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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1009215-18.2021.8.26.0011 e código 10AD9863.
1ª VARA CÍVEL
Rua Jericó s/n, Sala A4/A5, Vila Madalena - CEP 05435-040, Fone: (11)
3815-0146, São Paulo-SP - E-mail: pinheiros1cv@tjsp.jus.br
SENTENÇA
CONCLUSÃO
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PAULO HENRIQUE RIBEIRO GARCIA, liberado nos autos em 21/06/2022 às 16:07 .
Em 21 de junho de 2022, faço estes autos conclusos ao MM. Juiz de Direito, Dr. Paulo Henrique
Ribeiro Garcia. Eu,............. escrevente, subscrevi.
Vistos.
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PAULO HENRIQUE RIBEIRO GARCIA, liberado nos autos em 21/06/2022 às 16:07 .
autores em litigância de má-fé.
Houve réplica.
Audiência de conciliação restou infrutífera.
É o relatório.
Fundamento e decido.
O feito comporta julgamento antecipado, suficientes as provas acostadas aos autos
para sua resolução.
Ausentes preliminares, passo à análise do mérito.
No mérito, o pedido é procedente.
Trata-se de ação de extinção de condomínio cumulada com pedido de condenação no
pagamento por lucros cessantes, motivados por suposta resistência da ré em concretizar a venda do
imóvel.
O pedido de alienação de coisa comum deve ser provido, uma vez que, ao menos nos
autos, não há qualquer resistência da parte autora, a qual inclusive comprovou ter sugerido a aludida
alienação e buscado por compradores do imóvel.
E não havendo oposição quanto à extinção do condomínio, de se concluir pela
possibilidade da alienação compulsória pela via judicial, nos termos do artigo 1.320 e seguintes do
Código Civil, sem a necessidade de justo motivo.
Não procede, contudo, o pedido do autor quanto aos lucros cessantes.
Isto porque, a ré, coproprietária, ainda que tenha imposto qualquer dificuldade à
venda do imóvel preteritamente, quando se recusa a vender sua fração no imóvel somente está
exercendo seu legítimo direito de dispor, não havendo ilicitude nessa conduta.
Anoto que, no que tange à responsabilidade civil, são pressupostos do dever de
indenizar: a) ato culposo ou doloso; b) evento danoso e c) nexo causal entre o ato e o dano.
Na hipótese, não restando configurado ato ilícito por parte da ré, coproprietária, não
há que se falar em indenização.
Deixo, ademais, de condenar os autores em litigância de má-fé, haja vista que apenas
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exerceram seu direito de ação e perseguiram o que lhes entendiam ser direito, em especial o
ressarcimento pelo tempo em que o imóvel não foi vendido.
Ante o exposto, com fundamento no artigo 487, inciso I, do CPC/2015, DECIDO por
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por PAULO HENRIQUE RIBEIRO GARCIA, liberado nos autos em 21/06/2022 às 16:07 .
JULGAR PROCEDENTE EM PARTE o pedido formulado por ANDRÉ CARNEIRO DOS
SANTOS, RAFAEL CARNEIRO DOS SANTOS e LUIZ FELIPE BARREIROS DOS SANTOS
em face de ALÉXIA HELENA LABRIOLA a fim de determinar a extinção do condomínio do
imóvel da matrícula n. 43.957 do 10º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo por meio da
alienação judicial do bem, dividindo-se entre as partes o preço, de acordo com suas respectivas
participações na titularidade do imóvel.
Sucumbentes recíprocos, cada parte arcará com metade das custas e despesas
processuais e honorários advocatícios, os quais arbitro em 10% do valor da causa para cada parte.
P.R.I.C.
São Paulo, 21 de junho de 2022.
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