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Dr.

Airton Alves de Oliveira – OAB/PI 9242


Rua Anhaquera, nº255, Bairro São Francisco,
Parnaíba – Piauí. CEP: 64.215-195
e-mail: airtonjus@hotmail.com

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2º VARA CIVEL


DA COMARCA DE PARNAÍBA – PI

Processo. Número: 0800821-94.2023.8.18.0031.

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS


DECORRENTES DE ACIDENTE DE TRÂNSITO

JOSE MATHEUS PEREIRA DA COSTA PINTO, já


devidamente qualificado nos autos, vem mui respeitosamente perante Vossa
Excelência, nos termos dos artigos 350 e 351 do NCPC, apresentar RÉPLICA,
conforme os fatos e fundamentos que serão aduzidos a seguir.:

PRELIMINARMENTE:

O contestante pugna pela a impugnação à justiça gratuita em favor da parte


autora, em sede de preliminar ao mérito, que descabe, na hipótese, a concessão da
justiça gratuita, na forma do que reza o artigo 98 do CPC, porque não se comprovou o
estado de miserabilidade, como previsto em lei.

Vê-se, com a petição inicial, que o Promovente demonstrou,


satisfatoriamente, que, ao menos neste momento da demanda, não tem condições de
pagar as despesas processuais. Tanto é assim, que foram deferidos, ID:
37559139(Deferimento dos benefícios da justiça gratuita à parte autora).

II – NO MÉRITO
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Quanto ao mérito, o contestante tenta inverter os fatos, pugnando pela sua


ausência de culpa; que o motivo crucial para o acidente ocorrer foi a imprudência do
autor, pois o mesmo, além de vir em alta velocidade, tentou efetuar uma ultrapassagem
pela direita; tenta , também, o contestante desqualificar as provas trazidas aos fatos e
junto um vídeo que só comprova sua imprudência em adentrar na via sem os cuidados
necessários; ao final pugna pela culpa concorrente com o autor, em uma nítida confissão
de culpa do ocorrido; ao final pugna pela inexistência de danos .

Falta o contestante com a verdade, pois tenta inventar uma estória, para
eximir-se das obrigações reparatórias.

Contudo Excelência, as matérias de defesa não merecem vingar diante da


atual conjuntura fática e probatória.

III. RÉPLICA À CONTESTAÇÃO

III. a- DA IMPUGNAÇÃO À JUSTIÇA GRATUITA EM FAVOR DA PARTE


AUTORA

O contestante pugna pela a impugnação à justiça gratuita em favor da parte


autora, em sede de preliminar ao mérito, que descabe, na hipótese, a concessão da
justiça gratuita, na forma do que reza o artigo 98 do CPC, porque não se comprovou o
estado de miserabilidade, como previsto em lei.

Vê-se, com a petição inicial, que o Promovente demonstrou,


satisfatoriamente, que, ao menos neste momento da demanda, não tem condições de
pagar as despesas processuais. Tanto é assim, que foram deferidos, ID:
37559139(Deferimento dos benefícios da justiça gratuita à parte autora).

Não se deve olvidar, de mais a mais, que existem contundentes provas acerca
da incapacidade financeira. Veja-se, a propósito, CTPS do Autor, situação cadastral na
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RF, comprovação de não declarante a receita Federal (ID: 37146783).

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Portanto, a controvérsia se restringe quanto à possibilidade de deferimento da


Gratuidade da Justiça, mormente quanto o Autor se apresenta como Auxiliar
Administrativo no estabelecimento do pai.

Prima facie, convém delimitar que a Constituição Federal afirma que tal
benefício passou a constituir-se em verdadeira garantia constitucional. Nessa diretriz,
estabelece o inciso LXXIV, de seu art. 5º, em observância ao devido processo legal.

No caso em tela, não se vislumbra qualquer indício de boa situação financeira


do Autor.

Doutro giro, o acesso ao Judiciário é amplo, voltado também para os próprios


profissionais liberais da advocacia. O Autor, como visto acima, demonstrou sua total
carência econômica, de modo que se encontra impedido de arcar com quaisquer
despesas processuais.

De mais a mais, registre-se que a parte contrária poderá requerer, a qualquer


momento durante a instrução processual, a revogação de tais benefícios, desde que
demonstre cabalmente a existência de recursos pela parte adversa. (CPC, art. 100, caput)

Por esse ângulo, existe uma presunção legal de insuficiência financeira em


benefício daquele (CPC, art. 99, § 3°). Nesse passo, faz-se mister que seja diferenciada
a miserabilidade jurídica da insuficiência material ou indigência.

III. b- DA AUSÊNCIA DE CULPA

A fim de criar uma noção do que poderia ter acontecido, ou não, o contestante cria uma
estória invertendo os fatos e colocando sob responsabilidade a vítima do acidente. Cria
uma fábula de que a velocidade da vítima naquele momento, era maior que a permitida,
e o mais grave, pois além de vir em alta velocidade, a vítima tentou efetuar uma
ultrapassagem pela direita.
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O conjunto probatório demonstra que o contestante, com a finalidade de


ingressar em via transversal, iniciou manobra de conversão à direita, sem observar a
regra contida no art. 38, parágrafo único, do CTB , interceptando a trajetória da
motocicleta da vítima, que se deslocava em via preferencial, impedindo que o
motociclista pudesse executar qualquer manobra defensiva, a fim de evitar o acidente.

