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LEI MUNICIPAL:
TÍTULO I
CAPÍTULO ÚNICO - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Funcionários Públicos do Município de Nova Friburgo.
Art. 2º O serviço público do Poder Executivo do Município de Nova Friburgo é prestado por funcionários.
Art. 3º Funcionário público é o titular de um centro de deveres, atribuições e responsabilidades cometidas pelo Chefe
do Poder Executivo ou seu substituto legal.
Parágrafo único. Este conceito estende-se aos exercentes dos cargos em comissão.
Art. 4º Cargo público é o centro de deveres, atribuições e responsabilidades cometidas, por autoridade competente, a
uma pessoa.
Parágrafo único. Os funcionários são organizados em Quadros do Pessoal de Provimento Efetivo e de Provimento
em Comissão.
Art. 5º O vencimento dos cargos correspondem a padrões básicos, previamente fixados em lei.
TÍTULO II
CAPÍTULO I - DOS CARGOS
SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 6º Os cargos Públicos do Município de Nova Friburgo são acessíveis a todos os brasileiros, observadas as
condições prescritas em leis e regulamentos.
Art. 7º É vedada a atribuição, ao funcionário, de encargos ou serviços diferentes das tarefas próprias de seu cargo,
como tal definidas em lei ou regulamento, ressalvados os casos do readaptação por redução da capacidade física e
deficiência de saúde e de calamidade pública.
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atribuições e responsabilidades;
b) Séries de classes ou carreira é o conjunto de classes de idêntica natureza de trabalho, de níveis diversos de
atribuições, responsabilidades e retribuição;
c) Grupo Ocupacional é o conjunto de classes ou série de classes correlatas ou afins, quanto à natureza dos
respectivos trabalhos ou ao ramo de conhecimentos aplicados em seu desempenho.
Art. 12. Os cargos em Comissão, já definidos no Art. deste Estatuto, são os providos em caráter transitório e destinam-
se a encargos de Direção, Chefia, de Consulta e de Assessoramento.
§ 1º Os cargos, de que trata este artigo, são providos através de livre escolha do Prefeito, por pessoas que reúnam as
condições necessárias à investidura no serviço público e competência profissional.
§ 2º A escolha dos ocupantes de cargos em comissão pode recair, ou não, em funcionário do Município.
§ 3º A posse em cargo em comissão determina o concomitante afastamento do funcionário do cargo efetivo de que
for titular, ressalvados os casos de acumulação legalmente comprovada.
Art. 13. A função gratificada é vantagem acessória ao vencimento ou salário do servidor municipal, não constituindo
emprego nem se incorporando ao vencimento ou salário, para quaisquer fins, à exceção dos benefícios contidos no
artigo 104 e seu parágrafo único da Lei Municipal nº 1.470, e é atribuída pelo exercício de encargos de chefia,
assessoramento e outros, julgados necessários. (NR) (caput com redação estabelecida pelo art. 1º da Lei Municipal nº
2.104, de 15.12.1986)
§ 1º As funções gratificadas, designadas pelos símbolos FG-3, FG-2 e FG-1, têm os seguintes valores,
respectivamente: 90% (noventa por cento), 70% (setenta por cento) e 50% (cinquenta por cento) do nível "4" - Padrão
"C". (NR) (parágrafo com redação estabelecida pelo art. 1º da Lei Municipal nº 2.174, de 20.08.1987)
§ 2º A competência para a designação e respectiva dispensa da função gratificada e do Prefeito Municipal.
Art. 13. A função gratificada é vantagem acessória ao vencimento ou salário do servidor municipal, não constituindo
emprego nem se incorporando ao vencimento ou salário, para quaisquer fins, e é atribuída pelo exercício de
encargos de chefia, assessoramento e outros, julgados necessários.
§ 1º As funções gratificadas, designadas pelos símbolos FG-3, FG-2 e FG-1 tem os seguintes valores,
respectivamente: 90% (noventa por cento), 70% (setenta por cento) e 50% (cinquenta por cento) do Nível "1" -
Padrão "A". (redação original)
Art. 14. A designação para função gratificada vigora a partir da data da publicação do respectivo ato, competindo a
autoridade, a que se subordinara o funcionário designado, dar-lhe exercício imediato, independentemente de posse.
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Art. 16. Compete ao Prefeito Municipal prover, por ato próprio, os cargos públicos, respeitadas as prescrições legais.
Art. 17. Excetuados os casos de acumulação previstos em lei e verificados pelo órgão competente, não pode o
funcionário, sem prejuízo do seu cargo, ser provido em outro cargo efetivo.
Art. 18. Sob pena de responsabilidade da autoridade que der posse, o ato de provimento deve conter as seguintes
indicações:
a) existência de vaga, com os elementos capazes de identificá-la;
b) era caso de acumulação de cargos, referência ao ato ou processo em que foi autorizado.
CAPÍTULO II - Da Nomeação
Art. 20. A nomeação deve observar o número de vagas existentes, a rigorosa ordem de classificação no concurso e é
feita para a classe singular ou para a classe inicial da série de classes objeto do concurso, atendido o requisito de
aprovação em exame de saúde.
Art. 21. Deve ser tornada sem efeito a nomeação quando, por ato ou omissão de que for responsável o nomeado, a
posse não se verificar no prazo para esse fim estabelecido.
Art. 22. Não pode ser nomeado para cargo público municipal aquele que houver sido condenado por furto, roubo,
abuso de confiança, falência, falsidade, crime contra a administração pública, crime de sonegação fiscal,
enriquecimento ilícito e crime contra a segurança nacional.
Art. 23. A primeira investidura em cargo de provimento efetivo efetua-se mediante concurso público de provas escritas
ou de provas escritas e de títulos, e, subsidiariamente, de provas práticas.
Art. 24. (Este artigo foi revogado pelo art. 1º da Lei Municipal nº 4.413, de 23.09.2015).
Art. 24. A aprovação em concurso não cria direitos a nomeação, mas esta, quando se der, respeitará a ordem de
classificação dos candidatos habilitados.
