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NOMENCLATURA:
Célula muscular = fibra muscular Semipeniforme Peniforme Multipeniforme
Citoplasma = Sarcoplasma
Membrana plasmática = Sarcolema • Origem: número de tendões de origem
Fibrilas contráteis = Miofibrilas
COMPONENTES
• Ventre: parte central e carnosa do músculo,
coloração avermelhada. Parte contrátil
• Extremidades: fixam os músculos a ossos, Uníceps Bíceps Tríceps Quadríceps
cartilagens, articulações, pele e órgãos.
- TENDÃO: em forma de fio • Inserção
- APONEUROSE: fita ou lâmina - Unicaudado - Bicaudado - Policaudado
• Lenta
- Menor diâmetro (menor distância de difusão do
oxigênio) e coloração mais escura devido a
mioglobina
- Maior resistência a fadiga
- Inervadas por motoneurônios menores com
FIBRAS MUSCULARES axônios menos calibrosos (potenciais de ação mais
• Classificadas geralmente de acordo com a lentos)
capacidade de contração e de resistência a fadiga. - Fibra VERMELHA: mais mioglobina
• Velocidade de contração determinada pela
isoforma da miosina-ATPase presente nos
filamentos grossos (miosina)
• Duração da contração é relacionada com a
velocidade que o cálcio retorna para o retículo
sarcoplasmático.
OBS: Mioglobina – pigmento vermelho com
Tipos grande afinidade com o oxigênio contribuindo
• Oxidativa de contração lenta, tipo 1 (ST) com a difusão e reservatório do oxigênio dentro
• Oxidativa de contração rápida, tipo 2A (FOG) das fibras musculares.
- Mais mitocôndrias (ATP) e vasos sanguíneos
(oxigênio)
MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO • Faixas claras: banda I
• Faixa escura: banda A
CARACTERÍSTICAS • Filamentos finos
• Células longas - Actina, troponina (t, c, i), tropomiosina
• Multinucleadas com núcleos periféricos • Filamento grosso: miosina
• Regenera-se parcialmente (cél. Satélites)
• Possui estrias (actina e miosina organizadas)
• Contração: rápida, voluntária e vigorosa
FUNÇÃO
• Locomoção e sustentação
COMPOSIÇÃO
• Camadas
- ENDOMÍSIO: tecido conjuntivo que recobre as
CONTRAÇÃO MÚSCULO ESQUELÉTICO
fibras musculares
• Processo
- PERIMÍSIO: delimita um feixe muscular (conjunto
- Chegada de um potecial de ação no terminal
de fibras musculares)
axonal do neurônio pré sináptico
- EPIMÍSIO: tecido conjuntivo que envolve os
- Abertura de canais Ca2+ voltagem dependentes
feixes musculares, nervos e vasos sanguíneos.
no terminal axonal permitindo o influxo desse íon
-Fusão das vesículas sinápticas na membrana pré-
sináptica
- Liberação de acetilcolina (Ach) na fenda sináptica
PLACA MOTORA: fenda sináptica + membrana
pós-sináptica
- Ach liga-se a receptores colinérgicos presentes
na membrana pós sináptica da célula muscular
- Parte da Ach da fenda sináptica é degradada pela
enzima acetilcolinesterase em acetato e colina, a
qual será recaptada pela membrana pré sináptica
FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS
e atuará na formação de Ach.
- A Ach ao ligar-se ao receptor colinérgico favorece
a abertura de canais não específicos para cátions
célula múscular (Na+ e K+)
- O influxo de Na+ e o efluxo de K+ levam à
despolarização da fibra muscular abrindo assim
canais Na+ dependentes de voltagem aumentando
a entrada desse íon disparando um potencial de FADIGA
ação Condição reversível na qual um músculo é incapaz
- O potencial de ação percorre a membrana da de produzir ou sustentar a força esperada,
fibra muscular e penetra o túbulo T gerando assim uma redução na força e na
- Alteração conformacional no receptor de velocidade de contração desse músculo.
