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ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ - USP

DEPARTAMENTO DE ENTOMOLOGIA E ACAROLOGIA


Disciplina: Entomologia Geral

Anatomia Interna e Fisiologia dos


Insetos II
Sistema Respiratório
Sistema Circulatório

Ostíolos
Aorta
Coração

Hemolinfa
Sistema Excretor
Sistema Digestivo
Sistema Digestivo
Sistema Digestivo
Sistema Sensorial
Sensilo Tricóideo: Morfologia Funcional

fibras musculares
corpo tubular
membrana da base
dendrito
distal membrana do dendrito

região ciliar cavidade linfática do


receptor
dendrito
célula tecógena
proximal
célula tricógena
célula tormógena
soma
célula epidérmica

axônio membrana basal


Morfologia Funcional
Sensilo gustatório
orifício
Sensilo
Dendrito dendrito
Base
Parede
Cutícula bainha
Cavidade
linfática

Célula
região ciliar tricógena bainha
do dendrito Célula
dendrito tormógena dendrito
proximal Célula
soma tecógena
Lâmina basal
axônio
Sensilo Olfativo
dendrito dendrito
• Múltiplos poros: 10-25 nm
túbulos
• Poros e túbulos ligados a
seio sensilar
dendritos
cutícula
• 2 - 20 dendritos em contatos
com receptores na linfa seio sensilar

• Células tricógena e tormógena células


produzem moléculas envolvidas
no processamento de odores
(feromônios)
neurônios axônios
Quimioreceptores
Olfato
• Moléculas penetram o
receptor pelos poros
- polaridade da molécula

• Proteínas transportadoras
de odores
• Inativação Molécula de
- oxidação odor
- esterases Proteína de
transporte
Enzima de
degradação
Transmissão do impulso nervoso

Potencial de
ação

Potencial de membrana (mV)


20
Na+ Cl- Entrada
0
Na Cl- de Na
+
-20 Saída
K+ A- -40 de K
K+ -60
Potencial de
repouso
Interno Externo
0 1 2 3 4
mseg

Uma pequena despolarização da membrana devido ao


influxo de sódio via canais iônicos controlados
mecanicamente ou por neurotransmissores ativa os
canais de sódio
Transmissão sináptica

Sinapse química
• Chegada do potencial de ação à membrana
pré-sináptica:
– despolarização causa o influxo de cálcio
– cálcio promove a liberação do neurotransmissor post-synaptic
membrane
– neurotransmissor se liga ao canal iônico
– potencial excitatório pós-sináptico se propaga
para a zona de iniciação do impulso
– se a despolarização atinge o limiar, impulsos são
propagados pelo neurônio pós-sináptico
Locomoção

• Estratégias de locomoção
• Adaptações e modificações dos apêndices locomotores
• Controle e coordenação dos apêndices locomotores
Qual o mecanismo
fundamental do movimento?
Microtúbulos
movimento celular
Microfilamentos
elementos contrácteis
das células musculares
- gerar o movimento
Músculo - estabilizar posturas
- produzir calor
Características das células
musculares
Excitabilidade
responder ao estímulo gerando um potencial de ação
Contractibilidade
encurtar e espessar fibras - gerar força
Extensibilidade
estender sem causar dano
Elasticidade
retornar ao formato original
Retículo
Túbulos T sarcoplasmático Sarcolema Mitocôndria

Núcleo Filamento
Espesso

Miofibrila

Filamento
Fino

Estrutura Microscópica da
Célula Muscular
Seqüência de eventos da sinapse química
From: Hickman/Roberts/Larson, Integrated principles of Zoology, 9th Ed.,
W.C. Brown Publishers, 1995
Transmissão do neurônio ao
músculo
• Neurônios motores enviam Junção
mensagens às células Neuromuscular
musculares via transmissão
sináptica

• Glutamato liberado na
junção neuromuscular
desencadeia o potencial de
ação

• Potenciais de ação difundem


para o interior do músculo
através dos túbulos T
causando a liberação de cálcio
e a contração
Estratégias de Locomoção
Rastejadores
• sobre ou dentro do
substrato, com ou sem
apêndices