§ 1º Tem preferência para a nomeação, em caso de empate na classificação, o candidato já pertencente ao
serviço público municipal e, havendo mais de um com este requisito, o mais antigo.
§ 2º Se ocorrer empate de candidatos não pertencentes ao serviço público municipal, decidir-se-á em favor do
mais jovem. (redação original)
Art. 25. Observar-se-á, na realização dos concursos, sem prejuízo de outras exigências ou condições, a seguinte
orientação básica:
I - não se publicará edital para provimento de qualquer cargo enquanto não se extinguir o período de validade do
concurso anterior, havendo candidato aprovado e não convocado para a investidura;
II - Independe de limite de Idade máxima a inscrição, em concurso, para ocupar cargo ou função pública municipal,
ressalvados os casos em que a natureza do cargo exigir; (NR) (redação estabelecida pelo art. 2º da Lei Municipal nº
4.413, de 23.09.2015)
III - os editais devem conter exigências ou condições, que possibilitem a comprovação, por parte do candidato, das
qualificações e requisitos que acompanham a especificação dos cargos;
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IV - Aos candidatos assegurar-se-ão meios amplos de recursos, nas fases de inscrição, publicação de resultados
parciais ou globais; (NR) (redação estabelecida pelo art. 2º da Lei Municipal nº 4.413, de 23.09.2015)
V - Em caso de empate na classificação, o primeiro critério de desempate para a nomeação será o candidato com
idade mais elevada, respeitados os demais critérios estabelecidos em Edital próprio. (AC) (inciso acrescentado pelo art.
2º da Lei Municipal nº 4.413, de 23.09.2015)
§ 1º Na data da posse o candidato aprovado em todas as fases do concurso deverá ter 18 (dezoito) anos completos.
(NR) (redação estabelecida pelo art. 2º da Lei Municipal nº 4.413, de 23.09.2015)
§ 2º O concurso será homologado pelo Prefeito dentro dos 90 (noventa) dias seguintes ao julgamento das respectivas
provas.
CAPÍTULO IV - Da Posse
Art. 27. São requisitos para a posse: (NR) (redação estabelecida pelo art. 4º da Lei Municipal nº 4.413, de 23.09.2015)
I - nacionalidade brasileira ou portuguesa (observado o Decreto nº 70.436/72 e art. 12, § 1º da CRFB/88);
II - idade mínima de 18 (dezoito) anos;
III - pleno gozo dos direitos políticos;
IV - quitação com as obrigações militares;
V - possuir aptidão física e mental para o exercício das atribuições do cargo, após exames médicos admissionais
definidos pela Prefeitura Municipal de Nova Friburgo;
VII - habilitação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos;
IX - inscrição no C.P.F.
Art. 28. No ato da posse, o candidato deverá apresentar declaração negativa, por escrito, de acumulação de cargo,
emprego ou função pública, conforme previsão, na CRFB/88, em especial em seu artigo 37, XVI. (NR) (redação
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Art. 28. No ato da posse, o candidato deve declarar, por escrito, se é titular de outro cargo ou função pública.
Parágrafo único. Se a hipótese for a de que sobrevenha ou possa sobrevir acumulação proibida com a posse,
esta será sustada, até que, respeitados os prazos do artigo 33, se comprove inexistir aquela. (redação original)
Art. 29. É competente para dar posse o chefe do Poder Executivo Municipal. (NR) (redação estabelecida pelo art. 6º da
Lei Municipal nº 4.413, de 23.09.2015)
Art. 30. Do termo de posse constará o compromisso de fiel cumprimento dos deveres e das atribuições do cargo.
Parágrafo único. O funcionário declarará, para que figurem obrigatoriamente no termo de posse, os bens e valores
que, na data, constituem seu patrimônio.
Art. 31. Poderá haver posse mediante procuração por instrumento público, com poderes específicos, quando se tratar
de candidato ausente do Município. (NR) (redação estabelecida pelo art. 7º da Lei Municipal nº 4.413, de 23.09.2015)
Art. 31. Poderá haver posse mediante procuração por instrumento público, quando se tratar de funcionário ausente
do Município, em missão pública, ou, ainda, em casos especiais, a juízo da autoridade competente. (redação
original)
Art. 32. A Administração Pública verificará se foram satisfeitas as condições legais para a investidura do candidato
aprovado. (NR) (redação estabelecida pelo art. 7º da Lei Municipal nº 4.413, de 23.09.2015)
Art. 32. A autoridade que der posse verificará, sob pena de responsabilidade, se foram satisfeitas as condições
legais para a investidura. (redação original)
Art. 33. A posse terá lugar no prazo previsto em Edital, observada a legislação vigente. (NR) (redação estabelecida
pelo art. 7º da Lei Municipal nº 4.413, de 23.09.2015)
Art. 33. A posse terá lugar no prazo de trinta dias contados da publicação, no órgão Oficial da Municipalidade, do
ato de provimento.
§ 1º Este prazo poderá ser prorrogado por mais trinta dias, desde que o interessado o requeira, antes do término
do prazo fixado neste artigo.
§ 2º Se a posse não se der dentro do prazo previsto, o ato de nomeação ficará, automaticamente, sem efeito.
(redação original)
CAPÍTULO V - Da Fiança
Art. 34. O funcionário nomeado para cargo ou função cujo provimento dependa de prestação de fiança não poderá
entrar em exercício sem a prévia satisfação dessa exigência.
§ 1º Estão sujeitos à fiança os funcionários que, pela natureza dos cargos que ocupam, são encarregados de
pagamento, arrecadação ou guarda de dinheiro públicos ou depositários de quaisquer bens ou valores do município.
§ 2º A fiança pode ser prestada em:
I - dinheiro;
II - título da dívida pública;
III - seguro fidelidade.
§ 3º Não se admitirá o levantamento da fiança antes de tomadas as contas do funcionário.
§ 4º O funcionário responsável por alcance ou desvio não ficará isento de responsabilidade administrativa e criminal
cabível, ainda que o valor da fiança supere os prejuízos verificados.
