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Organização do Sistema Elétrico de Potência

ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

Conjunto das instalações e equipamentos destinados à geração, transmissão e


distribuição de energia elétrica até a medição, inclusive.

GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

 HIDRÁULICA
 TÉRMICA
 ATÔMICA

SUBESTAÇÕES DE TRANSMISSÃO

 Recebimento da Energia
 Alimentação
 Interligação com as malhas

Distribuição:

 Próximas aos consumidores


 Adequação do nível de tensão
 Diversos Circuitos Alimentadores

LINHAS DE TRASMISSÃO

 Capacidade
 Nível de Tensão
 Longas distâncias

ORGÃOS REGULADORES

MME – Ministério de Minas e Energia

ANEEL – Agência Nacional do Setor Elétrico


ONS – Operador Nacional do Sistema: encarregado de planejar e coordenar a operação
elétrica e energética de todo o sistema brasileiro

EPE – Empresa de Planejamento Energético: encarregada de planejar a expansão dos


sistemas elétricos e energéticos

CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica: responsável pelos contratos de


compra e venda de energia e pela contabilidade da energia fornecida ou recebida pelos
geradores, distribuidores, consumidores livres e comercializadores

LEGISLAÇÃO TÉCNICA

NBR 14039 – Instalações Elétricas de Média Tensão de 1 a 36,2 KV

NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão

AS CINCO ETAPAS DA ORGANIZAÇÃO DO SEP

Planejamento:

 Investimentos em novas obras expansões


 Novas usinas
 Fontes diferentes de energias disponíveis
 Onde construir
 Novas linhas de transmissão
 Ampliação dos sistemas elétricos industriais
 Questões ambientais, sociais e econômicas

Projeto:

 Atendimento às normas de segurança


 Especificações
 Dimensionamento
 Cálculos

Construção

 Execução de obras projetadas


 Atendimentos as normas de segurança

Operação

 Gerenciamento dos recursos já disponíveis no sistema


 Atendimento às normas de segurança

Pós-operação:

 Análise das ocorrências operacionais


 Análise dos acidentes ocorridos
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trabalho

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

a. Programação e Planejamento do Serviço


b. Trabalho em Equipe
c. Prontuário e Cadastro de Instalações
d. Métodos de Trabalho
e. Comunicação

De acordo com a tabela 12 da NBR 14039 :

OPERAÇÃO:

SOMENTE É ADMITIDA A OPERAÇÃO DE INSTALAÇÕES DE MÉDIA TENSÃO POR


PESSOAL QUALIFICADO (BA5).

SUBESTAÇÕES:

O ACESSO A SUBESTAÇÕES SOMENTE É PERMITIDO A PESSOAS BA4 E BA5,


SENDO PROIBIDO O ACESSO A PESSOAS BA1.
PROGRAMAÇÃO E PLANEJAMENTO DOS SERVIÇOS:

São essenciais para a prevenção de acidentes no trabalho. É nesta etapa que se pode
detectar as possíveis falhas, condições inseguras e riscos de acidentes que poderão
ocorrer durante a realização de uma determina tarefa. Uma vez conhecidas as condições
inseguras e os riscos envolvidos, pode-se definir e aplicar as medidas de controle
recomendadas.

Operações das instalações:

As empresas estão obrigadas a manter esquemas unifilares atualizados das instalações


elétricas dos seus estabelecimentos

No interior das subestações deve estar disponível, em local acessível, um esquema geral
da localização

Manutenção das Instalações:

As instalações Elétricas devem ser mantidas em condições seguras de funcionamento e


seus sistemas de proteção devem ser inspecionados e controlados periodicamente, de
acordo com as recomendações existentes e definições de projetos.

Tipos de manutenção:

 Preventiva
 Preditiva
 Corretiva
 Corretiva de Urgência
 Corretiva de Emergência
Programação e planejamento dos serviços:
Programação e Planejamento dos Serviços

RECURSOS:

Humanos

 Competência Técnica
 Estado psicológico
 Segurança

Maquinas

 EPC’s e EPI’s
 Veículos
 Programação
 Ferramentas
 Projetos
 Procedimentos

Trabalho em equipe

Antes de iniciar trabalhos energizados em AT, o superior imediato e a equipe,


responsáveis pela realização do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e
planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender princípios
técnicos básicos e às melhores técnicas de segurança e eletricidade aplicáveis aos
serviços.
As equipes altamente eficazes têm propósitos e objetivos claros e seus membros se
comunicam abertamente num clima de respeito mútuo e confiança. Os membros das
equipes de alto desempenho são seguros sobre a razão de sua existência, sabem o que
estão fazendo e a importância de fazê-lo com responsabilidade e eficiência.
Características dessas equipes são:

 Sinergia
 Proibição do trabalho individual
 Competência
 Ajuda mútua
 Responsabilidades
 Companheirismo
 Objetivo comum

Prontuários e Cadastros das Instalações

Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW devem constituir e manter o


PRONTUÁRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, contendo, além do disposto nos itens
10.2.3 da NBR (diagramas unifilares), no mínimo:

a. Conjunto de procedimentos e instruções técnicas


b. Documentação das inspeções e medições do SPDA e aterramentos elétricos
c. Especificações dos EPC’s e EPI’s
d. Documentação comprobatória dos trabalhadores
e. Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em EPI’s e EPC’s
f. Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas
g. Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações, cronograma de
adequações, contemplando as alíneas de “a” a “f”

As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes com SEP


devem constituir prontuário com o conteúdo de item 10.2.4 e acrescentar ao prontuário os
documentos a seguir listados:

Métodos de Trabalho

NA EXECUÇÃO DE QUALQUER SERVIÇO QUE ENVOLVA ENERGIA ELÉTRICA, A


ESCOLHA DO MÉTODO DE TRABALHO A SER ADOTADO PELA EQUIPE DE
TRABALHO É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA PARA QUE SE EVITE A
OCORRÊNCIA DE ACIDENTES.

Técnicas – Habilidade para executar uma tarefa

 Procedimentos padronizados e escritos


 Controle Efetivo dos Riscos
 Comportamento Profissional
 Treinamento específico para a execução da atividade

Metodologia – Sistemática para organizar, executar e controlar um trabalho

 Definição e descrição dos produtos (O que? Para que?)


