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DESNATURALIZAÇÃO
DA VIOLÊNCIA NO
FUTEBOL NA
SOCIEDADE
BRASILEIRA.
PROFESSORA NILCÉIA PAIXÃO
INTRODUÇÃO I – CITAÇÃO INTRODUÇÃO II – SOCIOLOGIA
“Bola na rede pra fazer o gol/ Quem não sonhou em ser um jogador de futebol.” A canção do grupo
Skank sintetiza como o sentimento de amor pelo futebol é um dos maiores símbolos nacionais. No
entanto, em vez de alegria, muitas vezes, esse esporte tem sido articulado como ferramenta de alienação
das massas, tanto em forma de violência corporal, como simbólica. Assim, estimular um debate crítico
sobre as reais dimensões da prática futebolística contribui para um autoconhecimento acerca da cultura
nacional.
BANCO DE PALAVRAS
Nas suas origens mais remotas, os historiadores localizam o futebol por volta 300 a.C. na China como
forma de treino militar. Após as guerras, formavam-se grupos para chutar a cabeça dos soldados
inimigos.
Charles Miller, estudante brasileiro que morou na Inglaterra, trouxe a primeira bola de futebol para o
Brasil.
Nasce elitizado – O primeiro jogo de futebol no Brasil foi realizado em 5 de abril de 1895 entre
funcionários de empresas inglesas que atuavam em São Paulo – Esse jogo foi entre funcionários da
Companhia de Gás X Cia Ferroviária São Paulo Railway.
Dados de Pluri Consultoria evidenciam que apenas 422 cidades mantêm alguma equipe profissional
atuando em 2019.
O esporte nasce de uma dualidade na qual equipes representam identidades coletivas, nações e culturas
específicas. A própria marcação binária em que um jogador está comprometido com uma batalha
pessoal com seu oponente.
Émile Durkhéim – Teoria do fato social. A violência nos estádios é um fato social, ou seja, ela é
genérica – está em vários lugares; externa – está na sociedade e é coercitiva, isto é, impõe restrições
à liberdade dos sujeitos.
A metáfora “bulimia de vitórias” aproxima a reação a derrotas ao transtorno alimentar porque torcedores,
diretorias de clubes e mídia precisam se alimentar o tempo todo de novas conquistas.
A lógica da invencibilidade é fomentada pela mídia – gera lucro, competitividade.
Um time campeão em uma competição tem que repetir o feito no ano seguinte numa infindável
“ingestão” de títulos.
1976 – Argentina
1973 – 1990 – Augusto Pinochet no Chile estimulavam uma rivalização maior entre os países
militarizava competições e vendia a ideia de vencedores e perdedores para o povo.
“Foi preciso esperar até o começo do século XX para se presenciar um espetáculo incrível: o da
peculiaríssima brutalidade e agressiva estupidez com que se comporta um homem quando sabe muito de
uma coisa e ignora todas as demais”
José Ortega Y Gasset.
Foi sancionada a lei (Lei Nº 13.912/2019) que endurece a pena para torcidas organizadas que
promoverem atos violentos. Passou de três anos para cinco anos a punição que impede os grupos de
participarem de eventos esportivos. O procurador da Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão
(PDDC), José Eduardo Sabo, disse ser a favor a mudança na lei, já que existem diversas dificuldades para
coibir atos violentos praticados pelas torcidas organizadas.
Dados de 1998 até 2023 - Os dados são do acompanhamento realizado há mais de duas décadas
pelo jornalista Rodrigo Vessoni.
PROFESSORA NILCÉIA PAIXÃO
PROPOSTAS
Preparo e destacamento de força policial treinada para lidar com grande públicos;