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Art. 35. Estágio é o período de 03 (três) anos, de efetivo exercício, a contar da data do início deste, durante o qual são
apurados os requisitos necessários à confirmação do funcionário no cargo efetivo para o qual foi investido. (NR) (caput
com redação estabelecida pelo art. 7º da Lei Municipal nº 4.413, de 23.09.2015)
Parágrafo único. Os requisitos de que trata este artigo são os seguintes:
I - idoneidade moral;
II - assiduidade;
III - disciplina;
IV - eficiência.
Art. 35. Estágio é o período de 730 (setecentos e trinta) dias, de efetivo exercício, a contar da data do início deste,
durante o qual são apurados os requisitos necessários à confirmação do funcionário no cargo efetivo para o qual foi
nomeado. (redação original)
Art. 36. O chefe de serviço onde sirva o funcionário sujeito ao estágio probatório, 90 (noventa) dias antes do término
deste, informará ao Departamento do Pessoal da Secretaria de Administração sobre o funcionário, tendo em vista os
requisitos enumerados no parágrafo único do artigo anterior.
§ 1º Em seguida, o Departamento do Pessoal emitirá parecer escrito, concluindo favorável ou contrariamente a
confirmação do estagiário.
§ 2º Desse parecer, se contrário à confirmação, dar-se-á vista ao estagiário pelo prazo de cinco dias para
apresentação da defesa.
§ 3º À Secretaria de Administração cabe o julgamento do parecer e da defesa, e se considerar aconselhável a
exoneração do funcionário, encaminhará ao Prefeito o respectivo ato.
§ 4º Se o despacho da Secretaria de Administração for favorável à permanência do funcionário, fica automaticamente
ratificado o ato de nomeação.
§ 5º O Chefe que deixar de prestar a informação prevista neste artigo cometerá infração disciplinar, sujeitando-se às
penalidades previstas no art. 212.
Art. 37. (Este artigo foi revogado pelo art. 8º da Lei Municipal nº 4.413, de 23.09.2015).
Art. 37. Ficará dispensado de novo estágio probatório o funcionário que, já tendo adquirido estabilidade, for
nomeado para outro cargo público municipal. (redação original)
Art. 38. O início, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento individual do funcionário.
Art. 39. Ao chefe da unidade administrativa para a qual for designado o funcionário compete dar-lhe exercício.
Art. 40. O exercício do cargo terá início no prazo de trinta dias contados da data:
I - da publicação oficial do ato, no caso de reintegração;
II - da posse, nos demais casos.
Art. 41. A promoção não interrompe o exercício, que é contado na nova classe a partir da publicação do ato que
promover o funcionário.
Art. 42. O funcionário removido, quando licenciado ou afastado por impedimento legal, deve entrar em exercício
imediatamente após o término da licença ou do afastamento.
Art. 43. Será demitido o funcionário, que não entrar em exercício no prazo de trinta dias para esse fim previsto e aquele
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que interromper o exercício por igual prazo, ressalvados os casos que encontrem amparo em outras disposições deste
Estatuto.
Art. 44. O funcionário terá exercício na unidade administrativa em que for lotado.
§ 1º O afastamento do funcionário de sua unidade administrativa para ter exercício em outra só se verificará mediante
prévia autorização do Prefeito.
§ 2º "Ex-officio" ou a pedido, atendida sempre a conveniência do serviço, o Prefeito poderá alterar a lotação do
funcionário.
§ 3º A inobservância do disposto neste artigo acarretará sanções para o funcionário e a chefia responsável.
Art. 45. Entende-se por lotação o número de servidores, por categoria funcional, que devem ter exercício em cada
unidade administrativa.
Art. 46. O funcionário não poderá ausentar-se do Município, para estudo ou missão de qualquer natureza, com ou sem
vencimento, sem prévia autorização ou designação do Prefeito.
Art. 47. O afastamento do funcionário de sua unidade administrativa só se verificará nos casos previstos neste Estatuto.
Parágrafo único. O afastamento não se prolongará por mais de quatro anos consecutivos, salvo quando para
exercício de cargo ou direção ou em comissão nos Governos da União, dos Estados e dos Municípios, ou na hipótese
de exercício de cargo eletivo no âmbito federal, estadual ou municipal, casos em que o funcionário poderá permanecer
afastado durante todo o tempo em que perdurar a comissão ou a requisição, ou durante o prazo do respectivo mandato.
Art. 48. Preso preventivamente, pronunciado por crime comum ou denunciado por crime funcional, ou ainda,
condenado por crime inafiançável em processo no qual não haja pronúncia, o funcionário será afastado do exercício,
até decisão final, passada em julgado.
Art. 49. Ao entrar em exercício o funcionário apresentará ao Departamento do Pessoal da Secretaria de Administração
os elementos necessários ao seu assentamento individual.
Art. 50. A remoção é o deslocamento do funcionário de um para outro órgão ou unidade administrativa e processar-
se-á "ex-officio" ou a pedido do mesmo, atendida a conveniência do serviço.
Parágrafo único. A remoção será realizada sempre pelos Secretários ou Diretores, cabendo ao Secretário de
Administração, efetuá-la quando de uma para outra Secretaria ou para órgão diretamente subordinados ao Prefeito
Municipal.
CAPÍTULO IX - Da Substituição
Art. 51. Haverá substituição nos casos de impedimento legal ou afastamento do titular do cargo.
Parágrafo único. O Prefeito Municipal é a autoridade competente para designar substituição de titulares de cargo em
Comissão.
Art. 53. Durante o tempo de substituição remunerada, o substituto perceberá a remuneração do cargo ou função,
ressalvado o caso de opção e vedada a percepção cumulativa de vencimentos, gratificações e vantagens.
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Art. 54. Em caso de vacância e até seu provimento poderá ser designado, pela autoridade competente, na forma da
regulamentação própria, um responsável pelo expediente do cargo.
§ 1º Ao responsável pelo expediente se aplicam as disposições do artigo 53 referentes à percepção de vencimento ou
gratificação do cargo ou função pelo qual responder.
§ 2º Ao responsável por expediente de cargo em comissão é assegurado o vencimento e gratificação do cargo ou
função pelo qual responder, na forma do artigo anterior.
