A alternativa (E) está errada, pois o vocábulo “que” é uma preposição dentro da locução verbal modal
“tivemos que reduzir”, tanto assim que podemos substituir tal preposição por “de” (tivemos que reduzir;
tivemos de reduzir).
Gabarito: A

84. (VUNESP – Prefeitura de Sertãozinho – SP Jornalista 2018)


Assinale a alternativa em que o vocábulo sublinhado tem função pronominal, estabelecendo a coesão do
texto ao retomar um substantivo.
(A) No livro Vidas Secas, Graciliano Ramos descreve uma cena em que Fabiano, o sertanejo do romance,
perde uma aposta para o Soldado Amarelo. (1º parágrafo)
(B) ... está só, sentado na sarjeta, falido, bêbado e sem argumento para explicar em casa que o dinheiro
para os mantimentos fora gasto em finalidades menos nobres. (1º parágrafo)
(C) ... a vida seria mais suportável se houvesse ao menos uma boa lembrança. (1º parágrafo)
(D) ... 80% disseram que seus pensamentos vagaram... (4º parágrafo)
(E) Passaria uma hora e quarenta minutos me autoimolando se não fosse meu celular. (5º parágrafo)

Comentário: O pronome relativo que tem um papel essencialmente anafórico, ou seja, de retomada de
palavra anterior, podendo ser substituído por o qual, os quais, a qual, as quais.

A alternativa (A) é a correta, pois a palavra “que” retoma o substantivo “cena”, podendo ser
substituído por “a qual”, exercendo, portanto, função pronominal. Compare:

No livro Vidas Secas, Graciliano Ramos descreve uma cena em que Fabiano, o sertanejo do romance, perde
uma aposta para o Soldado Amarelo.

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No livro Vidas Secas, Graciliano Ramos descreve uma cena na qual Fabiano, o sertanejo do romance, perde
uma aposta para o Soldado Amarelo.

Por enquanto, o que é importante para matarmos a questão é justamente a observação de que
podemos substituir “que” por “a qual”, além de notarmos seu valor anafórico.

Agora, falaremos das demais alternativas, as quais apresentam conjunções, sobre as quais falamos
na aula própria de período composto por subordinação.

Nela, vemos que a conjunção integrante “que” inicia uma oração substantiva e uma forma de termos
certeza disso é a possibilidade de trocarmos essa oração pela palavra “isso”.

Assim, nas alternativas (B) e (D), a palavra “que” é conjunção integrante. Confirme:

...está só, sentado na sarjeta, falido, bêbado e sem argumento para explicar em casa que o dinheiro
para os mantimentos fora gasto em finalidades menos nobres...

...está só, sentado na sarjeta, falido, bêbado e sem argumento para explicar em casa isso

80% disseram que seus pensamentos vagaram

80% disseram isso

Nas alternativas (C) e (E), “se” é uma conjunção condicional, podendo ser trocada por “caso”.
Confirme:

... a vida seria mais suportável se houvesse ao menos uma boa lembrança.

... a vida seria mais suportável caso houvesse ao menos uma boa lembrança.

Passaria uma hora e quarenta minutos me autoimolando se não fosse meu celular.

Passaria uma hora e quarenta minutos me autoimolando caso não fosse meu celular.

Ressalto que as conjunções são trabalhadas na aula de período composto.

Gabarito: A

85. (VUNESP / TJ-SP Escrevente Técnico – 2018)


De acordo com a norma-padrão, o trecho do “… gramática é um negócio importante e gramática se ensina
na escola…” está corretamente reescrito em:
(A) Se ensina gramática na escola, devido a sua importância.
(B) Como a gramática é um negócio importante, a escola lhe ensina.
(C) Se ensina gramática na escola devido à sua importância.

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(D) Gramática é um negócio importante que se ensina na escola.


(E) Gramática é um negócio importante cujo ensina-se na escola.

Comentário: As alternativas (A) e (C) estão erradas, pois não se inicia frase com pronome átono.

A alternativa (B) está errada, pois se mudou o contexto e o verbo “ensina” passou a transitivo direto
e não admite o pronome “lhe”. O objeto direto é “o” ou “a”.

A alternativa (D) é a correta e uniu as duas orações, sem a necessidade da repetição da palavra
“gramática”. Esta foi substituída pelo pronome relativo “que”. Tal palavra é atrativa e força o posicionamento
do pronome átono para antes do verbo “que se ensina”.

A alternativa (E) está errada, pois o pronome “cujo” tem valor de posse e só pode ficar entre
substantivos. Não pode ser imediatamente seguido de verbo. Assim, deve-se substituir “cujo” por “que” e o
pronome átono deve se posicionar antes do verbo: “que se ensina na escola”.

Gabarito: D

86. (VUNESP / IPSM Analista de Gestão – 2018)


Assinale a alternativa em que os termos destacados correspondem, correta e respectivamente, a um
pronome demonstrativo e a um pronome apassivador.
(A) Soa como obviedade, mas não existe norma válida em todo o país… / O programa ainda se mostra
extenso em demasia...
(B) ... que definirá o padrão nacional para o que crianças e jovens devem aprender... / ... não muito diferente
do que se viu nas escolas das últimas décadas...
(C) ... e competências e habilidades que os alunos devem demonstrar a cada passo da vida escolar. / ... e o
que se deve esperar como resultado.
(D) ... qualquer modelo é melhor do que nenhum. / Note-se ainda que a base curricular não especifica como
alcançar seus objetivos...
(E) Nesse aspecto, a nova versão da BNCC está perto de merecer nota de aprovação. / Trata-se da quarta
versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o pronome “todo” é indefinido e “se” é pronome reflexivo.
Note que podemos substituir “se” por “a si mesmo”.

A alternativa (B) é a correta, pois “o” é um pronome demonstrativo reduzido, o qual pode se estender
para “aquilo”. O pronome “se” é apassivador, tendo em vista que o verbo “viu” é transitivo direto, e o
pronome relativo “que” ocupa a função de sujeito paciente.

A alternativa (C) está errada, pois “que” é pronome relativo. O pronome “se” é apassivador, tendo
em vista que o verbo “esperar” é transitivo direto, e o pronome relativo “que” ocupa a função de sujeito
paciente.

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A alternativa (D) está errada, pois “qualquer” é pronome indefinido. O pronome “se” é apassivador,
tendo em vista que o verbo “Note” é transitivo direto, e a oração “que a base curricular não especifica”
ocupa a função de sujeito paciente.

A alternativa (E) está errada, pois “Nesse” é a contração da preposição “em” com o pronome
demonstrativo “esse”. O pronome “se” é o índice de indeterminação do sujeito, pois o verbo “trata” é
transitivo indireto e “da quarta versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)” é o objeto indireto.

Gabarito: B

87. (VUNESP / Câmara Municipal Barretos SP Advogado – 2018)


Considere os seguintes trechos do texto:
• Constant é um dos estudantes aprovados pelo vestibular indígena da universidade, que, em 2004, foi uma
das primeiras...
• ... a Unicamp propôs implementar um processo seletivo do mesmo tipo, proposta que deverá ser votada
ainda este ano.
Assinale a alternativa que substitui, correta e respectivamente, os termos destacados nos trechos.
(A) universidade, a qual, em 2004 / proposta a qual deverá
(B) universidade, na qual, em 2004 / proposta da qual deverá
(C) universidade, onde, em 2004 / proposta cuja deverá
(D) universidade, onde, em 2004 / proposta onde deverá
(E) universidade, da qual, em 2004 / proposta a qual deverá

Comentário: O pronome relativo “que” inicia a oração subordinada adjetiva explicativa “que, em 2004, foi
uma das primeiras” e tal pronome ocupa a função de sujeito. Como sabemos que o sujeito não pode ser
preposicionado, eliminamos as alternativas (B) e (E).

Como sabemos que o pronome relativo “onde” só pode ocupar a função de adjunto adverbial de
lugar, e não de sujeito, eliminamos as alternativas (C) e (D), restando a (A) como a correta.

Note que a segunda ocorrência de “que” inicia a oração subordinada adjetiva restritiva “que deverá
ser votada ainda este ano” e tal pronome também ocupa a função de sujeito. Assim, pode ser substituído
por “a qual”.

Gabarito: A

88. (VUNESP / TCE SP 2017 Agente da Fiscalização – 2017)


Assinale a alternativa em que o pronome está empregado em conformidade com a norma-padrão.
(A) A dispensa de servidores cujo desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
(B) A dispensa de servidores aonde o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.

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(C) A dispensa de servidores o qual o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
(D) A dispensa de servidores que o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
(E) A dispensa de servidores onde o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
Comentário: Para resolver a questão, bastaria notar a relação de posse entre “desempenho” e “servidores”
(desempenho dos servidores).
Assim, a alternativa (A) é a correta, pois o pronome relativo “cujo” transmite valor de posse e a
expressão “cujo desempenho” é o sujeito e por isso não está precedido de preposição.
Dessa forma, não cabe outro pronome relativo que não seja “cujo”.
Com base nisso, eliminamos as demais alternativas.
Gabarito: A

5 – Pronomes interrogativos

Os pronomes indefinidos quem, que, qual e quanto tomam o valor interrogativo em frases
interrogativas diretas e indiretas.

A frase interrogativa direta é aquela que é finalizada com ponto de interrogação:

Quem é você?

Que você quer?

Qual a sua profissão?

Quantos anos você tem?

A frase interrogativa indireta é vista em nossa de sintaxe do período composto por subordinação
substantiva, momento em que falamos das peculiaridades da oração subordinada substantiva objetiva
direta, quando esta é iniciada por “quem”, “que”, “qual”, “quanto” e se liga à oração principal com verbos
que transmitem dúvida, questionamento, incerteza, como “perguntar”, “indagar”, “(não) saber”, “ignorar”:

Não sei quem é você.

Indaguei que você quer, mas você não me respondeu.

Perguntei qual é a sua profissão, mas você não me respondeu.

Eles ignoraram quantos anos você tem.

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6 – Pronomes de tratamento

Esses pronomes são empregados no trato com as pessoas, familiarmente ou respeitosamente.


Vejamos um quadro com os principais tratamentos:

Pronome de tratamento Abreviatura Usado para se dirigir a


Vossa Alteza V. A. príncipes e duques
Vossa Eminência V. Emª. cardeais
Vossa Excelência V. Exª. altas autoridades *
Vossa Magnificência V. Magª. reitores de universidades
Vossa Majestade V. M. reis, imperadores
Vossa Santidade V. S. papa
Vossa Senhoria V. Sª. tratamento cerimonioso

* Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, o pronome de tratamento Vossa Excelência é


empregado para as seguintes autoridades:

• do Poder Executivo: Presidente da República, Vice-Presidente da República, Ministros de Estado1,


Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal, Oficiais-Generais das Forças
Armadas, Embaixadores, Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de
natureza especial, Secretários de Estado dos Governos Estaduais, Prefeitos Municipais.