 Descrição dos Processos (Quando? Quem? Onde?)
 Determinação das técnicas ferramentas e padrões (Como?)

Comunicação

Processo de Comunicação

 Emissor
 Mensagem
 Receptor
 Canal
 Retorno
 Feedback

Meios da comunicação

 Fala
 Escrita
 Sinal
 Gesto
 Tato
 Expressão
 Cor
 Som

Barreiras

 Linguagem inadequada
 Má vontade
 Preconceito
 Pressa
 Ruído
 Idioma
 Escolha inadequada do meio

Para ouvir bem

 Olhe de frente
 Não interrompa
 Concentre-se
 Certifique-se de que entendeu

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Comportamentais

ASPECTOS COMPORTAMENTAIS NO TRABALHO

As situações de grave e iminente risco a saúde e segurança dos trabalhadores e falta de


correção imediata podem acarretar, além de multa, a imediata interdição do
estabelecimento, obra ou serviço, e até mesmo embargo da obra (NR 03).

VoltarMódulo: Condições Impeditivas para Serviços / Conteúdo:


Condições Impeditivas para o Serviço

CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS

Os serviços em instalações energizadas ou em suas proximidades devem ser suspensos


de imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo. O
responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar
situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não
seja possível.

Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa sempre


que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para a sua segurança e saúde
ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato ao seu superior hierárquico,
que diligenciará as medidas cabíveis.

São condições impeditivas para serviços:

- Ambientais

 Clima
 Iluminação
 Flora
 Fauna

- Pessoais

 Físico
 Mental

- Falta de documentação

 Procedimentos
 Análise de Riscos
 Diagramas
 Ordem de Serviço
 Autorização.
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Condições Impeditivas para o Serviço

CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA SERVIÇOS

Os serviços em instalações energizadas ou em suas proximidades devem ser suspensos


de imediato na iminência de ocorrência que possa colocar os trabalhadores em perigo. O
responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades quando verificar
situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não
seja possível.

Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa sempre


que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para a sua segurança e saúde
ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato ao seu superior hierárquico,
que diligenciará as medidas cabíveis.

São condições impeditivas para serviços:

- Ambientais

 Clima
 Iluminação
 Flora
 Fauna

- Pessoais

 Físico
 Mental

- Falta de documentação

 Procedimentos
 Análise de Riscos
 Diagramas
 Ordem de Serviço
 Autorização.

VoltarMódulo: Riscos típicos no SEP e sua prevenção / Conteúdo: b)


Indução

a) Indução

Nos trabalhos com linhas e redes próximas a linhas energizadas, paralelas ou transversais
é obrigatório utilizar o aterramento temporário, que deve ser aplicado em todos os circuitos
que convergem para o local de trabalho.
VoltarMódulo: Riscos típicos no SEP e sua prevenção / Conteúdo: c)
Descargas atmosféricas

c) Descargas atmosféricas

Formação

É a passagem da corrente elétrica buscando o equilíbrio da natureza, provocada por uma


diferença de potencial elevada entre dois corpos com cargas elétricas opostas.

Tipos de descargas:
- Entre nuvem e solo: São sobretensões elevadas ao atingir linhas ou equipamentos direta
ou indiretamente.

Conseqüências:

 Danos pessoais
 Danos materiais
 Interrupção do fornecimento de energia
 Provoca atrasos na conclusão dos serviços
 Perda de arrecadação
 Incêndios

Prevenção:

 Pára-Raios
 Aterramento funcional
 Aterramento temporário

VoltarMódulo: Riscos típicos no SEP e sua prevenção / Conteúdo: d)


Estática

d) Estática

É o fenômeno que acontece quando dois ou mais corpos estando em contato e


friccionados, são bruscamente separados. Durante o tempo em que eles estão em contato,
os elétrons migram de uma superfície para outra, fazendo com que ambos neutralizem.
Quando as superfícies são separadas, ocorre um distúrbio entre ambos e os corpos são
carregados, sendo um positivamente (+) e outro negativamente (-)

Riscos mais comuns na presença de eletricidade estática:

- Explosões ou incêndios em atmosferas com ambientes inflamáveis

- Carregamento estático de linhas de transmissão de alta tensão

- Bobinas elétricas

- Capacitores

- Abastecimento de Veículos

Linhas de transmissão e de distribuição embora desenergizadas estão sujeitas a


descargas estáticas ocasionadas pelo atrito do vento com os condutores elétricos. Como a
linha tem ótimo nível de isolamento, estas cargas não escoam tornando o nível de tensão
do condutores metálicos potencialmente perigoso. Daí a necessidade de aterramento para
permitir o escoamento destas cargas eletrostáticas para a terra. Fato semelhante ocorre
quando sopramos enrolamento do estator de grandes máquinas elétricas. Durante a
sopragem urge fazer-se o aterramento das bobinas de enrolamento desatas máquinas.
Ao se aplicar megger de 500V e 5kV par AA medição de resistência de isolamento, torna-
se necessário descarregar o equipamento com bastão de descarga apropriado, para
prevenir descargas de eletricidade estática que fica armazenada no equipamento sob
teste, mesmo terminado o teste e retirado o equipamento. Capacitores recém
desenergizados e sem resistor de descarga, também é uma fonte de eletricidade estática
que deve ser levado em consideração.

Indústrias têxteis e lavanderias onde as roupas são passadas em rolos aquecidos, também
geram eletricidade estática. Veículos em rodovias em países temperados utilizam tira de
borracha condutora entre o eixo do diferencial e o solo para efetuar a descarga de
eletricidade gerada pelos pneus no asfalto e pelo vento na carcaça do mesmo.

VoltarMódulo: Riscos típicos no SEP e sua prevenção / Conteúdo: e)


Campos elétricos e magnéticos

e) Campos elétricos e magnéticos

 Elevados níveis de tensão


 Elevadas correntes
 Proximidades
 Medidas de proteção
 Aterramento temporário
 Procedimentos
 Restrições a celulares e rádios
 Portadores de marca passo, aparelhos auditivos, próteses metálicas

VoltarMódulo: Riscos típicos no SEP e sua prevenção / Conteúdo: f)


Comunicação e identificação

f) Comunicação e Identificação

“Todo trabalhador em instalações elétricas desenergizadas em alta tensão, bem como


aqueles envolvidos em atividades no SEP, devem dispor de equipamentos que permita a
comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de
operação durante a realização do serviço”.