Art. 55. Progressão horizontal é o aumento periódico do vencimento base, decorrente da antiguidade na série de
classes ou na classe singular por triênio de efetivo exercício.
§ 1º A cada aumento trienal corresponderá um grau de progressão horizontal, até o limite de 10 graus.
§ 2º O aumento, de que fala este artigo e de ordem de 5% (cinco por cento) da remuneração.
§ 3º A progressão horizontal é devida a partir do dia imediato àquele em que o funcionário completar o triênio,
independente de prévio requerimento.
Art. 56. Para todos os efeitos, será considerado como beneficiado com a elevação de grau de progressão horizontal o
funcionário que vier a falecer sem que tenha sido declarado o triênio a que tiver direito.
CAPÍTULO XI - Da Promoção
SEÇÃO I - Disposições Gerais
Art. 57. Promoção é a elevação do funcionário à classe imediatamente superior àquela a que pertence, dentro da
mesma serie de classes, obedecidos os critérios de merecimento e de antiguidade, processando-se dois terços por
merecimento e um terço por antiguidade, e observando o interstício na classe.
Parágrafo único. Se a promoção não se puder realizar por uma das formas previstas no artigo e segundo o critério
estabelecido, por falta de funcionário habilitado, será feita pela outra. Não podendo ser por nenhuma das duas, o cargo
será provido por concurso público.
Art. 58. O funcionário promovido reiniciará a contagem de tempo na classe superior, para efeito de nova promoção, não
sofrendo, porém, interrupção na contagem do seu tempo de serviço para efeito de progressão.
Parágrafo único. É de dois anos de efetivo exercício na classe o interstício para promoção.
Art. 59. O Chefe do Executivo constituirá a Comissão de Promoção, que se reunirá nos meses de fevereiro e agosto de
cada ano, a fim de preparar as listas de promoção, sempre que houver cargos que desta forma devam ser providos.
§ 1º Nos casos de promoção por merecimento, a Comissão de Promoção organizará, para cada classe, uma lista de
funcionários classificados à promoção, por ordem de classificação obtida nas provas e no boletim de merecimento.
§ 2º Nos casos de promoção por antiguidade, a Comissão de Promoção examinará e encaminhará ao Prefeito, com
parecer conclusivo, a lista preparada pelo Departamento do Pessoal da Secretaria de Administração.
§ 3º Divulgadas as listas de classificação de que tratam os parágrafos primeiro e segundo, o funcionário que se julgar
prejudicado, poderá recorrer para o Prefeito, no prazo de 5 (cinco) dias.
§ 4º As listas de que tratam os parágrafos primeiro e segundo deste artigo terão validades por dois (2) anos, contados
de sua divulgação oficial.
Art. 60. Para todos os efeitos, será considerado promovido o funcionário que vier a falecer sem que tenha sido
decretada no prazo legal, a promoção que lhe caiba.
Art. 61. Declarada sem efeito a promoção, será expedido novo ato em benefício de quem tenha direito.
§ 1º O funcionário que tenha sua promoção processada indevidamente não ficará obrigado a restituir o que em
decorrência tiver recebido, salvo se ficar provada a utilização de meios fraudulentos para a sua obtenção.
§ 2º O funcionário, a quem caiba a promoção, será indenizado da diferença do vencimento a que tiver direito.
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Art. 62. O funcionário suspenso não concorrerá à promoção dentro de (dois) anos contados do término do cumprimento
da penalidade.
Parágrafo único. O funcionário classificado à promoção que vier a sofrer pena de suspensão, não será promovido,
só podendo concorrer a nova promoção depois de decorrido o prazo previsto neste artigo.
Art. 63. Merecimento é a demonstração, por parte do funcionário, durante a sua permanência na classe, de fiel
cumprimento de seus deveres e de eficiência no exercício do cargo, bem como da posse de qualificações e aptidão
necessárias ao desempenho das atribuições da classe imediatamente superior.
§ 1º A comprovação da capacidade funcional far-se-á através de provas de conhecimento.
§ 2º O boletim de merecimento apurará, unicamente:
I - assiduidade;
II - pontualidade;
III - elogios e punições;
IV - cursos de treinamento correlacionado com as atribuições do cargo.
§ 3º As provas terão peso 3 (três) e o boletim 2 (dois).
§ 4º O merecimento é adquirido na classe.
§ 5º Não será classificado para promoção por merecimento o funcionário que não obtiver, em cada uma das provas
pelo menos 50% (cinquenta por cento) do seu valor total.
Art. 64. Ocorrendo empate na classificação por merecimento, terá preferência, sucessivamente, o que obtiver maior
número de pontos nas provas, o de maior prole e o mais idoso.
Art. 65. A antiguidade, para efeito de promoção, será determinada pelo tempo de efetivo exercício na classe.
Art. 66. Para efeito de apuração de antiguidade de classe será considerado de efetivo exercício:
I - os afastamentos previstos no artigo 91;
II - o tempo de efetivo exercício na classe anterior quando ocorrer fusão de classes.
Art. 67. Ocorrendo empate na classificação por antiguidade, terá preferência, sucessivamente, o de maior tempo de
serviço público no Município, o de maior prole e o mais idoso.
Art. 68. Acesso é o ingresso do funcionário da classe final de uma série de classes na classe inicial ou outra de
formação profissional afim, porém de escalão superior, mediante aprovação em concurso de provas, ou mediante
habilitação em curso especial mantido pelo Município, para ingresso no qual haja provas de seleção, atendido o
requisito de habilitação profissional e observado o interstício na classe.
§ 1º Não será exigida a prova referente aos itens I e II do art. 27, para os casos de acesso.
§ 2º Entende-se por séries de classes auxiliar aquela da qual for facultado acesso a outra, de atividade correlata,
tarefas mais complexas, maior grau de responsabilidade e vencimentos superiores, entendendo-se esta como série de
classe principal.
Art. 69. Será de dois anos de efetivo exercício o interstício para concorrer ao acesso.
Art. 70. O funcionário nomeado por acesso perceberá na nova classe o vencimento imediatamente superior ao em que
se encontrava e não sofrerá interrupção na contagem do tempo de serviço para efeito de progressão.