No vídeo juntado a esta podemos comprovar que a diferença entra a


entrada na via e a colisão, são apenas 02 segundos; do minuto 45(saída do posto)
ao minuto 47(colisão entre as motos), de acordo com vídeo anexo a esta.

Portanto Excelência, as matérias de defesa não merecem vingar diante da


atual conjuntura fática e probatória. Era humanamente impossível ter reação e
tornando inevitável a colisão traseira pela vítima do acidente.

A legislação, portanto, determina que no caso de ilícito cometido, a


reparação é patente, inclusive por danos morais e lucros cessantes. Nesse sentido, já se
manifestou o Egrégio Tribunal de Justiça de São Paulo, cuja ementa transcreve-se:

Apelação. Responsabilidade civil. Ação de indenização por danos


materiais e morais. Acidente de trânsito. Colisão traseira. Sentença
de improcedência da ação e parcial procedência da reconvenção.
Autor que transitava em rua de terra, perpendicular à via principal
asfaltada. Documentos juntados pelos réus (condutor e proprietário
do veículo) não impugnados especificamente pelo autor. Colisão
ocorrida logo após o ingresso do autor em via preferencial. Manobra
de conversão à esquerda para ingresso em via preferencial sem as
devidas cautelas (ar. 34 a 36 do CTB). Imprudência do autor, que
adentrou em via preferencial sem avaliar o fluxo de veículos, de
forma abrupta e mal calculada, ingressando na frente do veículo dos
Apelados, interceptando sua trajetória, tornando inevitável a colisão
traseira. Danos ao veículo dos réus e despesas com o guincho
devidamente comprovados. Sentença mantida. Honorários
majorados. RECURSO DESPROVIDO.
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(TJ-SP - AC: 10019448920178260627 SP 1001944-


89.2017.8.26.0627, Relator: L. G. Costa Wagner, Data de

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Julgamento: 27/11/2019, 34ª Câmara de Direito Privado, Data de


Publicação: 27/11/2019).

III. c- DAS PROVAS TRAZIDAS AOS AUTOS

O contestante alega que documentos juntados à inicial tratam-se de provas


insuficientes a comprovar o alegado, uma vez que somente demonstram a existência do
sinistro, mas não as suas peculiaridades.

Como bem demonstrado na inicial e acima, as provas trazidas a baile


demonstraram e demonstrarão a veracidade dos fatos alegados pelo Autor. A vítima
juntou aos autos uma testemunha que presenciou o acidente e o vídeo juntado a esta
comprova que era humanamente impossível ter reação e tornando inevitável a colisão
traseira pela vítima do acidente e que o vídeo juntado a esta podemos comprovar que a
diferença entra a entrada na via e a colisão, são apenas 02 segundos; do minuto
45(saída do posto) ao minuto 47(colisão entre as motos), de acordo com vídeo
anexo a esta.

A legislação, portanto, determina que no caso de ilícito cometido, a


reparação é patente, inclusive por danos morais e lucros cessantes. Nesse sentido, já se
manifestou o Egrégio Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, cuja ementa
transcreve-se:

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL EM


ACIDENTE DE TRÂNSITO. AÇÕES DE REPARAÇÃO DE
DANOS MATERIAIS. JULGAMENTO CONJUNTO. COLISÃO
ENVOLVENDO AUTOMÓVEL E MOTOCICLETA.
OBSTRUÇÃO DE VIA PREFERENCIAL. VELOCIDADE
EXCESSIVA NÃO COMPROVADA. 1. Dinâmica do acidente: o
conjunto probatório demonstra que condutor do Ford/Ka, com a
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finalidade de ingressar em via transversal, iniciou manobra de


conversão à esquerda, sem observar a regra contida no art. 38,
parágrafo único, do CTB, interceptando a trajetória da motocicleta,

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que se deslocava em via preferencial, impedindo que o motociclista


pudesse executar qualquer manobra defensiva, a fim de evitar o
acidente. 2. Excesso de velocidade: a recorrente não logrou
comprovar que a motocicleta se deslocava em velocidade excessiva,
ônus que lhe incumbia, nos termos do art. 373 do NCPC. Apelação
desprovida.
(TJ-RS - AC: 70065050825 RS, Relator: Umberto Guaspari
Sudbrack, Data de Julgamento: 19/05/2016, Décima Segunda
Câmara Cível, Data de Publicação: 21/06/2016).
III. c- DA CULPA CONCORRENTE

O contestante tenta que seja acolhida uma tese absurda de ocorrência de


culpa concorrente, fato que pode ser constatado quando ambos estavam em flagrante
violação das leis de trânsito.

O pedido de acolhimento da culpa concorrente somente confirma uma


confissão do crime já comprovado nos autos; de que o contestante violou as leis de
transito.

