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Uma outra cidade: o mundo dos excluídos no final do século XIX

Capítulo III- O mal anda solto


Sandra J. Pesavento

O texto "O Mal Anda Solto" discute a violência e a criminalidade na cidade de Porto
Alegre no final do século XIX, com base em informações encontradas em jornais da
época. O autor destaca que o crime parecia estar presente em todos os lugares e que a
linguagem utilizada pelos jornais para descrever os eventos era muitas vezes exagerada
e sensacionalista.
O texto também aborda a ideia de que o comportamento criminoso pode ser contagioso
e que a sociedade deve tomar medidas para restringir e punir aqueles que cometem
crimes. Em geral, o texto destaca a importância da lei e da ordem na sociedade e a
necessidade de combater a violência e a criminalidade.
A autora enfatiza a importância de estabelecer correlações entre as fontes de informação
e as informações que elas contêm, bem como a variação significativa na linguagem
utilizada por diferentes partes interessadas.
O texto conclui que a sociedade deve trabalhar para conter os instintos perversos que
levam ao crime e que a violência e a criminalidade devem ser combatidas para garantir
a segurança e a ordem social.
Os textos fornecidos descrevem em detalhes a situação de insegurança e ineficácia do
sistema policial em Porto Alegre, com críticas contundentes à atuação da polícia
municipal e à administração municipal como um todo. Eles mostram como a polícia foi
acusada de ser violenta e corrupta, tendo em seus quadros ex-presidiários e maus
elementos, levantando sérias questões sobre a idoneidade de seus agentes e a
competência da instituição em geral.
Além disso, há relatos sobre a falta de critérios na escolha dos policiais, levando a
situações de abuso de poder, negligência e brutalidade. A população sentia-se
desprotegida e desconfiada das intenções e competência da polícia e das autoridades
municipais.
A autora também destaca a insatisfação da imprensa e da população em relação ao custo
dos impostos municipais, que foram aumentados sem que houvesse uma melhoria
perceptível nos serviços de segurança e policiamento.
No final, apresentam a relação de humor e ironia direcionada às autoridades e à
ineficiência do sistema, refletindo a indignação generalizada da população em relação à
insegurança permanente e à falta de ação efetiva por parte das autoridades. Aqui, as
críticas vão além da ineficácia da polícia, evidenciando a deboche à instituição e aos
agentes, e questionando a conduta do governo municipal como um todo. Este cenário
em que a polícia é vista como incapaz e desonesta, ilustra um período em que a
confiança nas instituições responsáveis por garantir a segurança e a ordem pública
estava abalada.

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