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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL ARIANO VILAR SUASSUNA

PENSAMENTO COMPUTACIONAL

Pensamento Computacional e Educação Matemática:


Relações para o Ensino de Computação na Educação Básica

Pensamento Computacional para gerar soluções Inclusivas no


Contexto universitário pós-crise da pandemia de COVID-19

Integrantes:

Cauê Bernardo
Cícero Jorge
Juan Anderson
Luiz Fernando
Introdução

“Atualmente, a formação de profissionais para as áreas


de Computação e Tecnologia da Informação (TI)
apresenta sérios desafios. No Brasil, já há alguns anos
verifica-se um déficit na formação de profissionais. Em
um recente estudo da Associação Brasileira de Empresas
de Tecnologia de Informação e Comunicação
(BRASSCOM) estima-se que, em 2014, a demanda por
profissionais de TI nos oito principais mercados (São
Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Paraná, Minais
Gerais, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Sul)
chegará a 78 mil profissionais, mas apenas 33 mil
concluirão os cursos superiores da área”.
A Natureza da Computação

Apesar de buscar seus fundamentos em outras


áreas, a Computação parece trazer mecanismos
singulares de raciocínio para resolução de
problemas, cujas aplicações ultrapassam as
fronteiras da Computação em si – considere, por
exemplo, as recentes aplicações de métodos
computacionais a questões de pesquisa da
Biologia e das Ciências Sociais, permitindo a
análise de uma quantidade de dados muito
superior ao que seria possível antes de atacar
tais questões sob um ponto de vista
computacional.
Como outras áreas do conhecimento podem se
beneficiar de parte das competências específicas
da Computação, torna-se conveniente então
definir quais seriam tais competências. Assim,
trazemos aqui algumas definições encontradas
na literatura.
Competências da computação
● Conceituar ao invés de programar.

● É uma habilidade fundamental e não


utilitária.

● É a maneira na qual pessoas pensam, e


não os computadores.

● Complementa e combina a Matemática e a


Engenharia.

● Gera ideias e não artefatos.

● Para todos, em qualquer lugar.


Relações entre Pensamento
Computacional e Matemática

A influência da tecnologia na sociedade e a


consequente necessidade de contextualizá-
la no ensino básico são observações
presentes nas diretrizes dos Parâmetros
Curriculares Nacionais para o ensino de
Matemática: “O impacto da Tecnologia na
vida de cada indivíduo vai exigir
competências que estão além do simples
lidar com as máquinas”
Articulação dos símbolos e códigos
A leitura e interpretação dos símbolos,
códigos e nomenclaturas da linguagem
matemática fazem parte das
competências esperadas dos alunos.
Em particular, espera-se que o aluno
seja capaz de traduzir uma situação
dada em uma linguagem em outra; por
exemplo, transformar situações dadas
em linguagem discursiva em gráficos,
tabelas, fórmulas e outras
representações, e vice-versa. Dentro
do domínio das diferentes
representações permitidas pela
linguagem matemática, também se
espera que o aluno seja capaz de
“traduzir” uma representação em outra
como, por exemplo, converter os
dados de uma tabela em um gráfico.
Estabelecimento de relações e
identificação de regularidades

Em (PCN+, 2002) registra-se como


uma competência esperada que o
aluno seja capaz de “identificar
regularidades em situações
semelhantes para estabelecer regras,
algoritmos e propriedades”. A partir
dessa recomendação, é possível
inferir que o aluno deve ser
estimulado a assumir uma postura
exploratória frente ao mundo e que, a
partir dessa postura, estabeleça
ativamente as relações matemáticas.
Modelos explicativos e
representativos

A terceira competência a discutir refere-se à


elaboração e interpretação pelos alunos de
modelos e representações matemáticas para
analisar situações. Segundo (PCN+, 2002),
as situações devem estar tipicamente
associadas ao cotidiano do aluno, tais como:
cálculos de lucro e prejuízo envolvendo
gráficos, estimação das intenções de voto em
uma campanha eleitoral envolvendo
conceitos de estatística e probabilidade,
entre outros. Nosso interesse aqui se volta
particularmente para a elaboração de
modelos pelos próprios alunos, que constitui
a estratégia denominada modelagem
matemática.
Introdução
Nos anos de 2020 e 2021, o ensino remoto
realizado em todos os níveis da
escolaridade,excepcionalmente em função da
pandemia do Covid 19, trouxe muitos desafios
práticos e técnicos para serem implementados
de forma inclusiva. Os desafios apresentados
na prática evidenciaram e tornaram mais
profundas as desigualdades sociais e
econômicas já existentes. Ainda em 2020,
houve a retomada às aulas, no modelo
remoto, de forma repentina para tentar
diminuir os impactos da interrupção do
processo de ensino aprendizagem em função
do lockdown.
Dificuldades que afetaram o
trabalho docente
1. Rever práticas pedagógicas (*)

2. Pouca interação dos estudantes nas aulas


síncronas

3. Equilibrar o tempo entre trabalho remoto e


contexto doméstico/familiar

4. Precisar compartilhar o uso do computador


com outros membros da família

5. Não ter acesso aos equipamentos


necessários para o trabalho remoto

6. Reposicionar o papel de professor


mediador e não de detentor único do

conhecimento (*)

7. Repensar práticas avaliativas (*)


A participação dos estudantes
como principal desafio
O maior problema apontado pelo
corpo docente foi a falta de
participação dos estudantes nas aulas
síncronas, apesar de convites à
participação feitos pelo professor.
Uma das consequências da falta de
interação dos estudantes percebida
no não falar, não ligar câmera ou não
ter foto de perfil, na volta ao
presencial parcial em 2022, foi o fato
de a grande maioria de estudantes
não serem sequer reconhecidos pelos
docentes. Eles reconhecem os
professores no campus, mas são
totalmente estranhos para os
docentes.
Efeitos do ensino remoto
Como exatamente a comunidade foi afetada
pela pandemia e pelo consequente
distanciamento e isolamento social, e pelo
trabalho remoto? A retomada abrupta com a
adoção do ensino no modelo remoto, ainda
em tempos de crise pandêmica, envolveu
decisões repentinas que não contemplaram
as demandas de cada segmento e trouxe
seus desafios, obstáculos e consequências.
Além de compreender os impactos da
aprendizagem remota, o planejamento da
transição se faz extremamente necessário
para que possamos diminuir a evasão dos
estudantes e adoecimento dos funcionários
e docentes, além de garantir a formação
plena do estudante.
Usando o Pensamento Computacional
na abordagem do problema do
planejamento da transição do ensino
pós crise pandêmica
Podemos usar os principais pilares do Pensamento
Computacional, conforme Guarda e Pinto (2020), para
pensar numa possível solução para a questão colocada.
Inspirados na cartilha com recomendações para
retomada do ensino presencial nas escolas em
Guilherme (2020), apresentamos uma adaptação e
refinamento das recomendações, à luz do Pensamento
Computacional.
Referências

https://www.researchgate.net/profile/Thiago-
Barcelos/publication/256439343_Pensamento_Computacional_e_Educacao_Matematica_
Relacoes_para_o_Ensino_de_Computacao_na_Educacao_Basica/links/0deec5228dfbb4d37
7000000/Pensamento-Computacional-e-Educacao-Matematica-Relacoes-para-o-Ensino-de-
Computacao-na-Educacao-Basica.pdf

https://sol.sbc.org.br/index.php/wpci/article/view/22560

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