Obs.: Algumas gramáticas entendem o tratamento a prefeito como Vossa Senhoria. Então, tome cuidado e,
por eliminação das alternativas, resolva a questão que envolva este cargo.

• do Poder Legislativo: Deputados Federais e Senadores, Ministros do Tribunal de Contas da União,


Deputados Estaduais e Distritais, Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais, Presidentes das
Câmaras Legislativas Municipais.
• do Poder Judiciário: Ministros dos Tribunais Superiores, Membros de Tribunais, Juízes, Auditores da
Justiça Militar.

a. Quando esses pronomes de tratamento se encontram na função de sujeito, o verbo e pronomes adjetivos
flexionam-se na terceira pessoa do singular e os adjetivos podem concordar literalmente (com a palavra
feminina Excelência, Alteza, etc) ou por silepse (concordância com a pessoa do sexo masculino ou feminino)
:

Vossa Excelência está cansado, deputado!

1
Nos termos do Decreto no 4.118, de 7 de fevereiro de 2002, art. 28, parágrafo único, são Ministros de Estado,
além dos titulares dos Ministérios: o Chefe da Casa Civil da Presidência da República, o Chefe do Gabinete de
Segurança Institucional, o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, o Advogado-Geral da União e o
Chefe da Corregedoria-Geral da União.

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Vossa Senhoria remeteu seu documento ao endereço errado.

b. Quando esses pronomes estão na função de objeto indireto ou complemento nominal, antecedidos da
preposição “a”, não recebem crase, pois não admitem artigo:

Refiro-me a Vossa Senhoria.

c. Também são pronomes de tratamento o senhor, a senhora e você, vocês. O senhor e a senhora são
empregados num tratamento formal; você e vocês, no tratamento familiar e amigável.

Dentre os pronomes de tratamento, somente senhora admite artigo “a”, por isso, se esse pronome
for precedido de preposição “a”, haverá crase:

Refiro-me à senhora Gioconda.

d. Usa-se “Vossa”, quando conversamos com a pessoa, e “Sua”, quando falamos da pessoa.

Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas responsabilidades e não com as de Sua
Excelência, o Prefeito, que se encontra ausente.

Observação: Devemos lembrar que o Decreto Nº 9.758, de 11 de abril de 2019 dispõe sobre a forma de
tratamento e de endereçamento nas comunicações com agentes públicos da administração pública federal.

Tal decreto regula que o único pronome de tratamento utilizado na comunicação com agentes
públicos federais é “senhor”, independentemente do nível hierárquico, da natureza do cargo ou da função
ou da ocasião. Mas observe que tal regulação é limitada à comunicação com agentes públicos federais.

O decreto deixa claro que ele não se aplica:

I - às comunicações entre agentes públicos federais e autoridades estrangeiras ou de organismos


internacionais; e

II - às comunicações entre agentes públicos da administração pública federal e agentes públicos do


Poder Judiciário, do Poder Legislativo, do Tribunal de Contas, da Defensoria Pública, do Ministério Público
ou de outros entes federativos, na hipótese de exigência de tratamento especial pela outra parte, com base
em norma aplicável ao órgão, à entidade ou aos ocupantes dos cargos.

Assim, a unificação de tratamento para “senhor” ocorre apenas nas comunicações oficiais do Poder
Executivo.

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89. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


Um funcionário do Judiciário que precise encaminhar um documento oficial a um juiz iniciará seu texto da
seguinte forma:
(A) Juiz, segue o relatório para que Sua Excelência analiseis a necessidade ou não de incluir novas
informações.
(B) Senhor Juiz, segue o relatório para que Vossa Excelência analise a necessidade ou não de incluir novas
informações.
(C) Ilustríssimo Juiz, segue o relatório para que Vossa Excelência analise a necessidade ou não de incluir
novas informações.
(D) Sua Excelência Senhor Juiz, segue o relatório para Vossa Excelência analisar a necessidade ou não de
incluir novas informações.
(E) Senhor Juiz, segue o relatório para que Sua Excelência analise a necessidade ou não de incluir novas
informações.
Comentário: Quando o pronome de tratamento se encontra na função de sujeito, o verbo deve permanecer
na terceira pessoa, pois ele deve concordar com o núcleo do sujeito, que é o substantivo “Excelência”.
Quando se fala diretamente com a autoridade, emprega-se o pronome “Vossa”; quando se fala da
autoridade, emprega-se o pronome “Sua”.
O vocativo adequado a chefes de poderes federais é “Excelentíssimo Senhor”, como nos seguintes
casos:

Poder Executivo:
Excelentíssimo senhor Presidente da República,
Poder Legislativo:
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
Poder Judiciário:
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal,

As demais autoridades, tratadas como “Excelência”, recebem o vocativo “Senhor”.


Dessa forma a alternativa correta é a (B). Veja:

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Senhor Juiz, segue o relatório para que Vossa Excelência analise a necessidade ou não de incluir novas
informações.
Gabarito: B

Até o próximo encontro!


Terror

5 – LISTA DE QUESTÕES DE REVISÃO

1. (VUNESP / TJ SP Contador Jurídico 2019)


No que respeita à democracia, a liberdade de expressão é direito fundamental diretamente correlato à
garantia de voz aos cidadãos na manifestação de suas várias correntes políticas e ideológicas. É certo que a
proteção da liberdade de expressão não é suficiente para assegurar a participação popular no debate
político, pois os direitos fundamentais efetivam-se de modo interdependente: a eficácia de um direito
fundamental depende da eficácia dos demais. Porém, não restam dúvidas de que, para que tal liberdade se
concretize, é imprescindível que aqueles que desejem manifestar-se na esfera pública tenham como fazê-lo
e não sejam reprimidos por isso.
Na frase final do texto, na oração “tenham como fazê-lo”, o pronome destacado refere-se à seguinte
informação:
(A) proteger a liberdade de expressão.
(B) manifestar-se na esfera pública.
(C) restar dúvidas de que a liberdade é imprescindível.
(D) ser a liberdade um direito fundamental.
(E) efetivar os direitos fundamentais.

2. (VUNESP / Câmara de Indaiatuba -SP Jornalista 2018)


Do direito do mais forte

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Nunca o mais forte o é tanto para ser sempre senhor, se não converte a força em direito, e em dever
a obediência; eis donde vem o direito do mais forte, direito que irônica e aparentemente se tomou, e na
realidade se estabeleceu em princípios. A força é um poder físico, não imagino qual moralidade possa
resultar de seus efeitos; ceder à força é ato preciso, e não voluntário, ou quando muito prudente: em que
sentido pode ser uma obrigação?
Suponhamos por um momento esse pretendido direito. Eu afirmo que dele só dimana o caos
inexplicável; pois logo que a força faz o direito, com a causa muda o efeito, e toda força que excede a primeira
toma o lugar de direito dela. Logo que a salvo podes desobedecer, legitimamente o fazes, e, como tem
sempre razão o mais forte, tratemos só de o ser. Qual é, pois, o direito que resta, quando cessa a força? Se
por força cumpre obedecer, desnecessário é o direito; e se não somos forçados a obedecer, que obrigação
nos resta de o fazer? Logo, está claro que a palavra direito nada ajunta à força, e não tem aqui significação
alguma.
(Jean-Jacques Rousseau. Do contrato social. Adaptado)
Assinale a alternativa em que o termo “o” está empregado no contexto como pronome, retomando
informação precedente.
(A) dele só dimana o caos inexplicável
(B) com a causa muda o efeito
(C) a primeira toma o lugar de direito dela
(D) como sempre tem razão o mais forte
(E) tratemos só de o ser

3. (VUNESP / PM SP Soldado – 2017)


Fragmento do texto: Pense rápido: qual o número de telefone da casa em que morou quando era criança?
E o celular das pessoas com quem tem trocado mensagens recentemente? Por certo, foi mais fácil responder
à primeira pergunta do que à segunda – mas você não está sozinho. Estudos científicos chamam esse
fenômeno de “efeito Google” ou “amnésia digital”, um sintoma de um comportamento cada vez mais
comum: o de confiar o armazenamento de dados importantes aos nossos dispositivos eletrônicos e à internet
em vez de guardá-los na cabeça.
A forma pronominal -los, destacada ao final do parágrafo, retoma a expressão
(A) armazenamento de dados.
(B) nossos dispositivos eletrônicos.
(C) estudos científicos.
(D) dados importantes.

4. (VUNESP PC SP Agente de Telecomunicações Policial 2018)


Para responder a questão, considere a passagem final do texto:
“E disse que dali para a frente era conosco, porque a sorte não ajuda quem não a ajuda a ajudar."
É correto afirmar que o termo “a”, no trecho “não a ajuda”, é
a) um artigo, que identifica o gênero da palavra “ajuda”.

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b) uma preposição, exigida pelo substantivo “ajuda”.


c) uma preposição, exigida pelo verbo “ajudar”.
d) um pronome, que se refere à palavra “sorte”.
e) um pronome, que se refere à palavra “conosco”.

5. (VUNESP / C.M. Dois Córregos-SP Oficial Atendimento – 2018)


Reviver acontecimentos positivos facilita na hora de lidar com as “memórias invasivas” que a fazem se sentir
mal.
De acordo com a norma-padrão da língua, a lacuna que deve ser preenchida com o mesmo pronome
destacado na passagem do texto está em:
(A) A supermemória de Sharrock é o que ____ diferencia das demais pessoas.
(B) Sharrock lembra-se dos presentes que _____ deram no seu primeiro aniversário.
(C) Sharrock confessa que a supermemória nem sempre _____ traz boas sensações.
(D) A supermemória de Sharrock _____ permite reviver experiências com intensidade.
(E) Sharrock conta que suas memórias podem _____ provocar dor de cabeça e insônia.