Dihidropiridina (DHP) e abertura de canais de Comprometimento na formação de pontes
Rianodina (RyR) cruzadas
- Liberação de cácio do retículo sarcoplasmático • Pode se originar no SNC e no SNP
para o citoplasma • Fatores que influenciam:
- Ca2+ liga-se a Troponina C deslocando a - Nível de condicionamento e nutricional
tropomiosina para permitir a ligação da miosina - Composição do músculo; fibras predominantes
com a actina - Intensidade e duração da atividade contrátil
- Cabeças da miosina que encotravam-se • Central (SNC): sensações subjetivas de cansaço
engatilhadas ligam-se a actina promovendo o e desejo de interromper a atividade.
deslocamento da actina em direção ao centro do - Pode ser causada por falhas nos neurônios
sarcômero envolvidos
- Liberação de um grupamento fosfato do ATP • Periférica (Junção neuromuscular e elementos
hidrolisado pelo dobramento da cabeça da contráteis do músculo):
miosina - problemas na síntese de Ach no terminal axonal
- Essa liberação faz a miosina se desconectar da - falhas de comunicação na junção neuromuscular
actina e pegar outra molécula de ATP a fim de - depleção de reservas de glicogênio muscular
continuar a contração enquanto houver - aumento de fosfato inorgânico
disponibilidade de cálcio. - desequilíbrio iônico
- Repolarização celular retorna a conformação - acúmulo de lactato
original da DHP e consequentemente da RyR, - alterações no potencial de membrana dos
fechando a saída de cálcio do retículo músculos estriados esqueléticos e na liberação de
sarcoplasmático cálcio do retículo sarcoplasmático
- íons de cálcio estão saindo do citoplasma e
retornando para o ret. Sarcoplasmático por OBS: estímulos sonoros poderiam aumentar o
transporte ativo desempenho de um músculo
- Redução da concentração desses íons no
citoplasma desfaz a ligação do cálcio com a ESPASMOS MUSCULARES: Contrações
troponina involuntárias, súbitas e anormais dos músculos.
- Essa ligação desfeita faz com que a tropomiosina • Pode ocorrer: errijecimento prolongado dos
volte a sobrepor as moléculas de actina não músculos ou seguidas contrações alternadas com
permitindo que ela se ligue a miosina período de relaxamento.
- Encerramento da contração muscular • Causas:
- desequilíbrios hidroeletrolíticos
Hipertrofia: aumento do diâmetro por adição de - sobrecarga musculas
sarcômeros em paralelo. - lesão na medula espinhal
Hiperplasia: criação de novas fibras - estímulo do neurônio excitatório oprime do
Alongamento: formação de sarcômeros adicionais inibitório levando a uma contração incontrolada
nas extremidades das células. • Cãibra: contração sustentada e dolorosa
- Alongamento muscular alivia: envia informação • Mononucleadas (um ou dois) com núcleo central
sensorial inibindo o neurônio motor somático e • Células anastomosadas, ligadas
aliviando a cãibra • Não se regeneram
- ingestão de componentes que ativam receptores • Possui estrias
TRP podem atenuar as cãibras • Possui discos intercalares: mantém as células
• Atividade reduzida dos órgãos tendinosos de unidas conferindo maior reforço e transferência
Golgi e aumentada dos fusos musculares. da contração
TÉTANO
• Infecção causada pela bactéria Clostridium tetani
- contaminação por acidentes em superfícies que
contenham essa bactéria. Ex: ferro enferrujado
• Toxina tétanospasmina move-se por transporte
retrógrado até o corpo do neurônio e bloqueia a
liberação de neurotransmissores inibitórios (GABA
e Glicina)
- neurônios inibitórios perdem a função de inibir
motoneurônios
- contração exagerada dos músculos estriados
esqueléticos e rigidez severa
• Promove espasmos musculares dolorosos e pode
levar a morte • Contração: rápida, involuntária e vigorosa
- Sistema nervoso autônomo simpático: aumenta
FASES DA MARCHA o rítmo de contração provocando taquicardia
• Apoio: alternância entre apoio dos dois - Sistema nervoso autônomo parassimpático:
membros, duplo, e apoio simples reduz os batimentos cardíacos, promovendo
- calcanhar toca o solo / contato inicial braquicardia
- apoio completo do pé / resposta à carga
