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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1000265-15.2022.8.26.0260 e código 5696AB0.
SENTENÇA
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANDREA GALHARDO PALMA, liberado nos autos em 09/05/2022 às 17:27 .
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Andréa Galhardo Palma
Vistos.
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fls. 143
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Fundamento e Decido.
No caso em questão, é incontroversa a solvibilidade da ré, vez que realizou
depósito elisivo (art. 98, parágrafo único, da Lei nº 11.101/2005).
Desta forma, deve se afastar a possibilidade de a requerida estar em estado de
insolvência com base na impontualidade extrajudicial (art. 94, I, da Lei nº 11.101/2005).
Como explica Manoel Justino Bezerra Filho: "Se o requerido deposita, demonstra
que tem ativos suficientes para suportar aquele passivo que instrui a inicial e, assim, não está em
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estado falimentar." (Lei de recuperação de empresas e falências : Lei 11.101/2005 : comentada
artigo por artigo, Manoel Justino Bezerra Filho, 8 ed., São Paulo :Revista dos Tribunais, 2013, p.
346).
A ré efetuou o depósito do valor da dívida (fls. 117/122), conforme disposição do
artigo 98, parágrafo único, da Lei nº. 11.101/05, sendo de rigor a procedência do pedido, mas sem
a decretação da falência, devendo o valor depositado ser levantado pelo credor.
Quanto às alegações trazidas pelo autor às fls. 125/133, em relação ao fato da parte
ré não ter computado as despesas processuais, o requerente em sua manifestação não aponta erro
de cálculo ou apresenta o valor devido, além do mais, é sabido que a Lei de recuperação e falência
de empresas não fala em despesas em seu texto legal, tão somente em acrescido de correção
monetária, juros e honorários advocatícios, vejamos:
"Art. 98. Citado, o devedor poderá apresentar contestação no prazo de 10 (dez)
dias.
Parágrafo único. Nos pedidos baseados nos incisos I e II do caput do art. 94 desta
Lei, o devedor poderá, no prazo da contestação, depositar o valor correspondente ao total do
crédito, acrescido de correção monetária, juros e honorários advocatícios, hipótese em que a
falência não será decretada e, caso julgado procedente o pedido de falência, o juiz ordenará o
levantamento do valor pelo autor".
Por fim, resta frisar a gravidade do deferimento do pedido de falência e suas
implicações para a ordem econômica, ainda mais tendo em vista que a empresa realizou o depósito
elisivo nos moldes do art. 98, parágrafo único da Lei 11.101/2005, em que não há imposição legal
de pagamento de custas
Posto isso, JULGO PROCEDENTE o pedido de falência formulado por NEXUS
COMÉRCIO DE METAIS E RESINAS LTDA em face de NOVAMED PRODUTOS
HOSPITALARES LTDA e o DECLARO ELIDIDO, ante o depósito efetuado pela ré,
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autorizando a parte autora a levantar a quantia depositada, nos termos do artigo 98, parágrafo
único, da Lei n. 11.101/05.
Expeça-se mandado de levantamento em favor da autora.
Oportunamente, ao arquivo.
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DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006,
CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
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SENTENÇA
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ALEXANDRE CHIOCHETTI FERRARI, liberado nos autos em 14/04/2023 às 16:46 .
Justiça Gratuita
Vistos.
Vistos.
Quando do seu retorno, contudo, observou que o bem havia sido furtado. Lavrou
boletim de ocorrência nº KC1723-1/2022.
É o relatório.
Observo que o A.R. de fl. 30 foi enviado para o mesmo endereço indicado na ficha
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cadastral da requerida perante a JUCESP (fl. 47).
Dessa forma, mister se faz a decretação de sua revelia, com a aplicação dos efeitos
previstos no art. 344 do CPC, considerando precedente do E. Tribunal de Justiça e a
verossimilhança das alegações da autora, que são corroboradas pelos documentos trazidos aos
autos - mormente, cópia de declaração de comparecimento, datada do mesmo dia em que a
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requerente alega que teve a sua motocicleta furtada, e do boletim de ocorrência:
Nesse sentido, passo ao julgamento antecipado do mérito, nos termos do art. 355,
II, do CPC.
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dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
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O pedido de indenização pelos danos extrapatrimoniais, por seu turno, não merece
prosperar.