6. (VUNESP / SAEMAS Escriturário – 2018)


Há quem considere o trabalho como uma forma de realização pessoal. Mas também é verdade que muitos
veem o trabalho como fonte de desprazer e, se possível, não hesitariam em abandonar o trabalho
completamente ou substituir o trabalho por tarefas mais instigantes.
Para evitar as repetições da palavra “trabalho”, as expressões destacadas devem ser substituídas, conforme
a norma-padrão da língua portuguesa, respectivamente, por:
(A) lhe veem ... abandonar-lhe... substituir-lhe
(B) o veem ... lhe abandonar ... lhe substituir
(C) veem-lhe ... o abandonar ... substituir-lhe
(D) o veem ... abandoná-lo ... substituí-lo
(E) o veem ... abandonar-lhe ... o substituir

7. (VUNESP / PM SP Soldado – 2017)


Assinale a alternativa em que o trecho está reescrito conforme a norma-padrão da língua, com a expressão
em destaque corretamente substituída pelo pronome.
(A) ... mas só se ela usar as armas de um biógrafo... (3º parágrafo) → ... mas só se ela usar-las...
(B) ... gostaria que mais cantores publicassem suas memórias. (4º parágrafo) → ... gostaria que mais
cantores publicassem-as.
(C) Rita Lee acaba de publicar um livro delicioso... (1º parágrafo) → Rita Lee acaba de publicar-lhe ...
(D) Mas só uma biografia de verdade oferece o quadro completo. (4º parágrafo) → Mas só uma biografia
de verdade oferece-lo.

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(E) ... ligaram os instrumentos no volume máximo... (4º parágrafo) → ... ligaram-nos no volume máximo...

8. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


Muita gente não gosta de Floriano Peixoto, o “Marechal de Ferro”. Em 1892, um senador-almirante e
políticos sediciosos __________. Ele avisara: “Vão discutindo, que eu vou mandando prender”. Encheu a
cadeia, e o advogado Rui Barbosa bateu às portas do Supremo Tribunal Federal para _________. Floriano
avisou: “Se os juízes concederem habeas corpus aos políticos, eu não sei quem amanhã ________ o habeas
corpus de que, por sua vez, necessitarão”.
(Élio Gaspari. Folha de S.Paulo, 11.12.2016. Adaptado)
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) desafiaram ele ... soltar-lhes ... dar-lhes-á
(B) desafiaram-lhe ... soltar eles ... dará à eles
(C) desafiaram-o ... soltar-nos ... os dará
(D) desafiaram-no ... soltá-los ... lhes dará
(E) desafiaram-no ... soltar-os ... dá-los-á

9. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico – 2017)


Assinale a alternativa em que a frase baseada nas falas dos quadrinhos apresenta emprego e colocação de
pronomes de acordo com a norma-padrão.
(A) A menina afirmou ao garoto que poderia processá-lo, se este não a ajudasse com a lição de casa.
(B) A menina ameaçou processar-lhe, caso o garoto não ajudasse-a com a lição de casa.
(C) A menina afirmou ao garoto que poderá processar ele, caso este não ajudar-lhe com a lição de casa.
(D) O garoto respondeu à menina, perguntando-a onde estava o advogado dela.
(E) Em resposta à menina, o garoto resolveu perguntá-la onde estava o advogado dela.

10. (VUNESP / MPE SP Oficial de Promotoria – 2016

Leia os quadrinhos.

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Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas na fala da personagem devem ser preenchidas,


respectivamente, com:
a) Me morda ... mim
b) Morda-me ... eu
c) Me morde ... mim
d) Morde eu ... eu
e) Morda-me ... mim

11. (VUNESP / ISS Guarulhos – Inspetor Fiscal 2019)


Considerando as regras de concordância nominal, regência verbal e de colocação pronominal da norma-
padrão, assinale a alternativa em que o trecho destacado em “... elementos que facilitam a compreensão da
história dos povos em cada período.” está corretamente substituído.
(A) elementos que facilitam-nas.
(B) elementos que facilitam-lhe.
(C) elementos que os facilitam.
(D) elementos que lhes facilitam.
(E) elementos que a facilitam.

12. (VUNESP / SEDUC SP Oficial Administrativo 2019)


Considere as frases do texto:
• Tenho amigos que não leem e não frequentam livrarias.
• Lá dentro, ninguém nos obriga a comprar um livro.
Assinale a alternativa em que os pronomes que substituem as expressões destacadas estão empregados em
conformidade com a norma-padrão da língua.

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(A) não as frequentam / comprá-lo.


(B) não as frequentam / comprar-lhe.
(C) não lhes frequentam / comprá-lo.
(D) não frequentam elas / comprar-lhe.
(E) não lhes frequentam / comprar ele.

13. (VUNESP / TJ SP Médico Jurídico 2019)


• Médicos sempre ocuparam uma posição de prestígio na sociedade.
• Já o lado humanístico, que perdeu espaço para os exames e as máquinas...
• Esses doutores teriam uma função diferente, atuando na interface...
De acordo com a norma-padrão de emprego e colocação de pronomes, as expressões destacadas podem ser
substituídas por:
(A) a ocuparam; o perdeu; a teriam.
(B) ocuparam-na; perdeu-o; teriam-na.
(C) ocuparam-lhe; o perdeu; a teriam.
(D) a ocuparam; o perdeu; teriam-na.
(E) ocuparam-na; perdeu-lhe; a teriam.

14. (VUNESP / Câmara de Serrana SP Analista Legislativo 2019)


Assinale a alternativa em que o pronome que substitui a expressão destacada está em conformidade com a
norma-padrão de uso e de colocação dos pronomes.
(A) A pergunta do título comporta vários níveis de resposta. / A pergunta do título lhes comporta.
(B) A paternidade também encerra dimensões culturais... / A paternidade também encerra-lhes...
(C) ... demoram muito até começar a trazer contribuições econômicas. / ... demoram muito até começar a
trazer-nas.
(D) Para assegurar a sustentabilidade... / Para lhe assegurar...
(E) ... ficaria muito difícil manter taxas positivas de crescimento... / ... ficaria muito difícil mantê-las...

15. (VUNESP / TJ SP Contador Jurídico 2019)


Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão.
(A) Na China, agora tomam-se decisões difíceis entre conter as dívidas já existentes e estimular o
crescimento do país.
(B) A Comissão Europeia, tendo decidido-se pela rejeição da proposta orçamentária italiana, mostra um
cenário econômico europeu pouco animador.
(C) Caso se imponha uma terceira rodada de tarifas à China, provavelmente se aumentará o risco de
escalada nos conflitos mundiais.

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(D) Não tardará até que investidores hoje aparentemente otimistas movimentarão-se e cobrarão resultados
concretos.
(E) Não espera-se que a zona do euro cresça mais que 1,5% neste ano, ainda que tenham-se os juros perto
de zero.

16. (VUNESP / TJ SP Enfermeiro Jurídico 2019)


Assinale a alternativa cuja frase atende à norma-padrão de colocação pronominal.
(A) Vivemos um momento em que os mais vis sentimentos têm mascarado-se de grandiosidade.
(B) Nos acostumamos ao medo de exercitar a bondade, pois não se acredita mais na existência de gente
honesta.
(C) As pessoas certamente comunicam-se entre si não mais por meio do diálogo, com ou sem palavras.
(D) Ofenderíamos-nos porque questionam se os varões ilustres de outras eras teriam sido mesmo ilustres?
(E) O que agora se vê é uma situação na qual o que se mostra mesmo caro é a alma, já que não se dialoga
mais.

17. (VUNESP / MPE SP Contador 2019)


Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão.
(A) Se vê, pelos dados do ranking do Banco Mundial, que o Brasil destacou-se basicamente em quatro
indicadores.
(B) O ambiente de negócios atualmente tem tornado-se mais amigável, o que vê-se pelas reformas
realizadas.
(C) Ainda que se tenha destacado o desempenho do Brasil no relatório do Banco Mundial, sabe-se que o
país precisa avançar nos negócios.
(D) Deve racionalizar-se quanto aos pagamentos de impostos para que não condenem-se os países a um
retrocesso econômico.
(E) Quando analisa-se o ranking do Banco Mundial, se constata que alguns países da América Latina
apresentaram pouca ou nenhuma melhora.

18. (VUNESP / Câmara de Vereadores de Piracicaba-SP Jornalista 2019)

Assinale a alternativa em que a frase – Foram os editores da revista Edge que apresentaram a discussão ao
filósofo americano Daniel Dennett. – está corretamente reescrita, tanto no que respeita à regência verbal
quanto no que se refere ao emprego e à colocação pronominal, tendo a expressão “a discussão” substituída
por um pronome.

(A) Foram os editores da revista Edge que apresentaram-na ao filósofo americano Daniel Dennett.

(B) Foram os editores da revista Edge que a apresentaram ao filósofo americano Daniel Dennett.

(C) Foram os editores da revista Edge que lhe apresentaram ao filósofo americano Daniel Dennett.

(D) Foram os editores da revista Edge que apresentaram-lhe ao filósofo americano Daniel Dennett.

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(E) Foram os editores da revista Edge que o apresentaram ao filósofo americano Daniel Dennett.

19. (VUNESP / Câmara de Dois Córregos SP Diretor Legislativo 2018)


Considere a seguinte passagem do texto: É claro que isso só dá certo se não forem criadas
regulações desnecessárias que embaracem os acertos voluntários entre as partes.
Substituindo-se a expressão em destaque por um pronome, a redação estará correta quanto ao pronome e
sua colocação, de acordo com a norma padrão da língua, em:
(A) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem lhes.
(B) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que lhes embaracem.
(C) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que os embaracem.
(D) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracemos.
(E) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem-nos.

20. (VUNESP / Câmara de Dois Córregos - SP Oficial de Atendimento 2018)

O pronome em destaque está posicionado de acordo com a norma-padrão da língua na frase:

(A) Ela tem dado-nos muitos bons conselhos para superar as tristezas.

(B) Ele sugeriu que dedicássemo-nos a aprender com as experiências negativas.

(C) Ela convida-nos a refletir a respeito do valor positivo das perdas.

(D) Ele pediu para voltarmos ao lugar onde encontramo-nos pela primeira vez.

(E) Ela não ofereceu-nos uma fórmula para resolver nossos problemas emocionais.

21. (VUNESP UFTM Assistente em Administração 2018)


Me corrige’, pede o pronome
Uma das principais marcas do português brasileiro permanece alijada da escrita
Me parece cada vez mais claro que o pronome átono em início de frase, como o que acabo de cometer,
será o último dos últimos tabus normativos a ser quebrado pelo inexorável abrasileiramento da língua que
se entende e se pratica como nossa norma culta.
É claro que me refiro à língua escrita. Sabe-se que, falando, a maior parte dos brasileiros iniciaria assim
esta frase: “Se sabe que...”. Isso inclui pessoas de alta escolaridade e não exclui situações em que a
comunicação prevê certa cerimônia.
No livro “Oficina de Texto”, um guia de redação sensatamente equilibrado entre tradição e modernidade,
o linguista Carlos Alberto Faraco e o romancista Cristovão Tezza, colunista da Folha, escrevem o seguinte:
“Resta praticamente uma única regra universal na colocação de pronomes da língua-padrão escrita: jamais
comece uma sentença com pronome átono”.