RISCOS DA MÁ COMUNICAÇÃO

 Interpretação errada de uma ordem ou orientação;


 Atraso no recebimento da mensagem;
 Mensagem direcionada para a pessoa errada.

Os equipamentos para a comunicação devem possibilitar comunicação permanente com


os envolvidos na atividade e devem possuir as seguintes características:

- Confiabilidade

- Imune a interferências externas

- Resistente
- Fácil Operação

- Quantidade suficiente

Os trabalhadores devem utilizar o sistema de comunicação corretamente, testando o


equipamento antes do uso, falando pausadamente, evitando conversas desnecessárias,
solicitando feedback, cuidando da conservação do equipamento.

VoltarMódulo: Riscos típicos no SEP e sua prevenção / Conteúdo: g)


Trabalho am altura, máquinas e equip. especiais

g) Trabalhos em altura, máquinas e equipamentos especiais

O trabalho em altura representa um dos riscos adicionais mais presentes nas atividades
dos eletricistas. Portanto, é obrigatório o uso do cinturão tipo paraquedista, com 2
talabartes, atrelado a uma corda suporte de linha de vida, tendo um dispositivo trava-
queda, para todos os trabalhos em altura superior a 2 metros. O transporte de material
para cima ou para baixo deverá ser feito preferencialmente com a utilização de cordas em
cestos especiais ou de forma mais adequada. As ferramentas somente devem ser
transportadas em sacolas especiais.

Uso de andaimes:

- Respeitar distâncias

- Aterramento

- Espessura dos pranchões

- Utilizar sapatas

- Guarda corpo e rodapé

- Estaiamento – a partir de 3m e a cada 5m

- Isolamento da área

- Montagem por especialistas

Uso de escadas:

- Limpeza da sola do calçado

- Transporte com cuidado

- Afastamento de ¼

- Amarração
- Escadas isoladas

- Degraus antiderrapantes

- Inspeção e limpeza – Reparo e troca se necessário

VoltarMódulo: Técnicas de Análise de Risco no SEP / Conteúdo: Técnicas


de Análise de Risco no SEP

TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO NO SEP

“Em todas as intervenções em instalações elétricas devem ser adotadas medidas


preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, mediante técnicas
de análise de risco, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho”.

O manuseio de materiais e as atividades que envolvem situações de risco exigem o


estabelecimento um programa de gerenciamento de risco. Importante ferramenta porque
permite identificar, avaliar e definir medidas de controle.

Estrutura

 Descrever atividades;
 Relacionar os riscos
 Recomendações de segurança

Todos os envolvidos na tarefa devem participar da Análise de Risco, inclusive as equipes


que estarão executando tarefas nas imediações.

A análise de risco é feita antes de cada atividade, no próprio local de trabalho e deve listar
todas as etapas do trabalho. Devem ser listados os possíveis riscos, providenciado o
bloqueio desses riscos e após a conscientização, minimização dos riscos ou bloqueio é
que pode-se iniciar a tarefa.

VoltarMódulo: Procedimentos de Trabalho / Conteúdo: Procedimentos de


trabalho sob tensão

PROCEDIMENTOS DE TRABALHO

“Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em conformidade


com procedimentos de trabalho específicos, padronizados, com descrição detalhada de
cada tarefa, passo a passo, assinados por profissional habilitado. Os procedimentos de
trabalho devem conter, no mínimo, objetivo, campo de aplicação, base técnica,
competências e responsabilidades, disposições gerais, medidas de controle e orientações
finais. Os procedimentos de trabalho, o treinamento de segurança e saúde, devem ter a
participação em todo processo de desenvolvimento do Serviços Especializados de
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT, quando houver”.

Desenergização:

Procedimento de trabalho é o documento que relata todas as fases de execução de uma


atividade ou um processo com todos os detalhes, tendo como premissa fundamental o
controle efetivo dos riscos na execução das tarefas. O ideal é que seja feito baseado em
uma execução, recomendação dos fabricante e normas. Deve conter os cuidados e
recursos necessários, as atividades descritas passo a passo, devem ser revisados
periodicamente e todos os envolvidos devem ser treinados.

VoltarMódulo: Técnicas de Trabalho sob Tensão / Conteúdo: a) Em linha


viva

a) Em linha viva:

As técnicas de trabalho sob tensão permitem a continuidade operacional das instalações e


equipamentos elétricos.

 Quanto menor é a distância de isolamento, maior deve ser o cuidado

 A escolha do método de trabalho:


- Custo

- Treinamento

- Tempo

- Segurança

VoltarMódulo: Técnicas de Trabalho sob Tensão / Conteúdo: b) Ao


contato

b) Ao contato

Os eletricistas se colocam em um potencial intermediário, isolados dos potenciais de terra


e da rede, executam tarefas ao contato, posicionados em plataforma isolada e são
protegidos por mangas e luvas isolantes.

VoltarMódulo: Técnicas de Trabalho sob Tensão / Conteúdo: c) Ao


potencial

c) Ao potencial

Os eletricistas ficam em contato direto com a tensão da rede, no mesmo potencial. Nesse
método os eletricistas devem utilizar conjunto de vestimentas condutivas (roupas, capuz,
luvas, botas), ligadas através de cabo condutor elétrico e cinto à rede objeto da atividade.
Cria-se assim a Gaiola de Faraday, evitando a ação das linhas de força do campo elétrico.

VoltarMódulo: Técnicas de Trabalho sob Tensão / Conteúdo: d) Em áreas


internas

d) Em áreas internas

Proximidade com máquinas, pessoas e equipamentos, paredes, tráfego de empilhadeiras,


menores distâncias. Recomenda-se desenergização.

VoltarMódulo: Técnicas de Trabalho sob Tensão / Conteúdo: e) A


distância
e) A distância

Os eletricistas executam serviços de manutenção distantes das partes energizadas do


circuito, interagindo com as partes energizadas utilizando equipamentos, ferramentas e
dispositivos isolantes.

