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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO


COMARCA DE MARÍLIA
FORO DE MARÍLIA
VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL
RUA LOURIVAL FREIRE ,120, Marilia-SP - CEP 17519-902
Horário de Atendimento ao Público: das 13h00min às17h00min

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1016714-24.2021.8.26.0344 e código 8720E85.
SENTENÇA

Processo Digital nº: 1016714-24.2021.8.26.0344


Classe – Assunto: Procedimento do Juizado Especial Cível - DIREITO CIVIL (Proteção de
Dados Pessoais)
Requerente: Letícia Carla Lopes Leutério e outro
Requerido: Azul Linhas Aéreas Brasileiras S.A.
Prioridade Idoso
Tramitação prioritária

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GILBERTO FERREIRA DA ROCHA, liberado nos autos em 26/07/2022 às 09:22 .
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Gilberto Ferreira da Rocha

Vistos.

Relatório dispensado a teor do art. 38 da Lei nº 9.099/95.

Fundamento e DECIDO.

Pelo que se extrai da inicial, aduz a parte autora (mãe e filha) ter
adquirido passagens aéreas de ida e volta junto à empresa requerida, para viagem de férias no
período de 01/09/2021 a 10/09/2021, partindo de Campinas/SP com destino a Santo Ângelo/RS,
com conexão em Porto Alegre/RS. Relatam que, por ocasião da ida, houve atraso no voo que saiu
de Campinas e ao desembarcarem em Porto Alegre, foram informadas da perda da conexão e do
cancelamento do voo que iria até Santo Ângelo/RS. Argumentam que em razão da perda da
conexão, foram transportadas via terrestre, em viagem de ônibus que durou mais de sete horas, o
que causou atraso ao destino final, sem qualquer assistência prestada pela requerida. Sustentam
que optaram pela modalidade de transporte aéreo pois a coautora Gilda, devido a enfermidades,
não poderia passar muito tempo sentada na mesma posição. Asseveram que a situação vivenciada
lhes causou danos morais. Diante disso, requerem a condenação da requerida ao pagamento de
indenização por danos materiais correspondentes na devolução do valor pago pelas passagens
(R$2.063,40), acrescido de despesa com alimentação (R$67,00), bem como ao pagamento de
indenização por danos morais.

De início, constato que equivocado o comando judicial exarado à


pág. 141 dos autos, porquanto a parte autora apresentou réplica às págs. 78/84 e ainda, se
manifestou novamente às págs. 109/140. De tal forma, torno sem efeito aludido despacho.

O feito comporta o julgamento antecipado, nos termos do artigo

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355, inciso I do Código de Processo Civil, prescindindo da produção de outras provas para a
convicção do juízo, bem como diante do desinteresse manifestado pela parte autora à pág. 88 e
pela ré, às págs. 41 e 94.

O pedido veiculado na inicial é parcialmente procedente.

De início, cabe ressaltar que, na hipótese versada nos autos, por se


tratar de relação de consumo, enseja a aplicação do disposto no artigo 6º, inciso VIII, do Código

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de Defesa do Consumidor, que, por seu turno, estabelece a inversão do ônus da prova. Em outras
palavras, há de se ressaltar que o ônus quanto à comprovação dos fatos que extingam o direito da
parte autora incumbe à parte requerida.

Vale pontuar, outrossim, que restou incontroverso dos autos a


questão alusiva à aquisição das passagens pelas requerentes, bem como ao atraso ocorrido no voo
relativo ao trecho inicial, de Campinas a Porto Alegre (voo nº 4347), que culminou com a perda
da conexão para o voo de Porto Alegre a Santo Ângelo (pág. 44), bem como com o transporte
terrestre realizado pelas autoras.

Ora, a responsabilidade da empresa requerida, responsável pelo


transporte aéreo, é objetiva nos moldes do art. 14, CDC. A empresa de transporte aéreo deve
realizar o transporte dos passageiros e de seus pertences na forma como pactuado, o que não
ocorreu no caso presente.

Em contestação, a requerida sustenta que o atraso do voo inicial


decorreu “por motivos operacionais relacionadas à infraestrutura aeroportuária”, e que, em
razão do atraso, não houve tempo hábil para embarque no voo seguinte, mas que os passageiros
foram acomodados via terrestre e que foram prestadas as devidas assistências. Argumenta
ausência de responsabilidade, por se tratar de caso fortuito/força maior “restrições
operacionais” (pág. 45). Não se insurgiu, especificamente, com relação ao atraso de sete horas ao
destino final apontado pela parte autora na exordial.

Sucede que fato relativo a “restrições operacionais” não se


enquadra como situação suficiente a afastar a responsabilidade da ré no tocante ao evento danoso
descrito na inicial. Aliás, cumpre destacar, neste ponto, que motivos operacionais não se
caracterizam como caso fortuito e/ou força maior, sendo, pois, forçosa a conclusão de que
eventual problema apresentado na aeronave ou mesmo relacionado à infraestrutura aeroportuária
estaria relacionado à negligência da companhia aérea quanto a sua devida manutenção.

