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Existem muitas ferramentas digitais para educação, mas quais

são realmente mais efetivas? Descubra as 5 categorias principais
para escolher as melhores opções para os

Em menos de uma década, o domínio das ferramentas digitais para a

educação deixou de ser uma simples vantagem competitiva de algumas
instituições privilegiadas e tornou-se uma necessidade premente entre
instituições, professores e estudantes de todo o mundo.

Se você é professor ou tomador de decisão em uma instituição de

ensino, é fundamental que se familiarize com as diferentes ferramentas
digitais educacionais que moldarão o futuro do ensino, além de
identificar e conhecer as diversas competências tecnológicas que os
atuais professores devem ter.

A seguir, vamos rever 5 ferramentas que são cada vez mais utilizadas
nas instituições de ensino. Adotá-las o quanto antes e aproveitá-las ao
máximo será, sem dúvida, um fator diferenciador na proposta de valor do
perfil profissional docente ou da instituição.

Por que é importante conhecer e usar

ferramentas digitais para a educação?

Os últimos anos nos ensinaram, mais do que em qualquer outro

momento da história, a importância das ferramentas digitais na
educação. Isso não apenas nos permite eliminar qualquer barreira
espaço temporal para alcançar os estudantes remotamente, como
também:

 Gerenciar ou reutilizar materiais e conteúdos com muito mais

rapidez e eficiência.
 Criar cursos multimídia em diferentes canais e focados em
diversos estilos de aprendizagem.
 Aproveitar metodologias de ensino de última geração para
aumentar a motivação.
 Reduzir custos em todo o processo de design instrucional e de
ensino.
  Acessar recursos virtuais imersivos para uma experiência muito
mais significativa.

5 ferramentas digitais essenciais para os

professores hoje em dia

Atualmente, existem inúmeras tecnologias digitais para a educação.

Podemos agrupá-las em cinco grandes categorias que possuem
características semelhantes.

O importante é que entendamos como funcionam em linhas gerais e qual

é o objetivo de cada tipo de ferramenta. Além disso, vamos descobrir a
combinação integral de plataformas, softwares ou aplicativos específicos
que mais pode nos ajudar a otimizar o ensino.

1. LMS ou sistema de gestão de aprendizagem

São ambientes virtuais de aprendizagem que combinam diferentes

recursos e tecnologias para facilitar o processo de ensino, sobretudo
para modelos híbridos, remotos e altamente autogerenciáveis, como é o
caso do ensino superior.

Sistemas de gestão de aprendizagem (ou LMS, em inglês) são

plataformas na nuvem que permitem gerenciar e distribuir materiais de
estudo em diferentes formatos ou cursos completos com funcionalidades
que incluem cadastro de usuários, questionários de avaliação,
qualificação automática, calendário, análise de dados, fóruns de
discussão, acompanhamento de resultados e aulas on-line, para citar
apenas algumas delas.

O LMS pode ser gratuito ou pago, de código aberto, privado ou

personalizado. Pode ainda ser criado como um ambiente de
aprendizagem fechado ou integrado a aplicativos de terceiros.

O importante ao escolher um LMS é levar em conta que a ferramenta

seja intuitiva e fácil de usar para todos os usuários. Além disso, que
ofereça suporte de materiais de estudo em diversos formatos.
2. Ferramentas de criação de cursos

Está comprovado que o processo de ensino é muito mais eficiente e

motivador quando os materiais de estudo incluem imagens, infográficos,
vídeos, tutoriais animados, jogos educativos, objetos virtuais interativos,
áudios, simulações etc. Em suma, quando são utilizados diferentes
canais multimídia, e não apenas textos, existe mais engajamento do
estudante.

As ferramentas de criação de cursos servem para estabelecer trilhas

de aprendizagem altamente diversificadas e interativas. Algumas
dessas ferramentas são destinadas aos designers instrucionais com
amplo conhecimento de programação, e muitos outros são projetados
para que qualquer professor possa gerar cursos interessantes
simplesmente usando a funcionalidade de gravação de tela ou de
“arrastar e soltar” da biblioteca de recursos e conteúdo pré-carregados.