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Logo em seguida reconhecem que talvez esse não seja bem o único mandamento restante. Para poupar dor
de cabeça com revisores e corretores de provas, dizem, vale a pena seguir também a regra “bastante
duvidosa” das tais palavras atrativas, como “que”, “quando” e “não”, que sempre puxariam o pronome átono
para junto de si.
No mais, Faraco e Tezza dão ao leitor a bússola de colocação pronominal que julgo definitiva: “Prefira a
forma que soar melhor”. Se você é brasileiro, isso exclui quase certamente a mesóclise, além de limitar a
lusitana ênclise. Nossa inclinação é naturalmente proclítica.
O gramático Manuel Said Ali (1861-1953) foi um pioneiro defensor da colocação de pronomes à moda da
casa, contra o lusocentrismo dominante em sua época e ainda hoje presente na gramática normativa.
Argumentava que “a pronúncia brasileira diversifica da lusitana; daí resulta que a colocação pronominal
em nosso falar espontâneo não coincide perfeitamente com a do falar dos portugueses”.
Tudo isso é lindo, mas convém ter sempre em mente o último tabu. Me faça o favor de contrariar sua fala
e escrever “Faça-me o favor”, a menos que queira marcar uma posição. Se prepare, nesse caso, para as
consequências.
(Sérgio Rodrigues, “‘Me corrige’, pede o pronome”. Em: Folha de S.Paulo, 02.08.2018. Adaptado)
Ao analisar a questão de colocação pronominal, o autor deixa claro que
(A) Brasil e Portugal, apesar das diferenças de usos, seguem as mesmas regras no caso dos pronomes.
(B) o uso brasileiro tende a ser o pronome antes do verbo, diferente do que ocorre com o uso lusitano.
(C) a similaridade entre a pronúncia brasileira e a portuguesa faz com que as pessoas se confundam com os
pronomes.
(D) o brasileiro emprega melhor os pronomes, porque foge de regras duvidosas, ao contrário dos
portugueses.
(E) os portugueses e os brasileiros tendem a manter a tradição no uso dos pronomes, desprezando a
modernidade.

22. (VUNESP UFTM Assistente em Administração 2018)


De acordo com Manuel Said Ali, “a pronúncia brasileira diversifica da lusitana; daí resulta que a colocação
pronominal em nosso falar espontâneo não coincide perfeitamente com a do falar dos portugueses”.
Uma frase do texto que comprova essa explicação do gramático e revela a tendência brasileira de colocação
pronominal é:
(A) ... como o que acabo de cometer... (1º parágrafo)
(B) É claro que me refiro à língua escrita. (2º parágrafo)
(C) Sabe-se que, falando, a maior parte dos brasileiros... (2º parágrafo)
(D) ... e escrever “Faça-me o favor” ... (8º parágrafo)
(E) Se prepare, nesse caso, para as consequências. (8º parágrafo)
23. (VUNESP PM SP Soldado 2018)
Assinale a alternativa em que o pronome em destaque obedece à norma-padrão de colocação pronominal.

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(A) Jamais me convidavam para as festas muito animadas que aconteciam.


(B) Muito impressionava-nos o fato de terem marido, filhos, profissão e não serem felizes.
(C) Os vizinhos tinham deixado-nos participar de suas festas.
(D) As celebridades tinham dito-me que compensa passar a vida comendo alface.
(E) Me infectavam a imaginação com falsas notícia.

24. (VUNESP Prefeitura de São Paulo - SP Jornalista 2018)


Assinale a alternativa em que a forma entre colchetes substitui o trecho destacado obedecendo à norma-
padrão de emprego e colocação do pronome.
(A) ... o tempo que nos resta e não concede tempo para nada... [concede-o]
(B) ... um deles estraçalhou o próprio tédio... [lhe estraçalhou]
(C) ... confinaram cerca de 200 pessoas... [confinaram-nas]
(D) ... empenhados em matar o tempo... [matar-lhe]
(E) Passaria uma hora e quarenta minutos me autoimolando... [Passaria-as]

25. (VUNESP – Prefeitura de Sertãozinho SP Jornalista 2018)


Quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão, a frase correta é:
(A) Tem observado-se uma relação entre a depressão e o uso excessivo das redes sociais.
(B) A internet nunca mostrou-se um problema para quem sabe organizar bem o seu tempo.
(C) As pessoas que viciam-se nas redes sociais devem consultar um profissional da saúde.
(D) Encontros presenciais são adiados enquanto dedicamo-nos à interação via internet.
(E) Com atrativos infindáveis, a internet encanta-nos e toma grande parte do nosso tempo.

26. (VUNESP Prefeitura de Sertãozinho SP Guarda Civil Municipal 2018)


Assinale a alternativa em que o pronome, indicado entre parênteses, substitui corretamente a expressão
destacada e está adequadamente colocado na frase.
(A) A lei permite que funcionários de escolas adquiram armas. (lhes adquiram)
(B) O projeto inclui medida que cria programas de saúde mental. (cria-lhes)
(C) Com um fuzil, o estudante inesperadamente invadiu a escola onde estudou. (invadiu-a)
(D) Equipamentos que transformam armas em metralhadoras são uma ameaça. (as transformam)
(E) A Câmara não proibiu a venda de armas longas. (proibiu-a)

27. (VUNESP Prefeitura de Sertãozinho SP Professor 2018)


Considere a seguinte passagem do texto:
• … analistas de políticas sociais que não tiveram, no ensino superior, um aprendizado sólido de
estatística e um raciocínio matemático bem desenvolvido.

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Com a substituição do trecho destacado por um pronome, a redação atende à norma-padrão de uso e de
colocação dos pronomes em:
(A) … analistas de políticas sociais que não os tiveram no ensino superior.
(B) … analistas de políticas sociais que não tiveram-nos no ensino superior.
(C) … analistas de políticas sociais que não lhes tiveram no ensino superior.
(D) … analistas de políticas sociais que não tiveram eles no ensino superior.
(E) … analistas de políticas sociais que não tiveram-lhes no ensino superior.

28. (VUNESP Prefeitura São Bernardo do Campo SP Contador 2018)


Assinale a alternativa que preenche as lacunas do trecho adaptado, de acordo com a norma-padrão de
colocação de pronomes e de emprego do sinal de crase.
Nunca _____ de um caso isolado. _____por mais gasto para causas e setores de preferência, sem nunca
especificar ______ quem cabia a conta; essa ficava para uma figura oculta, alguém com um bolso vasto e
generoso. Geralmente _____ que, com o aumento de gastos, ______ pretendida arrecadação.
(A) se tratava ... Se pedia ... à ... acreditava-se ... se chegaria a
(B) tratava-se ... Pedia-se ... a ... se acreditava ... chegaria-se à
(C) tratava-se ... Se pedia ... à ... acreditava-se ... chegaria-se a
(D) se tratava ... Pedia-se ... a ... se acreditava ... se chegaria à
(E) se tratava ... Pedia-se ... a ... acreditava-se ... se chegaria a

29. (VUNESP Prefeitura São Bernardo do Campo SP Oficial Administrativo 2018)


Observando-se a colocação do pronome oblíquo átono em destaque, assinale a alternativa correta.
(A) Se coloca, no 1º parágrafo do texto, uma contextualização ao leitor sobre as motivações da autora para
escrever seu texto.
(B) No 2º parágrafo do texto, a autora conta como estava vestida para ver o filme e como se sentia
psicologicamente.
(C) No 3º parágrafo, Paula Silva não furta-se a expressar como ela enxerga a importância de haver um super-
herói negro.
(D) O 4º e o 5º parágrafos são usados para que relate-se sobre as crianças negras, que finalmente se veem
representadas.
(E) No último parágrafo, a autora reflete sobre sua própria infância, pois talvez nunca viu-se tanta
representatividade no cinema.

30. (VUNESP – Prefeitura de São Paulo - SP Engenheiro Civil 2018)


Assinale a alternativa em que a colocação dos pronomes átonos está de acordo com a norma-padrão.
(A) Se tem constatado a falta de integração de serviços ao idoso.
(B) A principal lei de defesa dos direitos do idoso ainda aplica-se parcialmente.
(C) Se fosse feita uma pesquisa, constataria-se a visão pessimista dos idosos sobre saúde pública.

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(D) Nos últimos anos, tem alterado-se com frequência o Estatuto do Idoso.
(E) A cultura do “envelheceu e acabou” já se encontra superada.

31. (VUNESP – PC/SP – Investigador de Polícia 2018)


Assinale a alternativa em que a colocação pronominal atende à norma-padrão.
(A) Há que investir-se em redução da evasão escolar sem que esqueçam-se das políticas voltadas para a
juventude.
(B) Se tem afirmado que o cárcere deva ser reservado aos autores de crimes violentos, que se mostram uma
ameaça à sociedade.
(C) Sabe-se que parte considerável das prisões vem de casos de flagrantes os quais se reportam a delitos
menores.
(D) Tendo integrado-se as bases de dados e os canais de comunicação, as polícias e outras instituições
articularão-se melhor.
(E) Não pode-se dizer que a correção de rumos agradará a todos os segmentos, mas é preciso que repense-
se a questão.

32. (VUNESP PC SP Papiloscopista Policial 2018)


• Tomou querosene? [...] Ontem esteve aqui uma que tomou com guaraná. Diz que melhorou o gosto. Não
sei, nunca provei.
• Olha um homem! Homem é raro aqui. [...] Está desenganado. É câncer? Não sabe o que é. Quem foi que
desenganou?
Considerando o emprego e a colocação de pronomes, em conformidade com a norma-padrão, as frases em
destaque podem ser assim reescritas, respectivamente:
(A) Não sei, nunca lhe provei. / Quem foi que desenganou você?
(B) Não sei, nunca o provei. / Quem foi que o desenganou?
(C) Não sei, nunca provei-o. / Quem foi que desenganou-lhe?
(D) Não sei, nunca provei ele. / Quem foi que desenganou ele?
(E) Não sei, nunca provei-lhe. / Quem foi que desenganou-lhe?