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ao recebimento dos valores despendidos com a blindagem de automóvel e de indenização pelos
danos extrapatrimoniais. Pedidos parcialmente acolhidos em primeiro grau. Inconformismo de
ambas as partes. RESPONSABILIDADE DO SUPERMERCADO POR FURTO EM SEU
ESTACIONAMENTO. Inteligência da Súmula nº 130 do C. STJ. Hipótese em que cabe à ré arcar
com os prejuízos decorrentes do dever de guarda e vigilância do local. Caracterização do fortuito
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interno. Responsabilidade não elidida por culpa exclusiva de terceiro. DANOS MATERIAIS
CONFIGURADOS. Furtado o veículo blindado, à ré se impõe a obrigação de restituir os valores
despendidos para a blindagem e regularização do automóvel adquirido pela autora. Descabimento
da inclusão dos custos com emplacamento e IPVA, que são decorrências lógicas da titularidade do
veículo. CUSTOS COM TRANSPORTE. Manutenção do ressarcimento com despesas decorrentes
de transporte particular. Ausência de impugnação quanto aos recibos apresentados, na forma do
art. 430 CPC, que mantém incólume a presunção de autenticidade e veracidade. JUROS
MORATÓRIOS. Responsabilidade contratual. Incidência a contar da citação. DANOS MORAIS.
Desconforto ínsito ao ocorrido, que não afronta os direitos da personalidade. Aplicação do
enunciado 159 do CJF. SUCUMBÊNCIA. Redistribuição. IMPROVIDO O RECURSO DA
AUTORA. PARCIALMENTE PROVIDO O RECURSO DA RÉ (TJSP; Apelação Cível
1003240-78.2022.8.26.0011; Relator (a): Rosangela Telles; Órgão Julgador: 31ª Câmara de
Direito Privado; Foro Regional XI - Pinheiros - 1ª Vara Cível; Data do Julgamento: 23/02/2023;
Data de Registro: 23/02/2023)
O caso dos autos coaduna-se ao entendimento exarado pelo Tribunal, uma vez que
os fatos narrados não constituem situação ensejadora de grande sofrimento ou abalos psicológicos
à parte autora – ao menos, tal frustração não ficou bem caracterizada pelos elementos probatórios
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fls. 58
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apresentados.
Por todo o exposto, declaro EXTINTA a presente lide, com fulcro no art. 487, I,
do CPC, julgando parcialmente procedentes os pedidos, a fim de condenar a ré a pagar a autora a
quantia de R$ 27.496,00 (vinte e sete mil quatrocentos e noventa e seis reais), corrigida
monetariamente desde a data do evento (02/12/2022) e acrescidos de juros de mora de 1% desde a
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citação.
P.I.C.
1089383-97.2022.8.26.0002 - lauda 5
fls. 266
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1016902-92.2020.8.26.0007 e código 139040F7.
SENTENÇA
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DANIEL FABRETTI, liberado nos autos em 11/05/2023 às 14:56 .
Vistos.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1016902-92.2020.8.26.0007 e código 139040F7.
Universidade Cidade de São Paulo – UNICID e Cruzeiro do Sul Educacional S.A.,
mantenedora da Universidade Cruzeiro do Sul, apresentou contestação de fls. 62/66,
alegando, em síntese, que após a confirmação da matrícula, o aluno fica responsável pelo
pagamento da semestralidade proporcionalmente à data da solicitação da rescisão
contratual. Disse que a autora solicitou a matrícula em 13/01/2020 e requereu o
cancelamento em 25/03/2020, de forma que a instituição faz jus ao recebimento das
mensalidades vencidas até o cancelamento. No entanto, por mera liberalidade, procedeu o
cancelamento da dívida. Pugnou pela extinção do feito, por perda de objeto.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DANIEL FABRETTI, liberado nos autos em 11/05/2023 às 14:56 .
A Magno Serviços de Cobrança Ltda apresentou contestação de fls.
165/169, alegando preliminar de ilegitimidade passiva, visto que é escritório de cobrança
terceirizado da Cruzeiro do Sul Educacional S.A. e, eventual incorreção de cobrança não
pode ser a ela atribuída. No mérito, alegou que é mera prestadora de serviços de cobrança e
que o contrato foi retirado de sua base de cobrança, não possuindo poderes para adotar
qualquer procedimento quanto ao título. Pugnou pela extinção da ação ou sua
improcedência.
É o relatório.
Fundamento e DECIDO.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1016902-92.2020.8.26.0007 e código 139040F7.
A preliminar arguida pela requerida requerida Magno Serviços de Cobrança
Ltda de ilegitimidade de parte, por cuidar-se apenas de empresa de cobrança, não lhe
socorre, uma vez que a parte autora se insurge exatamente em face das cobranças por ela
praticadas, de forma que se apresenta como titular do direito que se opõe ao interesse da
parte autora e por isso como parte legítima a responder a presente demanda.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DANIEL FABRETTI, liberado nos autos em 11/05/2023 às 14:56 .
requerida.
O pedido é procedente.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1016902-92.2020.8.26.0007 e código 139040F7.
custas, demais despesas processuais e honorários advocatícios, que arbitro em R$ 1.500,00,
valor que deverá ser atualizado a partir desta data e acrescidos de juros legais, do trânsito
em julgado.
P.I.C.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DANIEL FABRETTI, liberado nos autos em 11/05/2023 às 14:56 .
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006, CONFORME
IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA
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