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CENTRO DE TECNOLOGIA (CTC)

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA (DEQ)


LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA 1

DETERMINAÇÃO DA VISCOSIDADE

Acadêmicos:
Ana Carolina Miranda Barbosa
Lucas Eduardo Pizolito
Thiago Eiji Andrian Matsubara
Tiago Ryan Barguena Quinalia

Docente:
Profa. Dra. Bruna Gonçalves de Souza

MARINGÁ - PR
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 1
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2
2.1 Viscosímetro de Bola 2
2.2 Viscosímetro Capilar 5
3 MATERIAIS E MÉTODOS 6
4 RESULTADOS 8
4.1 Viscosímetro de Bola 8
4.2 Viscosímetro Capilar 11
5 CONCLUSÃO 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15
1

1 INTRODUÇÃO

A viscosidade dos fluidos é uma propriedade física de extrema importância na


investigação e compreensão dos comportamentos de escoamento de substâncias
líquidas e gasosas. Essa propriedade está intrinsecamente relacionada à resistência
que um fluido apresenta quando submetido a forças tangenciais, ou seja, tensões de
cisalhamento. Ela descreve a capacidade do fluido de se deformar continuamente
sob a ação de uma tensão de cisalhamento, resultando em uma taxa de escoamento
e deformação que varia em função da própria viscosidade.
A viscosidade é uma consequência direta das interações moleculares
presentes no interior do fluido. Nos líquidos, as moléculas estão próximas umas das
outras e mantêm forças de atração intermoleculares consideráveis. Isso resulta em
uma resistência ao movimento relativo das camadas de líquido, dando origem a uma
viscosidade maior. Por outro lado, nos gases, as moléculas estão mais afastadas e
as forças intermoleculares são relativamente mais fracas, levando a uma
viscosidade muito menor em comparação com os líquidos.
As propriedades físicas e químicas das moléculas presentes no fluido
influenciam diretamente sua viscosidade. Moléculas maiores, mais complexas e com
ligações intramoleculares mais fortes tendem a aumentar a viscosidade do fluido.
Além disso, a temperatura também desempenha um papel crucial. O aumento da
temperatura tende a diminuir a viscosidade em líquidos, uma vez que a energia
cinética das moléculas se intensifica, enfraquecendo temporariamente as forças de
atração entre elas. No entanto, em gases, um aumento na temperatura pode resultar
em um aumento da viscosidade, uma vez que as colisões moleculares frequentes
contribuem para a resistência ao escoamento.
A medição e a compreensão da viscosidade são vitais em uma variedade de
campos científicos e industriais. Na pesquisa fundamental, a viscosidade é crucial
para entender o comportamento de fluidos em condições extremas, como em
processos astrofísicos e geoquímicos. Na engenharia, a viscosidade desempenha
um papel fundamental na otimização de projetos de tubulações, sistemas de
lubrificação e até mesmo na fabricação de produtos alimentícios e farmacêuticos.
Além disso, a modelagem da viscosidade é frequentemente incorporada em
simulações computacionais, permitindo prever comportamentos de fluidos
complexos em cenários diversos.
2

Em resumo, a viscosidade de fluidos é uma propriedade intrínseca que


influencia diretamente os padrões de escoamento e deformação de substâncias
líquidas e gasosas. Sua relação com as interações moleculares e com a
temperatura, aliada à sua aplicabilidade em diversos campos científicos e industriais,
torna a compreensão da viscosidade fundamental para a investigação, a inovação
tecnológica e o progresso da ciência.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Existem diversos métodos para determinar a viscosidade de um fluido, dentre


eles, destacam-se o método de Hoppler (Viscosímetro de bola) e o método de
Massarani (Viscosímetro capilar).

2.1 Viscosímetro de Bola

Nesse procedimento, a análise se concentra na medição do intervalo de


tempo necessário para que uma esfera percorra uma determinada distância dentro
de um tubo preenchido com um fluido. Esse método utiliza o princípio do equilíbrio
das forças que agem sobre a esfera, permitindo a determinação da viscosidade do
fluido contido no tubo[3].
A viscosidade pode ser entendida como uma forma de atrito interno presente
no fluido, que influencia diretamente o seu padrão de escoamento. Uma abordagem
para sua quantificação é baseada nas forças de resistência que atuam quando uma
camada de fluido desliza em relação a outras camadas adjacentes[5].
A ilustração abaixo representa uma esfera suspensa em um tubo contendo o
fluido, evidenciando as forças que entram em jogo:
3

Figura 1- Balanço de forças de uma esfera[3].