VoltarMódulo: Técnicas de Trabalho sob Tensão / Conteúdo: f) Trabalhos


noturnos

e) Trabalhos noturnos

A iluminação deficiente é fator impeditivo, proibido em linha viva.

VoltarMódulo: Técnicas de Trabalho sob Tensão / Conteúdo: f) Trabalhos


noturnos

e) Trabalhos noturnos

A iluminação deficiente é fator impeditivo, proibido em linha viva.

VoltarMódulo: Técnicas de Trabalho sob Tensão / Conteúdo: g)


Ambientes Subterrâneos

g) Ambientes Subterrâneos

Espaço confinado

Características:

 Entrada e saída limitada


 Sem ventilação natural
 Pouco ou muito oxigênio
 Produtos tóxicos ou inflamáveis

Recomendações Gerais:

 Proibir a entrada de pessoas não autorizadas


 Sinalizar, identificar, isolar
 Eliminar qualquer condição insegura antes da remoção da tampa
 Travas, bloqueios e raqueteamento
 Avaliar a atmosfera
 Purgar, inertizar, lavar ou ventilar
 Mínimo de 2 pessoas

Responsabilidades do Empregador

 Indicar o responsável
 Reconhecer, cadastrar, sinalizar e identificar
 Identificar riscos gerais e específicos
 Garantir capacitação permanente
 Acesso após a Permissão de Entrada
 Informar às empresas contratadas sobre riscos potenciais
 Acompanhar a implementação de medidas de segurança e saúde dos
trabalhadores das empresas contratadas
 Interromper todo trabalho em caso de suspeitas de perigo
 Garantir informações atualizadas
 Garantir que os trabalhadores possam interromper suas atividades e abandonar o
local de trabalho
 Implementar as medidas de proteção necessárias

Responsabilidades dos empregados:

Trabalhadores autorizados:

 Conhecer os riscos e medidas de prevenção


 Usar adequadamente os equipamentos
 Saber operar os recursos de comunicação e a necessidade de abandonar o
espaço confinado

Vigias:

 Conhecer os riscos e as medidas de prevenção


 Estar ciente dos riscos de exposição de trabalhadores
 Manter continuamente uma contagem do numero de trabalhadores
 Acionar equipes de resgate quando necessário
 Manter comunicação com trabalhadores
 Não realizar outras tarefas

Supervisores:

 Conhecer os riscos e informações sobre modos, sinais ou sintomas e


conseqüência da exposição
 Conferir que todos os testes tenham sido executados e todos os equipamentos
tenham sido listados
 Cancelar os procedimentos de entrada quando necessário
 Verificar se os sistemas de emergência e resgate estão disponíveis
 Na troca de vigia, transferir a responsabilidade para o próximo vigia

Equipamentos necessários:

- Detector de vapores e gases

- Ventilação mecânica
- Comunicação

- Iluminação

- Proteção Respiratória

- Proteção Individual

- Primeiros Socorros

Serviços de Emergência e Resgate

Todos os membros do serviço de resgate deverão ser treinados a cada 12 meses

VoltarMódulo: Equipamentos e ferramentas de trabalho / Conteúdo:


Equipamentos e ferramentas de trabalho

EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DE TRABALHO

Conservação e Verificação

“Nos locais de trabalho só podem ser utilizados equipamentos, dispositivos e ferramentas


elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, preservando-se as
características de proteção, respeitadas as recomendações do fabricante e as influências
externas. Os equipamentos, ferramentas, e dispositivos isolantes ou equipados com
materiais isolantes, destinados ao trabalho em alta tensão, devem ser submetidos a testes
elétricos ou ensaios de laboratório periódicos”.

Esses testes e ensaios devem apresentar relatórios e rastreabilidade.


VoltarMódulo: Sistemas de Proteção Coletiva / Conteúdo: Sistemas de
Proteção Coletiva - EPC

SISTEMAS DE PROTEÇÃO COLETIVA

“Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e


adotadas, prioritariamente, medidas de proteção coletiva aplicáveis, mediante
procedimentos, às atividades a serem desenvolvidas, de forma a garantir a segurança e
saúde dos trabalhadores”.

Essas medidas de proteção coletiva são os chamados EPC’s – Equipamentos de Proteção


Coletiva que pode ser definido como todo dispositivo, sistema ou meio, fixo ou móvel, de
abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos
trabalhadores usuários e terceiros.

Exemplo:

VARAS DE MANOBRAS:

As varas de manobras têm por objetivo garantir a distância de segurança e o isolamento


necessário nas intervenções em instalações elétricas.

DETECTORES TIPO CONTACT TESTER:

Operação com vara de manobra seccionável ou telescópica. Exige contato físico com o
ponto a ser testado.

Sinal de alarme: sonoro, luminoso, intermitente e simultâneo.

Teste de funcionamento: Incorporado ao aparelho

DETECTOR DE TENSÃO SUPER TESTER:

Operação com vara de manobra seccionável ou telescópica. Acionado pelo campo


magnético. Faixa de tensão: 1 kV a 138 kV CA

Sinal de alarme: sonoro, luminoso, intermitente e simultâneo.

Teste de funcionamento: Incorporado ao aparelho

CONJUNTO DE ATERRAMENTO:
Equipamento destinado à execução de aterramento temporário, visando à equipotenciação
e proteção pessoal contra energização indevida ao circuito em intervenção.

COBERTURA ISOLANTE TEMPORÁRIA PARA TRABALHOS EM SISTEMAS


ENERGIZADOS DE MÉDIA TENSÃO:

O conjunto de coberturas isolantes é composto de barreiras e coberturas que protegem os


circuitos adjacentes, os contatos físicos da seccionadora e os barramentos,
proporcionando uma condição segura de trabalho, evitando contatos acidentais nas partes
energizadas. A instalação e remoção são realizadas rapidamente com a vara de Manobra
Seccionável ou Telescópica.

DISPOSITIVO DE TESTE – INFLADOR DE LUVAS:

Equipamento de teste projetado especialmente para permitir uma inspeção visual das
luvas isolantes de borracha. Robusto e de fácil manuseio, pode ser operado de forma
manual por bomba pneumática ou conectado a uma fonte de ar comprimido.