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Art. 71. O funcionário nomeado por acesso terá reiniciada a contagem do seu tempo de serviço para efeito de
promoção.
Art. 72. Transferência é a passagem do funcionário de uma classe para a outra, de igual nível de vencimento, mediante
comprovação prévia de habilitação, por meio de provas, e cumprindo o necessário interstício.
Art. 73. A transferência será feita a pedido do funcionário, atendida a conveniência do serviço.
§ 1º As transferências não poderão exceder de um terço das vagas de cada classe e só poderão ser efetuadas após
a época prevista para promoção e acesso.
§ 2º A transferência não interromperá a contagem de tempo de serviço para efeito de progressão horizontal.
§ 3º É dispensada a prova referente aos itens I e II do art. 27 deste Estatuto.
Art. 75. Readmissão é o reingresso no serviço público municipal, sem ressarcimento de vencimentos e vantagens, do
funcionário exonerado ou demitido, depois de apurado em processo quanto ao segundo caso, desde que não subsistam
os motivos que determinaram a demissão.
§ 1º A readmissão dependerá de prova de capacidade, mediante inspeção médica, e da existência de vaga para esse
fim.
§ 2º A prova dos requisitos constantes dos itens I, II, VII e VIII, do artigo 27 não será exigida para a posse do
readmitido.
Art. 76. A readmissão far-se-á, de preferência, no cargo anteriormente ocupado pelo funcionário.
Parágrafo único. A readmissão poderá efetivar-se em cargo de vencimento ou remuneração equivalente ao
anteriormente ocupado pelo funcionário, atendido o requisito de habilitação profissional.
Art. 77. O tempo de serviço público de readmitido, anteriormente a sua exoneração ou demissão, será contado apenas
para efeito de aposentadoria e disponibilidade.
CAPÍTULO XV - Da Reintegração
Art. 78. A reintegração, que decorrerá de decisão administrativa ou judiciária transitada em julgado, é o reingresso do
funcionário no serviço público, com ressarcimento dos vencimentos e vantagens decorrentes do afastamento.
Parágrafo único. A decisão administrativa que determinar a reintegração será proferida em pedido de
reconsideração, em recurso, ou em revisão de processo, desde que interposto tempestivamente.
Art. 79. A reintegração será feita no cargo interiormente ocupado; se este houver sido transformado, no cargo
resultante da transformação; se extinto, em cargo de vencimento equivalente, respeitada a habilitação profissional.
Art. 80. Reintegrado o funcionário, quem lhe houver ocupado o cargo será exonerado, ou será reconduzido ao cargo
anteriormente ocupado, sem direito, em ambos os casos, a qualquer indenização.
Art. 81. O funcionário reintegrado será submetido à inspeção médica e aposentado quando julgado incapaz.
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Art. 83. Será obrigatório o aproveitamento do funcionário estável em cargo de natureza e vencimento ou remuneração
compatíveis com os do anteriormente ocupado.
Parágrafo único. O aproveitamento dependerá de comprovação de capacidade física e mental, mediante inspeção
médica.
Art. 84. Havendo mais de um concorrente à mesma vaga, terá preferência o de maior tempo de disponibilidade, e, caso
de empate, o de maior tempo de serviço público.
Art. 85. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade do funcionário se este, cientificado
expressamente ao ato do aproveitamento, não tomar posse e exercício no prazo legal, salvo caso de doença
comprovada era inspeção médica.
§ 1º Provada, em inspeção médica, a incapacidade definitiva, será decretada a aposentadoria.
§ 2º Dispensam-se as provas referentes aos itens VII e VIII do art. 27 deste Estatuto.
TÍTULO IV
CAPÍTULO ÚNICO - Da Vacância dos Cargos
Art. 86. Vacância é a situação em razão da qual o cargo fica sem titular.
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Art. 93. É vedada a acumulação de tempo de serviço prestado concorrente ou simultaneamente em dois ou mais
cargos ou funções da União, dos Estados, Distrito Federal, Territórios, Municípios, autarquias, empresas públicas,
sociedade de economia mista, fundações instituídas pelo Poder Público e instituições de caráter privado que hajam sido
convertidas em estabelecimentos de serviços públicos.
Art. 94. Os funcionários públicos municipais que houverem completado 5 (cinco) anos de efetivo exercício terão
computado para efeito de aposentadoria e disponibilidade, o tempo de serviço prestado em atividades particulares sob
a regência das leis trabalhistas e previdenciárias.
§ 1º A faculdade estabelecida no presente artigo deverá ser comprovada mediante requerimento do funcionário,
obedecendo-se os seguintes critérios:
a) anotação da carteira profissional que reportem atividade privada;
b) indícios documentais relacionados como tempo de serviço particular;
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Art. 95. O tempo de serviço público municipal, mediante certidão, será contado ao segurado do INPS de acordo com as
normas que forem estabelecidas em convênio entre os órgãos pertinentes.
§ 1º A aposentadoria por tempo de serviço com o aproveitamento da contagem recíproca, será concedida ao
funcionário público municipal ou ao segurado do INPS, que contar 35 (trinta e cinco) anos de efetivo exercício ou
servidos, ressalvadas as hipóteses expressamente previstas na Constituição Federal e leis adjacentes além da redução
para 30 anos de serviço, se mulher e 25 anos, se ex-combatente.
a) Se a soma dos tempos de serviço ultrapassar os limites previstos no presente parágrafo, o excesso não será
considerado para qualquer efeito.
§ 2º As aposentadorias resultantes da contagem recíproca de tempo de serviço aqui previstas, serão concedidas e
pagas pela entidade a que pertencer e a qual for requerida pelo interessado, calculando-se o valor na forma da
legislação concernente.
CAPITULO II - Da Estabilidade
Art. 96. Estabilidade é o direito que adquire o funcionário, aprovado e classificado em concurso, de não ser exonerado
ou demitido senão em virtude de sentença judicial ou processo administrativo em que se lhe tenha assegurada ampla
defesa.
Parágrafo único. A estabilidade diz respeito ao serviço público e não ao cargo ou função.