Nesse cenário, a esfera é influenciada por diferentes forças. A força


gravitacional puxa a esfera para baixo, enquanto a força de empuxo, devido ao
fluido, atua para cima. A esfera também enfrenta uma força de resistência resultante
da viscosidade do fluido, que se opõe ao seu movimento no tubo. Quando essas
forças se equilibram, a esfera atinge uma velocidade constante, conhecida como
velocidade terminal[1].
Mediante a análise do tempo que a esfera leva para atingir essa velocidade
terminal ao longo da distância especificada no tubo, é possível extrair informações
sobre a viscosidade do fluido. Através da aplicação de princípios físicos e equações
que relacionam as forças envolvidas, é viável obter uma estimativa precisa da
viscosidade do fluido em questão[6].
Assim, esse método de análise proporciona uma abordagem prática e
tangível para a determinação da viscosidade dos fluidos, embasada na
compreensão das forças que atuam sobre um objeto imerso em um fluido viscoso
em um contexto controlado de escoamento.
Ao examinarmos o arranjo de forças ilustrado na figura anterior, identificamos
as representações "E" para a força de empuxo, "D" para a força de arraste e "W"
para a força peso. A força de arraste é aquela que emerge como uma oposição do
fluido à movimentação da esfera[1]. Quando a esfera atinge uma velocidade
constante, ocorre um equilíbrio entre essas forças, e esse balanço de forças nos
conduz à seguinte relação:
4

(1)

Considerando que a esfera mova-se em condições laminares (Re≤0,1), com


velocidade constante em líquido que estende-se pelo infinito (desconsiderando as
paredes do tubo) a lei de Stokes fornece a seguinte expressão para o arraste:

(2)

Em que µ é a viscosidade, v é a velocidade do corpo e d é o diâmetro do


corpo.
O peso da esfera em função de seu peso específico ρ pode ser dado por:

(4)

A força de empuxo descreve a força exercida em um objeto totalmente ou


parcialmente submerso em um fluido, na vertical em sentido contrário ao movimento
do objeto. Essa força se dá pela diferença de pressões. Sua representação é:

(5)

Substituindo E, D e W na relação de balanço de forças:

(6)
5

Isolando a viscosidade, tem-se:

(7)

2.2 Viscosímetro Capilar

O princípio subjacente ao viscosímetro capilar repousa na aplicação da Lei de


Newton da viscosidade à parede interna do capilar, onde o raio do capilar (r) é
equivalente ao raio (R). Quando o fluido está em escoamento em regime laminar e
em estado estacionário no interior do duto, a expressão da Lei de Newton pode ser
formulada como[6]:

(8)

Onde:
- Rz denota a tensão de cisalhamento em r;
- v representa a velocidade do fluido na direção do escoamento;
- μ representa a viscosidade do fluido.

A tensão de cisalhamento, Rz, pode ser prontamente determinada em r = R,


através de um equilíbrio de forças ao longo de um comprimento L do duto.

(9)

Onde ∆𝑃 é a diferença de pressão piezométrica em L e τ 0


a tensão na

parede mas para isso será necessário ter previamente o valor do diâmetro do capilar
que pode ser obtido pela seguinte equação:
6

(10)

O gradiente de velocidades,, pode ser calculado a partir do perfil de


velocidades do fluido em regime laminar

(11)

A curva obtida chama-se curva reológica do fluido cujos dados serão


aplicados se a reta passa pela origem, confirma-se que o fluido em questão é
Newtoniano, neste caso sua viscosidade é dada pela tangente da reta.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

- Viscosímetro de Bola
- Viscosímetro capilar;
- Solução de sacarose 10%;
- Água destilada;
- Béqueres;
- Termômetro de mercúrio;
- Picnômetro de vidro.

