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Guia para

Elaborar o
Trabalho de
Conclusão
de Curso

1. Monografia 2. Produto Jornalístico

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Centro de Ciências da Comunicação e Gestão (CCG)
CURSO DE JORNALISMO - 2022
INTRODU ÇÃO
Este é o manual com as normas do Curso de Jornalismo da UNIFOR para
elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC).
Como define o projeto pedagógico do Curso de Jornalismo, o Traba-
lho de Conclusão de Curso (TCC) é requisito obrigatório para obtenção
do grau de bacharel em Jornalismo. Consiste na elaboração, pelo aluno
concludente, de um trabalho monográfico ou produto jornalístico que
tem como objetivo ampliar e aplicar os conhecimentos adquiridos ao
longo do curso.
O TCC é desenvolvido sob a supervisão de dois professores lotados
no Curso. Estes são indicados pela coordenação, sendo um supervisor
geral e o outro orientador científico, que é escolhido pelo aluno ou indi-
cado pela Comissão do TCC, respeitando a titulação, a disponibilidade e a
afinidade com o tema a ser estudado.
A avaliação se pauta pelos seguintes elementos: formulação do pro-
blema, estrutura do trabalho, pesquisa e crítica bibliográfica, apresenta-
ção oral e formatação do trabalho. Este deve seguir as normas detalhadas
no Manual de Normas do TCC e estar em consonância com as linhas de
pesquisa definidas pelo Curso. Exigem-se do orientando para aprovação
na disciplina de TCC nota igual ou superior a 6,0 (seis) e a frequência
igual ou superior a 75% da carga horária da disciplina. Neste percentual,
encontra-se incluso um encontro semanal com o professor orientador no
campus da Unifor. A nota ainda depende do cumprimento dos prazos em
três fases coincidentes com as datas das Av1, Av2 e Av3. Aqueles que não
cumprirem os prazos serão subtraídos pontos na nota final, sendo menos
0,5 pt para cada um dos dois primeiros prazos e 1,0 pt para o prazo final.
Entendemos que o processo do trabalho e o respeito aos prazos também
é tempo de aprendizado.
As normas aqui elencadas têm por finalidade auxiliar os alunos que
desejam elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso seguindo o padrão
adotado pela UNIFOR, sejam trabalhos monográficos ou produtos jor-
nalísticos que tenham ênfase em jornalismo impresso, radiojornalismo,
comunicação institucional, livro reportagem, multimídia e fotojornalismo.
Na modalidade ‘produto jornalístico’ é importante destacar que é acres-
cido de um Relatório de Fundamentação Técnica e Teórica, que segue as
mesmas regras de produção acadêmica.

Wagner Borges
Coordenador do Curso de Jornalismo da UNIFOR
Não esqueça de
revisar sua formatação
do seu relatório ou
monografia pelas regras
da ABNT no serviço
gratuito oferecido pela
Biblioteca da Unifor.
S U MÁRI O
1. NORMAS PARA ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

Monografia ........................................................................................................................... 09
Estrutura da monografia ................................................................................................ 09
Estrutura do trabalho acadêmico ............................................................................... 10
Elementos que compõem a capa .............................................................................. 12
Elementos que compõem a folha de rosto ........................................................... 13
Elementos que compõe a ficha catalográfica ...................................................... 14
Elementos que compõem a folha de aprovação ................................................ 15
Elementos que compõem a página de dedicatória ........................................... 16
Elementos que compõem a página de agradecimentos ................................ 17
Elementos que compõem a página de epígrafe ................................................. 18
Resumo ................................................................................................................................... 19
Elementos que compõem as listas de tabelas, figuras, abreviaturas,
siglas, símbolos ................................................................................................................... 20
Elementos que compõem o sumário ....................................................................... 21
Elementos textuais ........................................................................................................... 22
Pós-texto ............................................................................................................................... 24
Referências e citações .................................................................................................... 25
Citações .................................................................................................................................. 31
Formatação .......................................................................................................................... 33
Formato de páginas e de parágrafos ........................................................................ 34
Lementos que compõem a errata (opcional) ..................................................... 35
Ciclo de pesquisa do TCC ............................................................................................ 36
Apresentação do TCC .................................................................................................... 36

2. NORMAS PARA ESTRUTURA DO PRODUTO JORNALÍSTICO

Relatório de fundamentação técnica e teórica .................................................. 39


Relatório de fundamentação técnica ..................................................................... 40
Estrutura do relatório de fundamentação técnica ............................................ 42
Detalhamento do relatório de fundamentação técnica e teórica ............. 43
Estrutura do livro-reportagem .................................................................................... 45
Apresentação perante a banca examinadora ...................................................... 46
Professores orientadores .............................................................................................. 47
Na referência
bibliográfica dos
documentos online, não
esqueça de colocar a
data de acesso o mais
atualizada possível.
Normas para
Estrutura da
Monografia
1

7
MONOGRAFIA

NO RMA S PARA ESTRUTU RA


A palavra ‘monografia’ se origina do grego mónos (um só) e graphein
(escrever) e quer dizer dissertação a respeito de um assunto único. “Em

DA MO NO GRAF IA
sentido lato, é todo trabalho científico de primeira mão, que resulte de
pesquisa. [....] O tratamento escrito aprofundado de um só assunto, de
maneira descritiva e analítica, em que a reflexão é a tônica” (SALOMON,
2008, p.256).
Ou seja, Salomon (2008) explica que a simples descrição de um fe-
nômeno não é um trabalho monográfico. Sem a marca da reflexão, a mo-
nografia transforma-se facilmente em “mero relatório do procedimento
da pesquisa” ou “compilação de obras alheias” ou “medíocre divulgação”.

ESTRUTURA DA MONOGRAFIA

Este trabalho de cunho científico segue, de forma geral, regras para sua
elaboração. É um documento que apresenta resultado de estudo, deven-
do expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve obrigatoria-
mente ser emanado das disciplinas do curso.

Sugere-se como tamanho padrão um mínimo de


40 e um máximo de 100 páginas.

Para uma melhor normalização, seguimos a tradição do campo das


Ciências Sociais Aplicadas na área da Comunicação e as normas da As-
sociação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 14724:2011, NBR
6023:2018 e NBR 10520:2018. Estas normas orientam como devem estar
dispostos os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, habituais na
estrutura do Trabalho Científico no Brasil.
A reflexão é a dominante na elaboração e comunicação da monogra-
fia, conforme o leitor pode depreender do seguinte esquema que sintetiza
o tratamento monográfico: Que faz o autor ao escrever sua monografia?
— Realiza um trabalho de três partes inevitáveis (introdução, desenvol-
vimento e conclusão), três partes organicamente unidas, formando uma
estrutura. E o faz por necessidade lógica (a lógica do contexto da justifi-
cação) (SALOMON, 2008, p.259).

Fonte: SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 11. ed. São Paulo: Martins
Fonseca, 2008.