Art. 97. O funcionário nomeado em caráter efetivo adquire estabilidade depois de dois anos de efetivo exercício.
Art. 98. O funcionário perderá o cargo quando estável, no caso de sua extinção ou no de ser demitido mediante
processo disciplinar depois de lhe haver sido assegurada ampla defesa.
Parágrafo único. O funcionário em estágio probatório só perderá o cargo quando nele não confirmado em
decorrência do processo de que tratam os parágrafos primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto do artigo 36 ou
mediante inquérito administrativo, quando este se impuser antes de concluído o estágio.
Art. 99. O servidor público municipal, da administração direta ou indireta, exercerá o mandato eletivo obedecidas as
disposições deste artigo.
§ 1º Em se tratando de mandato eletivo federal ou estadual, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função.
§ 2º Investido no mandato de Prefeito Municipal, será afastado de seu cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração.
§ 3º Investido no mandato de vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo,
emprego ou função, sem prejuízo dos subsídios a que faz jus. Não havendo compatibilidade, aplicar-se-á a norma
prevista no parágrafo primeiro deste artigo.
§ 4º É vedado ao vereador, no âmbito da administração pública direta ou indireta municipal, ocupar cargo em
comissão ou aceitar, salvo mediante concurso público, emprego ou função.
CAPÍTULO IV - Da aposentadoria
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Art. 102. Fora dos casos do artigo anterior, os proventos serão proporcionais ao tempo de serviço, na razão de 1/35
(um trinta e cinco avos) por ano, quando se tratar de funcionário do sexo masculino e 1/30 (um trinta avos) quando do
sexo feminino.
§ 1º Nos casos em que a lei federal fixar menor tempo, a proporção será de tantos avos quanto os anos de serviço
necessários para a aposentadoria integral.
§ 2º Os proventos da aposentadoria não serão inferiores a 1/3 (um terço) do vencimento da atividade.
Art. 103. Os funcionários aposentados da municipalidade terão seus proventos reajustados sempre que houver
aumentos, reclassificações ou reestruturações do funcionalismo da ativa, obedecendo-se os critérios seguintes:
a) igual vencimento ao do funcionário em atividade ou de padrão equivalente se houver extinção do cargo ou
reformulação estrutural; equiparação essa correspondente ao tempo da aposentadoria;
b) as vantagens pessoais na formação dos proventos e seus reajustamentos não se comunicam na equiparação;
c) as pensões concedidas aos beneficiários de aposentados falecidos, serão revistas, na que que couber, em
igualdade de condições com os dois itens anteriores.
Parágrafo único. A aposentadoria voluntária dos funcionários postos em disponibilidade só será concedida após 10
anos, no mínimo, de efetivo exercício, e será proporcional ao tempo de serviço.
I - A proporção dos proventos da aposentadoria voluntária é de 1/35 (um trinta e cinco avós) por ano, quando se
tratar de funcionário do sexo masculino e de 1/30 (um trinta avos) quando do sexo feminino, e dependerá sempre de
requerimento do interessado.
Art. 104.Os aposentados receberão, juntamente com os proventos, os adicionais por tempo de serviço e quaisquer
outras vantagens atribuídas aos funcionários, por lei, em caráter permanente e inalterável. (NR) (redação estabelecida
pelo art. 2º da Lei Municipal nº 2.174, de 20.08.1987)
§ 1º O funcionário que completar condições para a aposentadoria, também fará jus à inclusão, no cálculo dos
proventos, de 50% (cinquenta por cento) do valor do cargo de confiança que exerceu e ou da função gratificada que lhe
foi atribuída, na administração direta ou autárquica, desde que:
I - Sem interrupção durante cinco anos;
II - Com interrupção, por 10 (dez) anos, com base no cargo ou na função de mais elevado valor, se o tiver exercido
ou lhe tiver sido atribuída no mínimo por 1 (um) ano consecutivo ou não.
§ 2º O funcionário inativo, exercendo cargo de confiança, que completar as condições estabelecidas no parágrafo
primeiro do presente artigo, fará jus à inclusão, nos seus proventos, de 50% (cinquenta por cento) do valor do cargo
ocupado, desde que o cargo seja exercido pelo prazo mínimo de 5 (cinco) anos. (NR) (parágrafo com redação
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Art. 104. Os aposentados receberão, juntamente com os proventos, os adicionais por tempo de serviço e quaisquer
outras vantagens atribuídas aos funcionários, por Lei, em caráter permanente e inalterável.
Parágrafo único. O funcionário que completar condições para a aposentadoria, também fará jus à inclusão, no
cálculo dos proventos, de 50% (cinquenta por cento) do valor do cargo de confiança que exerceu e ou da função
gratificada que lhe foi atribuída, na administração direta ou autárquica, desde que:
a) sem interrupção durante 5 (cinco) anos;
b) com interrupção, por 10 (dez) anos, com base no cargo ou na função de mais elevado valor, se o tiver
exercido ou lhe tiver sido atribuída no mínimo por 1 (um) ano, consecutivo ou não. (NR) (redação estabelecida pelo
art. 2º da Lei Municipal nº 2.104, de 15.12.1986)
Art. 104. Os aposentados receberão, juntamente com os proventos, os adicionais por tempo de serviço e quaisquer
outras vantagens atribuídas aos funcionários, por lei, em caráter permanente e inalterável.
Parágrafo único. O funcionário que completar condições para a aposentadoria fará jus à inclusão, no cálculo dos
proventos, de 50% (cinquenta por cento), do valor do cargo de confiança que exerceu na administração direta ou
autárquica, desde que:
a) sem interrupção durante cinco anos;
b) com interrupção, por 10 (dez) anos, com base no mais elevado se o tiver exercido no mínimo por 1 (um) ano.
(redação original)
Art. 105. A aposentadoria que depender de inspeção médica só será decretada depois de verificada a impossibilidade
de readaptação do funcionário.
Art. 106. É automática a aposentadoria compulsória, calculando-se os proventos do aposentado com base no
vencimento e nas vantagens a que fizer jus no dia em que atingir a idade limite.
