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TEXTO: HERNANDEZ, J.L.S.

La región y el enfoque regional en geografía


económica. Boletín de la A.G.E. v.32, 2001. p.95-111.

1. INTRODUCCIÓN Y OBJETIVOS. EL ENFOQUE REGIONAL EN


GEOGRAFÍA ECONÓMICA

-Estudo da região é um campo da geografia econômica para estudos da natureza


econômica de uma região, para entender funcionamento geral do sistema econômico
numa escola regional;

-Está Geografia Econômica dos espaços trata da maneira como os agentes (empresas)
empresas, consumidores, trabalhadores, organizações de todos os tipos), os fatores
(recursos naturais instituições, instituições coletivas, dotação tecnológica) e processos
econômicos (produção, circulação, distribuição, consumo, inovação, globalização,
reestruturação) combinam, harmoniosamente ou conflituosamente, nas diferentes
escalas geográficas para gerar formações específico econômico-espacial;

-Em outras palavras, a modalidade regional da Geografia Econômica tenta entender a


forma como a sociedade e a economia interagem em territórios reais para se
posicionarem no mapa econômico mundial da forma mais favorável enquanto tentam
(com sucesso misto) alcançar uma grau de desenvolvimento que atenda às aspirações de
seus cidadãos;

-Escala global; escala internacional; escala nacional; escala subnacional ou regional;


escala local

-Um primeiro nível de análise e debate, então, se concentraria na luta entre os Estados,
suas economias nacionais e as forças e processos globais que tendem a dominá-los, de
onde emergem entidades intermediárias de resposta supraestatal, como os blocos
comerciais. Em segundo lugar, a Geografia Econômica olha para dentro dos Estados,
para aquelas geografias regionais e locais onde ocorre a autêntica vida econômica dos
cidadãos que produzem e consomem e sobre as quais repousa, em última análise, todo o
arranha-céu do capitalismo global;

-Este artigo pretende destacar a continuidade do esforço da Geografia Econômica para


aperfeiçoar o conceito de região econômica entendida em seu segundo sentido de
território subnacional onde ocorrem os processos gerais de produção, circulação e
consumo. Ao mesmo tempo, deseja também insistir na pluralidade de perspectivas a
partir das quais esta tarefa é abordada e que, consequentemente, condicionará as
conclusões obtidas.

2. LA REGIÓN ECONÓMICA COMO EL ESPACIO DE LA PRODUCCIÓN

-Desde a atual transição para o capitalismo global, a perspectiva de mundo que anima
quase todos esses autores é relevante, mas nenhuma ultrapassa o tratamento parcial de
atividades ou regiões para avançar em uma compreensão sistemática do complexo
espaço-economia capaz de estabelecer relações substantivas entre os a produção como
processo geral, independentemente de suas concreções setoriais, e os territórios como
realidades locais construídas em algo mais do que questões ambientais. Tampouco a
ação reguladora, mediadora ou modeladora do Estado na formação de regiões
econômicas dificilmente merece menção na literatura da época;

3. LA REGIÓN ECONÓMICA COMO EL ESPACIO DE LA LOCALIZACIÓN Y LOS


INTERCAMBIOS

-A Geografia Econômica mais tradicional entende, portanto, a região econômica como


um espaço de concentração de unidades produtivas dotadas de certa especialização e
homogeneidade distintivas, passíveis de documentação por meio de dados estatísticos
descritivos;

-A Nova Geografia encara as questões econômicas de um ponto de vista diferente


(individualismo metodológico, competição perfeita, técnicas quantitativas, raciocínio
hipotético-dedutivo, prioridade à explicação), mas está realmente interessado na mesma
questão básica, a saber, a tendência evidente das atividades econômicas à aglomeração
espacial e ao desequilíbrio distributivo;

-A necessária reformulação do conceito de região económica pela Ciência Regional


passa por ultrapassar a mera contabilização espacial (maior ou menor acumulação de
forças produtivas) típica do período anterior para cunhar uma noção mais abstrata que a
define como um campo de forças onde os agentes económicos (produtores e
consumidores) operam, interagindo uns com os outros por meio de fluxos tangíveis de
pessoas e bens.

4. LA REGIÓ0N ECONÓMICA COMO EL ESPACIO DE LAS REDES Y LAS


RELACIONES FORMALES E INFORMALES
-A globalização é entendida como um megaprocesso incontornável, com profundas
raízes geográficas, que tudo transforma e chega a todos os cantos, mas a Geografia
Económica prefere dedicar-se a investigar as respostas locais aos desafios globais:
digamos que a globalização é tida como certa por fazer Economia Geografia na
realidade próxima;

-A modalidade mais convencional de Geografia Econômica regional consiste em


estudos sobre a estrutura econômica de regiões político-administrativas específicas, seja
em caráter monográfico ou como parte de estudos regionais abrangentes. São
geralmente trabalhos descritivos que vão desde a distribuição setorial da produção e do
emprego até à localização das principais atividades económicas, por vezes
diferenciando subespaços regionais especializados em produções específicas;

-O objetivo fundamental consiste agora em evidenciar as causas e consequências das


dificuldades, recorrendo quase sempre a explicações estruturalistas que veem nos
fenómenos locais a manifestação de complexos processos gerais ligados à recomposição
interna do sistema capitalista e à sua relação com o território;

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