Para determinação da densidade através do viscosímetro de bola foi


realizada seguindo a sequência de etapas abaixo:

​ 1. Primeiramente, uma esfera foi escolhida para ser usada, e suas dimensões
(diâmetro e massa) foram medidas.
​ 2. O viscosímetro foi preenchido com água destilada, garantindo a ausência
de quaisquer bolhas de ar.
​ 3. A esfera foi inserida no viscosímetro, que então foi fechado.
7

​ 4. O tempo que a esfera levou para cair na distância h foi determinado. Essa
medição foi repetida quatro vezes e a média foi calculada.
​ 5. O coeficiente K da esfera foi determinado.
​ 6. Para determinar a viscosidade da solução, os passos de 1 a 4 foram
repetidos, mas o viscosímetro foi preenchido com uma solução de
viscosidade desconhecida.
​ A viscosidade (μ) foi calculada.

Para determinação da densidade através do viscosímetro capilar foi realizada


seguindo a sequência de etapas abaixo:

​ 1. Água destilada foi colocada no frasco em quantidade suficiente para cobrir


a espiral do capilar. Por exemplo, para realizar 10 medições de 15 mL cada,
era necessário um mínimo de 150 mL de água.
​ 2. O frasco foi invertido, observando atentamente qualquer indício de
vazamento.
​ 3. Utilizando uma seringa posicionada na saída do capilar, o ar foi retirado do
recipiente para deixá-lo com pressão zero (0 atm).
​ 4. A altura manométrica foi ajustada no ponto zero, ou seja, onde se
estabeleceu o equilíbrio entre "vazão" e "não vazão".
​ 5. O ponto zero da escala milimétrica foi ajustado como referência para as
medidas iniciais das alturas.
​ 6. Um valor fixo Dh foi definido para a coleta do volume. Observação: também
era possível fixar o tempo t como parâmetro e medir o volume. Esse volume
precisava ser pesado em uma balança de alta precisão.
​ 7. Seis pontos de coleta foram obtidos e registrados na Tabela 5.
​ Para determinar a viscosidade da amostra desconhecida, os passos de 1 a 7
foram repetidos e os resultados foram registrados na Tabela 6.
​ 8. A densidade da amostra desconhecida foi determinada utilizando um
picnômetro.
8

4 RESULTADOS

4.1 Viscosímetro de Bola

Primeiramente foram obtidos dados auxiliares para a determinação da


viscosidade de cada composto. Tais dados foram a temperatura da água (𝑇𝐻 𝑂)
2

utilizada no experimento, sendo assim possível através dela encontra sua


viscosidade (µ𝐻 𝑂) e sua massa específica (ρ𝐻 𝑂), por meio de um interpolação
2 2

utilizando a literatura de referência (Tabela A.8)[4]. Além disso, sucedeu-se a


𝑙𝑖𝑣𝑟𝑒
avaliação do volume do picnômetro (𝑉𝑝𝑖𝑐𝑛ô) e sua massa livre (𝑚𝑝𝑖𝑐𝑛ô) e com a água(
𝐻𝑂 𝑠𝑎𝑐
2
𝑚𝑝𝑖𝑐𝑛ô) e a solução de sacarose (𝑚𝑝𝑖𝑐𝑛ô), em seguida a esfera de vidro (“bola”)

utilizada no viscosímetro também foi pesada (𝑚𝑒𝑠𝑓) e seu diâmetro foi medido (d).

Todas essas informações estão dispostas na tabela abaixo - nas unidades do S.I.

Temperatura da água (°C) 24,1

Viscosidade dinâmica da água (N s/m²) 9, 098 × 10


−4

Massa específica da água (Kg/m³) 997,18

Volume picnômetro (m³) 1, 0 × 10


−5

Massa do picnômetro (Kg) 0,012456

Massa do picnômetro com água (Kg) 0,022457

Massa do picnômetro com sacarose (Kg) 0,024523

massa da esfera de vidro (kg) 0,004412

diâmetro da esfera (m) 0,0134


Tabela 1 - Valores dos dados obtidos.
Fonte: Autores.