Em outras palavras, a manutenção de aeronave, ou outros

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problemas de cunho técnico/operacional, são fatos que caracterizam fortuito interno, ligados à
atividade desenvolvida pela requerida, e, desse modo, não a elide da responsabilidade que, repita-
se, no caso dos autos é objetiva. Além disso, não há de se olvidar que, no caso em apreço, deve
ser aplicada a teoria do risco da atividade.

A propósito, já se decidiu:

“Apelação. Ação de indenização. Preliminar em contrarrazões de

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suspensão do processo com fundamento no art. 313, VI do CPC em razão da pandemia da
COVID-19. Afastada. Transporte aéreo internacional. Insurgência. Danos morais. Má prestação
de serviço. Cancelamento do voo. Remarcação para o dia seguinte. Atraso de chegada ao destino
de 9 (nove) horas. Responsabilidade objetiva da companhia-ré. Problema técnico/operacional.
Fortuito interno que não exclui a responsabilidade da ré. Ausência de prestação da assistência
material necessária. Falha na prestação dos serviços. Dano moral configurado. Peculiaridades
do caso. Inexistência de prova de dano extraordinário. Indenização fixada em R$ 10.000,00.
Valor adequado e proporcional. Sentença reformada. Procedência da demanda. Recurso provido,
rejeitada preliminar em contrarrazões, com fixação de verba honorária de sucumbência.” (TJSP;
Apelação Cível 1051966-78.2020.8.26.0100; Relator (a): Cauduro Padin; Órgão Julgador: 13ª
Câmara de Direito Privado; Foro Central Cível - 29ª Vara Cível; Data do Julgamento: 19/01/2021;
Data de Registro: 19/01/2021)

Acresça-se, ademais, que embora a companhia aérea tenha


alegado a ocorrência de problemas técnicos/operacionais para justificar o atraso do voo, não
apresentou nenhum elemento probatório a fim de dar arrimo a esta sua alegação, enfraquecendo
ainda mais a sua tese defensiva.

No caso em apreço, tem-se que as requerentes efetuaram a


compra de passagens de Campinas/SP a Santo Ângelo/RS, com conexão em Porto Alegre/RS, a
fim de chegar no seu destino final, via avião, no dia 01/09/2021, às 12:10 horas. Todavia, em
razão do cancelamento do voo no trecho de Porto Alegre a Santo Ângelo e da reacomodação dos
passageiros em ônibus, elas somente lograram êxito em chegar ao seu destino final com atraso de
mais de cinco horas, conforme asseverou.

Isso porque a distância de Porto Alegre a Santo Ângelo é de


aproximadamente 444 quilômetros, sendo que a viagem rodoviária teria durado sete horas, ao
passo que, se tivessem viajado de avião, a duração do trecho seria em torno de 1 hora e meia
(10:50 ~ 12:10, cf. pág. 42).

Além disso, tem-se como agravantes do caso em tela as

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comorbidades da coautora Gilda, demonstradas às págs. 20/23, bem como a circunstância de as
requerentes terem sido deixadas na rodoviária da cidade, e não no Aeroporto, fato sequer
impugnado pela parte ré.

Ora, com a perda da conexão causada pelo atraso do voo inicial e


com o remanejamento das autoras à modalidade diversa de transporte, fora-lhes imposta
desgastante viagem terrestre, haja vista a distância de quase 450 quilômetros que separa as
cidades de Porto Alegre a Santo Ângelo, fato este que certamente culminou no atraso das autoras

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em sua chegada ao destino final e, por certo, ensejou a perda de passeios e diversões
programadas. Por óbvio, não se poderia acolher o argumento de que se tratou de mero
aborrecimento.

Extrai-se dos autos, portanto, que a prestação de serviço


deficitário pela parte requerida foi causa direta de transtornos experimentados pela parte
requerente, de forma que o nexo causal está configurado, ensejando a responsabilização da parte
ré nos termos da legislação consumerista.

Cabe consignar, neste contexto, que a requerida não produziu


prova firme e segura no sentido de infirmar a tese da requerente no sentido de que o percurso
terrestre teria perdurado por sete horas, tampouco quanto à circunstância de as autoras não terem
sido deixadas no Aeroporto, mas na Rodoviária da cidade. Frise-se que, instada, a requerida não
manifestou interesse na produção de outras provas, tendo permanecido inerte quanto ao despacho
de pág. 85, conforme certificado à pág. 84.

Diante disso, é seguro afirmar que, por conta da situação retratada


na inicial, a qual se originou da falha da prestação dos serviços, por parte da requerida, as
requerentes, de fato, sofreram transtornos suficientes a causar-lhes abalos psíquicos, sendo, pois,
aptos a ensejarem a condenação da requerida ao pagamento da indenização por danos morais.

