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3.º ANO
Dezembro de 2008
Departamento de Formação Curricular e Valorização Cívica
Caro colega,
Uma vez mais a AAFDL procura na época que se aproxima, proporcionar-te uma
ferramenta de apoio para os exames. Para o efeito seleccionámos um conjunto
homogéneo de testes e exames das actuais cadeiras de 3º ano. Não obstante da
exaustiva selecção, os materiais não estarão , na totalidade, de acordo com a actual
reestruturação de diversas cadeiras, como sendo Direito da Família, uma vez que só
no corrente ano lectivo a cadeira foi semestralizada.
Por fim, resta agradecer a todos os que colaboraram e ajudaram a reunir todo o
material desta compilação.
Dezembro de 2008
Direito da Família e das
Sucessões
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Hipótese 2
Amélia e Bruno contraíram casamento civil em Maio de 2004, tendo previamente
celebrado convenção na qual estipularam o regime de separação de bens, com
excepção do imóvel onde fosse fixada a residência conjugal. Amélia e Bruno fixam
essa residência num imóvel que Amélia herdara de seu pai.
Em Janeiro de 2006, Amélia contratou com Carlos a instalação de uma antena
parabólica no referido imóvel e celebrou um contrato-promessa de compra e venda de
um prédio rústico que comprara no ano anterior.
Hipótese 3
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HIPÓTESE 5
Questões:
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FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA
4º ANO – DIREITO DA FAMÍLIA E DAS SUCESSÕES
TESTE DE AVALIAÇÃO CONTÍNUA
28/02/2007
Turno de dia
Duração: 1h30m
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I
Em 1985, Carlos doou a Diogo 110.000 euros.
Em 1986, Carlos casou com Engrácia, tendo celebrado previamente convenção
antenupacial, na qual outorgou, para além dos esposados, Florbela, a quem Carlos
doou por morte um 1/8 da sua herança.
Em 1990, Carlos fez um testamento público, deixando à sua amiga Glória uma mota
BMW, no valor de 20.000 euros, e deixando a Hugo, marido de Isa, a notária que
lavrou o testamento, uma pintura a óleo, no valor de 5.000 euros.
Em 1999, Calros doou a Isa 40.000.
Em 2004, Carlos falece, deixando sobrevivos os seus pais, João e Luísa, e o seu
irmão, Miguel, além dos demais intervenientes na hipótese.
O património de Carlos foi avaliado em 200.000 euros, tendo deixado débitos no valor
de 20.000.
II
António falece em Janeiro deste ano, tendo-lhe sobrevivido, além dos parentes
mencionados, ainda o seu irmão Eduardo. Posteriormente à abertura da sucessão,
descobre-se que Carlos não é primo de António.
Quid juris?
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CASO PRÁTICO
Em 1998, Bernardo foi declarado judicialmente indigno em relação a Alberto, na
sequência de uma acção proposta por este último.
Em 1999, Alberto fez testamento nos seguintes termos:
“ 1. Deixo a Bernardo metade do meu património.
2. Deixo a Carolina a outra metade.
3. Caso Bernardo não queira ficar com os bens da minha herança, deixo a Dionísio
metade da metade que àquele caberia (1/4 da herança).”
Alberto morreu no dia 2 de Janeiro de 2000. À data da sua morte, Alberto tinha bens
no valor de 80 mil euros.
Sobreviveram a Alberto:
- Bernardo, Carolina e Dionísio, seus irmãos;
- Eduarda, mulher de Bernardo;
- Fernanda, filha de Bernardo;
- Guilherme, marido de Carolina;
- Hélio, filho de Carolina.
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I.
Em 2005, António, viúvo, faz testamento público com as seguintes cláusulas:
II.
1- Se o meu único filho, Bernardo, não me sobreviver, todos os meus bens irão
para a minha irmã Teresa.
2- Por morte de Teresa, os mesmos bens passarão para o meu afilhado Nuno.
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I.
Ana e Bento, viúvos, casaram no regime da separação de bens. Ana tinha uma filha do
anterior casamento, Eduardo. Carla casou com Dionísio no regime da separação de
bens e deste casamento nasceram Fernando e Guilherme.
Em 2003, Fernando matou Bento. Em 2004, Ana fez testamento em que dizia:
“Deserdo Fernando por ter assassinado Bento, se ele vier a ser condenado por tal
crime”.
Em 2004, foi justificada a ausência de Carla, entrando-se na fase da curadoria
definitiva.
Em 2005, Ana morreu. Em 2006, Fernando foi condenado em 10 anos de prisão pela
prática do crime de homicídio doloso na pessoa de Bento.
II.
“ 1. Deixo a Dionísio 20% da herança; se ele repudiar, a quota ficará para Carolina;
porém, neste caso, Carolina terá de conservar a herança até ao momento da sua
própria morte, altura em que os bens correspondentes à quota reverterão para
Fernanda.