POSICIONAMENTO SEGURO NO LOCAL DE TRABALHO:

- Banqueta Isolante: Fabricada em fibra de vidro, com superfície aderente, a banqueta


isolante possui as seguintes características: Tensão nominal de 40 kV.

- Escadas de Fibra de Vidro: Tipo torre móvel, com guarda corpo e corrimão, plataforma
antiderrapante de fibra de vidro, rodízios para fácil deslocamento, resistente a intempéries
e aos raios ultravioletas. Não absorve umidade.
- Escada de Perfil Oblongo: Degraus antiderrapantes de tubo de fibra de vidro, resistente
às intempéries e aos raios ultravioletas, não absorve umidade.

- Escada de fibra de vidro montada sobre veículo


- Cesta aérea isolada: Disponível em vários modelos, o equipamento hidráulico
proporciona rapidez e segurança na execução de trabalhos em sistemas elétricos de até
46 kV. Altura de 13 metros com giro infinito.

- Andaime isolante: É constituído de peças encaixáveis e intercambiáveis.


- Bastão de Salvamento

- Manta isolante / Cobertura isolante: Tem a finalidade de isolar as partes energizadas da


rede durante a execução de tarefas.
VoltarMódulo: Equipamentos de Proteção Individual / Conteúdo: EPI

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

“Nos trabalhos em instalações elétricas, quando as medidas de proteção coletiva forem


tecnicamente inviáveis ou insuficientes para controlar os riscos, devem ser adotados
equipamentos de proteção individual específicos e adequados às atividades
desenvolvidas, em atendimento ao disposto na NR 06”.

Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento


de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho.

O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser


posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido
pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do
Ministério do Trabalho e Emprego.

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco,


em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:

a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;

b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas

c) para atender a situações de emergência.

d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica.


Cabe ao empregado quanto ao EPI:

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;

c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,

d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

ATO FALTOSO

NR 01 – PORTARIA 3214/78

Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado de:

1. Usar o Equipamento de Proteção Individual fornecido pela empresa;


2. Cumprir as normas de Segurança e Medicina do Trabalho

ARTIGO 482 – CLT

Constituem justa causa para rescisão de contrato de trabalho pelo empregador:

“Ato de indisciplina e insubordinação – o descumprimento de ordens do empregador


dirigidas impessoalmente ao quadro de empregados ou ordem pessoal dirigida a certo
empregado ou a pequeno grupo é considerado ato de insubordinação que determina o
rompimento do pacto laboral por justa causa”.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL:

- Capacete de segurança:

Equipamento destinado à proteção contra quedas de objetos e contatos acidentais com as


partes energizadas da instalação. O capacete para uso em serviços com eletricidade deve
ser da Classe B (submetido a testes de rigidez dielétrica a 20 kV).

- Calçados

São utilizados na proteção dos membros inferiores. Fabricados de diversos materiais ou


combinações deles, dependendo do risco a proteger: couro, borracha, PVC, neoprene,
aglomerados, aço. Dependendo do caso, podem ter biqueira e palmilha de aço.

- Botina:

Equipamento utilizado para minimizar as conseqüências de contato com partes


energizadas, as botinas são selecionadas conforme nível de tensão de isolação e
aplicabilidade (trabalhos em linhas energizadas ou não).

- Cinturão de Segurança tipo Paraquedista:


Equipamento destinado à proteção contra quedas de pessoas, sendo obrigatória sua
utilização em trabalhos acima de 2 metros de altura, e trava quedas.

- Protetores auriculares:

Equipamento destinado a minimizar as conseqüências de ruídos prejudiciais à audição.


Para trabalhos com eletricidade, devem ser utilizados protetores apropriados, sem
elementos metálicos.

- Óculos de Segurança:

Equipamento destinado a proteção contra impacto de partículas sólidas e fagulhas; contra


aerodispersoides e respingos líquidos; contra o ofuscamento e radiações lesivas
(infravermelho e ultravioleta).

- Respirador:

Equipamento utilizado para proteção das vias respiratórias contra contaminantes nocivos
presentes no ambiente, que são os gases, vapores e aerodispersoides com partículas
sólidas (pós e fumos metálicos) e líquidas (nevoas e neblinas).

- Luvas:

São vestimentas de cobertura para as mãos e pulso. Dependendo do risco a proteger,


podem ser confeccionadas em couro, borracha, neoprene, PVC e malha de aço. Protegem
pulsos e mãos contra agentes abrasivos, cortes, perfurações, choques elétricos,
queimaduras, agentes biológicos, agentes químicos, vibrações e radiações ionizantes.

- Creme Protetor:

Utilizado para proteger a pele das mãos e punhos contra agentes químicos. Podem ser
classificados em três tipos: Grupo 1 – creme água resistente, Grupo 2 – creme óleo
resistente, Grupo 3 – cremes especiais.

- Macacão:

São utilizados para proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra: chamas,
agentes térmicos, respingos de produtos químicos, umidade.

VoltarMódulo: Posturas e Vestuários / Conteúdo: Posturas e Vestuários


de Trabalho

POSTURAS E VESTUÁRIOS DE TRABALHO

“Para atividades em instalações elétricas deve ser garantida ao trabalhador iluminação


adequada e uma posição segura de trabalho, conforme a NR 17 – Ergonomia, de forma a
permitir que ele disponha dos membros superiores livres para a realização de tarefas”.

A postura mais adequada ao trabalhador é aquela escolhida livremente e que pode ser
variada a qualquer momento, sem prejudicar sua segurança e saúde.
As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características dos
trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado.

“As vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a


condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas”.

- Condutibilidade: para proteger contra riscos de contato – as vestimentas não deverão


possuir elementos condutivos.

- Inflamabilidade: para proteger contra efeitos térmicos dos arcos elétricos e seus flashs,
que podem provocar ignição das roupas.

- Influências Eletromagnéticas: para proteger contra os efeitos provocados por campos


eletromagnéticos com intensidade que tenha potencial de risco. Em certas circunstâncias
as roupas deverão ser condutivas.

Vestimenta condutiva composta de:

 Calça
 Jaqueta
 Macacão
 Capuz (gorro)
 Luvas
 Meias
 Calçados

Recomendada para trabalhos ao potencial em sistemas com classe de tensão a partir de


69 kV.
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Pessoas, materiais e equipamentos

SEGURANÇA COM VEÍCULOS E TRANSPORTE DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

O veículo se constitui em uma das principais ferramentas de trabalho no SEP, pois as


equipes necessitam constantemente de se deslocarem para efetuar as diversas
intervenções.