9
ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO

Capa*
ELEMENTOS
PÓS-TEXTUAIS Anexos
Apêndices
Glossário
Referência*
ELEMENTOS Conclusão*
TEXTUAIS
Desenvolvimento*
Introdução*
Sumário*
Listas
Resumo L.E
ELEMENTOS Resumo L.V.*
PRÉ-TEXTUAIS Epígrafe
Agradecimentos

Dedicatória

Folha de aprovação*
Errata
Folha de rosto*
Lombada

Capa*

As páginas são contadas


sequencialmente desde a folha de rosto
e numeradas a partir da INTRODUÇÃO
com algarismos arabicos

* Elementos obrigatórios

L.V. - Língua vernácula (português)


L.E. - Língua estrangeira

FIGURA 1: Disposição dos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais


FONTE: Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – PUCRS

10
NO RMA S PARA ESTRUTU RA
DA MO NO GRAF IA
Pré-Texto

1. Capa (obrigatório)
2. Folha de rosto (obrigatório)
3. Errata (opcional)
4. Folha de aprovação (obrigatório)
5. Dedicatória (opcional)
6. Agradecimentos (opcional)
7. Epígrafe (opcional)
8. Resumo na língua vernácula (obrigatório)
9. Resumo na língua estrangeira (opcional)
10. Listas (opcional)
11. Sumário (obrigatório)

Elementos textuais

1. Introdução
2. Desenvolvimento
3. Conclusão

Elementos pós- textuais

1. Referências (obrigatório)
2. Glossário (opcional)
3. Apêndice (opcional)
4. Anexo (opcional)
5. Índice (opcional)

11
ELEMENTOS QUE COMPÕEM A CAPA
>> Página 1 do documento

FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ


UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
ENSINANDO E APRENDENDO

NOME DO CURSO
(Fonte Times news roman ou Arial, corpo 12, negrito, caixa alta)

NOME DO AUTOR
(Fonte Times news roman ou Arial, corpo 12, negrito, caixa alta)

TÍTULO DO TRABALHO
(Fonte Times news roman ou Arial, corpo 14, negrito, caixa alta)

FORTALEZA
2020

(Fonte Times news roman ou Arial, corpo 12, negrito, caixa alta)

12
ELEMENTOS QUE COMPÕEM A FOLHA DE ROSTO

NO RMA S PARA ESTRUTU RA


>> Página 2 do documento

DA MO NO GRAF IA
NOME DO AUTOR
(Fonte Times news roman ou Arial, corpo 12, caixa alta)
[ SEM NEGRITO]

TÍTULO DO TRABALHO
(Fonte Times news roman ou Arial, corpo 14, negrito, caixa alta)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso


de Jornalismo da Universidade de Fortaleza como re-
quisito parcial para obtenção do grau de bacharel, sob
a orientação do(a) Professor (nome completo e título
abreviado do orientador). (Fonte Times news roman ou
Arial, corpo 12, caixa baixa)

FORTALEZA
2020

(Fonte Times news roman ou Arial, corpo 12, negrito, caixa alta)

13
ELEMENTOS QUE COMPÕE A FICHA CATALOGRÁFICA
>> Página 3 do documento

Ficha Catalográfica

A ficha catalográfica deve constar no verso da folha


de rosto do trabalho. Na parte de baixo, centralizado e
obedecendo as margens originais da página.

Tem como objetivo de possibilitar a representação das


informações de autor, título, número de páginas, assun-
tos, local e data. A Unifor oferece um serviço online de
gerador de ficha catalográfica que pode ser acessado
em https://www.unifor.br/ficha-catalografica

14
ELEMENTOS QUE COMPÕEM A FOLHA DE APROVAÇÃO

NO RMA S PARA ESTRUTU RA


>> Página 4 do documento

DA MO NO GRAF IA
FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
ENSINANDO E APRENDENDO

TERMO DE APROVAÇÃO
(Fonte Times news roman ou Arial 14, negrito, caixa-alta)

TÍTULO DO TRABALHO
(Fonte Times news roman ou Arial, corpo 14, negrito, caixa alta)

Por
NOME DO AUTOR
(Fonte Times news roman ou Arial, corpo 12, negrito, caixa alta)

Trabalho de conclusão de curso apresentado em___de ________de


20___, como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em
NOME DO CURSO da Universidade de Fortaleza, tendo sido aprovada
pela Banca Examinadora composta pelos professores: (Fonte Times news
roman ou Arial, corpo 12)

BANCA EXAMINADORA
(fonte 12, negrito, caixa-alta)

_____________________________________
Prof. (a) titulação e nome
(Fonte Times news roman

Orientador
ou Arial, corpo 12)

_____________________________________
Prof. (a) titulação e nome
Examinador

_____________________________________
Prof. (a) titulação e nome
Examinador

FORTALEZA
2020
(Fonte Times news roman ou Arial, corpo 14, negrito, caixa alta)

Esta é uma página ritualística: é obrigatória existir, mas não são obrigatórias as assina-
turas. Para as assinaturas oficiais, existe uma ata preparada pelo curso. Deve conter os
seguintes elementos: instituição, a expressão TERMO DE APROVAÇÃO, o título do
trabalho, o nome do autor, a descrição da natureza e do objetivo do trabalho, o nome
do orientador e os componentes da banca examinadora, precedidos das respectivas
titulações – Especialista (Esp.); Mestre (Ms.); Doutor (Dr.).

15
ELEMENTOS QUE COMPÕEM A PÁGINA DE DEDICATÓRIA
>> Página 4 do documento (Opcional)

3 cm

3 cm 2 cm

Dedico este trabalho à minha esposa (nome) por ter me


acompanhado nesta jornada e ter me ajudado a ...

2 cm

Na página de dedicatória, o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho a al-


guém. É um item opcional e vem logo após a folha de aprovação. Deve ser redigida de
forma simples e direta numa única página reservada para ela. Pode ser dedicada a uma
ou várias pessoas. O texto deve ser em tamanho 12, justificado, espaço entrelinhas 1,5.
Fonte Times news roman ou Arial, em caixa baixa e em itálico.

Exemplo:
À memória de minha mãe.
Para meu esposo, João Carlos, e para meus filhos, Ricardo e Karina.

16
ELEMENTOS QUE COMPÕEM A PÁGINA DE

NO RMA S PARA ESTRUTU RA


AGRADECIMENTOS
>> Página 5 do documento (Obrigatório)

DA MO NO GRAF IA
3 cm

AGRADECIMENTO

Dedico este trabalho à minha esposa (nome) por ter me


acompanhado nesta jornada e ter me ahudado, Dedico este
trabalho à minha esposa (nome) por ter me acompanhado
nesta jornada e ter me ajudado a , Dedico este trabalho à mi-
nha esposa (nome) por ter me acompanhado nesta jornada e
ter me ajudado a ...

3 cm 2 cm

2 cm

A página de agradecimentos não segue normas específicas e vem depois da dedica-


tória. Contudo, deve obedecer ao bom senso, deixando registradas as pessoas que
colaboraram na elaboração do trabalho. Se o trabalho contou com a ajuda do orien-
tador, a cooperação de pessoas que coletaram ou digitaram os dados, serviço de
laboratório, empréstimo de equipamentos, doação de material ou qualquer tipo de
ajuda financeira, é viável acrescentar agradecimentos a todas as pessoas que, direta
ou indiretamente, colaboraram. A redação dos agradecimentos deve ser simples e
direta. O texto deve ser em tamanho 12, justificado, espaço entrelinhas 1,5.

17
ELEMENTOS QUE COMPÕEM A PÁGINA DE EPÍGRAFE
>> Página 6 do documento (Opcional)

3 cm

3 cm 2 cm

“I don’t know where I’m going from here but I promise it won’t be boring”

David Bowie.

2 cm

Elemento também opcional na monografia, onde o autor apresenta uma citação, se-
guida de indicação de autoria. É aconselhável que a citação tenha relação com o cur-
so e/ou com o tema. O texto deve ser em tamanho 12, justificado, espaço entrelinhas
1,5. Vem depois da página de agradecimentos.

Exemplo:
“I don’t know where I’m going from here but I promise it won’t be boring”
David Bowie.