- membro inferior sustenta o peso / apoio médio
- saida do calcanhar; dedos continuam / apoio
terminal
- saida dos dedos / pré-balanço
• Balanço
- aceleração; começa a se mover para frente /
balanço inicial
- membro inferior que não está sustentando o
peso está em baixo do corpo / balanço médio
- membro inferior desacelerando e se preparando
para tocar o solo / balanço terminal MÚSCULO LISO
CARACTERÍSTICAS
MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO • Células fusiformes
• Núcleo central
CARACTERÍSTICAS
• Não possui estrias
• Células não tão longas
• Contração involuntária, lenta e fraca
• Regenera-se com facilidade • Curiosidade: no final da gestação o músculo
• Presente na parede dos vasos sanguíneos, do multiunitário se torna unitário mediante a ação de
tubo digestório e órgão associados, bexiga urinária hormônios que codificam as conexinas para
e ureteres, vias aéreas, útero e órgãos sexuais estabelecer junções comunicantes.
femininos e masculinos e olhos
• Actina ordenada no sentido longitudinal e CONTRAÇÃO MÚSCULO LISO
miosina disposta de modo menos regular. Na • Processo
contração se cruzam em todas as direções - Chegada de um potencial de ação na
varicosidade
- Abertura de canais Ca2+ dependentes a partir da
despolarização
- Influxo de Ca2+ leva a exocitose de
neurotransmissores na FENDA NEUROEFETORA
(possíveis neurotransmissores: acetilcolina e
noradrenalina, por exemplo)
- Parte dos neurotransmissores se difundem ou
são recaptados pela membrana das vicosidades
Tipos de músculo liso (Ex: noradrenalina e sua degradação pela MAO na
• Multiunitário: as células não estão ligadas mitocôndria no citoplasma das vicosidades)
elétricaente, então cada uma deve ser estimulada. - Neurotransmissor se difunde pelas invaginações
- Permite o controle fino da contração (ativação da membrana da célula alvo
seletiva) - Os neurotransmissores ligados aos receptores
Ex: íris e músculo ciliar do olho, útero, músculo abrem canais que permitem o influxo de cálcio na
piloeretor célula
- Maior concentração de Ca2+ intracelular
- Liberação de mais Ca2+ do retículo
sarcoplasmático
- Ca2+ liga-se a proteína calmodulina (CAM)
formando o complexo Ca2+-CAM
- complexo promove a ativação da cinase da
cadeia leve da miosina (MLCK) considerada fator
crítico
• Unitário (visceral): células conectadas por - MLCK fosforila (monta ATP) nas cadeias leves nas
junções comunicantes se contraem como uma cabeças da miosina; o ATP permite a ligação da
unidade coordenada. actina na cabeça engatilhada da miosina
- A força de contração é determinada pela - Para que a contração (deslizamento da miosina
quantidade de Ca2+ que entra na célula. na actina) ocorra é preciso que esse ATP seja
Ex: intestino, ducto biliar, ureter, útero e vasos quebrado liberando a energia da ligação com o
sanguíneos. fosfato para movimentar a cabeça da miosina;
- Para isso aumenta a atividade da miosina-
ATPase, enzima que promoverá a quebra do ATP
levando ao deslizamento;
- Maior formação de pontes cruzadas entre
miosina e actina
- Maior tensão muscular
- Ca2+ livre no citosol é bombeado por transporte • Contração iniciada por aumento de Ca2+
ativo primário ou contratransporte para o meio
extracelular ou rebombeado para o retículo DIFERENÇAS
sarcoplasmático • Faixa de comprimento ampla nos músculos lisos
- Redução do Ca2+ citosólico • Orientação das camadas musculares
- Complexo Ca2+-CAM é desfeito não ativando mais - Estriado: organizadas
a MLCK - Liso: difusas (longitudinal, circular, oblíqua)
- MLCP (sempre ativa) retira um grupamento • Força de contração: m. liso > m. estriado
fosfato da cadeia leve da miosina: desfosforilação (período prolongado de conexão das pontes
da miosina cruzadas)
- Redução da atividade da miosina-ATPase • Velocidade de contração
- Redução da tensão muscular
- Relaxamento do músculo liso (não ocorre
automaticamente com o início da desfosforilação;
fica em ESTADO DE TRANCA, ou seja, contração
isométrica com baixo consumo de ATP)
Tipos
• Fásica: músculo encontra-se relaxado e passa
por um momento ou ciclos de contração e
relaxamento.