Diversas são as causas de acidentes no trânsito, mas o motorista aparece como principal
responsável devido a excesso de velocidade, falta de atenção e observação, uso de
remédios, inexperiência. Para evitar acidentes, o motorista deve apresentar condições
físicas, mentais e psicológicas, dirigir de forma segura, reconhecer o perigo, agir
imediatamente e NÃO ingerir bebidas alcoólicas em hipótese alguma.

Condições Adversas:

Luz: natural ou artificial – pode afetar a capacidade visual e causar ofuscamento.

Clima: chuva, neblina, granizo, geada.

Estrada: curvas, condições da pista, sinalização, limite de velocidade.

Trânsito: pedestres, ciclistas, motociclistas, horário, dia de semana, feriados,


ultrapassagem, distância de seguimento.

Veículo: manutenção preventiva, cinto de segurança, encosto de cabeça, ferramentas e


equipamentos em compartimentos separados.

Maneira segura de dirigir:

- Utilizar as duas mãos evitando fumar, utilizar telefone celular, apanhar objetos, espantar
insetos, abrir janelas.

Equipamentos de Guindar:

- Fazer a inspeção e manutenção preventiva periodicamente

- Observar a carga máxima permitida

- Verificar o aterramento

- Isolar a área
Atenção para:

- Distribuição adequada da carga

- Proibir formalmente e fiscalizar rigorosamente para evitar que as pessoas subam ou


desçam de veículos em movimento

- Ferramentas e equipamentos devem ficar em compartimentos separados dos


passageiros por uma barreira física (grade, rede, tampão, etc).

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Pessoas, materiais e equipamentos

SEGURANÇA COM VEÍCULOS E TRANSPORTE DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

O veículo se constitui em uma das principais ferramentas de trabalho no SEP, pois as


equipes necessitam constantemente de se deslocarem para efetuar as diversas
intervenções.

Diversas são as causas de acidentes no trânsito, mas o motorista aparece como principal
responsável devido a excesso de velocidade, falta de atenção e observação, uso de
remédios, inexperiência. Para evitar acidentes, o motorista deve apresentar condições
físicas, mentais e psicológicas, dirigir de forma segura, reconhecer o perigo, agir
imediatamente e NÃO ingerir bebidas alcoólicas em hipótese alguma.

Condições Adversas:

Luz: natural ou artificial – pode afetar a capacidade visual e causar ofuscamento.

Clima: chuva, neblina, granizo, geada.

Estrada: curvas, condições da pista, sinalização, limite de velocidade.

Trânsito: pedestres, ciclistas, motociclistas, horário, dia de semana, feriados,


ultrapassagem, distância de seguimento.

Veículo: manutenção preventiva, cinto de segurança, encosto de cabeça, ferramentas e


equipamentos em compartimentos separados.

Maneira segura de dirigir:

- Utilizar as duas mãos evitando fumar, utilizar telefone celular, apanhar objetos, espantar
insetos, abrir janelas.

Equipamentos de Guindar:
- Fazer a inspeção e manutenção preventiva periodicamente

- Observar a carga máxima permitida

- Verificar o aterramento

- Isolar a área

Atenção para:

- Distribuição adequada da carga

- Proibir formalmente e fiscalizar rigorosamente para evitar que as pessoas subam ou


desçam de veículos em movimento

- Ferramentas e equipamentos devem ficar em compartimentos separados dos


passageiros por uma barreira física (grade, rede, tampão, etc).

VoltarMódulo: Sinalização e isolamento / Conteúdo: Sinalização e


isolamento de áreas de trabalho

SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DE ÁREAS DE TRABALHO

“Nas instalações e serviços em eletricidade deve ser adotada sinalização adequada de


segurança, destinada à advertência e identificação, obedecendo ao disposto na NR 26 –
Sinalização de Segurança, de forma a atender, dentre outras, as situações a seguir:

a. Identificação de circuitos elétricos


b. Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobras e comandos
c. Restrições e impedimentos de acesso
d. Delimitações de áreas
e. Sinalização de áreas de circulação, vias públicas, de circulação de veículos e de
movimentação de carga
f. Sinalização de impedimento de energização
g. Identificação de equipamento ou de circuito impedido

 Placas:

PERIGO DE MORTE – ALTA TENSÃO:


Destinada a advertir as pessoas quanto ao perigo de ultrapassar áreas delimitadas onde
haja possibilidade de choque elétrico, devendo ser instalada em caráter permanente.

USO OBRIGATÓRIO:

Destinada a alertar quanto à obrigatoriedade do uso determinado de equipamento de


proteção individual.

É importante sinalizar áreas onde estão fazendo manutenção com:


 Fitas e Cones
 Cavaletes
 Etiquetas
VoltarMódulo: Liberação / Conteúdo: Instalação para serviço, operação e
uso

LIBERAÇÃO DE INSTALAÇÃO PARA SERVIÇOS – OPERAÇÃO E USO

Instalação liberada para serviços (tanto em alta como em baixa tensão) é aquela que
garanta as condições de segurança ao trabalhador por meio de procedimentos e
equipamentos adequados, desde o início até o final dos trabalhos e liberação para uso.
Um dos itens mais importantes da nova norma trata da DESENERGIZAÇÃO para o
trabalho seguro. Esse conceito vai além do tradicional desligamento, pois incorpora novas
etapas que garantem efetivamente a ausência de tensão no circuito a ser trabalhado.

Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para


trabalho, mediante procedimentos apropriados, obedecida a sequência abaixo:

a. Seccionamento;
b. Impedimento de reenergização;
c. Constatação da ausência de tensão;
d. Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores do
circuito;
e. Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
f. Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

Simplificadamente, para executar trabalhos com segurança em qualquer nível de tensão,


devemos executar os seis passos abaixo:

 DESLIGAR – Significa a abertura real do circuito;


 BLOQUEAR – Significa ação de travamento por meios mecânicos (cadeados), de
um dispositivo de manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir
uma operação não autorizada;
 TESTAR – Significa confirmar a ausência de tensão em cada umadas fases por
meio de INSTRUMENTO APROPRIADO;
 ATERRAR – Significa executar através de dispositivos apropriados uma ligação
elétrica intencional dos condutores de fase a um potencial de terra, que deve ser
mantida durante toda a intervenção. Após testar e confirmar o desligamento,
aplica-se o conjunto de aterramento temporário nos 3 barramentos ou cabos de
entrada, interligando-os entre si com o cabo de terra. No caso de redes, as normas
recomendam a instalação de aterramento temporário imediatamente antes e após
a área de intervenção;
 PROTEGER – Significa isolar o local do trabalho de algum ponto que porventura
continue energizado nas extremidades;
 SINALIZAR – Significa a utilização de etiquetas e avisos de segurança.

“O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para


reenergização, devendo ser reenergizada mantendo a sequencia do procedimento abaixo:

a. Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;


b. Retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no
processo de reenergização;
c. Remoção do aterramento temporário da equipotencialização e das proteções
adicionais;
d. Remoção da sinalização de impedimento de reenergização;
e. Destravamento se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento

ATENÇÃO: EM HIPÓTESE ALGUMA RETIRE ALGUM CADEADO QUE NÃO SEJA


SEU!

VoltarMódulo: Treinamento e técnicas de atendim. de acidentados /


Conteúdo: Remoção, atendimento, transporte

TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

Realizado por equipe especializada em resgate para evitar agravar as lesões que podem
provocar sequelas irreversíveis ao acidentado. A vítima somente deverá ser transportada
por outros profissionais, nos casos onde não é possível contar com equipes de resgate. Na
remoção ou movimentação de um acidentado deve-se ter máximo de cuidado, para não
agravar as lesões existentes. Na suspeita de fraturas no pescoço/costas, evite mover a
pessoa. Apóie sempre a cabeça, impedindo-a de cair para trás.

Se houver necessidade de mover para um local seguro, use um casaco ou cobertor, sendo
que a vítima deve estar deitada de costas. A maca é a melhor maneira de se transportar
uma vítima. Se precisar improvisar uma maca, use pedaços de madeira, amarrando
cobertores ou paletós.

Amarre os pés da vítima e a levante em posição horizontal, como um só bloco, levando até
a sua maca. As fraturas devem ser imobilizadas porque pode existir espículas ósseas e
com a manipulação pode ocorrer danos em músculos, nervos e vasos. A maioria das
fraturas é imobilizada na posição em que é encontrada com exceção quando não
apresentam pulso distal ou posição irregular que impossibilite o transporte.
Apenas profissional treinado e habilitado pode desenvolver esta atividade. Se houver dor
ou resistência a manobra é suspensa.

Uso isolado do colar cervical não imobiliza adequadamente a cabeça

Importante: Movimente o acidentado o menos possível. Evite arrancadas bruscas ou


paradas súbitas durante o transporte. O transporte deve ser feito sempre em baixa
velocidade, por ser mais seguro e mais cômodo para a vítima. Não interrompa, sob
nenhum pretexto a respiração artificial ou a massagem cardíaca nem mesmo durante o
transporte.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE IMOBILIZAÇÃO

1. Descubra a lesão cortando a roupa e inspecione o segmento afetado observando


feridas abertas, deformidades, edema e hematomas. Sempre compare uma extremidade
com a outra.

2. Remova anéis e braceletes que podem comprometer a vascularização. Em


extremidades inchadas é necessário cortá-los com instrumento apropriado. Em caso de
lesões em membros inferiores deve-se retirar sapatos e meias;

3. Cubra lesões abertas com bandagens estéreis ou panos limpo antes de aplicar a tala;

4. Coloque as extremidades em posição anatômica e alinhada. Se houver resistência


imobilize na posição encontrada. Aplique a tala imobilizando com as mãos o segmento
lesado de modo a minimizar movimento do membro, até que a tala esteja colocada;

5. Imobilize o membro cobrindo uma articulação acima e abaixo da lesão. A imobilização


alivia a dor, produz hemostasia (controle da hemorragia) e diminui a lesão tecidual.

6. Se possível eleve a extremidade após o procedimento.

IMPROVISAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

a - Improvisação prancha longa: porta, prancha de surf, ou uma tábua longa e resistente.

b - Improvisação de maca ou padiola: cabos de vassoura, cobertores, paletós, camisas,


cordas, lonas, sacos de pano.

POSIÇÃO DO PACIENTE DURANTE O TRANSPORTE

A - PACIENTES NÃO TRAUMÁTICOS

Choque com falta de ar: Semi-sentados.

Choque: Decúbito dorsal com as extremidades inferiores elevadas.


Inconsciente: Decúbito lateral esquerdo para prevenir a aspiração.

Gestantes: Decúbito lateral esquerdo em posição de permitir assistência ao parto.

B - PACIENTES TRAUMATIZADOS

Deitado de barriga sobre a prancha longa.

ACIDENTE COM CHOQUE ELÉTRICO/ TRAUMA VIOLENTO:

O aparelho deve ser desligado da tomada ou da chave geral. Se tiver que usar as mãos
para remover uma pessoa, o socorrista deve envolve-las em jornal ou um saco de papel. A
vítima deve ser empurrada para longe da fonte de eletricidade com um objeto seco, não-
condutor de corrente elétrica como:

 cabo de vassoura,
 tábua,
 corda seca,
 cadeira de madeira
 bastão de borracha.

Não permitir que tente levantar-se achando que nada sofreu. Deve ser mantido imóvel,
para um rápido exame nas áreas que sofreram alguma lesão. O acidentado deve ficar
deitado de costas ou na posição que mais conforto lhe ofereça.

EXAME DO ACIDENTADO INCONSCIENTE:

O exame do acidentado inconsciente deve ser igual ao do acidentado consciente, porém,


com cuidados redobrados, pois os parâmetros de força, capacidade funcional e estímulos
dolorosos não poderão ser verificados.

Manter as vias respiratórias superiores desimpedidas fazendo a extensão da cabeça, ou


mantê-la em posição lateral para evitar aspiração de vômito. Limpar a cavidade bucal.