18
RESUMO

NO RMA S PARA ESTRUTU RA


>> Página 7 do documento (Obrigatório)

DA MO NO GRAF IA
O resumo deve conter objetivos, método, desenvolvimento, resultados
e conclusões obtidas com o trabalho de pesquisa, conforme ABNT NBR
6028:2003. Deve ser escrito em parágrafo único, precedido da referência
do documento resumido, usar verbo na voz ativa e na terceira pessoa do
singular constituindo-se de uma sequência de frases concisas e objetivas
e não pode conter símbolos, tópicos etc. Lembre-se, seja claro e conciso
porque o resumo é um indexador de pesquisa para que outros pesquisa-
dores possam selecionar este trabalho em seus estudos.
As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecipadas
da expressão “Palavras-chave:” separadas entre si por ponto e finalizadas
também por ponto, podem ser colocadas de 3 a 5 palavras-chave. O es-
paçamento entre linhas deve ser 1,0 (simples). O resumo de uma mono-
grafia ou relatório deve conter de 150 a 500 palavras.

Exemplo:

RESUMO
(Times News roman ou arial, corpo 14, negrito, caixa alta)

O consumo de informação acontece em qualquer lugar e a qualquer hora graças


à web e aos dispositivos móveis, como tablets e smartphones, sem contar rádio,
televisão e computadores. Com essa era das tecnologias da informação presente em
todos os lugares, quem mais sentiu as transformações foi o jornal impresso. Um dos
meios de comunicação mais tradicionais do mundo está tendo que se reinventar para
competir com a tecnologia e ainda se tornar relevante na era digital. Nesse sentido,
escolhemos o Diário do Nordeste como objeto de pesquisa para saber o que vem
sendo feito pelo jornal para não ficar uma mídia defasada em relação às tecnologias
digitais. No plano metodológico, se utilizou a entrevista em profundidade, bibliografia
e também uma observação participante para responder a essa pergunta de pesquisa.
Foi possível observar que o jornal se utiliza de métodos, como aproximar o impresso
do meio digital e lançar conteúdos especiais nos cadernos, tudo isso para valorizar
o seu produto em papel, o que será investigado com mais detalhes nesta pesquisa.
(Times News roman ou arial, corpo 12, espaçamento simples (1pt) de 150 a 500
palavras)

Palavras-chave: Mídias digitais. Jornalismo. Convergência. Webjornalismo. Jornalismo


Impresso.

19
ELEMENTOS QUE COMPÕEM AS LISTAS DE TABELAS,
FIGURAS, ABREVIATURAS, SIGLAS, SÍMBOLOS

Elemento Opcional. Quando o número de tabelas e figuras (lâminas, gráficos, mapas


e outros) for considerável, deve-se, visando a facilitar sua identificação, apresentar
uma relação, separadamente, na ordem em que aparecem no texto, contendo o nú-
mero, o título e a página. A relação das abreviaturas, siglas e símbolos deve ser apre-
sentada em ordem alfabética seguida do significado correspondente. A sequência
das listas é: Ilustrações; Tabelas; Abreviaturas e Siglas; e, Símbolos.

Fonte Arial, tamanho


14, negrito, maiúculo
e centralizado
LISTA DE FIGURAS
1 espaço
entrelinhas de 1,5 cm

Figura 1 - Cronograma de atividades ................................08


Figura 2 - Fluxograma de processos de negócios ............10 Fonte Arial, tamanho
Figura 3 - Título da figura ...................................................11 12, espaçamento
Figura 4 - Título da figura ...................................................12 entrelinhas 1,5
Figura 5 - Título da figura ...................................................13
Figura 6 - Título da figura ...................................................14
Figura 7 - Título da figura ...................................................15
Figura 8 - Título da figura ...................................................16
Figura 9 - Título da figura ...................................................17

20
ELEMENTOS QUE COMPÕEM O SUMÁRIO

NO RMA S PARA ESTRUTU RA


>> Página 8 do documento

O sumário enumera as divisões, subdivisões dos capítulos, pares ou se-

DA MO NO GRAF IA
ções, numerações das páginas realizadas, na ordem em que se sucedem
no decorrer do texto (ABNT NBR 6027). No sumário, a palavra “SUMÁ-
RIO” é centralizada no topo da página, corpo 14, em caixa alta e negrito.
Os títulos também são apresentados em caixa alta. Introdução e Conclu-
são não são numeradas como capítulo. A indicação das páginas localiza-
-se à direita de cada seção, em fonte Times News Roman ou Arial, corpo
12, sendo 1,5 o espaçamento entre linhas. As folhas ou páginas pré-tex-
tuais devem ser contadas, mas não-numeradas. Ou seja, a partir da folha
de rosto, todas devem ser contadas sequencialmente. A numeração co-
meça a figurar a parte da primeira folha da parte textual, em algarismos
arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior,
ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha.

Exemplo:

Fonte Arial, tamanho


14, negrito, maiúculo
e centralizado
SUMÁRIO
1 espaço
entrelinhas de 1,5 cm

INTRODUÇÃO ...................................................................06
Indicativo das
1. REFERENCIAL TEÓRICO ............................................07 seções, títulos
2. METODOLOGIA ............................................................08 e páginas: fonte
2.1 Elemento secundário ...................................................09 Arial, tamanho
2.1.1. Elemento terciário ....................................................13 12, espaçamento
2.1.1.1.Elemento quaternário ............................................14 entrelinhas 1,5 cm,
justificado
2.1.1.1.1 Elemento quinário ...............................................15
3. CRONOGRAMA ............................................................16
REFERÊNCIAS .................................................................17
ANEXO ...............................................................................18

21
ELEMENTOS TEXTUAIS

Os elementos textuais abrangem três partes: INTRODUÇÃO, CORPO DO TRABA-


LHO E CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Introdução

A introdução deve dar ao leitor a informação necessária para entender de que assun-
to trata o estudo. É a parte do texto na qual devem constar a formulação e delimita-
ção do assunto e os objetivos da pesquisa sem subdivisões. É recomendado que a
Introdução seja a última parte a ser escrita, porque aqui serão dados elementos de
toda a pesquisa e, inclusive, adiantados os principais resultados. Em termos de for-
mato, a numeração começa a ficar aparente a partir da primeira página da Introdu-
ção, embora a contagem das páginas sejam contabilizadas a partir da folha de rosto.
Para auxiliar na elaboração da introdução, seguem algumas perguntas que, se bem
respondidas, darão forma clara a essa parte do trabalho:

a) De que trata a pesquisa? (o objeto de pesquisa)


b) Qual a situação-problema levantada? (problematização)
c) Em que se fundamenta o estudo? (justificativa)
d) Quais são os objetivos? (objetivos geral e específico)
e) Qual o relato histórico do problema?
f) Qual a metodologia empregada?
g) Quais são as hipóteses?

Corpo do Trabalho

É a parte mais extensa. Divide-se em capítulos, seções e subseções, com suas respec-
tivas numerações. Recomenda-se uso da fonte tamanho 12 e espaço de entrelinhas
de 1,5pt para todo o trabalho, excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas
de rodapé, paginação, legendas e fontes das ilustrações e tabelas, que devem ser em
tamanho menor e uniforme. E cada parágrafo iniciado com margem de 2,00 cm, pre-
servando sempre uma ideia por parágrafo.
O corpo do trabalho vem para construir uma boa resposta à sua pergunta de pes-
quisa. Numa monografia, normalmente, três capítulos são suficientes. O primeiro ca-
pítulo deve contemplar a história da área estudada, em seguida, a argumentação
e a explicação das unidades de análise ou marco teórico. O terceiro capítulo será
voltado para a análise propriamente dita do objeto estudado. Tente fazer um texto
fluido, pensando no leitor que precisa compreender sua ideia e, desde o princípio, fale
22
do seu objeto em relação aos assuntos mais gerais tratados.