Ex: esôfago e intestino • Músculo liso por ter menor quantidade de
mitocôndrias dependem mais da glicólise para
geração de ATP
• M. liso possui maior resistência a fadiga
• Início da contração
- m. esquelético: sinais elétricos
- m. liso: sinais elétricos ou químicos
• Tônica: músculo se encontra normalmente • Controle neural
contraído e passa por um momento de - m. esquelético: divisão motora somática
relaxamento ou varia a intensidade da contração - m. liso: sistema nervoso autônomo
de acordo com a necessidade • Neurotransmissores
Ex: esfíncter e vasos - m. esquelético: acetilcolina
- m. liso: acetilcolina, noradrenalina e adrenalina
• Local de liberação
- m. esquelético: placa motora (Neurônio pré-
sináptico + fenda sináptica + membrana pós-
sináptica )
- m. liso: placa neuroefetora (Neurônio pós-
ganglionar + varicosidades + órgão efetor)
ESTRIADO x LISO • Cálcio extra e intracelular afetam a contração do
m. liso
SEMELHANÇAS • Actina e Miosina
• Força criada pelas ligações cruzadas entre - m. esquelético: 4:1
actina e miosina - m. liso: 15:1
• R. Sarcoplasmático menos organizado e • Contribuem com o controle motor adequado por
associado a invaginações da membrana no m. liso meio de informações sensoriais.
(não há túbulos T)
PROPRIOCEPTORES ARTICULARES
α
ALAVANCAS
Quando um músculo está no seu comprimento de
Função: conferir uma força linear em torque
repouso, a região central de cada fuso muscular é
rotatório.
estirado o suficiente para ativar as fibras sensoriais
É uma força produzida por músculos, pela
(tônus muscular).
gravidade e pelo contato físico com o ambiente.
• Interfixa / 1ª classe: músculos extensores da
cabeça e do pescoço, controlando a postura.
• Inter-resistente / 2ª classe: movimento de ficar
na ponta dos pés.
• Interpotente / 3ª classe: mais comum;
movimento de flexão do cotovelo
Reflexo do estiramento
Qualquer movimento que aumente o
comprimento do músculo também distende os
CORRELAÇÕES
fusos musculares e faz suas fribras musculares
dispararem com maior frequência.
Doenças que podem acometer as unidades
O estiramento dos músculos e dos fusos
motoras (neurônio motor α + grupo de fibras
musculares gera uma contração muscular reflexa
musculares), serem por causas genéticas ou
para evitar danos por estiramento excessivo
adquiridas
• Estiramento muscular:
• Distrofias musculares genéticas: doenças raras,
- aumento dos sinais aferentes para a medula
generlizadas e progressivas
espinal
- Causas: ausência ou defeito das glicoproteínas
- medula espinal
especificas da membrana muscular.
DISTROFIAS MUSCULARE DE DUCHENNE
• Doença progressiva ligada ao sexo, com herança
recessiva ligada ao X.