2. Deixo a Eduarda 10% da herança.
3. Deixo a Guilherme outros 10% da herança.”
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Faculdade de Direito de Lisboa
Direito Penal I
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TESTE DE 19/01/2007 – DIREITO DA FAMÍLIA E DAS SUCESSÕES
A morte bateu à porta da casa de Benilde no dia 3 de Janeiro de 2004, levando o seu
jovem marido, Demócrito. Estaria Benilde condenada a ser infeliz? Logo que nascera,
em 1980, fora abandonada. Em 1987, Crisóstomo e Elvira, que a tinham adoptado
plenamente, em 1985, viriam a morrer num incêndio. Só o afecto de Fidélio, irmão de
Crisóstomo, mantinha Benilde agarrada à vida. E Fidélio convenceu Benilde que a
vida seria melhor a dois.
Em 3 de Setembro de 2004, Benilde e Fidélio casaram-se civilmente. Na respectiva
convenção antenupcial estipularam o seguinte: “a) Tendo em vista o futuro
casamento, Fidélio doa a Benilde o imóvel sito em Tomar, bem que será comum e que
nunca responderá por dívidas que vinculem exclusivamente o donatário; b) Os
imóveis comprados na constância do matrimónio serão bens próprios de quem os
adquirir e poderão ser alienados livremente por ele; c) Fidélio declara que assume a
paternidade de Guilherme, nascido há 3 anos de uma relação com Helena; d) A
referida declaração caduca se Fidélio tiver filhos com Benilde; d) Fidélio
compromete-se a nunca levar Guilherme para a casa da morada da família.”
Em Novembro de 2005, altura que já figurava no registo civil a declaração de Fidélio
quanto à paternidade de Guilherme e a declaração de maternidade de Helena, Fidélio
retirou o menor da casa da mãe e instalou-o na casa em que vivia com Benilde contra
a vontade de uma e de outra.
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Direito Comercial
Não revisto
Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa
DIREITO COMERCIAL
Teste de Avaliação Contínua
15 de Dezembro de 2006
Duração: 50 min.
Junho de 2007 4 / 38
Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa
DIREITO COMERCIAL
TESTE DE AVALIAÇÃO CONTÍNUA
15 de Dezembro de 2006
Duração: 50 min.
1. António é comerciante?
2. Identifique, explicando sumariamente, os actos bancários praticados.
3. Caracterize a garantia que cauciona a conta-corrente e, considerando que a
BNI – Sociedade de Leasing, S.A. não interveio na sua celebração, pronuncie-
se sobre a validade da mesma garantia.
4. Aprecie a actuação do Banco BNI perante o incumprimento de António.
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Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa
CASO N.º 24
António, Bento e Carlos constituíram uma sociedade por quotas com o capital social
de 30.000€. António e Bento realizaram imediatamente as respectivas entradas, mas
Carlos diferiu e sua para quando a sociedade necessitasse dos fundos. Quid Júris?
CASO N.º 25
CAPACIDADE E OBJECTO
CASO N.º 26
Junho de 2007 6 / 38
Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa
DIREITO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS – CASOS PRÁTICOS
ANO LECTIVO DE 2006/2007
Subturmas 11, 12 e 13
CASO Nº 24
António, Bento e Carlos constituiram uma sociedade por quotas com o capital social
de 30.000 €. António e Bento realizaram imediatamente as respectivas entradas, mas
Carlos diferiu a sua para quando a sociedade necessitasse dos fundos. Quid iuris?
CASO Nº 25
David, Elvira, Francisca, Gustavo e Helena decidem construir uma sociedade
anónima. David contribuía com 10.000 € em dinheiro, realizados integralmente no
momento do contrato. Elvira contribuía com 10.000 €, através de um cheque;
Francisca contribuía com o direito de arrendamento de uma fracção autónoma em
Lisboa de que era titular por um período de dez anos. Gustavo contribuía com cinco
anos de trabalho gratuito para a sociedade. Helena entrava com um direito de crédito
sobre Jorge e Ivo entrava com uma patente. Uma vez que a sociedade não tinha
grandes necessidades de fundos, ficou acordado que a entrada de Elvira seria diferida
em 60%, devendo ser realizada dois anos depois. Um ROC avaliou as contribuições
dos sócios, considerando que a contribuição de Francisca valia 20.000 €, a
contribuição de Gustavo valia 20.000 € e as contribuições de Helena e Ivo valiam
ambas 10.000 €.
CAPACIDADE E OBJECTO
CASO Nº 26
A sociedade Panificadora Ideal, Lda. tem como objecto social a “produção e
comercialização de pão e bolos”. Um dia, achando que o negócio dos bolos era pouco
lucrativo, a Panificadora iniciou um negócio de tecnologias da informação, adquirindo
um site na Internet dedicado à compra e venda de roupas usadas. É este negócio
válido face às regras de capacidade da sociedade?
CASO Nº 27
A Petrogal, S.A. é titular de uma plataforma petrolífera ao largo do Alentejo, que, por
estar desactivada, pretendia destruir e afundar. A intenção, no entanto, provocou a ira
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Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa
PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO
CASO Nº 28
A, B e C celebraram, no dia 1 de Janeiro de 2007, contrato de contituição da
sociedade Têxteis, Lda. Sucede, no entanto, que, antes de efectuado o registo, se vem
a verificar que o notário se esqueceu de incluir no contrato a sede da sociedade. Quid
juris? E se já tivesse havido registo?