NO RMA S PARA ESTRUTU RA


Cada capítulo deve ser iniciado em uma nova página. No decorrer
dos capítulos, dependendo da origem da pesquisa, pode haver tabelas,
quadros e ilustrações. Esses complementos aparecem principalmente
nas pesquisas de campo e suas páginas devem ter numeração sequen-

DA MO NO GRAF IA
cial em algarismos arábicos, sendo precedidas das palavras TABELA,
QUADRO, GRÁFICO.
O indicativo numérico de uma seção, em algarismo arábico, pre-
cede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de ca-
ractere. Os títulos das seções primárias devem começar em página
(ímpar) e ser separados do texto que os sucede por um espaço entre
linhas de 1,5. Os títulos das subseções devem ser separados do texto
que os precede e que os sucede por um espaço de 1,5. Títulos que
ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinha-
dos abaixo da primeira letra da primeira palavra do título.

Exemplo:

1. SEÇÃO PRIMÁRIA ................. corpo 12, sem negrito, caixa alta


1.1 Seção secundária ................ corpo 12, sem negrito, caixa baixa
1.1.1 Seção terciária ...................... corpo 12, sem negrito, caixa baixa
1.1.1.1 Seção quaternária .............. corpo 12, sem negrito, caixa baixa

Considerações Finais

A essência de um estudo está nas respostas obtidas, que devem ser


fundamentadas em deduções lógicas e corresponder aos objetivos do
trabalho como um todo. Vale lembrar que as considerações finais não
são ideias novas, um pormenor ou apêndice que se acrescenta ao tra-
balho nem tampouco um simples resumo.
Estas devem ser claras e objetivas, apresentar visão analítica do cor-
po do trabalho, integrando-o num todo e levando em consideração o
problema inicial do estudo. São redigidas tendo em vista os resultados
obtidos e decorrem dos dados obtidos ou dos fatos observados. Em
suma, o pesquisador deve avaliar se os resultados alcançados respon-
dem ou não às hipóteses apresentadas inicialmente.

23
PÓS-TEXTO

O pós-texto corresponde à última parte da estrutura do trabalho científico e contém


as seguintes etapas, se necessário e nesta ordem:

Referências bibliográficas (obrigatório)


Anexos (opcional)
Apêndices (opcional)
Glossário (opcional)

Referências bibliográficas (obrigatório)

Trata-se de uma relação dos nomes das pessoas que escreveram as obras consultadas
para a elaboração e estudo do trabalho. É o conjunto de indicações que possibilitam
a identificação de documentos, publicações, no todo ou em parte, que foram citados
no texto da monografia. As referências dos documentos citados, e só os citados, de-
vem ser relacionadas no final do texto neste item.
Nas referências, não há divisões entre livros, periódicos e páginas da WEB. Isto
significa que, não importando a natureza da referência, esta deve vir em ordem alfa-
bética. Consulte as referências na biblioteca da Unifor.

Anexos (opcional)

Trata-se de todo material suplementar de sustentação ao texto, porém destacado


dele para evitar descontinuidade na sequência lógica das seções ou capítulos da mo-
nografia. Esses elementos são necessários à elucidação do texto — documentos, fi-
guras, questionários utilizados —, e devem ser reunidos e anexados no final do texto
propriamente dito, sob a denominação de ‘anexo’ ou ‘anexos’.
Abre-se esta seção com uma folha de apresentação com o título ‘Anexo’ ou ‘Ane-
xos’, dependendo do caso. As páginas devem ser numeradas sequencialmente ao
texto principal. Se houver mais de um anexo, estes devem ser identificados por letras
e respectivos títulos. Além disso, devem ser referidos no texto principal, como por
exemplo: “O questionário completo pode ser visto no anexo A.”

Exemplo:

Anexo A ― Questionário Aplicado


Anexo B ― Lei de Diretrizes e Bases da Educação

24
Como os anexos não são elaborados pelo autor, podem conter

NO RMA S PARA ESTRUTU RA


exemplos dos documentos analisados, do modelo de um formulário
ou de uma lei discutida no corpo da monografia.

Apêndices (opcional)

DA MO NO GRAF IA
São suportes elucidativos e ilustrativos, mas não essenciais à compre-
ensão do texto. São elaborados pelo autor, com objetivo de comple-
mentar sua argumentação. De certa forma, têm o mesmo papel das
notas explicativas de rodapé. Os apêndices não são parte integrante
do trabalho. Portanto, não possuem paginação contínua à do texto,
mas paginação própria. Havendo mais de um apêndice, esses são iden-
tificados por letras maiúsculas consecutivas, seguidas de travessão e
respectivo título, da mesma forma que os Anexos. Além disso, sempre
que conveniente, devem ser referidos no texto principal em notas de
rodapé. Exemplo: “Mais imagens relacionadas a esse tema podem ser
vistas no apêndice F.”

Glossário (opcional)

Segundo a ABNT/NBR 14724:2011, elaborado em ordem alfabética é “a


relação de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou sentido
obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições”.

REFERÊNCIAS E CITAÇÕES

As informações extraídas de outras fontes devem ser devidamente


citadas e documentadas no texto de trabalhos acadêmicos. Essas in-
formações no texto são denominadas citações quando estão dentro
do texto escrito e colocado de forma resumida e referências quando
está ao final do trabalho e é composta por todas as informações de pu-
blicação da obra. Ambas seguem um padrão determinado pela ABNT.
NBR6023/2018.

Referências

Devem ser alinhadas em lista única, em ordem alfabética, com espaço


simples, alinhadas à margem esquerda do texto e separadas entre si
por uma linha em branco de espaço simples. Para documentos onli-
ne deve-se registrar o endereço eletrônico, precedido da expressão

25
“Disponível em:”; e a data de acesso, precedida da expressão “Acesso em” sem o
sinal “maior que” (<).
As referências devem ser padronizadas nos recursos tipográficos e na utilização
de elementos complementares para manter unidade. Somente o elemento título será
em negrito e o sobrenome do autor em caixa alta. Com exceção de obras sem indica-
ção de autoria, pois o elemento de entrada é o próprio título, que já é destacado em
letras maiúsculas incluindo artigo e palavras monossilábicas. Em caso de não haver o
ano de publicação, deve ser indicado um ano, seja do copirraite (precedido da letra
c em minúsculo e sem espaço, da distribuição, da impressão, entre outros. Se não
houver, coloque entre chaves o ano aproximado com interrogação [1970?]

Referência para livros

São considerados elementos essenciais para o livro: autor; título, subtítulo (se hou-
ver), edição (se houver), local, editora e data de publicação. Quando desejar, acres-
centam-se elementos complementares como tradução (logo após o título). número
de páginas, coleção, volume e ISBN.

Com um autor
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. 6. ed. Campinas, SP: Editora Autores Associa-
dos Ltda., 2003.

Com indicações de parentesco ou nomes compostos


MIRANDA NETO, Manoel José de. Pesquisa para planejamento: métodos e técnicas.
Rio de Janeiro: FGV, 2005.

GARCIA MÁRQUEZ, Gabriel. O amor nos tempos do cólera. 33. ed. Rio de Janeiro:
Record, 2008.

D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade.


Belo Horizonte: Autêntica, 2001, 110p.

Com dois autores


LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia
científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

Com três autores


BENZZON, Lara Crivelaro (org.); MIOTTO, Luciana Bernardo; CRIVELARO, Lana Pau-
la. Guia prático de monografias, dissertações e teses: elaboração e apresentação. 2.
ed. Campinas: Alínea, 2004.

