Geografia Econômica é uma área da ciência geográfica que privilegia o
estudo da localização, da distribuição e da relação dos atores
econômicos no espaço geográfico. Ela enfatiza o entendimento das atividades e setores econômicos por meio da espacialização dos seus processos. A importância da Geografia econômica está ligada à análise das redes e dos fluxos econômicos que ocorrem no espaço geográfico.
Ela é dividida em diferentes campos da Geografia. O Brasil, apesar de um
dos principais atores econômicos mundiais, apresenta muitas desigualdades no seu espaço geográfico. No Enem, são cobrados assuntos relacionados à atualidade dos processos econômicos e ao impacto provocado pelas atividades econômicas na sociedade.
Leia também: O que a Geografia física estuda?
Resumo sobre Geografia Econômica
Os primeiros estudos da Geografia Econômica foram destinados à
localização das fontes de matérias-primas e à distribuição das indústrias. A análise do espaço econômico global, por meio do entendimento da localização, da distribuição e da relação espacial das atividades econômicas, é o objeto da Geografia econômica. São possíveis divisões dela: Geografia agrária, Geografia da indústria, Geografia do comércio e dos serviços e Geografia dos transportes e das comunicações. São conceitos abordados por ela: economia, redes, fluxos, setor primário, setor secundário e setor terciário. A Geografia econômica contribui para o melhor entendimento da localização, da distribuição e da relação entre as atividades econômicas. O espaço econômico brasileiro apresentou grande modernização ao longo das últimas décadas por meio de processos como a urbanização e a industrialização. A Geografia econômica, com destaque para os processos e os impactos das atividades econômicas, é recorrentemente cobrada no Enem. O que a Geografia Econômica estuda?
A Geografia Econômica é a subárea da ciência geográfica que estuda os
aspectos espaciais das atividades econômicas. Portanto, nessa subárea do conhecimento, privilegia-se a análise do espaço econômico global por meio do entendimento da localização, da distribuição e da relação espacial das atividades econômicas, como as compreendidas como os setores primário, secundário e terciário.
Ainda, são englobados nessa subárea da ciência geográfica aspectos
relacionados os processos econômicos, como os fenômenos da urbanização, industrialização e globalização, além do estudo das redes de transportes e comunicações.
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Subdivisões da Geografia Econômica
As subdivisões da Geografia Econômica não estão muito claras,
considerando-se que um dos principais aspectos dessa subárea do conhecimento geográfico é a inter-relação entre os conceitos. Porém, para fins didáticos, comumente há a divisão da Geografia econômica conforme as suas áreas de atuação, ou seja, o espaço e o tipo de atividade econômica que está sendo analisado. Assim, as divisões mais comuns adotadas no âmbito da Geografia econômica são:
Geografia agrária; Geografia da indústria; Geografia do comércio e dos serviços; Geografia dos transportes e das comunicações.
Veja também: Industrialização e urbanização — como esses processos
estão interligados?
Conceitos importantes de Geografia econômica
A Geografia econômica utiliza-se de conceitos básicos e processos
importantes da ciência geográfica. São conceitos comumente adotados nessa subárea do conhecimento geográfico: Economia: é a ciência que estuda a localização, a distribuição e a obtenção dos bens e serviços necessários para o desenvolvimento das atividades econômicas. Redes: é o conceito, no escopo da ciência geográfica, que indica os diferentes pontos do espaço geográfico que estão interligados por meio de processos em comum. Fluxos: é o conceito, ligado às redes geográficas, que representa os diversos deslocamentos de pessoas, mercadorias, capitais e serviços pelo espaço geográfico mundial
Qual a importância da Geografia Econômica?
A importância da Geografia Econômica está ligada à análise dessa subárea
do conhecimento dos aspectos econômicos de determinada região. Nesse sentido, a Geografia Econômica contribui para o melhor entendimento da localização e da distribuição das atividades econômicas e, ainda, do deslocamento de redes e fluxos econômicos pelo espaço geográfico.
Por meio da sua análise, é possível identificar os principais atores de uma
economia, analisar os pontos necessários para o aperfeiçoamento econômico de uma região e estudar medidas para potencializar o emprego e a renda em determinada sociedade. A Geografia econômica contribui também para diversas outras subáreas da ciência geográfica, como estudos da Geografia agrária e da Geografia urbana.
Geografia Econômica no Brasil
O espaço econômico brasileiro apresentou grande modernização ao longo
das últimas décadas. Esse cenário foi possível mediante o aperfeiçoamento das atividades econômicas no país, como a consolidação do setor primário e a ampliação do setor terciário. Nesse contexto, destaca-se a ação de processos como a urbanização e a industrialização, contribuintes especialmente do setor secundário da economia, bem como a modernização agrícola e a globalização mundial, que influenciaram principalmente os setores primário e secundário.
Atualmente, o espaço econômico brasileiro é caracterizado pela ampla
diversidade das atividades, com destaque para a prática agropecuária, no interior, e o diversificado parque industrial fabril, na porção Centro-Sul do país. O Brasil é um importante exportador mundial de bens primários, com destaque para matérias-primas, como grãos e minérios. O amplo mercado consumidor do país e sua grande população absoluta proporcionam ganhos interessantes na área do comércio e dos serviços. O país também detém um parque industrial bastante consolidado e diversificado