Alguns dos LMS mais avançados já incluem uma ferramenta de criação

de cursos. Outros geralmente são compatíveis com cursos desenvolvidos
com o padrão SCORM (Shareable Content Object Reference Model ou
Modelo de Referência para Objeto de Conteúdo Compartilhável), ou seja,
o padrão internacional de programação para recursos de e-learning.

Vale ressaltar que atualmente os cursos on-line não são apenas

projetados para um LMS. Também começam a surgir sistemas de
microaprendizagem móveis, cujos conteúdos são divididos em
módulos ou pílulas muito breves, intuitivas e de fácil digestão, de tal
forma que os estudantes possam progredir em seu curso a partir do
próprio smartphone, não importa onde estejam.

Dois exemplos de ferramentas de criação de cursos são: Adobe

Captivate e Elucidat, mas também existem opções gratuitas. O mais
importante é que você escolha uma que:

1. Seja altamente compatível com o LMS ou o sistema de

aprendizagem móvel da instituição, facilitando a migração de
cursos.
2. Seja coerente com as competências tecnológicas de quem vai
criar os cursos.
3. Leve em consideração as diretrizes de metodologias como
microlearning, caminhos de aprendizagem, gamificação e
aprendizagem adaptativa.
4. Permita que o conteúdo seja gerado nos formatos mais
atraentes possíveis para os alunos.
3. Livros digitais e bibliotecas virtuais

Além de sua óbvia praticidade, a migração dos livros didáticos físicos

para o livro digital tem sido um grande alívio econômico para os
estudantes e instituição. É importante ressaltar que um livro digital não é
apenas um arquivo de texto com algumas imagens, mas um arquivo
interativo que integra diversos recursos multimídia, como GIFs, vídeos,
janelas pop-up, áudios e até autoavaliações.

Os livros digitais têm muitas vantagens sobre os livros físicos porque são
interativos, permitem fazer anotações, destacar seções e esclarecer
conceitos do próprio texto. Além disso, eles são extremamente fáceis de
usar e de compartilhar para colaboração.

As bibliotecas virtuais geralmente são suportadas por LMS. O desafio

para professores e designers instrucionais é encontrar a melhor maneira
de integrá-los à jornada de aprendizagem de cada disciplina ou tema.

4. Salas de aula virtuais e salas de aula inteligentes

As salas de aula virtuais são ambientes digitais de aprendizagem que

tentam simular uma sala de aula e, em muitos aspectos, podem até
superar a eficiência da sala de aula tradicional, pois dão ao professor
maior controle de participação e permitem aos estudantes interagir em
lousas colaborativas, por exemplo.

Por sua vez, as salas de aula inteligentes são ambientes físicos

equipados com a tecnologia necessária para que os alunos remotos se
sintam imersos na aula e os presenciais interajam com os colegas
remotamente, como se estivessem sentados lado a lado.

Entre os dispositivos e acessórios de uma sala de aula inteligente,

podemos encontrar câmeras de monitoramento, monitores, lousas
interativas, telas de projeção etc. Obviamente, os professores precisam
de algum treinamento e prática para dominar essas ferramentas
enquanto ensinam um tema.

5. Realidade virtual

Por fim, a realidade virtual é uma das ferramentas digitais para a

educação que mais cresce e evolui, sobretudo entre as instituições de
ensino superior. Isso porque permite aproveitar ambientes de
aprendizagem totalmente imersivos e altamente significativos para o
futuro profissional do estudante, por exemplo:

1. Passeios virtuais por museus, monumentos históricos, ruínas,

ecossistemas e outros lugares geograficamente inacessíveis.
2. Simulações que permitem aos alunos serem treinados com
segurança em atividades delicadas, como cirurgia pediátrica,
controle de tráfego aéreo ou manuseio de materiais perigosos.
3. Viagens de 360° dentro do corpo humano, pela Via Láctea ou
durante eventos históricos.
4. Simulações com objetos 3D para entender funções algébricas,
processos mecânicos ou reações químicas avançadas.

Conclusões

Essas são as 5 ferramentas digitais para a educação já extremamente

populares no cenário atual e que certamente serão indispensáveis no
futuro. É responsabilidade dos professores, designers instrucionais e/ou
tomadores de decisão nas universidades aproveitá-las ao máximo para
oferecer todas as suas vantagens e diferenciais competitivos aos seus
estudantes.