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Resumo
Introdução
Desenvolvimento
1
O uso do processo de modelagem matemática como método de ensino de matemática é chamado de modelação
matemática.
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A popularização, pelo menos nos últimos vinte anos, do uso de aparelhos digitais e
computadores (sejam os pessoais ou os usados nos terminais de bancos), vem acelerando as
mudanças na sociedade. Segundo Jurkiewicz e Leventhal (2008): “o advento das técnicas
digitais e dos computadores como instrumento comum exercem pressão inequívoca sobre o
ensino da Matemática” (p.221).
A Matemática Discreta então assume um papel importante dentro do atual cenário
mundial já que o computador, peça chave dessa terceira revolução industrial2, apresenta uma
estrutura finita e o estudo dos sistemas finito está a cargo da Matemática Discreta. Segundo
Lipschutz e Lipson (2004) “o computador é, basicamente, uma estrutura finita, e muitas das
suas propriedades podem ser entendidas dentro do arcabouço formado por sistemas
matemáticos finitos” (p. 6).
Para Friedmann Valladares (2003) “a influência dos computadores e o
desenvolvimento de campos da Matemática Discreta são dois fatores que têm levado algumas
entidades ligadas ao ensino a se interessar pela inclusão de temas ligados à Matemática
2
A terceira revolução industrial caracteriza-se principalmente pela utilização do conhecimento científico no
processo de industrialização e tem o computador como o principal elemento desse fenômeno.
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Discreta na escola” (p.13). Acreditamos que seja importante para uma Nação, que pensa em
melhorar o seu Sistema Educacional, estar atenta as mudanças que ocorrem nos Sistemas
Educacionais dos outros países, não para copiar idéias, mas para que através de pesquisas,
podermos adaptar teses relevantes que sejam favoráveis a realidade e ao desenvolvimento do
Brasil.
Dentre tópicos da Matemática Discreta como Análise Combinatória e Probabilidade,
bastante conhecidos, escolhemos trabalhar com Grafos, justamente por ser um tema ligado a
necessidade atual dos computadores e por está em fase experimental, no que se diz respeito à
Educação Básica. Para Friedmann Valladares e Lozano (2007), “a Teoria dos Grafos é um
campo da Matemática que vem se desenvolvendo de forma acelerada e que envolve as mais
diversas aplicações (...)” (p.135). Entre essas aplicações podemos citar: problemas de redes de
computadores, distribuição de bens e serviço e elaboração de tabelas de horários, podendo
também ser explorada na matemática das séries inicias. Os mesmos autores completam:
“Alguns problemas da Teoria dos Grafos são adaptáveis ao propósito de exemplificar
atividades de modelagem e uso de modelos discretos dentro de sala de aula” (p.135).
Nesse sentido, a modelagem Matemática então serve como principal ferramenta para
introdução desse tópico em sala de aula. Segundo Biembengut e Hein (2003): “a escola é um
ambiente indicado para a criação e evolução de modelos” (p.10). Para Bassanezi (2006) “a
aprendizagem realizada por meio de modelagem facilita a combinação dos aspectos lúdicos
da matemática com seu potencial de aplicações” (p.16). Além disso, a modelagem
matemática é ideal para a implantação da idéias socioconstrutivistas3, onde a aprendizagem de
uma nova teoria Matemática é feita pela introdução de uma situação-problema. .
Procedimentos Metodológicos
3
Segundo as Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências da Natureza, Matemática e suas
Tecnologias, “as idéias socioconstrutivistas da aprendizagem partem do princípio de que a aprendizagem se
realiza pela construção dos conceitos pelo próprio aluno, quando ele é colocado em situação de resolução de
problemas” (p. 81).
4
Souza (2004), por exemplo, afirma que o “objetivo das Ciências Sociais é essencialmente qualitativo”.(p.15).
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5
Biembengut e Hein (2003) afirmam que “a modelação matemática norteia-se por desenvolver o conteúdo
programático a partir de um tema ou modelo matemático e orientar o aluno na realização de seu próprio modelo-
modelagem” (p. 18).
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Explicação do aluno C: “nos grafos eu fiz uma árvore contento horário, palestra e
professor e usei o azul como aresta para o ES (Ensino Superior), o lápis para EM (Ensino
Médio) e vermelho para EF (Ensino Fundamental)”.
Considerações Finais
REFERÊNCIAS
LIPSCHUTZ, S., LIPSON, M. Matemática discreta: coleção shaum. 2ª ed. Porto Alegre:
Bookman, 2004.
SOUZA, M. C. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 23ª ed. Petrópolis:
Vozes, 2004.