VoltarMódulo: Acidentes típicos / Conteúdo: Análise, discussão e


medidas de proteção

ACIDENTES TÍPICOS – ANÁLISE, DISCUSSÃO E MEDIDAS DE


PROTEÇÃO
Causas diretas de acidentes:

- Inobservância das normas;

- Falta de habilitação;

- Falta de Treinamento;

- Falta de Supervisão;

- Não uso de EPI’s e EPC’s.

Causas de origem direta:

- Choque dinâmico;

- Choque estático;

- Descargas atmosféricas.

Aspectos que destacam acidentes de origem direta:

- Tensão de toque;

- Tensão de passo;
- Sobrecargas;

- Falhas de isolamento.

Causas indiretas de acidentes:

- Ambiente confinado;

- Altura;

- Umidade;

- Frio;

- Calor;

- Áreas classificadas.

Fatores de acidentes:

Agentes da lesão:

- Ferramentas;

- Produtos Químicos;

- Corrente elétrica;

- ETC.

Condição insegura:

- Projeção mecânica inadequada;

- Condição defeituosa do equipamento;

- Arranjos perigosos;

- Falta de proteção nas máquinas;

- Iluminação inadequada;

- Piso escorregadio.
Ato inseguro:

Violação de um procedimento consagrado.

Fator pessoal de insegurança:

- Atitude imprópria

- Desrespeito às instruções

- Má interpretação das normas

- Nervosismo

- Excesso de confiança

- Falta de reconhecimento das práticas seguras

- Incapacidade física para o trabalho

- Descrição do acidente

- Vítimas

- Extensão dos danos

- Testemunhas

- Equipamentos envolvidos

- Número de pessoas envolvidas na tarefa

Após inspecionar o local do acidente, planejar a investigação do acidente. Ao


inspecionar o local:

- Observe e questione o local dos fatos

- Tire fotos e se possível filme o local

- Entreviste o(s) envolvido(s)

- Se existir mais de um envolvido, ouvi-los separadamente

- É importante conversar com pessoas que anteriormente conheciam o local do acidente

Procure determinar:
- O que era “normal” antes do acidente

- Quais as anormalidades aparentes

- Estude a situação utilizando desenho em planta

- Determine a sequencia lógica em que os fatos ocorreram

- Elabore um relatório conclusivo sobre o acidente

Preocupe-se com fatos e não com culpados!

Atuam na saúde do trabalhador:

 Empresa – Previne: Gerencia riscos e responde pelos danos


 Sindicato – Previne: Homologa rescisões, faz acordos coletivos
 SUS – Previne: Trata da saúde
 Delegacia Regional do Trabalho – Previne: Autua, fiscaliza e interdita
 Ministério Público – Responsabiliza
 INSS – Compensa a incapacidade e indeniza a seqüela.

VoltarMódulo: Responsabilidades / Conteúdo: Responsabilidades

RESPONSABILIDADES

Responsabilidade civil e criminal dos acidentes de trabalho

Responsabilidade civil é a que impões a obrigação de reparar o dano patrimonial e se


exaure com a indenização. A reparação civil deve ser a mais ampla possível,
compreendendo não só o dano atual (dano emergente) como os lucros cessantes (danos
futuros).

Não se deve esquecer que a responsabilidade civil envolve a empresa, patrão e seus
prepostos. Súmula 341 do Superior Tribunal Federal: “É presumida a culpa do patrão ou
comitente pelo ato culposo do empregado ou preposto”.

Qualquer pessoa poderá responder criminalmente quando da ocorrência de acidente de


trabalho, caso seja comprovada:

- Imprudência: é a forma de culpa que consiste na falta involuntária de observância de


medidas de precaução e segurança de conseqüências previsíveis, que se faziam
necessárias no momento para evitar um mal ou infração da lei. Por exemplo: Ultrapassar
veículos pelo acostamento, não utilizar EPI’s, tocar ou se aproximar demasiadamente de
condutores energizados.
- Negligência: é a omissão voluntária de diligência ou cuidado, falta ou demora no
prevenir ou obstar um dano. Por exemplo: permitir que seus funcionários trabalhem sem o
uso de EPI’s, deixar de alertar sobre situações de risco.

- Imperícia: é a falta de aptidão especial, habilidade ou experiência, ou previsão no


exercício de determinada função. Por exemplo: empregado não treinado ou não preparado
para a realização de tarefa que lhe foi delegada, empregado que desconhece detalhes
técnicos de máquinas ou equipamentos.

Modalidade de Culpa:

- “Culpa in eligendo”: Quando provém da falta de cautela ou providência na escolha do


preposto ou pessoa a quem é confiada a execução de um ato ou serviço. Caracteriza-se,
exemplificadamente, o fato de admitir ou de manter o preponente a seu serviço,
empregado não legalmente habilitado ou sem as aptidões requeridas, ou seja, a má
escolha do representante ou preposto.

- “Culpa in omitendo”: É a que tem como fonte de abstenção e negligência.


Responsabilidade decorrente da não proibição do início da construção de uma valeta, não
havendo materiais para escoramento.

- “Culpa in comitendo”: É a que o sujeito pratica ato positivo (culposo ou doloso), na


forma de imprudência. Exemplo, excesso de velocidade. O ato ilícito ou omissão pode ser
causado por ação ou omissão. Se a ação ou omissão for voluntária, intencional, o ato
ilícito praticado é DOLOSO. Se a ação ou omissão for involuntária, mas o dano ocorre, o
ato ilícito é CULPOSO.

Trabalho e a energia elétrica:

Regra estabelecida pela CLT, em seus artigos 179 a 181, instalações elétricas.

Art. 179 - O Ministério do Trabalho disporá sobre as condições de segurança e as medidas


especiais a serem observadas relativamente a instalações elétricas, em qualquer das
fases de produção, transmissão, distribuição ou consumo de energia.

Art . 180 - Somente profissional qualificado poderá instalar, operar, inspecionar ou reparar
instalações elétricas.

Art . 181 - Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou instalações elétricas devem


estar familiarizados com os métodos de socorro a acidentados por choque elétrico.

CÓDIGO CIVIL:

Artigo 186: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. (...) E
portanto fica obrigado a reparar o dano (Artigo 927)

Na NR10, a responsabilidade é dividida e compartilhada entre contratado e contratante:


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