Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TEMA:
Caso Prático 1:
TEMAS:
ABERTURA DA SUCESSÃO
VOCAÇÃO SUCESSÓRIA
DESIGNAÇÃO SUCESSÓRIA
Caso Prático 2:
José fez testamento através do qual afastou a sua mulher Piedade da sucessão
legitimária. Mais tarde, fez outro testamento pelo qual afastou o filho Hirondino da
sucessão legítima e deixou 1/2 da quota disponível à amiga Cláudia. Por fim, aquando do
casamento de Tomásia, José fez uma doação para casamento, deixando-lhe a totalidade
da quota disponível.
Caso Prático 3:
Caso Prático 4:
Mais tarde, Idalina, casada com Norberto e sem descendentes, vem a falecer. A
massa da sua herança, por sua vez, é de €150.000.
Diga quanto calha a cada sucessor, em cada sucessão, e a que título sucedem.
Caso Prático 5:
Olívia suicida-se. Era solteira e não tinha filhos. Os pais haviam já falecido e
sobreviveram-lhe apenas três irmãs e dois filhos de cada irmã. Olívia havia feito
testamento a favor de Patrício, seu amigo, a quem havia deixado 1/2 da quota disponível,
e de Querubim, seu primo, a quem havia deixado €3.000.
Caso Prático 6:
Caso Prático 7:
Caso Prático 8:
Foi este o motivo, anunciado numa discussão com a filha poucos dias antes, que
levou ao homicídio, concluiu a investigação da PJ de Setúbal.”
Caso Prático 9:
Quid iuris?
Quid iuris, tendo em conta que Anastácio deixou, à data da sua morte, bens
avaliados em €150.000,00, uma dívida de €90.000,00 e que não tinha feito quaisquer
liberalidades em vida.
Suponha que hoje Laura e Madalena, as únicas irmãs de Isaura, o(a) contactam na
qualidade de solicitador(a) para proceder à partilha do património de Isaura, sendo certo
que Madalena ainda não tem filhos e que Laura é filha do mesmo pai e da mesma mãe de
Isaura, ao passo que Madalena é filha apenas do mesmo pai. O que lhe diria?
Neide, casada e sem filhos, morre hoje num trágico acidente de viação. Os pais de
Neide, Odete e Patrício, sabendo das quezílias entre Neide e o seu marido Quintino,
desconfiam que Neide tenha feito testamento, pelo que procuram um notário para
averiguar da existência de eventuais testamentos.
8
Idalécio deixou uma casa na praia, avaliada em €100.000,00, a casa onde residia
com a esposa e os filhos, avaliada em €300.000,00, três viaturas, avaliadas em
€70.000,00, uma conta bancária com €130.000,00 e uma dívida ao banco no valor de
€100.000,00.
Mais tarde, Adélia vem a saber que, Idalécio havia feito testamento através do
qual deixou ao filho Gustavinho, que haveria de nascer, €100.000,00 e aos restantes filhos
o remanescente da quota disponível, em partes iguais. Um mês mais tarde, Idalécio fez
outro testamento no qual deixou a Felícia a casa na praia.
Bernardete Bianca não se entende com Hermenegilda Hélia quanto à partilha dos
bens de Amandino Augusto, não aceitando a interferência desta no processo. Face ao
exposto, Hermenegilda Hélia procura-o(a), na qualidade de solicitador(a), no sentido de
saber quais são os seus direitos, como se fará a partilha e se pode impulsionar o processo
de inventário.
Quid iuris?
Rui morreu no dia 12 de maio de 2010 num acidente de viação. Era casado com
Samanta e tiveram 4 filhos, Tadeu, Urbalino, Viriato e Waldo. Waldo faleceu em 10 de
junho de 2003, sendo, à altura, casado com Xana, de quem tinha dois filhos, Yara e
Zacarias. Por sua vez, Samanta morreu umas horas depois do marido, vítima do mesmo
acidente de viação que a tinha deixado em coma.
Samanta tinha, além dos 4 filhos com Rui, 2 filhos de um anterior casamento,
Anaísa e Bonifácio.