26
Com mais de três autores

NO RMA S PARA ESTRUTU RA


(É permitido colocar na referência todos os autores do livro, embora
na citação, continuei a sigla et al)

MADEIRA, Miguel Carlos et al. Anatomia do dente. São Paulo: Sarvier,

DA MO NO GRAF IA
1996.

Referência para e-book


Para documentos em meio eletrônico, as referências devem obede-
cer aos padrões do livro acrescida da descrição física do suporte (CD,
DVD, online, pendrive, e-book, blu-ray disc e outros).

MACULAN, B. C. M. S. Manual de normalização: padronização de


documentos acadêmicos do NITEG/UFMG e do PPGCI/UFMG. 2.
ed. atual. e rev. Belo Horizonte: UFMG, 2011. E-Book. ISBN 978-85-
914076-0-6. Disponível em: http://www.eci.ufmg.br/normalizacao.
Acesso em: dia mês abrev. ano.

Capítulo de livro
Os elementos essenciais são: autor e título do capítulo, seguido da ex-
pressão In:e da referência completa do livro, preservando o negrito no
nome do livro.

TUCHMAN, Gaye. A objectividade como ritual estratégico: uma análi-


se das noções de objectividade dos jornalistas. In: TRAQUINA, Nelson.
Jornalismo: questões, teorias e “estórias”. Lisboa: Vega, 1993

Referência para artigo de revista ou periódico

Referências servem para partes de publicação periódica, artigo, co-


municação, editorial, entrevista reportagem, resenha entre outros.
O negrito fica no nome da revista. Para documentos online deve-se
registrar o endereço eletrônico, precedido da expressão “Disponível
em:”; e a data de acesso, precedida da expressão “Acesso em” sem o
sinal “maior que” (<).

Artigo científico com autor


KOVÁCZ, Ilona. Reestruturação empresarial e emprego. Perspectiva,
Florianópolis, v. 21, n. 2, p. 467-494, jul./dez. 2003.

27
Artigo científico sem autor
METODOLOGIA do Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Revista Brasileira de
Estatística, Rio de Janeiro, v. 41, n. 162, p. 323-230, abr./jun.1990.

MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios. Rio de


Janeiro: IBGE, v.7, 1983. Suplemento.

Artigo ou matéria de jornal com autor


VIEIRA, Antônio Carlos. A politização da segurança pública. A Notícia, Joinville, 6 ago.
2005. p. A3.

Artigo ou matéria de jornal sem autor


IMPORT NCIA da tradição e confiança nos negócios imobiliários. Jornal Água Verde,
Rebouças e Portão, ano 14, n. 286, p. 3, jun. de 2005.

Monografia por meio eletrônico


SILVEIRA, Marcos Antônio. Tratamento de esgoto doméstico para preservação do
meio ambiente. 2005. 102 f. Monografia. (Especialização) – Curso de Pós-Gradua-
ção em Engenharia Civil, Universidade Federal de Pernambuco. Disponível em: http://
www.ufrpe.br/. Acesso em: 24 jul. 2006.

Anais por meio eletrônico


SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade na edu-
cação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais
eletrônicos [...] Recife: UFPe, 1996. p. 443-445 Disponível em: http://www.propesq.
ufpe.br/anais/anais/educ/htm. Acesso em: 21 jan. 1997.

Referência para documentos jurídicos

Elementos essenciais de Constituição, Decreto-Lei, Lei Ordinária, entre outros são:


jurisdição, ou cabeçalho da entidade, em letras maiúsculas, epígrafe e ementa trans-
crita conforme publicada; dados da publicação.

BRASIL. [Constituição(1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de


1988. Brasília, DF: Presidência da República [2016]. Disponível em: http://www.pla-
nalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/constituiçao.htm. Acesso em: 1 jan.2017

BRASIL. Lei nº 1-.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial
da União: seção 1, Brasília, DF, ano 139, n.8, p.1-74, 11 jan.2002. PL 634/1975

28
Referência para documento audiovisual

NO RMA S PARA ESTRUTU RA


Os elementos essenciais são: título, diretor e/ou produtor local, local,
empresa produtora ou distribuidora, data e especificação do suporte

DA MO NO GRAF IA
em unidades físicas.

OS PERIGOS do uso de agrotóxicos. Produção de Jorge Ramos de An-


drade. São Paulo: CERAVI, 1983. 1 fita de vídeo (30 min), VHS, son., color.

BLADE Runner. Direção: Ridley Scott. Produção: Michael Deely. Los


Angeles: Warner Brothers, 1991. 1 DVD (117 min), widescreen, color.

UM MANIFESTO 2.0 do bibliotecário. Mash Up por Laura Cohen. Tra-


dução: Maria José Vicentini Jorente. [S.l.:s.n.], 2007. 1 vídeo (4min) . Dis-
ponível em http: https://www.youtube.com/watch?v=Yj1p0A8DMrE .
Acesso em: 5 de março de 2019

Referência para redes sociais, jogos e mensagens


eletrônicas

A GAME of Trones: the board game. 2. ed. Roseville: FFG, 2017. 1 jogo
eletrônico.

OLIVEIRA, José P. M. Repositório digital da IFRS é destaque em ranking


internacional. Maceió, 19 ago. 2011. Twitter:@biblioufal. Disponivel em
http://twitter.com/#!biblioufal. Acesso em 20 ago. 2011.

CID, Rodrigo. Deus: argumentos da impossibilidade e da incompatibili-


dade. In: CARVALHO, Mário Augusto Queiroz et al. Blog investigação
filosófica. Rio de Janeiro, 23 abr. 2011. Disponível em: http://investiga-
cao-filosofica.blogspot.com/2011/04/deus-argumentos-da-impossi-
bilidade-e-da.html. Acesso em: 23 ago. 2011 .

29
DICAS GERAIS PARA OBSERVAR

Indicação de responsabilidade
Em coletânea de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome do res-
ponsável, seguido da abreviação, em letras minúsculas e no singular, do tipo
de participação entre parênteses: organizador, compilador, editor, coordena-
dor, entre outros.

BENZZON, Lara Crivelaro (org.); MIOTTO, Luciana Bernardo; CRIVELARO,


Lana Paula. Guia prático de monografias, dissertações e teses: elaboração e
apresentação. 2. ed. Campinas: Alínea, 2004.

Abreviaturas comumente utilizadas em referências


ABNT — Associação Brasileira de Normas Técnicas.
ap. ou apud (preposição latina) – em, junto a, contido em. Em citações biblio-
gráficas, assume o sentido de “conforme”, “segundo”, “citado por”.
coord. — coordenador.
ed. — editor.
org. — organizador.
trad. — tradutor.
et al. (et alii, expressão latina) — e outros.
ibid. ou ibidem (adv. latino) — no mesmo lugar, na mesma obra.
id. ou idem (pron. demonst. latino) — o mesmo autor.
iid. ou iidem (pron. demonst. latino) — os mesmos autores
loc. cit. (loco citato, loc. adv. latina) — remissão a trecho anteriormente cita-
do na mesma obra.
n. — número ou fascículo.
p. — página(s).
n.p. — não paginado.
op. cit. (opere citato, loc. adv. latina) — na obra citada, mas não no mesmo
trecho anteriormente citado.
passim — aqui e ali
v. — volume.
s.d. — sem data informada.
[s. n.] — (expressão latina sine nomine) sem editora informada.
[s.l.] — (expressão latina sine loco) local de publicação não informado.
[s.l.:s.n] — sem local e editora

30
CITAÇÕES

NO RMA S PARA ESTRUTU RA


Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição
responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras minús-

DA MO NO GRAF IA
culas e maiúsculas e, quando tiverem entre parênteses, devem ser em
letras maiúsculas. Devem ser indicadas supressões [...] , interpolações,
acrescimentos ou comentários [ ] ; ênfases ou destaque (grifo, negrito
ou itálico). Quando for informação verbal, indicar entre parênteses (in-
formação verbal) e na nota de rodapé indicar onde foi capitada, com
autor, local, evento e data. Para enfatizar trechos da citação, colocar a
expressão entre parênteses: “grifo nosso”; “grifo do autor”. Para incluir
trecho em outra língua é recomendado traduzir e colocar ao final da
citação a expressão “tradução nossa”, e o trecho original com a refe-
rência na nota de rodapé.