33. (VUNESP – Prefeitura de Barretos - SP Agente Administrativo 2018)


Assinale a alternativa em que a colocação de ambos os pronomes destacados nas expressões está de acordo
com a norma-padrão.
(A) Nem sempre nos damos conta da importância de preservarmo-nos da exposição pública.
(B) Ainda encontram-se pessoas dispostas a fazer amigos fora das redes sociais, atitude que traria-lhes mais
privacidade.
(C) Nos propomos ajudar em tudo e concentraremo-nos nas causas mais urgentes e humanitárias.
(D) Viam-se pessoas revoltadas, que não tinham conformado-se com a perda de suas casas durante o
incêndio.

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(E) Esforçam-se para que as mensagens do celular não distraiam-nos durante o expediente.

34. (VUNESP – Prefeitura de Barretos - SP Agente de Comunicação Social 2018)


• E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso
protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um.
Assinale a alternativa que substitui corretamente as expressões destacadas nos trechos “…não almejem uma
boa reputação… / … é preciso protagonizar um ato heroico…”, de acordo com a norma-padrão de emprego
e de colocação de pronomes.
a) … não almejem-na... / … é preciso protagonizá-lo…
b) … não a almejem... / … é preciso protagonizar-lhe…
c) … não lhe almejem... / … é preciso lhe protagonizar…
d) … não a almejem... / … é preciso protagonizá-lo…
e) … não almejem-lhe... / … é preciso o protagonizar…

35. (VUNESP – Prefeitura de Barretos - SP Professor 2018)


Assinale a alternativa em que o pronome em destaque está colocado em conformidade com a norma-padrão
da língua.
(A) Meus amigos disseram que surpreenderam-se com a sujeira.
(B) Os estudantes tinham manifestando-se em massa contra o governo.
(C) Em Paris, as ruas e calçadas encontravam-se cheias de lixo.
(D) Meu amigo não mostrou-se nada informado sobre o que houve.
(E) Quando encontraram-se, João Gilberto e meu amigo falaram de música.

36. (VUNESP – Câmara de Nova Odessa SP Assistente Legislativo 2018)


Substituindo-se por um pronome a expressão destacada na frase – ... propiciar acesso à universidade a
alguns desses jovens deixa muita coisa por resolver. –, a redação permanece correta, quanto ao uso do
pronome e à sua colocação, conforme a norma-padrão da língua portuguesa, em:
a) Até porque propiciá-los acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.
b) Até porque os propiciar acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.
c) Até porque propiciar-lhes acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.
d) Até porque nos propiciar acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.
e) Até porque propiciar-nos acesso à universidade deixa muita coisa por resolver.

37. (VUNESP – CM São José dos Campos SP Técnico Legislativo 2018)


Assinale a alternativa em que a expressão entre colchetes substitui o trecho destacado obedecendo à norma-
padrão de emprego e colocação do pronome.
(A)Essa lógica constitui as mulheres como objetos ... [constitui elas]
(B)... Simone de Beauvoir escreveu que não definiria as mulheres em termos de felicidade ... [definiria-as]

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(C)... seria mais confortável suportar uma escravidão cega do que trabalhar ... [suportar-lhe]
(D)... muitas mulheres brasileiras fortalecem a lógica da dominação masculina. [fortalecem-a]
(E)... muitas mulheres preferem a prisão à sua possível libertação. [preferem-na]

38. (VUNESP – IPSM – SP – Assistente de Gestão Municipal 2018)


Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão.
a) Talento literário é raro mesmo, e onde vivemos é comum ouvir que dificilmente encontramo-lo por aí.
b) Escrever com clareza e precisão é uma riqueza e esta deve-se distribuir de forma igualitária numa
sociedade.
c) Me disse um leitor que eu tinha pretensão sem tamanho, ao comentar o que falei sobre o livro de Zinsser.
d) Hoje se entende que só correção gramatical e ortográfica não são qualidades suficientes para uma boa
escrita.
e) Poderia-se dizer que a escrita, ao contrário de todas as demais atividades humanas, não pode ser
ensinada?

39. (VUNESP – PC/SP – Agente de Telecomunicações Policial 2018)


Assinale a alternativa em que, segundo a norma-padrão, o pronome, na expressão destacada, pode ser
colocado também depois do verbo.
a) Não me façam sofrer muito.
b) O carrasco se preparava para o gesto fatal.
c) E eles igualmente se negaram, alegando a visão da Virgem Maria.
d) Veio então o ajudante do carrasco, que também se recusou a executar Frei Caneca.
e) Tenham fé, ela já os perdoou.
40. (VUNESP PC SP Agente de Telecomunicações Policial 2018)
A alternativa que reescreve o trecho “O juiz então ordenou que ele fosse fuzilado.”, de acordo com a norma-
padrão de emprego e colocação de pronome, é:
a) O juiz então ordenou que lhe fuzilassem.
b) O juiz então ordenou que fuzilassem-lhe.
c) O juiz então ordenou que fuzilassem-o.
d) O juiz então ordenou que fuzilassem ele.
e) O juiz então ordenou que o fuzilassem.

41. (VUNESP / CM de Ilha Solteira SP Agente Legislativo de Comunicação 2018)


O historiador de Stanford decidiu reavaliar o passado para identificar os fatos que comprovadamente
levaram a sociedade a distribuir a renda, e seu parecer é de que são as grandes catástrofes que realizam essa
missão.

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Os pronomes que substituem corretamente as expressões destacadas e estão adequadamente colocados na


frase encontram-se na alternativa:
(A) reavaliá-lo ... a levaram ... a realizam
(B) reavaliá-lo ... levaram-na ... realizam-na
(C) reavaliá-lo ... a levaram ... realizam-na
(D) reavaliar-lhe ... levaram-na ... a realizam
(E) reavaliar-lhe ... a levaram ... realizam-na

42. (VUNESP / CM de Ilha Solteira SP Auxiliar Administrativo 2018)


Lanço um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica. O pai, depois de
contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom...
Os pronomes que substituem, correta e respectivamente, as expressões destacadas e estão adequadamente
colocados na frase encontram-se em:
(A) Lanço-o ... que a merecem ... contá-lo ... aborda-o.
(B) Lanço-lhe ... que a merecem ... contar-lo ... aborda-o.
(C) Lanço-lhe ... que merecem-a ... contá-lo ... aborda-lhe.
(D) Lanço-o ... que merecem-na ... contar-lhe ... aborda-lhe.
(E) Lanço-o ... que a merecem ... contá-lo ... abordá-lo.

43. (VUNESP – Prefeitura São Bernardo do Campo SP Analista de Transporte 2018)


No trecho do 1º parágrafo “O consultor Carlos Tabacow instalou 18 placas no teto de sua casa, o que lhe
permitiu se livrar da conta de luz”, o pronome lhe, em destaque, está corretamente empregado, assim como
em:
(A) Um empresário cobriu o lago com painéis solares e lhe transformou em um lago decorativo.
(B) A escola instalou painéis solares para produzir energia, usando-lhe para iluminar as salas de aula.
(C) O consumidor gerará a própria energia, o que lhe dará independência das companhias elétricas.
(D) O mercado de energia solar cresceu, mas muitos brasileiros ainda não lhe conhecem.
(E) A microgeração de energia solar é favorecida pelo clima do país que recebe muita luz solar e lhe
aproveita.

44. (VUNESP Prefeitura de Barretos - SP Professor 2018)


O pronome que substitui a expressão destacada em conformidade com a regência padrão da língua está
indicado entre colchetes em:
(A) ... ensinar nossas crianças a descobrir seus potenciais... [lhes]
(B) ... mostrar a elas o impacto positivo... [lhes]
(C) As escolas também oferecem treinamento aos alunos... [lhe]
(D) Professores também podem contatar os estudantes... [lhes]

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(E) ... quando determinada lição envolve o uso de tecnologia. [lhe]

45. (VUNESP / Câmara de Indaiatuba SP Jornalista 2018)


Marieta fez 90 anos.
Não resisto à tentação de revelar a idade de Marieta.
Sei que é falta de educação (mas pouca gente sabe hoje o que quer dizer falta de educação, ou mesmo
educação) falar em idade de mulher.
Assinale a alternativa em que os trechos destacados estão, pela ordem, redigidos de acordo com a norma-
padrão de emprego de pronomes e em consonância com o sentido do texto.
(A) revelá-la a idade / o que isto quer dizer
(B) a revelar a idade / o que aquilo quer dizer
(C) revelar a idade a ela / o que tal quer dizer
(D) revelá-la a idade / o que a mesma quer dizer
(E) revelar-lhe a idade / o que isso quer dizer

46. (VUNESP / TJ-SP Escrevente Técnico – 2018)


Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de colocação pronominal.
(A) Tendo referido-me a Deus simultaneamente como o Criador e a Alma do mundo, recorri à frase: – Ó
universo, eu sou-te.
(B) Sirvamo-nos da linguagem para quaisquer efeitos, sejam eles lógicos ou artísticos.
(C) Para expressar minha ideia, juntariam-se o transitivo de criação com o intransitivo de identificação na
frase.
(D) Se consubstancia o transitivo de criação com o intransitivo de identificação na frase: – Ó universo, eu
sou-te.
(E) A prosódia, já disse-o alguém, não é mais que função do estilo.

47. (VUNESP / Prefeitura Garça SP Professor – 2018)

De acordo com a norma-padrão, as lacunas da tira devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) me interessa ... O que me importa ... têm

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(B) interessa a mim ... Me importa ... tem


(C) interessa-me ... O que importa à mim ... têm
(D) me interessa ... O que mim importa ... tem
(E) interessa à mim ... O que importa-me ... têm

48. (VUNESP / Câmara Dois Córregos-SP Diretor Contábil – 2018)


Considere a seguinte passagem do texto:
• É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem os acertos
voluntários entre as partes.
Substituindo-se a expressão em destaque por um pronome, a redação estará correta quanto ao pronome e
sua colocação, de acordo com a norma-padrão da língua, em:
(A) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem-lhes.
(B) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que lhes embaracem.
(C) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que os embaracem.
(D) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem-os.
(E) É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem-nos.

49. (VUNESP / Pref Mogi das Cruzes Administrativo – 2018)


Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão de colocação pronominal.
(A) Se pensava que a concentração de renda no topo da pirâmide brasileira fosse menor.
(B) Havia um problema ruim no Brasil e, para piorar, recentemente descobrimo-lo.
(C) Os dados do IR e do PIB mostram-se chocantes, pois eles revelam contrastes.
(D) Os mais ricos têm valido-se de outras fontes de renda, que não o salário recebido.
(E) As pessoas sabiam que, com os dados do IR e PIB, mudaria-se o número de ricos.

