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-Está Geografia Econômica dos espaços trata da maneira como os agentes (empresas)
empresas, consumidores, trabalhadores, organizações de todos os tipos), os fatores
(recursos naturais instituições, instituições coletivas, dotação tecnológica) e processos
econômicos (produção, circulação, distribuição, consumo, inovação, globalização,
reestruturação) combinam, harmoniosamente ou conflituosamente, nas diferentes
escalas geográficas para gerar formações específico econômico-espacial;
-Um primeiro nível de análise e debate, então, se concentraria na luta entre os Estados,
suas economias nacionais e as forças e processos globais que tendem a dominá-los, de
onde emergem entidades intermediárias de resposta supraestatal, como os blocos
comerciais. Em segundo lugar, a Geografia Econômica olha para dentro dos Estados,
para aquelas geografias regionais e locais onde ocorre a autêntica vida econômica dos
cidadãos que produzem e consomem e sobre as quais repousa, em última análise, todo o
arranha-céu do capitalismo global;
-Desde a atual transição para o capitalismo global, a perspectiva de mundo que anima
quase todos esses autores é relevante, mas nenhuma ultrapassa o tratamento parcial de
atividades ou regiões para avançar em uma compreensão sistemática do complexo
espaço-economia capaz de estabelecer relações substantivas entre os a produção como
processo geral, independentemente de suas concreções setoriais, e os territórios como
realidades locais construídas em algo mais do que questões ambientais. Tampouco a
ação reguladora, mediadora ou modeladora do Estado na formação de regiões
econômicas dificilmente merece menção na literatura da época;