Art. 108. O funcionário gozará obrigatoriamente 30 dias de férias por ano, de acordo com escala organizada pelo Chefe
da repartição.
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§ 1º As férias serão concedidas em um só período nos 12 meses subsequentes à data em que o funcionário houver
adquirido o direito.
§ 2º É facultado ao funcionário converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito ao abono pecuniário no
valor da remuneração que lhe seria devida nos dias corresponderes.
§ 3º O abono de férias é requerido até quinze dias antes do início das mesmas.
Art. 109. O funcionário somente adquirirá direito a férias depois do primeiro ano de exercício.
Art. 110. É proibida a acumulação de férias salvo imperiosa necessidade de serviço e pelo máximo de dois períodos.
Art. 111. Por motivo de promoção, transferência, readaptação ou remoção o funcionário em gozo de férias não será
obrigado a interrompê-las.
Art. 112. Ao entrar em férias, o funcionário comunicará ao chefe da repartição o seu endereço eventual.
Art. 113. Os membros de uma família que sejam funcionários tem direito a gozar férias no mesmo período, se assim o
desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço.
Art. 114. Perderá o direito a férias o funcionário que, no período aquisitivo anterior, houver gozado mais 60 dias de
licença por motivo de doença em pessoa da família ou de licença para o trato de interesses particulares.
Art. 116. Ao funcionário em comissão não se concederá, nessa qualidade, a licença a que se refere o nº V do artigo
anterior.
Art. 117. A licença dependente de inspeção médica será concedida pelo prazo indicado no atestado ou no laudo. Findo
o prazo, haverá nova inspeção e o atestado ou laudo médico concluirá pela volta ao serviço ou pela prorrogação da
licença.
Art. 118. Terminada a licença, o funcionário reassumirá imediatamente o exercício, ressalvado o previsto no artigo nº
119.
Art. 120. O funcionário não poderá permanecer em licença por prazo superior a 24 (vinte e quatro) meses, salvo nos
casos dos itens IV do artigo 115 e do artigo 147.
Art. 121. Expirado o prazo do artigo anterior, o funcionário será submetido a nova inspeção médica e aposentado, se
for julgado inválido, para o serviço público, pela junta médica.
Art. 122. O funcionário em gozo de licença comunicará ao chefe da repartição o local onde poderá ser encontrado.
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Art. 123. Quando se verificar, como resultado de inspeção medica pelo órgão próprio, redução da capacidade física do
funcionário ou estado de saúde que impossibilite ou desaconselhe o exercício das funções inerentes ao cargo, e desde
que não se configure a necessidade de aposentadoria nem de licença para tratamento de saúde, poderá o funcionário
ser readaptado em funções diferentes das que lhe cabem, sem que essa readaptação lhe acarrete qualquer prejuízo.
Art. 124. A licença para tratamento de saúde será concedida "ex-oficio" ou a pedido do funcionário ou de seu
mandatário quando não possa ele próprio fazê-lo.
Parágrafo único. Em ambos os casos e indispensável a inspeção médica, que será realizada, sempre que
necessário, no local onde se encontrar o funcionário.
Art. 125. A inspeção médica será feita por médico funcionário da Prefeitura, ou por aquele ao qual o médico ou a Junta
Médica transferir ou delegar as respectivas atribuições.
Art. 126. A licença superior a 90 (noventa) dias, dependerá da inspeção realizada por junta médica.
Art. 127. O funcionário não poderá permanecer em licença para tratamento de saúde por prazo superior a 24 (vinte e
quatro) meses.
Parágrafo único. Expirado o prazo do presente artigo o funcionário será submetido a nova inspeção médica e
aposenta do se julgado definitivamente inválido para o serviço público em geral e não puder ser readaptado na forma
do artigo 123.
Art. 128. Em caso de doença grave, contagiosa ou não, que imponha cuidados permanentes, poderá a junta médica, se
considerar o doente irrecuperável, determinar, como resultado da inspeção, a imediata aposentadoria.
Art. 129. As juntas encarregadas da inspeção médica deverão ser constituídas de, pelo menos, três médicos,
designados pelo Secretário de Saúde.
Art. 130. No processamento das licenças para tratamento de saúde será observado rigoroso sigilo sobre os laudos e
atestados médicos.
Art. 131. No curso de licença para tratamento de saúde não será permitido ao funcionário o exercício de atividades
remuneradas, sob pena de interrupção da licença, com perda total do vencimento ou remuneração até que reassuma o
cargo.
Art. 132. O funcionário não poderá recusar a inspeção médica, sob pena de suspensão de pagamento do vencimento
ou remuneração, até que se realiza a inspeção.
Art. 133. Considerado apto, em inspeção médica, o funcionário reassumirá o exercício, sob pena de serem computados
como faltas os dias de ausência.
Art. 134. No curso da licença poderá o funcionário requerer inspeção médica, caso se julgue em condições de
reassumir o exercício ou com direito a aposentadoria.
Art. 135. Será sempre integral o vencimento do funcionário licenciado para tratamento de saúde.
Art. 136. Deverão ser cumpridas as seguintes normas, quando o funcionário necessitar licença para tratamento de
saúde:
I - o funcionário deverá se dirigir ao médico da Prefeitura que, em se tratando de licença de até 15 (quinze) dias,
expedirá o respectivo atestado médico, o qual deverá ser apresentado pelo funcionário à Secretaria de Saúde, que, por
memorando, fará a devida comunicação a Secretaria de Administração e ao chefe imediato do licenciado;
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II - a partir do 16º até o 89º dia de licença, o funcionário deverá preencher um requerimento (formulário próprio),
solicitando a inspeção médica, ao Secretário de Saúde;
III - após o preenchimento do requerimento na Secretaria de Saúde, o Secretário de Saúde designará um médico
para proceder a inspeção médica;
IV - o memorando será encaminhado à Secretaria de Administração para a devida publicação, desde que o
funcionário seja considerado inapto para o trabalho, por período igual ou superior a 30 (trinta) dias;
V - a partir do 90º dia o funcionário preencherá, na Secretaria de Saúde, requerimento solicitando junta médica a qual
será designada pelo Secretário de Saúde, na forma do art. 129.