Neste sentido, utiliza-se como critérios aqueles enunciados pelo


STJ, no REsp. 1.796.716, no qual se pronunciou pela necessidade de análise das circunstâncias do
caso concreto para configuração do dano moral passível de reparação: "6. Sem dúvida, as
circunstâncias que envolvem o caso concreto servirão de baliza para a possível comprovação e a
consequente constatação da ocorrência do dano moral. A exemplo, pode-se citar
particularidades a serem observadas: i) a averiguação acerca do tempo que se levou para a
solução do problema, isto é, a real duração do atraso; ii) se a companhia aérea ofertou
alternativas para melhor atender aos passageiros; iii) se foram prestadas a tempo e modo
informações claras e precisas por parte da companhia aérea a fim de amenizar os desconfortos
inerentes à ocasião; iv) se foi oferecido suporte material (alimentação, hospedagem, etc.) quando

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o atraso for considerável; v) se o passageiro, devido ao atraso da aeronave, acabou por perder
compromisso inadiável no destino, dentre outros.".

Pois bem.

Embora a lei não estabeleça os parâmetros para fixação dos danos


morais, impõe-se ao Magistrado observar os critérios da razoabilidade e da proporcionalidade, de
modo a arbitrar os danos morais de forma moderada, que não seja irrisório a ponto de não

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desestimular o ofensor, e que não seja excessivo a ponto de configurar instrumento de
enriquecimento sem causa.

Dessa forma, levando-se em consideração as peculiaridades do


caso concreto, atento ao grau de culpa do ofensor, à gravidade do dano, à capacidade econômica
das partes e a reprovabilidade da conduta ilícita, considero o valor de R$6.000,00 (seis mil reais)
para cada requerente, suficiente a compensar a parte autora e apto a desestimular novas condutas
ilícitas por parte da requerida.

No que tange à pretensão relativa aos danos materiais, não há


como ser acolhida na forma almejada na inicial.

Assim se afirma pois a condenação da requerida na devolução da


integralidade do valor pago pelas passagens acarretaria inequívoco enriquecimento sem causa
pela parte autora, que estaria se beneficiando dos serviços prestados pela companhia aérea ré,
ainda que em modalidade de transporte diversa da contratada, de forma não onerosa, o que não se
poderia conceber.

No caso em apreço, conforme se retira do documento de págs.


18/19, em função dos voos contratados (que no caso eram dois: Campinas/SP a Porto Alegre /RS;
Porto Alegre/RS a Santo Ângelo/RS), a parte autora desembolsou a quantia total de R$2.063,40.
Em assim sendo, na falta de maiores elementos a demonstrar o valor correspondente a cada um
desses voos (trechos) na época da contratação, haja vista que nenhuma das partes trouxe
informações neste sentido, e, ainda, considerando que apenas um dos voos não foi às autoras
prestado (o de menor trecho, de Porto Alegre a Santo Ângelo, que distam entre si de 444 km,
sendo que a distância de Campinas a Porto Alegre é de 1.203km), tem-se que aquele supracitado
valor (de R$2.063,40) por quatro há de ser dividido, ficando a parte ré condenada a proceder,
portanto, a título de indenização por danos materiais, com o pagamento de um quarto daquele
valor, a traduzir na importância de R$515,85.

Diga-se, ainda, em que pese a falha na prestação dos serviços pela

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requerida, certo é que a companhia aérea cumpriu com a obrigação principal do contrato havido
entre as partes, tendo transportado as requerentes, ainda que na modalidade terrestre e com o
atraso mencionado, de maneira segura até o seu destino final.

Dessa forma, a pretensão referente aos danos materiais deverá se


limitar a um quarto do valor pago pelas passagens aéreas, dado ao inadimplemento parcial
verificado, acrescido das despesas com alimentação comprovadas às págs. 15/16, no importe de
R$67,00, que, por sua vez, guardam relação com o transporto rodoviário e com chegada tardia ao

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destino das autoras.

Destarte, não resta alternativa senão a parcial procedência do


pedido, observando-se, contudo, que, diante da natureza da demanda, o valor da indenização por
danos morais se mostra estimativo.

DISPOSITIVO

Ante o exposto e considerando o mais que dos autos consta,


JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido contido na inicial, para o fim de
condenar a requerida a pagar às requerentes a importância de R$582,85 (quinhentos e oitenta e
dois reais e oitenta e cinco centavos), a título de danos materiais, a qual será corrigida
monetariamente, de acordo com a Tabela do Tribunal de Justiça, a partir do ajuizamento da ação e
acrescida de juros de mora, no montante de 1% ao mês, a contar da citação (artigos 1º, §2º, da Lei
nº 6.899/81 e 405 do Código Civil); bem como a quantia de R$6.000,00 (seis mil reais) para
cada requerente, a título de indenização por danos morais, a qual será corrigida monetariamente
e acrescida de juros de mora, no montante de 1% ao mês, a contar da sentença. Sem custas e
honorários advocatícios em face do que dispõe o artigo 55, da Lei nº 9.099/95. Valor total das
custas do preparo R$960,52, sendo R$457,20, correspondente a 1% do valor da causa, acrescido
de R$503,31, relativo a 4% sobre o valor da causa ou condenação.

Publique-se e intime-se.

Marilia, 25 de julho de 2022.

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006,


CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA

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