- Causada por mutações no gene DMD que codifica
a proteína distrofina
- Afeta todos os tipos musculares e pode afetar
células nervosas
• Sintomas:
• A inexistência da distrofina ou a diminuição da
- Detectado no início da marcha por volta dos 18
sua produção tem como consequência uma perda
meses.
das fibras musculares, com necrose e substituição
- Sinal de Gowers: quedas frequentes e dificuldade
por do tecido muscular por tecido conjuntivo e
para se levantar.
adiposo
- Marcha anserina: abertura das pernas e pés para
- Distrofina: proteína do citoesqueleto do
fora.
sarcômero conferindo estabilidade a membrana
- Evolução fatal
muscular e no sarcolema; liga a actina a matriz
• Características:
celular.
- Cifoescoliose
Ausente = enfraquece o sarcolema, permite
- Retrações tendíneas
influxo de LEC rico em cálcio, ativação de
- Pseudo-hipertrofia da panturrilha
proteases
- Marcha na ponta do pé
TECIDO CARTILAGINOSO
FUNÇÃO
• Suporte de tecidos moles
• Reveste superfícies articulares
• Absorve choques mecânicos
CONSTITUIÇÃO: Colágeno, elastina, ácido
• Reduz atrito hialurônico, glicoproteínas, proteoglicanos
• Facilita deslizamento TIPOS
• Hialina: colágeno tipo III
• Elástica: elastina
• Fibrosa: colágeno tipo I
CARTILAGEM HIALINA • Ficam dentro de lacunas e podem se multiplicar,
Sujeita a degenerações e de difícil regeneração formando grupos isógenos
- Pode ser incompleta e formar cicatriz no lugar da • Seu funcionamento depende de um balanço
cartilagem hormonal adequado
• Local: fossas nasais, traquéia, brônquios,
extremidade ventral das costas e extremidade dos Histogênese
ossos longos • Origem: mesênquima (forma o pericôndrio)
- Constitui o primeiro esqueleto do embrião • CONDROBLASTOS: células do mesênquima que
- Composição do disco epifisário se arredondam e retraem seus prolongamentos
multiplicando-se rapidamente, formando
Composição aglomerados
• Colágeno tipo III associado a ácido hialurônico e - síntese da matriz extracelular vai afastando os
proteoglicanos condroblastos
- consiste em um eixo central ao qual se ligam - a diferenciação ocorre do centro para a periferia
glicosaminoglicanos (escova de limpar).
Importantes para manter a rigidez da matriz. Crescimento
• Grande quantidade de água (solvatação), o que • INTERSTICIAL: divisão mitótica dos condrócitos
confere a capacidade de absorção de choques preexistentes
mecânicos - ocorre nas primeiras fases de vida da cartilagem
• Condrócitos em lacunas envolvidos por matriz - A medida que a cartilagem se torna mais rígida
territorial (região mais afastada = matriz ela passa a crescer por aposição
interterritorial) • APOSICIONAL: a partir de células do pericôndrio.
- Células da parte profunda do pericôndrio se
Pericôndrio multiplicam e se diferenciam em condrócitos,
• Camada de tecido conjuntivo denso que envolve sendo adicionadas a cartilagem.
cartilagens, exceto as articulares Nos dois casos os condrócitos já produzem
• Fonte de novos condrócitos colágeno, proteoglicanas e glicoproteínas, assim o
• Nutrição, oxigenação e eliminação de refugos crescimento real é maior do que o crescimento por
metabólicos divisão celular.
Condrócitos
• Células globosas com superfície irregular
(aumento da superfície para nutrição)
• Recebe oxigênio e nutrientes por difusão
• Secretoras de colágeno II, proteoglicanos e
glicoproteínas
CARTILAGEM FIBROSA
• Local: discos vertebrais, sínfise pubiana
• Característica intermediária entre tecido
conjuntivo denso e hialina
• Condrócitos frequentemente formam fileiras
alongadas entre as fibras de colágeno
• Substância fundamental é escassa e limitada às
proximidades da lacuna
• Não existe pericôndrio
CARTILAGEM ELÁSTICA
• Local: pavilhão auditivo, epiglote e cartilagem
cuneiforme da laringe.
