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Nada que vem da grande mídia é por acaso. As grandes mídias podem ser chamadas de
“Midia burguesa”, isso porque eles são propriedades da burguesia não só como a TV,
mas também as redes sociais entre outros. Essa classe social faz parte da dominância e
atende aos interesses da burguesia, servindo como uma “boca” para a classe dominante,
usada para mudar toda mentalidade da sociedade por meio de suas ideologias a partir
dos meios de comunicação controlados pela elite. O campo de direita é o lado político
que exemplifica a burguesia, como por exemplo a maioria dos jornais possuem uma
característica de uma direita liberal que é onde se encontram.
O mito de que o passado era melhor pode ser contado por meio de filmes e séries de
época que a indústria cultural distorce com contextos históricos para vende-los ao invés
de informar sobre tal assunto. Geralmente essas obras contam como personagens de
elite e classe alta como protagonistas e dificilmente contando sobre a classe
trabalhadora, escravos ou pobres. Essa indústria tem a função de apagar a história
desses oprimidos e explorados, retratando mais a memória do que a história, maquiando
os acontecimentos ruins e exaltados apenas os momentos bons.
Por que o futebol brasileiro é tão importante para o Brasil? De fato, o Brasil gosta de se
ver como país do futebol.
O sucesso ou fracasso do time depende dessa família que vai se unir para torcer nos
estádios etc. Temos o futebol como uma guerra simbólica, criado na Inglaterra no século
19 como uma forma de controle social disputados por operários, diferentemente de
quando chega ao Brasil que é trazido pela elite. Ele funciona como um elemento de
pacificação social, que por incrível que pareça, o que torna o futebol tão relevante é que
se é difícil fazer gol, sendo uma mera consequência de algo mais importante que é a
luta. Todas as regras privilegiam a defesa do jogo.
Décio de Almeida Prado, crítico de teatro, cita que “surpreende à primeira vista ou
surpreenderia se já não estivéssemos tão acostumados a disparidade existente entre a
enorme extensão do campo do futebol, mais de 7 mil metros quadrados em condições
ideais e a relativa exigibilidade do gol, parece muito campo para pouco gol como se a
intenção de quem regulamentou o jogo fosse dificultar ao máximo a obtenção de
pontos. O desafio próprio do futebol, sua marca distintiva, sua singularidade, está em
que nele se permite o uso de todas as partes do corpo exceto as mais eficientes do ponto
de vista físico. Aprender a jogar futebol é aprender a controlar a bola sem o auxílio das
mãos.” Menos emoção frequente, mais emoção intensa, tornando o futebol algo
eletrizante. Esse esporte é bastante popular por ser algo em que qualquer um pode jogar,
em qualquer lugar do mundo. Pessoas que foram derrotadas por toda vida, tem chance
de vencer com o futebol, sendo possível muitos momentos importantes ocorrerem longe
do gol, com a expectativa de que algo grande pode acontecer a qualquer momento. Um
craque faz a diferença, aquele sujeito sozinho, que pode ter sido marginalizado, porém
os clubes vão querer saber dele.