Rui havia deixado testamento, pelo qual deixava a Anaísa e Bonifácio um
Maserati de coleção, que foi avaliado em €200.000 à data da abertura da sucessão.
Deixou, para além do Maserati, bens e valores no valor total de €800.000 e uma dívida
de €100.000.
Bonifácio, sem descendentes, ao ter conhecimento do testamento, repudiou o
legado.
1. Faça a partilha de Rui.
2. Suponha, agora, que B tinha um filho, C.
10
Érica, casada com Josefina e sem descendentes, repudiou a herança de seu pai, e
Hirondino foi deserdado por Gustavo.
Tendo em conta que Damião deixou bens avaliados em €120.000 à data do óbito
e não deixou dívidas, proceda à partilha da sua herança.
Ludomila faleceu no dia 1 de abril de 2021. Era viúva e não tinha filhos.
Sobreviveram-lhe apenas os irmãos Maria e Nelito, a sobrinha Pilar (sem filhos), filha do
irmão Óscar, falecido em 2010.
Sabendo que Quitéria faleceu em 2018 e que deixou duas filhas, Ricardina e
Soraia, que Pilar repudiou a herança da sua tia e que Ludomila deixou bens no valor de
€120.000 à data do óbito, faça a partilha.
11
TEMAS:
HERANÇA JACENTE
PETIÇÃO DE HERANÇA
ALIENAÇÃO DE HERANÇA
ADMINISTRAÇÃO DE HERANÇA
LIQUIDAÇÃO DE HERANÇA
PARTILHA DE HERANÇA
Armelindo faleceu em 2020. Era casado com Brunilda e tinha duas filhas, Clara e
Diana. Deixou dívidas no valor de €4.000,00.
Em 2003 havia feito uma doação ao seu amigo Elvis no valor de €4.000,00. Nesse
mesmo ano, Armelindo fez testamento a instituir seu herdeiro o seu sobrinho Fábio,
deixando-lhe 1/6 da quota disponível.
Anatilde faleceu no passado dia 8 de abril de 2021. Era casada com Baltazar e
dele tinha 2 filhas, Carmen e Dânia. De um anterior casamento tinha, ainda, um outro
filho, Filipe.
Em vida, Anatilde havia doado ao filho Filipe, em 2019, por conta da quota
disponível, um terreno para construção da sua casa, avaliado à data da morte em
€35.000,00. Pagou, ainda, as despesas do casamento da filha Carmen, no valor de
€20.000,00, com dinheiro próprio.
A filha Dânia foi a única que prosseguiu os estudos para o ensino superior, tendo
os pais pago a totalidade das despesas com propinas, deslocação, alojamento, alimentação
e material escolar, num total de €40.000,00, ao longo dos anos 2010-2014.
Anatilde fez testamento público em 1985, quando ainda não era casada e não tinha
filhos, tendo deixado a Guida, sua melhor amiga, €200.000,00. Mais tarde, em 1993, já
casada com Hélder, pai de Filipe, Anatilde fez novo testamento público, deixando a
Hélder a quinta no Alentejo. Em 1995, quando Filipe nasceu, Anatilde fez novo
testamento, desta vez, cerrado, deixando a Filipe uma casa na praia de que era proprietária
na altura. Porém, quando, em 2000, nasceu a sua segunda filha, Carmen, Anatilde rasgou
este último testamento.
Em 2020, Anatilde doou esta referida casa de praia a Idalécio com quem mantinha,
desde 2010, um caso extraconjugal. A casa foi avaliada em €250.000,00 à data da morte
de Anatilde.
1. Supondo que Querubim (casado com Viviane e sem filhos) repudiou a herança
e que Rufina (mãe de Walter e de Xavier e casada com Zacarias) havia falecido
em 2017, faça a partilha.
2. Diga quem é o cabeça-de-casal da herança aberta por óbito de Olímpio.
3. Qual é a forma da partilha?
4. Pode Pilar requerer inventário?
5. Supondo que houve lugar a processo de inventário para a partilha dos bens,
pode o solicitador de Xavier representá-lo, tendo em conta que há uma questão
14
Alcides faleceu em 2020. Era casado com Branca e tinha dois filhos, Clóvis e
Damião, de 20 e 25 anos.