• Semelhante a hialina, mas inclui fibras elásticas
contínuas com as do pericôndrio.
• Menos sujeita a degeneração
OSSOS
TECIDO ÓSSEO
Osteoblastos
• Células responsáveis pela síntese da parte
orgânica da matriz.
• Localizam-se sempre na superfície óssea (caada
semelhante a epitélio; núcleo e nucléolo bem
evidentes)
• Podem ser cuboides (intensa atividade) ou
achatadas (em repouso)
• Apresentam prolongamentos citoplasmáticos.
• Produzem OSTEÓIDE (matriz óssea mole)
OBS: parte da matriz que ainda não se calcificou
aparece mais clara em micrografia
Osteoclasto
• Células móveis, gigantes, ramificadas e
multinucleadas
• São derivadas dos monócitos do sangue
• Participam do processo de reabsorção
• Secretam H+, colagenase e outras enzimas que - PERIÓSTEO: camada externa de fibras colágenas
atacam a matriz e liberam cálcio e fibroblastos (fibras de Sharpay)
• Fagocitam restos ósseos da absorção. - ENDÓSTEO: camada de células osteogênicas
achatadas que reveste as cavidades do osso
esponjoso.
ESTRUTURA DO OSSO
CLASSIFICAÇÃO MACROSCÓPICA
• Osso COMPACTO: sem cavidades visíveis
• Osso ESPONJOSO: com traves ósseas (espículas)
que se intercomunicam
• Medula óssea: presente nas cavidades dos ossos
esponjosos e no canal medular
- Tipos: hematógena e amarela
CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA
• Osso PRIMÁRIO, IMATURO ou TRABELULAR
MATRIZ
- Fibras colágenas desorganizadas, muitos
• Orgânica: fibras colágenas tipo I + proteoglicanas
osteócitos e baixa quantidade de minerais
+ glicoproteínas adesivas.
• Osso SECUNDÁRIO, MADURO ou LAMELAR
• Inorgânica
- Fibras colágenas em lamelas paralelas ou
- Íons presentes: fosfato, cálcio, bicarbonato, Mg,
concêntricas em torno dos Canais de Havers.
Na, K e citrato
SISTEMA DE HAVERS: canais de Havers +
- Fosfato + cálcio = cristais de hidroxiapatita
conjunto de lamelas concêntricas
(hidratados)
- Canais de Volkmann: responsáveis pela
Os cristais se associam com as fibras colágenas
comunicação dos canais de Havers com as demais
conferindo resistência e dureza ao tecido
estruturas dos ossos
REVESTIMENTO DO OSSO
• Funções: nutrição e fonte de novos osteoblastos
• Células osteogênicas e tecido conjuntivo
periósteo e endósteo
• CURTO: presente na região do carpo e do tarso
OSSIFICAÇÃO
INTERMEMBRANOSA
• Tecido Cartilaginoso
• Formação de ossos chatos, curtos, e crescimento
em espessura dos ossos longos.
Células mesenquimais – Osteoblastos – Síntese de
osteóide – mineralização
ENDOCONDRAL
FORMA • Cartilagem hialina
Classificados de acordo com o predomínio de uma
• Formação de ossos longos e curtos
das dimensões.
Hipertrofia dos condrócitos – Redução da matriz
• LONGO cartilaginosa – Morte dos condrócitos (local
- Possui canal medular ocupado por eles será preenchido or células
osteogênicas) – Penetração de vasos e células
osteogênicas – Diferenciação em osteoblasto –
Síntese e deposição de matriz óssea.
Crescimento dos ossos LONGOS reabsorção aumentada, ou seja, os osteoclastos
• Extensão estão mais ativos que os osteoblastos.
- Zona de cartilagem em repouso A osteoporose tem um T-score menor ou igual a –
- Zona de cartilagem seriada 2,5.