50. (VUNESP / Câmara Municipal Barretos SP Advogado – 2018)


Assinale a alternativa em que a frase, escrita a partir do texto, está correta quanto ao emprego do pronome,
de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
(A) Encontrei-me numa galeria formada por camelôs e, percorrendo ela, procurei uma lanterninha.
(B) A frase se espalhou pelos demais camelôs, cujos me apontavam, rindo-se de mim.
(C) Se tenho de fazer ligações, faço-lhes antes de sair de casa, pelo telefone fixo.
(D) Uso um aparelho que as pessoas não usam mais: chamam-no, com desprezo, de fixo.
(E) Atrevo-me a dizer que os telefones celulares não foram feitos para mim lhes usar.

51. (VUNESP / Câmara Municipal Barretos SP Advogado – 2018)


Considere a seguinte frase escrita a partir do texto.

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Teto e isonomia são apenas dois exemplos de uma série de empecilhos institucionais que condenarão as
universidades públicas à mediocridade.
Substituindo-se a expressão “as universidades públicas”, fica em conformidade com a norma-padrão da
língua portuguesa, quanto ao uso e à colocação do pronome, a seguinte redação:
(A) ... uma série de empecilhos institucionais que as condenarão à mediocridade.
(B) ... uma série de empecilhos institucionais que condenarão-as à mediocridade.
(C) ... uma série de empecilhos institucionais que lhes condenarão à mediocridade.
(D) ... uma série de empecilhos institucionais que condenarão-lhes à mediocridade.

52. (VUNESP / Prefeitura Mogi das Cruzes-SP Apoio – 2018)


Em conformidade com a norma-padrão e com os sentidos do texto no segundo parágrafo, assinale a
alternativa que dá correta sequência ao trecho:
A “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)” leva em consideração
(A) o que os cidadões diz aos pesquisadores do IBGE, quando recebem eles em suas casas.
(B) o que os cidadãos dizem aos pesquisadores do IBGE, quando os recebem em suas casas.
(C) o que os cidadães dizem aos pesquisadores do IBGE, quando recebem-nos em suas casas.
(D) o que os cidadãos diz aos pesquisadores do IBGE, quando lhes recebem em suas casas.
(E) o que os cidadões dizem aos pesquisadores do IBGE, quando recebem-os em suas casas.

53. (VUNESP / Pref Sertãozinho SP Assistente Social – 2018)


Considerando a expressão destacada no trecho selecionado do texto, assinale a alternativa que apresenta,
entre parênteses, o pronome e sua colocação aplicados em conformidade com a norma-padrão da língua
portuguesa.
(A) Chalub defende que tanto pacientes quanto médicos estão confundindo tristeza... (a estão confundindo)
(B) Ele afirma que os psiquiatras são os que menos receitam antidepressivos... (são os que menos receitam-
lhes)
(C) ... porque estão mais preparados para reconhecer as diferenças... (para a reconhecer)
(D) ... é transformar um sentimento normal... (é lhe transformar)
(E) ... achar que o remédio vai corrigir qualquer distorção humana... (vai corrigir-lhe)

54. (VUNESP / TCE SP Agente da Fiscalização – 2017)


Em conformidade com a norma-padrão, a frase do marido também poderia ser expressa da seguinte forma:
(A) Então, por acaso eu não acertei-o com uma chinelada!
(B) Lhe acertei mesmo uma chinelada, então!
(C) Este relógio aí, eu acertei-no com uma chinelada, então!
(D) Então, eu o acertei com uma chinelada!
(E) Então, eu acertei ele com uma chinelada!

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55. (VUNESP / TCE SP Agente de Fiscalização – 2017)


__________ que a geração solar foi a que mais cresceu entre as energias renováveis. Embora ____________
muito nesse tipo de energia, não _______ que todos os países têm a mesma preocupação com a questão.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) Se vê … se tenha investido … pode-se dizer
(B) Vê-se … tenha investido-se … se pode dizer
(C) Vê-se … se tenha investido … se pode dizer
(D) Se vê … tenha-se investido … pode-se dizer
(E) Vê-se … tenha investido-se … pode dizer-se

56. (VUNESP / CR Bio Técnico – 2017)


Leia o trecho do quarto parágrafo: A atitude imediatista praticamente impacta todas as decisões...
O pronome que substitui corretamente a expressão destacada e está adequadamente colocado no trecho
selecionado encontra-se em:
(A) A atitude imediatista praticamente impacta-as...
(B) A atitude imediatista praticamente as impacta...
(C) A atitude imediatista praticamente impacta-se...
(D) A atitude imediatista praticamente impacta-lhes...
(E) A atitude imediatista praticamente lhes impacta...

57. (VUNESP / PM SP Soldado – 2017)


Assinale a alternativa em que o trecho está reescrito conforme a norma-padrão da língua, com a expressão
em destaque corretamente substituída pelo pronome.
(A) ... mas só se ela usar as armas de um biógrafo... (3º parágrafo) → ... mas só se ela usar-las...
(B) ... gostaria que mais cantores publicassem suas memórias. (4º parágrafo) → ... gostaria que mais
cantores publicassem-as.
(C) Rita Lee acaba de publicar um livro delicioso... (1º parágrafo) → Rita Lee acaba de publicar-lhe ...
(D) Mas só uma biografia de verdade oferece o quadro completo. (4º parágrafo) → Mas só uma biografia
de verdade oferece-lo.
(E) ... ligaram os instrumentos no volume máximo... (4º parágrafo) → ... ligaram-nos no volume máximo...

58. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)

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Assinale a alternativa em que a reescrita da frase da personagem expressa a ideia do texto original e está de
acordo com a norma-padrão.

(A) Me preocupa seriamente a aposentadoria? Nem a alheia...


(B) Tenho preocupado-me seriamente com isso: a aposentadoria alheia.
(C) Preocupo-me seriamente com a aposentadoria – alheia...
(D) Seriamente preocupo-me com a aposentadoria alheia...
(E) Me preocupa seriamente a aposentadoria... Alheia...

59. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, de acordo com a norma-padrão.
(A) Nada conservara-se da beleza anterior de Fadinha, que consolou-se vendo que o amor de Remígio
crescera.
(B) A moça mais bonita do Rio de Janeiro ficou boa, mas desfigurada: tinha transformado-se num monstro.
(C) Remígio incomodaria-se caso Fadinha aproveitasse o enxoval oferecido pelo primeiro noivo.
(D) O semblante da esposa de Remígio não inquietava-o e nem repugnava-o, pois assim ele desejava-a.
(E) Vendo o novo semblante de Fadinha, Remígio achava-a mais simpática, com algo que o encantava.

60. (VUNESP / Prefeitura São Paulo-SP – Analista Fiscal – 2016)


Assinale a alternativa correta quanto à colocação pronominal, conforme a norma-padrão.
a) Quando dão-se conta da situação dos refugiados, as pessoas já põem-se a acolhê-los sem discriminação.
b) No Brasil, vê-se que o número de refugiados não é tão grande. Aceita-os, sem restrição, boa parte da
população.
c) Se veem imagens dramáticas dos refugiados na TV. Não trata-se de ficção: é a pura realidade.
d) Têm visto-se turbilhões de refugiados. O mundo os vê se deslocarem em busca de uma vida melhor.
e) Os refugiados buscam uma vida melhor. Discriminaria-os aqueles que desconhecem a solidariedade.

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61. (VUNESP / UNIFESP Técnico – 2016)


________ uma aluna da Sorbonne que a recebesse para uma conversa que pudesse explicar o Brasil com
apenas um título que _____ de roteiro para o trabalho que deveria apresentar. Já me pediram coisas
extravagantes, recusei algumas, aceitei outras. Mas não _________.
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas da frase devem ser preenchidas, respectivamente, com:
a) Pediu-me … serviria-lhe … lhe quis decepcionar
b) Me pediu … servir-lhe-ia … quis decepcioná-la
c) Pediu-me … lhe serviria … a quis decepcionar
d) Me pediu … o serviria … quis decepcionar-lhe
e) Pediu-me … serviria-o … quis decepcioná-la

62. (VUNESP / IPSMI Procurador – 2016)


Assinale a alternativa em que a colocação pronominal e a conjugação dos verbos estão de acordo com a
norma-padrão.
a) Eles se disporão a colaborar comigo, se verem que não prejudicarei-os nos negócios.
b) Propusemo-nos ajudá-lo, desde que se mantivesse calado.
c) Tendo avisado-as do perigo que corriam, esperava que elas se contessem ao dirigir na estrada.
d) Todos ali se predisporam a ajudar-nos, para que nos sentíssemos à vontade.
e) Os que nunca enganaram-se são poucos, mas gostam de que se alardeiem seus méritos.

63. (VUNESP / MPE-SP Analista – 2016)


O contexto em que, segundo a norma-padrão, o pronome “se” pode ser colocado antes ou depois do verbo,
é:
a) ... como todas as repúblicas que se prezam...
b) Chamava-se o deputado Felixhimino ben Karpatoso.
c) ... de cinquenta em cinquenta anos descobria-se nele um produto...
d) ... não se sabia bem...
e) ... embora nada se conhecesse dele.

64. (VUNESP / Prefeitura de Alumínio-SP Procurador – 2016)


Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto a seguir.
No caminho de Swann é o primeiro da série de sete romances que compõem a obra Em busca do tempo
pedido, de Marcel Proust. Teve em Mario Quintana um leitor arguto, que ___________ para o português e
preservou o alto teor lírico do texto original, certamente ____________ sua sensibilidade criativa.
a) o traduziu ... lhe emprestando
b) traduziu-o ... emprestando-lhe
c) lhe traduziu ... o emprestando

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d) o traduziu ... emprestando-o


e) traduziu-lhe ... emprestando-lhe

65. (VUNESP / Prefeitura de Sertãozinho-SP Procurador – 2016)


Leia as frases.
• No início do jantar, os casais geralmente discutem temas como o nome para os bebês.
• As mulheres consideradas naturebas preferem uma parteira experiente para realizar o parto.
• O cronista imagina como é confortável estar na barriga da mãe e não ter a obrigação de cortar as unhas.
Assinale a alternativa em que, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, os pronomes
substituem corretamente as expressões destacadas e estão colocados adequadamente nas frases.
a) os discutem – realizar-lhe – tê-la
b) os discutem – realizá-lo – a ter
c) lhes discutem – realizá-lo – a ter
d) discutem-nos – realizar-lhe – tê-la
e) discutem-nos – realizá-lo – a ter

66. (VUNESP / Câmara Municipal de Poá-SP Procurador – 2016)

Assinale a alternativa correta quanto ao emprego e à colocação do pronome pessoal.

a) Não se definem o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que pode
convocá-lo a qualquer momento e atribuir-lhe atividades. Essa é a tragédia que nos acomete.

b) Não definem-se o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que pode
convocar-lhe a qualquer momento e atribuir-lhe atividades. Essa é a tragédia que nos acomete.

c) Não se definem o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que pode
convocá-lo a qualquer momento e a ele atribuir atividades. Essa é a tragédia que acomete-nos.

d) Não se definem o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que o pode
convocar a qualquer momento e atribuir-lo atividades. Essa é a tragédia que acomete-nos.

e) Não definem-se o ambiente do trabalho e o da casa; o profissional fica à mercê da empresa, que pode
convocar-lhe a qualquer momento e o atribuir atividades. Essa é a tragédia que nos acomete.