Seguidamente deu-se início ao experimento utilizando o viscosímetro de bola


propriamente dito, observando o tempo de queda da esfera ao ela passar pela
distância (h) estabelecida pelos autores entre o primeiro e o segundo menisco, para
9

a água e a solução de sacarose. Os dados foram aferidos e dispostos na Tabela 2 e


3.

Corrida Tempo de Queda (s)

1 4,97

2 4,91

3 4,90

4 4,88

Tempo médio 𝑡𝐻 𝑂 ( )2
4,92

Tabela 2 - Tempo de queda da esfera na água.


Fonte: Autores.

Corrida Tempo de Queda (s)

1 6,14

2 6,06

3 6,23

4 6,09

Tempo médio 𝑡𝑠𝑎𝑐 ( ) 6,13

Tabela 3 - Tempo de queda da esfera na sacarose.


Fonte: Autores.

Desta forma, é possível calcular a constante K da esfera de vidro, sendo


possível assim calcular a viscosidade da solução de sacarose e compará-la com a
da água. Para esse fim os seguintes cálculos foram feitos:

A. Densidade da esfera:

𝑚𝑒𝑠𝑓
𝑉𝑒𝑠𝑓 =
4
. π. 𝑟³ (12)
ρ𝑒𝑠𝑓 = 𝑉𝑒𝑠𝑓
onde, 3

Substituindo valores:
10

ρ𝑒𝑠𝑓 =
0,004412
= 3501, 587 𝐾𝑔/𝑚
3 (13)
−6
1,260×10

B. Cálculo a constante de conexão da esfera pela equação X:

µ𝐻 𝑂
𝐾= 2

( )
ρ𝑒𝑠𝑓−ρ𝐻 𝑂 𝑡𝐻. 𝑂
2 2

9,098×10
−4
−8 2 2 (
𝐾= (3501,587−997,4).4,92
= 7, 384 × 10 𝑚 /𝑠
(14)

C. A densidade da sacarose foi determinada para ser substituída posteriormente


no cálculo da viscosidade desta substância:

𝑚
ρ = 𝑉

𝑚𝑆𝑎𝑐𝑎𝑟𝑜𝑠𝑒 = 𝑚𝑝𝑖𝑐𝑛ô𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑠𝑎𝑐𝑎𝑟𝑜𝑠𝑒 − 𝑚𝑝𝑖𝑐𝑛ô𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜

temos

0,024523− 0,012456 3
ρ𝑆𝑎𝑐 = −5 = 1206, 7 𝐾𝑔/𝑚
1,0×10

logo,

(
µ𝑠𝑎𝑐 = 𝑡𝑠𝑎𝑐 ρ𝑒𝑠𝑓 − ρ𝑠𝑎𝑐 𝐾 ) (15)

−8 −3 −2
µ𝑠𝑎𝑐 = 6, 13(3501, 587 − 1206, 7) 7, 384 × 10 = 1, 0388 × 10 𝑁. 𝑠. 𝑚

É perceptível que o valor da viscosidade da sacarose (


−3 −2
1, 0388 × 10 𝑁. 𝑠. 𝑚 ) foi maior que o valor da viscosidade da água (
−4 −2
9, 098 × 10 𝑁. 𝑠. 𝑚 ) nessa temperatura de 24,1°C. Isso condiz com a avaliação
11

prévia visual dos dois fluidos, onde dizemos que a sacarose é mais viscosa que a
água.

4.2 Viscosímetro Capilar

Primeiramente se determina o diâmetro do tubo capilar usado, através da


equação:
128µ𝐿𝑄 1/4
𝐷 = ( πρ𝑔∆ℎ ) (16)

Onde:
D: Diâmetro;
µ: Viscosidade dinâmica;
L: Comprimento do tubo;

Q: Taxa volumétrica do fluxo = 𝑚/ρ [kg/s]/[kg/m3];


ρ: Densidade do fluído (para a água, consta na tabela 1 e vale: 997,18);
h: Altura da coluna.

O Diâmetro é dado pela média dos valores obtidos para as vazões medidas
para várias alturas. As medições foram realizadas e tabeladas, conforme se segue:

Béquer Δh (cm) Massa Massa Δt (s)


béquer (g) béquer +
solução (g)

1 4 22,838 23,307 15:22

2 8 21,018 24,880 15:13

3 12 21,399 22,841 15:34

4 16 21,140 22,837 15:09

5 20 21,570 23,584 15:00

6 24 22,036 24,877 14:93


Tabela 4- medida da taxa de variação mássica para água.
Fonte: Autores.