Agapito faleceu no passado dia 5 de maio. Era viúvo e tinha três filhos: Brandão,
Caetano e Dalila. Com ele vivia a enteada Ema, filha da falecida mulher Florinda, com quem
foi casado em separação de bens.
Dalila havia falecido em 2019, sobrevivendo-lhe os filhos Gabriel e Herculano.
Agapito deixou a casa de morada de família, no valor de €100.000,00, um BMW, no
valor de €30.000,00 e um mercedes no valor de €20.000,00. Em contas bancárias, recheio
15
da casa e outros bens e valores, somam-se mais €80.000,00. Deixou dívidas no valor de
€200.000,00.
Em 01.03.2010, Agapito doou uma casa na praia à filha Dalila, no valor de
€150.000,00, por conta da legítima, e um terreno à enteada Ema, no valor de €30.000,00.
Ajudou, ainda, Brandão a pagar as obras com a construção da sua casa, no valor de €100.000,
em 2012. Doou, ainda, por conta da quota disponível, em 03.05.2020, um terreno no valor
de €30.000,00 a Brandão.
Agapito fez, ainda, testamento pelo qual deixou a Florinda a casa de morada de
família. No mesmo testamento, Agapito deixou 1/10 da quota disponível à sua afilhada Inês.
Caetano, casado com Joana e sem descendentes, repudiou a herança.
1. Faça a partilha da herança, justificando todos os cálculos.
2. Qual a forma a que deve obedecer o repúdio?
3. A quem deve ser deferido supletivamente o cargo de cabeça-de-casal?
4. Suponha que, para pagamento das dívidas da herança, é necessário vender a casa
de morada de família de Agapito. Quem tem legitimidade para a venda?
5. Suponha que os herdeiros não se entendem quanto à partilha e Inês pretende
receber a sua parte o quanto antes, pelo que o(a) procura na qualidade de
solicitador(a). Enquanto solicitador(a) poderá ajudar Inês? De que forma?
6. Imagine que no testamento a favor de Florinda, esta fez também uma deixa
testamentária a favor de Agapito, deixando-lhe um apartamento de que era
proprietária. Quid iuris?
Alda faleceu no passado dia 27 de maio. Deixou o marido Benedito e os filhos Clóvis,
Dóris e Ercília. Sobreviveram-lhe ainda as netas Gina e Hélia, filhas do pré-falecido filho
Fábio, e a nora Iva, viúva deste. Separada de facto de Benedito há 1 ano e meio, Alda deixou
apenas saldo numa conta bancária, no valor de €3.000, e o recheio de uma casa arrendada
onde vivia, no valor de €10.000,00. Não deixou dívidas. Em 2019, tinha doado uma casa a
Jeremias, seu amante, no valor de €90.000,00, e em 2020 um carro a Kevin, filho do amante,
no valor de €7.000,00. Em 2013, havia doado também um carro a Levi, seu sobrinho, no
valor de €10.000,00. Fez testamento a favor de Jeremias, pelo qual lhe deixou metade da
quota disponível, e de Maria, sua melhor amiga, a quem deixou o recheio da casa.
1. Faça a partilha da herança, justificando todos os cálculos.
16
2. Supondo que as netas Gina e Hélia são menores, como poderá ser feita a partilha?
Núria faleceu solteira, deixando os filhos Óscar, Pipa e Quitas. Deixou bens no valor
de €100.000,00 e dívidas no valor de €35.000,00. Em vida doou a Óscar a casa que herdara
de sua mãe, no valor de €20.000,00, com dispensa de colação, e ajudou-o a custear a
restauração da mesma, pagando uma parte da despesa, no valor de €50.000,00. A Pipa, Núria
pagou as despesas de casamento, no valor €5.000,00 e a Quitas os estudos, no valor de
€10.000,00.
Sabendo que Pipa, casada com Rebeca, e sem filhos, repudiou a herança, faça a
partilha, justificando todos os cálculos.