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Por ter 26 anos e não ter nenhum problema de saúde, não se interessou em fazer
testamento.
Seus pais, após o momento de luto [um mês após a morte de seu filho e orientados a iniciar
o processo de inventário, pleiteiam judicial o acesso à conta do instagram e também ao e-
mail do falecido, pois sabem que o acesso aos bitcoins depende da senha de e-mail.
A empresa Meta que gerencia o Instagram alega o respeito à privacidade do falecido, com
base na LGPD, bem como o fato do de Washington não ter nomeado um contato herdeiro.
Diante do caso, envolvendo herança digital, quais os argumentos que podem ser utilizados
pelos pais de Washington Neves para acessar seus bens digitais? E quais argumentos
contrários podem ser utilizados pela empresa de tecnologia Instagram?
Bob Guedes, por confiar nos estudos de uma renomada cientista sobre a criogenia humana,
Miriam Degree, pensou em fazer um testamento destinando parte dos seus bens para o
custeio desse método. A criogenia é uma técnica que permite refrigerar o corpo até à
temperatura de -196ºC, fazendo com que o processo de deterioração e envelhecimento
pare, havendo expectativa de que em algum momento, com a evolução da tecnologia, possa
haver o processo de ressuscitamento.
Sabendo do desejo do pai, Elon, o filho mais novo, promete que fará de tudo para que o
desejo de seu pai prevaleça. Já Amarília e Brígida, filhas de um primeiro casamento são
contrárias a esse desejo, enxergando como um desperdício de dinheiro.
Bob veio a falecer em 21 de agosto de 2021, sem deixar testamento, mas tão somente Elon
como testemunha de seu desejo e um áudio no whatsapp que Elon alega ser a prova da
última vontade do pai.
Seu pai deixou R$1.000.000,00 (um milhão de reais de patrimônio), sendo que o custo da
criogenia do corpo é estimada em R$10.000,00 (dez mil reais) mensais.
Da análise do caso, qual o argumento que Elon pode utilizar para defender os interesses do
falecido? E por outro lado, quais argumentos, podem ser utilizados por Amarília e Brígida?.
Estrela, uma líder religiosa de matriz africana em Salvador/Ba, dedicou-se desde cedo a
religião, conhecendo Iná, sua companheira, aos 87 anos. Após décadas de dedicação a
religião, e querendo um tempo maior com a sua companheira, decide ir morar com ela na
cidade de Xique-Xique/Ba, sua cidade natal e a cidade em que Iná reside.
Os membros da comunidade religiosa Olo Xe, em Salvador/BA, nunca aceitaram que a sua
ialorixá abdicasse da liderança da Casa, gerando uma grande indignação, uma vez que tal
cargo seria irrenunciável por aquela religião de matriz africana.
Passados três anos com a sua companheira naquela cidade, esta veio a falecer com 90 anos,
sem deixar bens. Iná, buscando enterrar sua companheira na cidade em que esta viveu seus
últimos anos, e por ser sua cidade natal, começou o procedimento para enterro.
Ocorre que a sociedade Olo Xe ingressou com uma ação judicial para que o enterro fosse
realizado na cidade em que Estrela era líder, pois a religião exige um rito específico quando
do falecimento da autoridade.
Diante do caso, quais os argumentos que podem ser utilizados pela companheira de Estrela
para que o enterro seja realizado em Xique-Xique/BA e os argumentos que a sociedade Olo
Xe para que o enterro seja realizado na cidade de Salvador/Ba?
A Sra. NILZA AGUIAR, então com 80 anos de idade e frágil saúde física, pediu para seu
advogado, o Sr. Victor Guia, redigir no computador um testamento em 05/04/2013
beneficiando sua prima BEATRIZ ALMEIDA com todos os seus bens que incluíam uma casa
localizada no bairro Inocoop em Camaçari/BA, joias e bens móveis. Da análise do
Testamento Particular, elaborado por meio mecânico, verifica-se que o requisito referente
às 03 (três) testemunhas foi preenchido, tendo essas, também, em seus depoimentos,
colhidos em juízo, confirmado a leitura do referido documento perante elas mesmas.
Todavia, o Testamento em análise não preenche todos os requisitos de validade de que fala
o artigo supracitado artigo 1876 do Código Civil, uma vez que não foi assinado pela
testadora, que se encontrava hospitalizada, à época, contendo no documento, tão somente,
sua digital, rubricada por uma das testemunhas, conforme alegado. A testadora faleceu em
04/02/2014 e a sua sobrinha-neta PATRÍCIA CAMPOS interpôs recurso em que sustenta,
essencialmente, o vício de forma – ausência de assinatura de próprio punho da testadora –
comprometeria a higidez da manifestação de vontade supostamente externada pela
testadora. Dessa forma, alega que a assinatura de próprio punho do testador é requisito de
validade, e, ainda, levando-se em conta que tal requisito não foi devidamente preenchido,
não há como confirmar o Testamento objeto desta demanda. As partes são convidadas pelo
Tribunal a submeterem-se a uma sessão de mediação.
EQUIPES
Eq. 1:Felipe Lima, Gabriela Daltro, Juliana Carvalho, Thaise Nogueira, Laura Rangel e Arthur
Santana Correia
Eq. 2: Jamile dos Santos , Caroline Saez, Matheus Bispo, Yago Santiago, Silvério Hayllon
Oliveira e Vitor Agostinho.
Eq. 3: Iandra Dias, Maria clara Rosendo, Carolina Ferreira, Julia Leal, Bruna Maria.
Eq. 4: Jairo Correia, Isaac Ribeiro, Salatiel Cruz, Ronaldo Almeida, Laura e Milena
Eq. 5: Amanda Mendes, Natália Lima, Eduarda Morais, Tháila Borges, Anderson Santos
Eq. 6: Jairan Lima, Ana Clara Mesquita, Henrique Oliveira, Ruan Lima, Alessa, Eric Santana
Eq. 7: Aline Gomes Morais, Beatriz Chaves dos Santos, Clévia Cristina Ramos de Jesus, Maria
Aparecida Silva de Jesus, Miriam Silva Oliveira, Rebeka da Silva Santos
Eq. 8: Wellington, Samuel, Patrícia Santana Pinto, Nilson Crusoé, Layane Santana, Marclebia
Eq. 10: Gustavo Lefundes, Duane de Souza, Islana Santos Santana, Luana dos Anjos