Assim, usando a equação (26) , tem-se:


12

128µ𝐿𝑄 1/4
𝐷 = ( πρ𝑔∆ℎ )
1/4
𝐷 = ( 128µ𝐿(𝑚á𝑔𝑢𝑎−𝑚𝑏é𝑞𝑢𝑒𝑟+á𝑔𝑢𝑎)
2
∆𝑡 .πρ 𝑔∆ℎ )
Do cálculo, resulta que o D médio para todos os valores de descida é de
𝑑𝑣𝑧
0,931 mm. Com este valor é possível determinar a curva reológica t0 x - 𝑑ρ
, que

aponta o tipo de fluido tratado conforme a característica da curva apresentada.


Neste equação, tem-se que:

ρ𝑔𝐷
𝜏0 = 4𝐿
∆ℎ
𝑑𝑣𝑧 32𝑚
− 𝑑𝑟
= 3
π𝐷 ρ

O gráfico para os valores dado pelas equações é o que se segue:

Gráfico 1 - Curva reológica experimental para água.


Fonte: Autores.

Que pela comparação das curvas reológicas dadas pela figura () é dado como
um fluido newtoniano.
13

Figura 1 - Tipos de curvas reológicas para cada tipo de fluído[6].

Na realidade, sabe-se de antemão que a água é um fluido newtoniano. Porém


pelos resultados gráficos obtidos ela se aproxima de um fluido pseudoplástico muito
mais do que ao newtoniano.
O desvio pode ser dado pelo coeficiente de viscosidade, uma vez que que o
previsto na equação é de 10-6 Ns/m2 enquanto que o teórico é de 0,0009098. O erro
experimental é então de:
−4 −6
𝐸 = | | . 100% = 98, 9%
9,098 × 10 −10
−4
9,098 × 10

Ou seja, um erro intolerável.


Os cálculos realizados para a solução de glicose são essencialmente os
mesmos, com a diferença de valores pelos dados obtidos. Como o diâmetro é o
mesmo, já que trata-se do mesmo viscosímetro, os valores obtidos foram:

Massa Massa
Béquer Δh (cm) béquer (g) béquer + Δt (s)
solução (g)

1 4 22,838 24,058 60,03

2 8 21,018 23,456 60

3 12 21,399 25,168 60

4 16 21,140 26,231 59,63

5 20 21,570 27,840 60,08

6 24 22,036 30,076 54,84


14

Tabela 5 - Valores para solução de glicose.


Fonte: Autores.

Cujos cálculos irão plotar o gráfico:

Gráfico 2 - Curva reológica para solução de sacarose.


Fonte: Autores.

5 CONCLUSÃO

Com o intuito de compreender o conceito de viscosidade e diferentes técnicas


de calcular seu valor, o experimento realizado contribuiu para tal e se mostrou
satisfatório. Foi possível observar, por exemplo, no experimento do viscosímetro de
bola a diferença de densidade e viscosidade das soluções com o caimento da bola
de vidro e o tempo de descida em cada corrida do experimento.
15

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] BIRD, R.B.; STEWART, W.E.; LIGHTFOOT, E.N. “Transport Phenomena”.


Wiley N.Y., 1960.
[2] Catálogo do Viscosímetro Tipo B3.; MLW.
[3]. GOMIDE, R. “Fluidos na Indústria – Operações Unitárias (Vol. II)”, Edição
do autor, 1993.
[4] Literatura de referência - Tabela A.8 Disponivel em:
<http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TMEC024/Prof.Leandro_Novak/2020-1/MEC%C2
NICA%20DOS%20FLUIDOS%20/TMEC024%20AULA%203%20COMPLEMENTO%
201.pdf> . Acesso em: 01 de Agosto de 2023.
[5]. MASSARANI, G. Revista do Ensino de Física, 3 (2): 39-48, 1981.
[6]. VENNARD J. K. e STREET, R.L.; “Elementos da Mecânica dos Fluidos”,
Guanabara Dois. 1978.

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