67. (VUNESP / Prefeitura de Rosana - SP Procurador – 2016)


Considere os trechos destacados na frase a seguir.
Na delegacia, vagarosamente percorreu as dependências, cumprimentou todos da equipe, decidiu conferir
as armas e as viaturas e sentou-se à mesa, onde aguardou o seu primeiro caso.
Assinale a alternativa em que os pronomes estão adequadamente colocados na frase e substituem, correta,
respectivamente e de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as expressões destacadas.

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a) Na delegacia, vagarosamente as percorreu, cumprimentou-os, decidiu conferi-las e sentou-se à mesa,


onde o aguardou.
b) Na delegacia, vagarosamente as percorreu, cumprimentou-os, decidiu conferir-lhes e sentou-se à mesa,
onde aguardou-o.
c) Na delegacia, vagarosamente as percorreu, cumprimentou-lhes, decidiu conferi-las e sentou-se à mesa,
onde aguardou-o.
d) Na delegacia, vagarosamente percorreu-as, cumprimentou-lhes, decidiu conferi-las e sentou-se à mesa,
onde o aguardou.
e) Na delegacia, vagarosamente percorreu-as, cumprimentou-os, decidiu conferir-lhes e sentou-se à mesa,
onde aguardou-o.

68. (VUNESP / Prefeitura de Rosana - SP Procurador – 2016)


Leia o trecho:
Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar a
desigualdade existente no grupo induz a comportamentos que aumentam a desigualdade.
Assinale a alternativa que reescreve, corretamente, a expressão destacada de acordo com a norma-padrão
de emprego e de colocação pronominal.
a) Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar a
desigualdade existente no grupo induz comportamentos que aumentam-na.
b) Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar a
desigualdade existente no grupo induz comportamentos que aumentam-lhe.
c) Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar a
desigualdade existente no grupo induz comportamentos que lhe aumentam.
d) Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar a
desigualdade existente no grupo induz comportamentos que a aumentam.
e) Em um novo experimento, os cientistas demonstraram que o simples fato de um indivíduo observar a
desigualdade existente no grupo induz comportamentos que aumentam-la.

69. VUNESP / PM SP Aspirante – 2017)


Nas conversas das mulheres no pino do dia o assunto era sempre as peraltagens do herói. As mulheres se
riam, muito simpatizadas, falando que “espinho que pinica, de pequeno já traz ponta”, e numa pajelança Rei
Nagô fez um discurso e avisou que o herói era inteligente.
(Mário de Andrade, Macunaíma: o herói sem nenhum caráter)
A passagem “As mulheres se riam...” está reescrita com o pronome se substituído por uma expressão que
indica reciprocidade, conforme a norma-padrão da língua, em:
(A) As mulheres riam por si...
(B) As mulheres riam dele...
(C) As mulheres riam entre si...
(D) As mulheres riam consigo mesma...

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(E) As mulheres riam para ele...

70. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


Na oração “Confirmando-se a análise do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos...”, a palavra
“se” tem o mesmo emprego que se verifica em:
(A) Se houve restrições ao seu projeto, é porque precisa de melhorias.
(B) Precisa-se de técnico em informática, com referências atualizadas.
(C) Observa-se a fascinação das pessoas pelos recursos tecnológicos.
(D) Os jovens amaram-se de imediato, quando se conheceram nas férias de verão.
(E) Vivia-se muito bem por aqui, antes da invasão dos turistas.

71. (VUNESP / IPSMI Procurador – 2016)


O emprego dos termos destacados e do sinal indicativo de crase está de acordo com a norma-padrão em:
a) Sei que para mim chegar onde cheguei a luta foi dura, frente à frente com muitas dificuldades.
b) Sempre soube que em mim existe uma tendência à vencer, que me leva aonde eu desejo.
c) O homem sabe que vai aonde quiser, graças à ação de um poder maior que lhe conduz os passos.
d) Agimos à partir da hora em que deixaram nós sozinhos, naquele escritório aonde não havia nada.
e) Foi à luta, pensando que onde fosse estaria sem amigos que lhe apoiassem.

72. (VUNESP / SEDUC SP Oficial Administrativo 2019)


Assinale a alternativa cujo termo em destaque intensifica o sentido da informação a que se refere.
(A) do mesmo jeito. (B) tudo no computador. (C) depois digitar.
(D) um computador. (E) tanto barulho.
73. (VUNESP / TJ-SP Escrevente Técnico – 2018)
Fragmento do texto: Quem assiste a “Tempo de Amar” já reparou no português extremamente culto e
correto que é falado pelos personagens da novela. Com frases que parecem retiradas de um romance antigo,
mesmo nos momentos mais banais, os personagens se expressam de maneira correta e erudita.
Considere as passagens:
• ... os personagens se expressam de maneira correta e erudita.
• Compartilhou-lhe o sentimento Jayme Monjardim...
• “... para que o telespectador consiga se sentir em outra época”...
Os pronomes, em destaque, assumem nos enunciados, correta e respectivamente, os sentidos:
(A) reflexivo, demonstrativo e enfático.
(B) reflexivo, possessivo e reflexivo.
(C) recíproco, reflexivo e reflexivo.
(D) reflexivo, enfático e possessivo.

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(E) recíproco, possessivo e reflexivo.

74. (VUNESP / Câmara de Itaquaquecetuba-SP Jornalista 2018)


Leia a tira para responder às questões de números 01 e 02.

Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do segundo e do terceiro quadrinho da tira devem ser
preenchidas, respectivamente, com:
(A) Roubaram-me … Desse
(B) Me roubaram … Desse
(C) Roubaram-me … Daquele
(D) Me roubaram … Deste
(E) Roubaram-me … Deste

75. (VUNESP / PAULIPREV Analista Previdenciário – 2018)


Fragmento do texto: Os autores da obra sobre Trump estão cientes da norma. Ela é objeto de longo debate
na parte dois do livro. O que alegam é que, por vezes, a obrigação do médico de alertar a comunidade para
riscos que ela corre prevalece sobre a privacidade. Se o médico desconfia de que seu paciente psicótico
planeja assassinar alguém, precisa alertar a vítima potencial, mesmo que isso implique violação do sigilo
profissional.
Na frase do parágrafo do texto “... mesmo que isso implique violação do sigilo profissional.”, o termo em
destaque refere-se
(A) ao conhecimento da norma pelos autores da obra.
(B) ao longo debate na parte dois do livro.
(C) à colocação da privacidade em primeiro plano.
(D) à desconfiança do médico quanto à intenção do paciente.
(E) à atitude de alertar a vítima em potencial.

76. (VUNESP / Câmara Dois Córregos-SP Diretor Contábil – 2018)


Fragmento do texto: A internet, com sua incrível capacidade de conectar pessoas, abriu novos veios de
ineficiências a eliminar. Se você tem um carro e não é chofer de praça nem caixeiro viajante, ele passa a
maior parte do dia parado, o que é uma ineficiência. Se você tem um imóvel vago ou mesmo um dormitório

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que ninguém usa, está sendo improdutivo. O mesmo vale para outros apetrechos que você possa ter, mas
são subutilizados.
Os aplicativos de compartilhamento, ao ligar de forma instantânea demandantes a ofertantes,
permitem à sociedade fazer muito mais com aquilo que já foi produzido (carros, prédios, tempo disponível
etc.), que é outro jeito de dizer que ela fica mais rica.
É claro que isso só dá certo se não forem criadas regulações desnecessárias que embaracem os
acertos voluntários entre as partes. A burocratização da oferta de serviços de aplicativos torna-os
indistinguíveis. Dá para descrever isso como a destruição de riqueza.
Na frase do último parágrafo “Dá para descrever isso como a destruição de riqueza.”, o termo isso, em
destaque, refere-se
(A) à manutenção de um veículo parado na maior parte do dia por falta de disposição do proprietário para
trabalhar.
(B) à ineficiência dos imóveis que dispõem de espaços sem qualquer utilidade prática, permanecendo sem
uso.
(C) ao hábito de acumular objetos que ninguém usa, ou que são subutilizados quando poderiam ser mais
produtivos.
(D) à ineficácia dos aplicativos de compartilhamento, cuja tecnologia obsoleta não consegue conectar
potenciais usuários.
(E) à criação de empecilhos para a oferta de serviços prestados por aplicativos, por meio de regulações
inconvenientes.

77. (VUNESP / Prefeitura Barretos-SP Professor – 2018)


Fragmento do texto: Black Friday? Levantamento feito pela Folha mostrou que boa parte dos “descontos”
oferecidos nesta sexta-feira não passa de manipulações até meio infantis de preços, com o objetivo de iludir
o consumidor.
Antes, porém, de imprecar contra a ganância dos capitalistas, convém perguntar se os consumidores
não desejam ser enganados. E há motivos para acreditar que pelo menos uma parte deles queira.
No recém-lançado Dollars and Sense (dinheiro e juízo), Dan Ariely e Jeff Kreisler relatam um
experimento natural que mostra que pessoas podem optar por ser “ludibriadas” voluntariamente e que, em
algum recôndito do cérebro, isso faz sentido.
O termo destacado na frase do terceiro parágrafo – ... em algum recôndito do cérebro, isso faz sentido. –
refere-se à
(A) demonstração de que não há descontos de fato em certas promoções.
(B) manipulação de preços com a intenção de ludibriar o consumidor.
(C) crítica dos consumidores atribuída à ganância dos comerciantes.
(D) relação estabelecida entre dinheiro e juízo no livro recém-lançado.
(E) opção de algumas pessoas por serem enganadas de modo voluntário.
78. (VUNESP / Pref Mogi das Cruzes Administrativo – 2018)

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Fragmento do texto: Estima-se que, até o fim deste ano, o número de pessoas vivendo na miséria no Brasil
crescerá de 2,5 milhões a 3,6 milhões, segundo o Banco Mundial. O número de brasileiros vivendo abaixo da
linha da pobreza passou dos 16 milhões, em 2014, para cerca de 22 milhões neste ano, de acordo com o
Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social). Em momentos assim, o Brasil depara
com outra chaga, diferente da pobreza: a desigualdade. Os mais ricos se protegem melhor da crise, que
empurra para baixo a parcela da população já empobrecida. Por isso, o FGV Social alerta sobre um aumento
relevante da desigualdade no país. Ela já subiu no ano passado, na medição que usa um índice chamado Gini.
Foi a primeira vez que isso ocorreu em 22 anos. Trata-se de um fenômeno especialmente ruim num país em
que a desigualdade supera a normalmente encontrada em democracias capitalistas. Para piorar,
descobrimos recentemente que subestimávamos o problema.
Na passagem do primeiro parágrafo “Foi a primeira vez que isso ocorreu em 22 anos.”, o pronome em
destaque refere-se
(A) ao empobrecimento da população.
(B) ao aumento da desigualdade.
(C) à mudança do índice de medição da pobreza.
(D) à retração da pobreza.
(E) à superação de um problema recente.