A legislação, portanto, determina que no caso de ilícito cometido, a


reparação é patente, inclusive por danos morais e lucros cessantes. Nesse sentido, já se
manifestou o Egrégio Tribunal de Justiça de Santa Catarina, cuja ementa transcreve-
se:

APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE


DE TRÂNSITO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA.
IRRESIGNAÇÃO DO AUTOR. CONJUNTO PROBATÓRIO QUE
DEMONSTRA INVASÃO DE PREFERENCIAL. OBSTRUÇÃO
DA PASSAGEM DE VEÍCULO QUE SEGUIA NA VIA
PRINCIPAL. AUSÊNCIA DO DEVER DE CAUTELA QUE
PREPONDERA SOBRE EVENTUAL EXCESSO DE
VELOCIDADE OU DE OUTRA INFRAÇÃO COMETIDA POR
AQUELE QUE TRAFEGA NA VIA PREFERENCIAL. CULPA
EXCLUSIVA DA VÍTIMA. RECURSO CONHECIDO E NÃO
PROVIDO. Aquele que pretende ingressar em pista preferencial tem
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a obrigação de certificar-se de que não existem veículos circulando


naquela via, atentando-se para o fluxo de trânsito antes de iniciar a
manobra. A conversão inoportuna, realizada por aquele que, sem a

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necessária cautela, ingressa em via preferencial e intercepta a


trajetória de veículo que por ela trafegava, revela-se como causa
preponderante do acidente.
(TJ-SC - AC: 00153017120108240008 Blumenau 0015301-
71.2010.8.24.0008, Relator: Sebastião César Evangelista, Data de
Julgamento: 14/03/2019, Segunda Câmara de Direito Civil)

III. d- DA INEXISTÊNCIA DE DANOS MORAIS

O contestante alega que o pedido de danos morais deve ser rejeitado, pois
inexiste situação razoável para tal. Pois segundo ele, o mero dissabor de um acidente
não é prerrogativa para a possibilidade de um pedido de dano moral, além do que, é
exclusivo do autor da demanda o infortúnio do acidente, em razão da alta velocidade de
sua moto e da inobservância do trânsito, o que resultou a colisão.

Quanto ao valor do dano moral, cabe ao Julgador estabelecer o valor, que


não seja tão alto a ponto de proporcionar o enriquecimento sem causa, nem tão baixo,
a ponto de não ser sentido no patrimônio do responsável pela lesão.

No caso em testilha, o Dano Moral deve ser suficiente para reparar o dano
suportado e servir de meio didático ao condenado para não reiterar a conduta ilícita.

Destarte, a responsabilidade de indenizar por dano moral surge diante da


violação do dever de incolumidade física, também, não se pode deixar de reconhecer a
disseminação da ideia de degradação da consumidora, visto que sofreu imensuráveis
danos quando se encontrava na condição de passageira do transporte estando,
portanto, sob a inteira responsabilidade do contestante.

A legislação, portanto, determina que no caso de ilícito cometido, a


reparação é patente, inclusive por danos morais e lucros cessantes. Nesse sentido, já se
manifestou o Egrégio Tribunal de Justiça de São Paula, cuja ementa transcreve-se:
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Acidente de veículo. Colisão de veículos. Cruzamento de vias


públicas. Comprovada a culpa da Ré, que de forma imprudente
realizou conversão à esquerda, interceptando a regular trajetória da

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motocicleta que seguia pela via preferencial. Danos materiais


configurados. Cicatrizes marcantes que configuram o dano estético,
para o qual a indenização fica arbitrada em R$ 10.000,00. Danos
morais decorrentes do período de tratamento e da dor física também
configurados, com indenização arbitrada em R$ 10.000,00. Recurso
parcialmente provido.
(TJ-SP - APL: 10059376220148260590 SP 1005937-
62.2014.8.26.0590, Relator: Pedro Baccarat, Data de Julgamento:
20/03/2017, 26ª Câmara Extraordinária de Direito Privado, Data de
Publicação: 22/03/2017).

VI. DOS PEDIDOS:

Ante o exposto, em sede de Réplica o Promovente REITERA todos os


termos da Exordial.

Não bastando, renova ‘in actu’ a total procedência dos pedidos alinhados à Exordial,
bem como:

a) O recebimento e processamento desta Réplica;

b) A manutenção da concessão da Justiça Gratuita;

c) Sejam indeferidos todos os pedidos formulados em Contestação pela parte


promovida;

d) Ao final, A TOTAL PROCEDÊNCIA da presente AÇÃO DE INDENIZAÇÃO


POR DANOS MATERIAIS E MORAIS DECORRENTES DE ACIDENTE DE
TRÂNSITO, nos termos acima peticionados;

É o que se apresenta e requer, ‘in actu’, na presente RÉPLICA à Contestação.

Nesses termos,
Pede e espera deferimento.
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Parnaíba-PI, 25 de junho de 2023.

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Dr. AIRTON ALVES DE OLIVEIRA


Advogado – OAB/PI 9242

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