Citação direta curta com um autor


Autoria pode vir no início ou no final da citação, contendo sobrenome,
ano de publicação e página.

“O resultado de uma pesquisa depende da adequada escolha do as-


sunto (tema, objeto, problema) a ser investigado” (AZEVEDO, 2004,
p. 41).

Citação direta curta com dois autores


“Seminário é uma técnica de estudo que inclui pesquisa, discussão e
debate” (LAKATOS; MARCONI, 2001, p. 35).

Citação direta curta com três autores


“Ao longo do tempo, para tentar esclarecer o desconhecido, a experi-
ência humana desenvolveu explicações que se costuma classificar de
mística, teológica, filosóficas e científicas” (RADIN; BENEDET; MILANI,
2003, p. 25).

Citação direta curta com mais de três autores


“Os clientes da empresa representam um papel central em seu negó-
cio” (ATKINSON et al., 2000, p. 569).

Citação direta longa


Se a citação contiver mais de três linhas, tem que obedecer à regra
do recuo. Recua 4cm, entrelinhas simples, espaçamento do parágrafo
anterior em 6pt, fonte Times News Roman ou Arial, corpo 10pt. Sem
aspas. O ponto vem depois do parêntese da referência.

31
Exemplo:

Trevisol (2003) explica sobre a importância da educação para um futuro melhor


da humanidade e chama a sociedade a refletir:

A incerteza em relação ao futuro e a insegurança que os riscos cotidianamente desper-


tam têm levado as pessoas e os governos a enobrecerem o papel da educação. Ela tem
sido apontada como a solução por excelência, o único barco que permite fazer a traves-
sia de forma mais ou menos segura (TREVISOL, 2003, p. 55)

Citação direta longa de redes sociais e mídia online com autor


Respeita o mesmo princípio da citação de livros e artigos acadêmicos. No caso de
blogs e revistas, respeita o princípio das citações de revistas impressas e programas
de rádio e televisão. Ressalva-se que é recomendado colocar o link na nota de rodapé
com a seguinte frase: Disponível em: link. Acesso em: 01 jul. 2015

Citação de citação
Apud é uma palavra latina que significa junto a, perto de, em, contido em. É empre-
gada para fazer uma citação, ou seja, citar um trecho que não foi lido diretamente na
obra original, mas citado por outro autor. Normalmente é usada no corpo do texto
com o significado de “citado por”, “segundo” ou “conforme”, indicando ao leitor que
a citação é feita conforme o que foi lido e referenciado por um outro autor que teve
acesso à obra original. Recomenda-se não utilizar muitos ‘apuds’ e ir direto à obra
referenciada.

Exemplos:

Sobre gestão por competências, Brandão e Aquino (2001) assim se posicionam:

Deve fazer parte das políticas que recaem sobre as pessoas e para o sucesso organizacio-
nal direcionada ao recrutamento, seleção, treinamento, entre outros, fazendo parte das
competências necessárias para atingir os objetivos da organização, lembrando sempre
que devem estar alinhadas à estratégia organizacional. (BRANDÃO e AQUINO apud BI-
TENCOURT; BARBOSA, 2004, p. 246)

Para explicar o surgimento da propriedade privada, Rousseau (1968 apud GRUPPI,


1986) afirma:

O primeiro homem que, ao cercar um terreno, afirmou “isto é meu”, encontrando pes-
soas suficientemente estúpidas para acreditarem nisso, foi o [...] fundador da sociedade
civil. Quantos crimes, quantas guerras, quantos assassinatos, quantas misérias e erros te-

32
riam sido poupados à humanidade se alguém arrancasse os marcos

NO RMA S PARA ESTRUTU RA


ou nivelasse os fossos (ROUSSEAU, 1968 apud GRUPPI, 1986, p. 19).

Citação de livro eletrônico ou e-book


Electronic book é a versão digital de um livro impresso. A citação no tex-

DA MO NO GRAF IA
to é igual ao livro físico na maioria das vezes e a página na versão digital é
definida pela visualização padrão. Em publicações sem este recurso, op-
ta-se por colocar a localização (location) fornecida pelo leitor de texto.

Citação indireta
Citações indiretas são textos baseados na obra de autor consultado e
não precisa citar a página. Quando o autor for citado no corpo do tex-
to o sobrenome vem em caixa baixa e o ano entre parênteses; quando
somente a ideia for colocada, o autor em caixa alta e o ano, vem entre
parênteses separado por vírgula.

Exemplo 1:
Para McLuhan (1964) o mundo estava se tornando uma aldeia global.

Exemplo 2:
O mundo está se tornando cada vez mais uma aldeia global (McLUHAN,
1964)

FORMATAÇÃO

Para digitar, padronizar e paginar o seu trabalho científico.

De acordo com a figura a seguir, observa-se que a folha utilizada para


a redação do trabalho científico deve obedecer às seguintes medidas:
três centímetros na parte superior da folha, dois centímetros na parte
inferior da folha, três centímetros no lado esquerdo da folha (para dar
espaço para a encadernação) e dois centímetros no lado direito da fo-
lha de quem escreve.

Numeração de páginas
No texto, as páginas devem ser numeradas sequencialmente, em alga-
rismos arábicos, no canto superior direito. A partir da folha de rosto, até
chegar à introdução, as páginas são contadas, porém não numeradas. A
numeração passa a ser colocada na folha da introdução; quando há mais
de uma folha, a numeração inicia-se na segunda folha da introdução até
as referências. Os números devem ser colocados sem traços, pontos ou

33
parênteses, a 2 cm da borda superior e à direita da folha. A paginação dos anexos, apên-
dices e referências bibliográficas deve ser contínua à do texto principal. Não se exibe o
número da primeira página de cada capítulo, apesar de ela ser contada.

Notas de rodapé
As notas devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um
espaço simples de entrelinhas e por filete de 5 cm, a partir da margem esquerda. Devem
ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira
palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor.

FORMATO DE PÁGINAS E DE PARÁGRAFOS

Margem superior (3cm)


Margem de início de parágrafo (+2cm)
Margem esquerda (3cm)

Margem direita (2cm)

Margem inferior (2cm)

34
Tamanho do papel A4 (21,0 cm de largura por 29,7 cm de altura

NO RMA S PARA ESTRUTU RA


Tamanho da letra do texto 12 (Times New Roman ou Arial)
Tamanho da letra de citação longa 10 (Times New Roman ou Arial)
Tamanho da letra da nota de rodapé 10 (Times New Roman ou Arial)

DA MO NO GRAF IA
Margem esquerda 3,0 cm
Margem direita 2,0 cm
Margem superior 3,0 cm
Margem inferior 2,0 cm
Início do parágrafo 2,0 cm
Citação direta longa 4,0 cm

ELEMENTOS QUE COMPÕEM A ERRATA (OPCIONAL)

Lista de erros seguida das devidas correções. Deve ser inserida após a fo-
lha de rosto, constituída pela referência do trabalho e pelo texto da errata.
Apresentada em papel avulso ou encartado, acrescida ao trabalho depois
de impressa. Recomenda-se entregar à banca antes da apresentação.