79. (VUNESP / TJ SP Escrevente Técnico – 2017)


Assinale a alternativa em que o pronome em destaque está empregado com o mesmo sentido de posse que
tem o pronome “lhe”, na passagem – Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa
fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos...
(A) Não esperávamos entregar-lhes nossos documentos naquele momento.
(B) Chegou-nos a notícia do desaparecimento do helicóptero.
(C) Pegou-me a mão, tentando encorajar-me a tomar uma decisão.
(D) Faça-a ver que ninguém está questionando sua atitude.
(E) Não vá forçá-lo a assumir função para a qual não se acha preparado.

80. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


Dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a diferença
na carga de trabalho entre homens e mulheres não só é bastante díspar como aumentou nos últimos anos.
Em 2005, as mulheres trabalhavam 6,9 horas a mais por semana que os homens; em 2015, essa
diferença subiu para 7,5 horas, somando-se o trabalho formal e o doméstico, a chamada dupla jornada.
Isso ocorre ainda que o tempo de dedicação das mulheres aos afazeres domésticos tenha diminuído
(algo que pode ser atribuído ao acesso a eletrodomésticos) porque o tempo de dedicação dos homens a
atividades profissionais foi reduzido em 3 horas.
(Folha de S.Paulo, 15.03.2017. Adaptado)
No terceiro parágrafo do texto, o pronome “Isso” refere-se
(A) ao fato de as mulheres atualmente estarem usando mais eletrodomésticos.

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(B) à redução do tempo dedicado pelas mulheres aos afazeres domésticos.


(C) ao aumento da diferença entre a carga horária das mulheres e a dos homens.
(D) à dupla jornada de trabalho, que reduziu as atividades profissionais dos homens.
(E) ao aumento da carga de trabalho de homens e mulheres devido à dupla jornada.

81. (VUNESP / UNIFESP Técnico – 2016)


Leia os quadrinhos.

Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas da fala da personagem, no primeiro


quadrinho, devem ser preenchidas, respectivamente, com:
a) algum ... me livrar
b) o ... livrar eu
c) esse ... me livrar
d) um ... livrar eu
e) este ... me livrar

82. (VUNESP / TJ SP Enfermeiro Jurídico 2019)


“A saúde não é um brinquedo político, ela deve ser usada para promover o bem-estar e a qualidade
de vida. E isso só vai acontecer quando nos comprometermos a fazer da atenção primária à saúde a base da
assistência universal.”
A afirmação é do diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom
Ghebreyesus, durante a assinatura nesta quinta (25/10/2018) de um acordo internacional em Astana, capital
do Cazaquistão, em que 194 países membros da OMS, incluindo o Brasil, comprometeram-se a fortalecer a
atenção primária.
Chamado de “Declaração de Astana”, o acordo também comemora o 40º aniversário da histórica
Declaração de Alma Alta, que exortou o mundo a fazer dos cuidados primários de saúde o pilar da cobertura
universal de saúde em 1978.
Nos trechos “E isso só vai acontecer quando...” (1º parágrafo) e “... que exortou o mundo a fazer dos cuidados
primários de saúde...” (3º parágrafo), os pronomes isso e que retomam, correta e respectivamente, as
seguintes ideias:
(A) não usar a saúde como brinquedo político; Organização Mundial da Saúde.
(B) usar a saúde para promover o bem-estar e a qualidade de vida; Declaração de Astana.

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(C) deixar de atentar para a saúde; Declaração de Astana.


(D) usar a política para promover a saúde; o 40º aniversário da Declaração de Alma Alta.
(E) usar a saúde para promover o bem-estar e a qualidade de vida; Declaração de Alma Alta.

83. (VUNESP / Câmara de Vereadores de Piracicaba-SP Jornalista 2019)


Na frase – Tem coisa que não pode cancelar. –, o vocábulo destacado é um pronome relativo, retomando o
substantivo “coisa”. Assinale a alternativa em que o vocábulo em destaque também exerce função
pronominal, retomando um substantivo.
(A) Ela tem uma sapucaia, que produz um ouriço usado no cultivo de algumas espécies.
(B) Dona Terezinha, eu vi que a senhora tem uma sapucaia.
(C) Mas quando é que vou poder colher o ouriço?
(D) No final da vida, depois de tanta filosofia, escreveu que o mais importante era rir.
(E) – Com o rompimento da barragem, tivemos que reduzir custos.

84. (VUNESP – Prefeitura de Sertãozinho – SP Jornalista 2018)


Assinale a alternativa em que o vocábulo sublinhado tem função pronominal, estabelecendo a coesão do
texto ao retomar um substantivo.
(A) No livro Vidas Secas, Graciliano Ramos descreve uma cena em que Fabiano, o sertanejo do romance,
perde uma aposta para o Soldado Amarelo. (1º parágrafo)
(B) ... está só, sentado na sarjeta, falido, bêbado e sem argumento para explicar em casa que o dinheiro
para os mantimentos fora gasto em finalidades menos nobres. (1º parágrafo)
(C) ... a vida seria mais suportável se houvesse ao menos uma boa lembrança. (1º parágrafo)
(D) ... 80% disseram que seus pensamentos vagaram... (4º parágrafo)
(E) Passaria uma hora e quarenta minutos me autoimolando se não fosse meu celular. (5º parágrafo)

85. (VUNESP / TJ-SP Escrevente Técnico – 2018)


De acordo com a norma-padrão, o trecho do “… gramática é um negócio importante e gramática se ensina
na escola…” está corretamente reescrito em:
(A) Se ensina gramática na escola, devido a sua importância.
(B) Como a gramática é um negócio importante, a escola lhe ensina.
(C) Se ensina gramática na escola devido à sua importância.
(D) Gramática é um negócio importante que se ensina na escola.
(E) Gramática é um negócio importante cujo ensina-se na escola.

86. (VUNESP / IPSM Analista de Gestão – 2018)


Assinale a alternativa em que os termos destacados correspondem, correta e respectivamente, a um
pronome demonstrativo e a um pronome apassivador.

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(A) Soa como obviedade, mas não existe norma válida em todo o país… / O programa ainda se mostra
extenso em demasia...
(B) ... que definirá o padrão nacional para o que crianças e jovens devem aprender... / ... não muito diferente
do que se viu nas escolas das últimas décadas...
(C) ... e competências e habilidades que os alunos devem demonstrar a cada passo da vida escolar. / ... e o
que se deve esperar como resultado.
(D) ... qualquer modelo é melhor do que nenhum. / Note-se ainda que a base curricular não especifica como
alcançar seus objetivos...
(E) Nesse aspecto, a nova versão da BNCC está perto de merecer nota de aprovação. / Trata-se da quarta
versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

87. (VUNESP / Câmara Municipal Barretos SP Advogado – 2018)


Considere os seguintes trechos do texto:
• Constant é um dos estudantes aprovados pelo vestibular indígena da universidade, que, em 2004, foi uma
das primeiras...
• ... a Unicamp propôs implementar um processo seletivo do mesmo tipo, proposta que deverá ser votada
ainda este ano.
Assinale a alternativa que substitui, correta e respectivamente, os termos destacados nos trechos.
(A) universidade, a qual, em 2004 / proposta a qual deverá
(B) universidade, na qual, em 2004 / proposta da qual deverá
(C) universidade, onde, em 2004 / proposta cuja deverá
(D) universidade, onde, em 2004 / proposta onde deverá
(E) universidade, da qual, em 2004 / proposta a qual deverá

88. (VUNESP / TCE SP 2017 Agente da Fiscalização – 2017)


Assinale a alternativa em que o pronome está empregado em conformidade com a norma-padrão.
(A) A dispensa de servidores cujo desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
(B) A dispensa de servidores aonde o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
(C) A dispensa de servidores o qual o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
(D) A dispensa de servidores que o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.
(E) A dispensa de servidores onde o desempenho é insuficiente não pode ser posta em prática.

89. (VUNESP / TJ SP Psicólogo – 2017)


Um funcionário do Judiciário que precise encaminhar um documento oficial a um juiz iniciará seu texto da
seguinte forma:
(A) Juiz, segue o relatório para que Sua Excelência analiseis a necessidade ou não de incluir novas
informações.

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(B) Senhor Juiz, segue o relatório para que Vossa Excelência analise a necessidade ou não de incluir novas
informações.
(C) Ilustríssimo Juiz, segue o relatório para que Vossa Excelência analise a necessidade ou não de incluir
novas informações.
(D) Sua Excelência Senhor Juiz, segue o relatório para Vossa Excelência analisar a necessidade ou não de
incluir novas informações.
(E) Senhor Juiz, segue o relatório para que Sua Excelência analise a necessidade ou não de incluir novas
informações.

6 – GABARITO

1. B 27. A 53. A
2. E 28. D 54. D
3. D 29. B 55. C
4. D 30. E 56. B
5. A 31. C 57. E
6. D 32. B 58. C
7. E 33. A 59. E
8. D 34. D 60. B
9. A 35. C 61. C
10. B 36. C 62. B
11. E 37. E 63. C
12. A 38. D 64. A
13. A 39. B 65. B
14. E 40. E 66. A
15. C 41. A 67. A
16. E 42. A 68. D
17. C 43. C 69. C
18. B 44. B 70. C
19. C 45. E 71. C
20. C 46. B 72. E
21. B 47. A 73. B
22. E 48. C 74. E
23. A 49. C 75. E
24. C 50. D 76. E
25. E 51. A 77. E
26. D 52. B 78. B

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79. C 83. A 87. A


80. C 84. A 88. A
81. E 85. D 89. B
82. E 86. B

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