Andadores
Contração coordenada
da musculatura das
pernas para permitir
sustentação e
propulsão
Caminhando em um
tripé
• Pernas contactam o solo com
disposição de um tripé:
– retração das pernas anteriores e
posteriores de um lado e mediana do
outro
– pernas opostas protraem
• Velocidade aumenta
– encurtamento do periodo de retração
– aumentando o comprimento do passo
Estratégias de Locomoção
liberação rápida da energia
Saltadores armazenada durante a
contração dos músculos das
pernas

Nadadores

utilização de
apêndices modificados
Estratégias de Locomoção

Voadores

Asas são utilizadas para a


manutenção de vôos ativo e
passivo
Estrutura da asa e o vôo
• Asas leves, reforçadas por
veias
• dobramento da asas auxilia
na batida para cima
• ligamento das asas auxilia
no movimento das asas e
rotação
• estratégias para as asas
anteriores e posterior
similar
– batimento em conjunto
– dimorfismo extremo Escleritos auxiliares
(Coleoptera)
Neurogênico Miogênico
posição das asas
atividade de elevação
atividade de depressão

Músculos diretos Músculos Indiretos


Elevação Depressão Elevação Depressão

Contração dos músculos Contração dos Contração dos músculos Contração músculos
dorso-ventrais músculos diretos dorso-ventrais dorso-longitudinais
• Eficiência do vôo depende da temperatura
• Estratégias para atingir a velocidade muscular
mínima para o início do vôo
– Gafanhotos aguardam temperatura ambiente > 25 oC
– Insetos holometabólicos utilizam calor metabólico
• mariposas aquecem os músculos antes do vôo
• mamangavas mantém 35 oC em temperaturas ambientais de
12-28 oC
fótons são traduzidos em alterações no potencial
de membrana

moléculas sensíveis à luz (retinal + opsina = rodopsina) são


embaladas dentro de estruturas celulares

- rodopsina é um receptor transmembrana associado à proteína G


- ativação da proteína G induz a despolarização da membrana
• canais de cálcio sensíveis ao cGMP
• canais de sódio

- potencial de ação e neurônios sensoriais


Princípios da visão à cores

• diferentes comprimentos de onda Espectro de ação dos pigmentos


visuais de insetos
carregam fotóns com níveis de
energia variável

• gene opsina - polimórfico

• cada complexo retinal-opsina


apresenta sensibilidade máxima a
comprimentos de onda específicos

• tipo de opsina determina as cores


visíveis

Homem - azul, verde e vermelho


Insetos - UV, azul e verde
- várias flores tem padrão
UV atrativo aos
polinizadores
- alguns insetos apresentam
escamas que refletem UV
- sexo
- espécie
Olho Composto

córnea
cristalino
célula pigmentada
primária
célula matrix
da córnea

rabdoma

retínula
célula pigmentada
secundária

axônio
córnea
Estemata córnea
larvas de holometábolos célula matrix cristalino
da córnea
célula pigmentada
cristalino primária
rabdoma célula matrix
da córnea
retínula
célula
pigmentada
Olho Composto
formado por omatídeos
córnea
célula rabdoma
matrix da córnea
célula pigmentada
retínula
rabdoma
célula pigmentada
retínula secundária
axônio
Ocelo
3 - cabeça de adultos axônio
córnea
Aposição cristalino
célula
pigmentada
cada omatídeo funciona
rabdoma
como uma unidade retínula
independente
Aposição Superposição

Superposição

vários raios luminosos se


córnea
dirigem a um único zona clara
rabdoma
rabdoma
Regulação da passagem de luz ao rabdoma

Escuro Luz

córnea

cone cristalino

célula de pigmento
primária

retínula
rabdoma
célula de pigmento
secundária

movimento dos grânulos de pigmento


alterações do formato das células de pigmento
retínula
pigmentos
rabdoma - à luz

retículo
endoplasmático

retínula

pigmentos
- ao escuro
rabdoma
palisada

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