- Zona de cartilagem hipertrofiada • Tipos de fraturas:
- Zona de cartilagem em calcificação - Traumáticas
- Zona de ossificação - Patológicas
• Largura: aposição no periósteo - Stress
- Osteoporóticas
• Tipos de osteoporose:
- Pós-menopausa.
- Senil: atinge pessoas com mais de 70 anos.
- Secundária: atinge pessoas com doença renal
hepática, endócrina, entre outros.
• Diagnóstico
- Classificação pelos critérios da OMS: T-score
- Densitometria óssea
- Radiografia de fraturas
- Exames laboratoriais
• Tratamento:
- Evitar fraturas e prevenir traumas
- Fisioterapia e fortalecimento muscular
REPARAÇÃO ÓSSEA
- Suplementaçao de cálcio e vitamina D
• Hemorragia seguida de lesão celular e lesão na
-Medicamentos inibidores de osteoclastos.
matriz óssea
• Remoção dos restos celulares e ósseos
• Proliferação e células osteogênicas (colar ao
redor da fratura)
• Formação de tecido ósseo primário
• Remodelamento do calo ósseo
OSTEOGÊNESE IMPERFEITA
Caracterizada como uma desordem óssea primária
mais comum em crianças e adolescentes.
• Características:
- Fragilidade e baixa massa óssea
- Deformidades progressivas
- Perda de mobilidade
- Dor óssea crônica
CORRELAÇÕES • Quadro clínico
- Presença de proteína estrutural anormal
OSTEOPOROSE - Fraturas aos mínimos traumas e deformidades
• Doença na qual os ossos ficam fracos; baixa ósseas
massa óssea e deteriorização da arquitetura do - Dificuldade de deambulação
osso. Tal situação é uma consequência da - Baixa estatura
- Perda auditiva - Causa genética: ligada ao X, autossômica
- Dentinogênese imperfeita dominante ou recessiva e hipercalciúria
- Escleras azuis • Relacionada à deficiência de cálcio
- Frouxidão ligamentar - Causa adquirida: baixa ingestão e síndromes de
• Diagnóstico má absorção
- História familiar - Defeitos primários de mineralização hereditários
- Exame clínico ou adquiridos
- Achados laboratoriais, exames de imagem,
densitometria óssea e testes bioquímicos RAQUITISMO
- US gestacional Defeito de mineralização na placa epifisária de
- Estudo genético crescimento
• Tipos de osteogênese imperfeita: • Quadro clínico:
- Tipo I: leve. - Atraso no fechamento das fontanelas cranianas,
- Tipo II: letal. no crescimento e desenvolvimento motor.
- Tipo III: grave. - Retardamento na erupção dos dentes
- Tipo IV: moderada. - Abaulamento da junção costo-condral (rosário
raquítico)
- Alteração no diâmetro do tórax
- Disfunções e infecções respiratórias frequentes
- Ossos longos com extremidades alargadas e
encurvamentos
- Hipotonia, fraqueza muscular, dores e fraturas
- Joelho varo ou valgo e coxa vara
OSTEOMALÁCIA
SEMELHANÇAS Raquitismo e Osteomalácia Comprometimento da mineralização dos ossos
• Relacionadas à deficiência de vitamina D cortical e trabecular
- Causa adquirida: redução de melanócitos • Quadro clínico
circulantes, exposição ou ingestão insuficiente de - Osteopenia/osteoporose
vitamina D, síndrome da má absorção ou fármacos - Início insidioso
- Causa genética: defeitos na proteína - Sintomas pouco específicos
transportadora de vitamina D ou no receptor - Dores ósseas difusas e poliartralgias
• Relacionadas à deficiência de potássio - Fraqueza muscular
- Causa adquirida: redução da reabsorção renal ou
intestinal e medicamentos.
- Fraturas patológicas
ARTICULAÇÕES
SINARTROSES SINOVIAIS
ARTRITE REUMATÓIDE
Doença autoimune crônica que predomina no
sexo feminino.
Predisposição genética
• Persistência do processo inflamatório leva a
efeitos deletérios sobre a mobilidade física e a
capacidade funcional