CASO Nº 29
D, E, F, G e H constituem uma sociedade anónima em 2 de Março de 2001. Três
meses depois, a sociedade é registada. Hoje D revela que só se tornou sócio da
sociedade porque a tal foi coagida por A e B, apenas agora tendo cessado a coacção.
Pretende, por isso, invalidar o negócio. Quid juris?
CASO Nº 30
Inês, Jorge e Luís, velhos amigos, reúnem-se em Janeiro de 2005 e combinam
constituir uma sociedade por quotas, que teria por objecto a compra e venda de
antiguidades. Após alguma indecisão, acordaram que a sociedade se designaria
“Antiguidades, Lda.” e que o contrato seria assinado em Março, quando todos os
pormenores tivessem sido acordados. Logo em Fevereiro, os sócios tomaram de
arrendamento a Manuel, em nome da sociedade, um imóvel na Av. da Liberdade,
onde funcionaria a respectiva sede, e compraram diversos equipamentos a Nuno,
também em nome da sociedade. Quem responde pelas dívidas contraídas?
CASO Nº 31
A, B e C celebraram escritura pública de constituição de uma sociedade por quotas,
tendo sido A e B designados gerentes. No dia seguinte, requererem a inscrição no
registo comercial, que, dois meses depois, veio a ser recusada. Durante esse período
de dois meses, A e B celebraram diversos contratos na qualidade de gerentes com
diversas entidades. Quid juris?
PARTICIPAÇÃO SOCIAL
CASO Nº 32
A, B e C constituiram uma sociedade por quotas em 1/1/06, com um capital social de
€ 25.000, tendo com uma quota de € 5.000 cada e C com uma quota no valor de €
15.000, apesar de B também ter pago € 15.000 pela sua quota. No dia 1/3/07, os
sócios deliberam distribuir lucros entre si, na proporção das suas quotas. B exige,
todavia, que lhe seja atribuído um valor proporcional idêntico ao de C, porque pagou
o mesmo valor. Quid juris?
CASO Nº 33
João Balão, Gil e Heitor constituem a sociedade “João Balão e associados”. João
entrou com € 2000, Gil com € 500 e Heitor, tendo menores possibilidades
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Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa
económicas, apenas prestava o seu trabalho à sociedade, tendo ficado acordado que
não participaria nas perdas. Quid juris? Quais seriam as consequências de uma
eventual participação de Heitor nas perdas?
CASO Nº 34
E, F e G constituem uma sociedade comercial, acordando, por exigiência de G, que,
independentemente de a sociedade obter lucros, G receberá anualmente a 5% do valor
nominal da sua participação social. Quid juris?
CASO Nº 35
CASO Nº 36
A sociedade Automóveis, SA, perante a difícil conjuntura do mercado, tem vindo a
diminuir consideravelmente as suas vendas. No dia 1/2/2006, perante as contas do
exercício, os administradores verificam que o capital próprio da sociedade é inferior a
metade do capital social. Perante a situação, que atitude devem os administradores
tomar?
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PARTICIPAÇÃO SOCIAL
CASO N.º 32
CASO N.º 33
João Balão, Gil e Heitor constituíram a sociedade “João Balão e Associados”. João
entrou com 2.000€, Gil com 500€ e Heitor, tendo menores possibilidades económicas,
apenas prestava o seu trabalho à sociedade, tendo ficado acordado que não participaria
nas perdas. Quid Juris? Quais seriam as consequências de uma eventual participação
de Heitor nas perdas?
CASO N.º 34
CASO N.º 35
CASO N.º 36
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Direito Processual Civil I/II
Revisto pela Prof. Ana Paula Costa e Silva para as Turma B/dia e
Noite do 3.º Ano
Direito Penal I
Faculdade de Direito de Lisboa
Direito Penal I
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Direitos Reais
Não revisto
Faculdade de Direito Da Universidade de Lisboa
Direitos Reais
18 de Janeiro de 2007
No inicio de Abril de 200, vendo que o terreno continuava ao abandon0 por nenhum
uso Ihe haver sido dado por seus primos, Alberto acorda gratuitamente com Daniel, seu
afilhado, por escritura publica, que este ficaria com o direito de plantar e extrair a cortiqa de
sobreiros da propriedade, durante cinquenta anos, indicando-se a plantaqzo
impreterivelmente no prazo de meio ano. Daniel regista a sua aquisiqzo em finais de Outubro
de 2007, alienando dois meses depois o seu direito a Eduardo, que de igual mod0 procede ao
competente registo.
Quando em Janeiro de 2008 Eduardo se prepara para lanqar sementes a terra, Benildc
surge acompanhada de agentes de seguranqa publica, mencionando-lhe que aquele terreno hi
tempo que seria seu ate morrer.