Exemplo:

ERRATA

FERRIGNO, C. R. A. Tratamento de neoplasias ósseas apendiculares com reimplatação de


enxerto ósseo autólogo autoclavo associado ao plasma rico em plaquetas: estudo crínico na
cirurgia de preservação de membro em cães. 2011. 128 f. Tese (Livre-Docência) - Faculdade
de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, 2011.

Folha Linha Onde de lê Leia-se


16 10 Auto-clavado Autoclavado

35
CICLO DE PESQUISA DO TCC

No período concomitante às provas de Av1, acontece o Ciclo de Pesquisa do TCC.


Este consiste em um encontro obrigatório ampliado entre professores orientadores
e concluintes, para que seja apresentado o texto provisório da pesquisa e estrutura do
trabalho, visando à obtenção de sugestões dos demais professores de cada área de
interesse para melhoria do trabalho.

a) Os ciclos acontecerão por linhas de pesquisa e modalidade durante uma se-


mana, com três professores por sessão, em horários que acomodem a rotina de
concluintes, orientadores e possíveis observadores.

APRESENTAÇÃO DO TCC

A apresentação será realizada pelo aluno(a) em sessão aberta ao público em rito


acadêmico formal, perante banca formada por três professores da área de pesquisa
estudada, sendo um deles o orientador do TCC e os demais indicados pelo orien-
tador confirmados pela comissão do TCC. É possível também a participação de um
convidado, doutor, mestre ou jornalista graduado com atuação profissional na área
de interesse da pesquisa, por cada banca.

a) A avaliação se pauta pelos seguintes elementos: formulação do problema, es-


trutura do trabalho, pesquisa e crítica bibliográfica, apresentação oral e formata-
ção do trabalho. Este deve seguir as normas detalhadas no Manual de Normas do
TCC e estar em consonância com a linha de pesquisa definida pelo curso.

b) A banca decidirá em reunião fechada, imediatamente após a defesa, pela apro-


vação ou não do trabalho apresentado e comunicará o resultado da aprovação ao
autor, que passará se atingir o mínimo de 6 pontos. Resguardados os dois pontos
referentes aos atrasos nas entregas das partes em progresso, esclarecendo que no
período de Av1 e Av2 desconta-se 0,5 pt por atraso e na entrega final de 1 pt por
atraso.

c) O aluno só receberá sua nota pelo sistema Unifor Online depois que entregar
a cópia da Monografia ou Relatório do Produto em PDF pelo sistema ou em mídia
digital diretamente na secretaria do curso.

36
Normas para
Estrutura
do produto
jornalístico
2

37
RELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO

NO RMA S PARA E STRUTU RA


D O P RO D U TO J O R N A L Í S C O
TÉCNICA E TEÓRICA

Conforme as diretrizes curriculares do MEC/2013, artigo 11, “o Trabalho


de Conclusão de Curso (TCC) é componente curricular obrigatório, a ser
desenvolvido individualmente”. Portanto, não serão permitidos trabalhos
em grupos ou duplas, salvo em casos excepcionais submetidos à avalia-
ção especial da Comissão do TCC.

Modalidades dos produtos jornalísticos

A) Jornalismo Impresso (reportagem/série, jornal, revista impressa ou


livro-reportagem);

B) Radiojornalismo (reportagem/série, rádio-documentário, rádio-re-


vista, programa especial, rádio-feature e podcast);

C) Comunicação Institucional (projeto de assessoria de imprensa ou


projeto de assessoria em comunicação para empresas públicas ou
privadas, ONGs, associações diversas etc.);

D) Jornalismo Empresarial (planos de comunicação relacionando jor-


nalismo e marketing, relações públicas etc.);

E) Jornalismo digital (blog ou site jornalístico, webjornal e webrevista


[off-line], webrádio - podcast, aplicativo para dispositivos móveis;

F) Fotojornalismo (reportagem fotográfica impressa ou digital, em for-


ma de livro reportagem ou ensaio fotográfico);

G) Telejornalismo (documentário, reportagem/série, programa de te-


lejornal, webtv e videorreportagem);

G) Projeto gráfico jornalístico ou redesign de produto gráfico jornalís-


tico, impresso ou digital.

39
Condições de produção dos produtos jornalísticos

Conforme determina a Resolução 2/84 do Conselho Federal de Educação, os Tra-


balhos de Conclusão de Curso devem ser desenvolvidos nos laboratórios da própria
instituição em que os alunos estão matriculados. Entretanto, os alunos podem, sem-
pre que possível, recorrer a patrocínios, parcerias e financiamentos externos para a
produção dos projetos, com a devida aprovação da Comissão do TCC. Deixa-se claro
que, no processo de produção dos produtos jornalísticos, todas as atividades que são
privativas dos jornalistas devem ser executadas pelo aluno concluinte, o que inclui a
locução/narração, diagramação/ paginação, entrevistas, edição, fotografias etc.

RELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA


Todos os Trabalhos de Conclusão de Curso apresentados na modalidade ‘Produto
Jornalístico’ devem vir acompanhados de Relatório de Fundamentação Técnica e Te-
órica, onde deve ser explicada passo a passo, teórica e tecnicamente, cada etapa de
elaboração do produto, com histórico e localização teórica do objeto na escola de
pesquisa na qual se referencia, assim como um cronograma técnico detalhado das
etapas do processo de pesquisa empírica ou experimental. Em caso de produtos com
proposta comercial, é necessária uma pesquisa de mercado e de viabilidade econô-
mica para sustentação como levantamento de patrocinadores e um plano de negócio
e custos, incluindo previsão de remuneração própria ou expectativas de ganho. O
relatório deve ser confeccionado obedecendo às normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT), com cópia em PDF, com o produto integralmente em ane-
xo em seu formato de apresentação (livros, fotografias e planos de comunicação) ou
o anexo com o link fixo do produto em mídia eletrônica (radiofônica ou audiovisual).
Sugere-se que contenha, no mínimo, 30 páginas.
Cada modalidade de produto jornalístico obedecerá a um pré-requisito mínimo
de tempo ou quantidade como parâmetro de exigência para ser levado à banca exa-
minadora.

Jornalismo Impresso
Jornal – 20 páginas
Revista impressa – 60 páginas
Livro-reportagem – 80 páginas
Reportagem (série) – 3 páginas com no mínimo 12 mil caracteres, cada.

Radiojornalismo
Rádio-documentário – 30 min
Rádio-revista – 30 min
Programa especial – 30 min

40
Podcast - 30min

NO RMA S PARA E STRUTU RA


D O P RO D U TO J O R N A L Í S C O
Reportagem (série) – 5 reportagens de 5 min, cada
Rádio-feature – 30 min

Comunicação Institucional
Projeto de assessoria de imprensa – 40 páginas.
Projeto de assessoria em comunicação – 40 páginas

Jornalismo Empresarial
Plano de comunicação – 40 páginas

Jornalismo digital
(computadores, dispositivos móveis, tablets e smartphones)
Blog ou site jornalístico – 50 notícias ou 30 dias no ar
Webjornal – 30 notícias ou 30 dias no ar
Webrevista [off-line] – 40 páginas
Webrádio - podcast – 10min

Fotojornalismo
Reportagem fotográfica em livro – 50 fotografias
Reportagem fotográfica em publicação digital – 100 fotografias
Ensaio fotográfico – 50 fotografias

Telejornalismo
Documentário – 42 a 54 min
Reportagem (série) – 6 reportagens de 5 min
Programa de TV – 30min
WebTV – 30 min
Videorreportagem – 6 reportagens de 5 min.

41
ESTRUTURA DO RELATÓRIO
DE FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA

Pré-Texto - Capa (obrigatório)


- Folha de Rosto/Ficha Catalográfica
(obrigatório)
- Agradecimento (opcional)
- Epígrafe
- Resumo
- Lista de ilustrações (opcional)
- Lista de tabelas (opcional)
- Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
- Lista de símbolos (opcional)
- Sumário (obrigatório)
Texto - Introdução
- Fundamentações históricas e/ou teóricas
- Pesquisa de mercado
- Detalhamento das escolhas das ferramen-
tas técnicas e procedimentos éticos.
- Descrição do desenvolvimento das etapas
do projeto
- Relatório referente a custos de produção
- Elaboração de plano de viabilidade
econômica
- Considerações finais
Pós-Texto - Referências (obrigatório)
- Glossário (opcional)
- Apêndice(s) (obrigatório). No caso, o anexo
será o próprio produto jornalístico que deve
ser entregue nos suportes impressos, CD
ou DVD).
- Anexos (opcional)

42
DETALHAMENTO DO RELATÓRIO DE

NO RMA S PARA E STRUTU RA


D O P RO D U TO J O R N A L Í S C O
FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA E TEÓRICA

A) Introdução

Segue a mesma lógica da monografia.

B) Fundamentações históricas e/ou teóricas

Situar o produto dentro da escola de conhecimento da Teoria da Comu-


nicação/Jornalismo. Justificar teoricamente a linguagem escolhida para o
produto como pertencente à subárea do jornalismo e como ela se desen-
volveu no processo histórico/ teórico. Exemplo: Se escolher documen-
tário, provar teoricamente que esta é uma linguagem que pertence/ ou
serve ao campo do Jornalismo.

C) Pesquisa de mercado

A fim de justificar a escolha do produto, o conteúdo e o dispositivo, é im-


portante uma análise científica do perfil socioeconômico e cultural do pú-
blico-alvo, assim como da concorrência. Estes dados podem ser obtidos
a partir de questionários diretos ou tabulação e interpretação de dados
obtidos em órgãos oficiais de pesquisa, ou ainda por recolha direta junto a
produtos semelhantes, destacando linguagens utilizadas e formas de sus-
tentação (venda de anúncios, patrocínios, editais etc);

D) Detalhamento das escolhas

As ferramentas técnicas escolhidas devem ser justificadas com base na


literatura técnica vigente, e devem ser detalhados os procedimentos (e
cuidados) éticos aplicados para elaboração do produto jornalístico.

E) Descrição do desenvolvimento

Todas as etapas do projeto devem ser descritas: coleta de dados, equipa-


mentos utilizados, problemas técnicos enfrentados etc. Neste processo, é
preciso incluir o cronograma de atividades ou um diário de trabalho.

43
F) Relatório referente a custos de produção

Todos os custos de produção devem ser contabilizados e listados (inclusive custos


estimados para os serviços feitos sem custos nos laboratórios da Unifor). O objetivo
é se ter uma aproximação dos valores utilizados no mercado.

G) Elaboração de plano de custos de viabilidade econômica

É importante que se pense o produto como uma oportunidade de projeto a ser exe-
cutado. Por isso é preciso um plano para sustentação do negócio. A partir da pesquisa
de mercado, deve-se fazer um levantamento de possíveis patrocinadores ou anun-
ciantes e propor um plano de negócio e custos, incluindo previsão de remuneração
própria ou expectativas de ganho.

h) Considerações finais

Breve relato do conhecimento adquirido, vitórias alcançadas na fase de testes e pro-


blemas enfrentados ao longo das etapas de reprodução.

44
ESTRUTURA DO LIVRO-REPORTAGEM

NO RMA S PARA E STRUTU RA


D O P RO D U TO J O R N A L Í S C O
Parte externa - Capa (obrigatório)
- Contracapa (obrigatório)
- Lombada (obrigatório)
- Orelhas (opcional)
Parte interna
Elementos pré- - Falsa folha de rosto (obrigatório)
textuais - Folha de Rosto/Ficha Catalográfica
(obrigatório)
- Errata (opcional)
- Dedicatória(s) (opcional)
- Agradecimento(s) (opcional)
- Epígrafe (opcional)
- Lista de ilustrações (opcional)
- Lista de tabelas (opcional)
- Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
- Lista de símbolos (opcional)
- Sumário (obrigatório)
Textuais - Parte em que é desenvolvido o conteúdo
em capítulos, sendo antecedida pela
apresentação/introdução e, opcionalmente, por
um prefácio
Pós-Textuais - Posfácio (opcional)
- Referências (obrigatório)
- Glossário (opcional)
- Apêndice (opcional)
- Anexos (opcional)
- Índice (opcional)
- Ficha Técnica (obrigatório, contendo:
nome do livro, autor, nome do desenhista
da capa, número de páginas, número de
exemplares, gráfica e/ou editora, local da
impressão, valor da unidade, tipo de papel,
tipo de impressão, formato do livro, fontes
e corpos das letras empregadas no livro)

45
APRESENTAÇÃO PERANTE A BANCA EXAMINADORA

A apresentação do produto jornalístico segue o mesmo processo da monografia. A


apresentação perante banca examinadora do produto jornalístico, acompanhada do
relatório de fundamentação técnica e teórica, segue os mesmos rituais da defesa de
uma monografia. Entretanto, o registro da avaliação pelos componentes da banca
será efetuado em formulário próprio (contendo quadros para cálculo de notas espe-
cíficas para os quesitos apresentação, produto e relatório).

PROFESSORES ORIENTADORES
E SUAS ÁREAS DE PESQUISAS

Aderson dos Santos Ana Paula S. Farias


Sampaio Radiojornalismo,
Design Gráfico, Produção Comunicação Comunitária,
Gráfica, Usabilidade, Comunicação e Educação e
Interfase Gráfica e Web. Jornalismo Literário

Aila Sampaio Alejandro V. Sepúlveda


Cinema e Literatura; Impresso (Grande
Cinema Queer; Análise reportagem, revista, livro
Fílmica. reportagem, jornal) e
Documentário.

46
PRO F ES S O RES O RIENTADORE S
Carolina Quixadá Delano Cordeiro de Lima
TCC I Comunicação Empresarial,
Gestão, Marketing

Carlos E. Bittencourt
Demétrio Andrade
de Paiva
Jornalismo Investigativo e
Comunicação
Teorias da Comunicação
Empresarial, Gestão,
Marketing

Miguel Macedo Migas


Cláudio Sena
Jornalismo Impresso,
Sociologia
Assessoria de Comunicação,
da Camunicação
Jornalismo de Revista,
Livro-Reportagem
47
Glauber Santos José Wilton Lima
Paiva Filho Martins
Documentário, Cinema e Fotografia, documentário
Televisão e televisão

Jari Vieira Silva Kátia Regina A.


Ensaio fotográfico, Patrocínio
fotolivro e documentário Radiojornalismo,
Comunicação
Comunitária.

Marília Romero Campos


José Wagner B. Gondim
Arte, Cultura de Consumo
Jornalismo Empresarial,
e Formas de Subjetivação
Gestão, Marketing, Jornalismo
Comtemporânea
Esportivo e Telejornalismo.

48
PRO F ES S O RES O RIENTADORE S
Mariana Fontenele Braga
Jornalismo Impresso,
Comunicação e Cultura,
Webjornalismo e
Cibercultura.

Ricardo Coimbra
Cenários econômicos
em Jornalismo

Comissão do TCC
Jari Vieira
José Wagner Borges Gondim
Kátia Patrocínio
Valdo Siqueira
Projeto Gráfico
Documentário e cinema
Aldeci Tomaz

Contribuições
Vinicius Soares
49

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