Art. 137. Desde que prove ser indispensável a sua assistência pessoal e que esta não possa ser prestada
simultaneamente, com o exercício do cargo, ao funcionário será concedida uma licença por motivo de doença nas
pessoas: dos pais, do cônjuge, dos filhos ou pessoa que viva às suas expensas e que conste de seu assentamento
individual do cônjuge do qual não esteja legalmente separado, ficando a critério do órgão médico da Prefeitura a
concessão da licença.
§ 1º Provar-se-á doença mediante inspeção médica.
§ 2º A licença de que trata este artigo será concedida com vencimento integral durante os dois (2) primeiros meses e
com os seguintes descontos, quando ultrapassar este limite:
I - 25% (vinte e cinco por cento), de 2 (dois) até 6 (seis) meses;
II - 50% (cinquenta por cento), de 6 (seis) até 12 (doze) meses;
III - sem vencimento, de 12 (doze) até 24 (vinte e quatro) meses.
Art. 138. A funcionária gestante será concedida, mediante inspeção médica, licença com vencimento ou remuneração
integral, pelo prazo de 4 (quatro) meses.
§ 1º Salvo prescrição médica em contrário, a licença será concedida a partir do oitavo mês de gestação.
§ 2º Quando a saúde do recém-nascido exigir assistência especial será concedida licença à funcionária, pelo prazo
necessário, a critério médico.
Art. 139. É devido à funcionária gestante o auxílio natalidade no valor correspondente ao vencimento do Padrão "I" Tal
benefício será pago, a partir do 8º (oitavo) mês de gestação, desde que devidamente comprovado.
§ 1º O mesmo benefício se estende à esposa ou companheira do funcionário obedecidas a prescrição do caput deste
artigo.
§ 2º Será feito através de requerimento do interessado.
§ 3º O Auxílio natalidade será pago em folha e dependerá de requerimento do interessado.
Art. 140. Ao funcionário que for convocado para o serviço militar ou outros encargos de segurança nacional, será
concedida licença com vencimento ou remuneração integral.
§ 1º A licença será concedida à vista do documento oficial que prova a incorporação.
§ 2º Do vencimento ou remuneração descontar-se-á a importância que o funcionário perceber na qualidade de
incorporado, salvo se optar pelas vantagens do serviço militar.
§ 3º Ao funcionário desincorporado ou desconvocado conceder-se-á prazo não excedente de 30 (trinta) dias para que
reassuma o exercício, sem perda do vencimento ou remuneração.
Art. 141. Ao funcionário oficial da reserva das Forças Armadas será concedida licença com vencimento ou
remuneração integral, durante os estágios não remunerados previstos pelos regulamentos militares.
Parágrafo único. No caso de estágio remunerado, assegurar-se-lhe-á direito de opção.
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Art. 142. Depois de estável, o funcionário poderá obter licença, sem vencimento ou remuneração, para tratar de
interesses particulares, pelo prazo máximo de 2 (dois) anos.
Parágrafo único. O funcionário aguardará, em exercício, a concessão da licença, sob pena de demissão por
abandono do cargo.
Art. 143. Não será concedida a licença para o trato de interesses particulares quando inconveniente para o serviço,
nem a funcionário nomeado, removido ou transferido, antes de assumir o exercício.
Art. 144. O funcionário poderá, a qualquer tempo, desistir da licença para o trato de interesses particulares.
Art. 145. Em caso comprovado de interesse público, a licença de que trata esta seção poderá ser cassada pela
autoridade competente, devendo o funcionário ser expressamente notificado do fato.
Parágrafo único. Na hipótese de que trata este artigo, o funcionário deverá apresentar-se ao serviço no prazo de 30
(trinta) dias, a partir da notificação, findo os quais sua ausência será computada como falta ao trabalho.
Art. 146. Ao funcionário em comissão não se concederá, nessa qualidade, licença para trato de interesses particulares.
Art. 147. A funcionária, ou funcionário, tem direito à obtenção de licença, sem vencimento ou remuneração, quando o
cônjuge militar, ou servidor da Administração direta, de autarquia, sociedade de economia mista, empresa pública, ou
de fundações instituídas pelo Poder Público, for mandado servir "ex-oficio", fora do Estado e bem assim se for eleito
para o "Congresso Nacional".
§ 1º O funcionário em cargo de licença sem vencimento para acompanhar o cônjuge, deve comprovar anualmente,
junto à Secretaria de Administração, através de documento hábil, que subsiste o vínculo matrimonial.
§ 2º A licença será concedida mediante pedido, devidamente instruído.
Art. 148. Finda a causa da licença, o funcionário ou funcionária deverá reassumir o exercício dentro de 30 (trinta) dias,
a partir dos quais a sua ausência será computada como falta ao trabalho.
Art. 149. Independentemente do regresso do cônjuge, a funcionária ou funcionário poderá reassumir o exercício a
qualquer tempo, não podendo, neste caso, renovar o pedido de licença senão depois de 2 (dois) anos da data da
reassunção, salvo se o cônjuge for transferido novamente para outro lugar.
Art. 150. Só poderá ser concedida nova licença para o trato de interesses particulares a que refere o artigo 142, depois
de decorridos 2 (dois) anos do término da anterior.
Art. 151. Vencimento é a retribuição pelo efetivo exercício do cargo e correspondente ao padrão fixado em lei.
Art. 152. Remuneração é a retribuição pelo efetivo exercício do cargo, correspondente ao vencimento mais as
percentagens fixadas em lei.
Art. 153. O Prefeito Municipal poderá, com ou sem ônus para os cofres públicos, colocar servidor à disposição de
órgãos federais, estaduais e municipais e de suas autarquias, entidades de economia mista, empresas públicas ou
fundações instituídas pelo Poder Público, ou dar-lhe permissão de exercício.
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III - 1/3 (um terço) do vencimento durante o afastamento por motivo de suspensão preventiva ou prisão preventiva,
prisão administrativa, pronúncia por crime comum ou denúncia por crime funcional, ou ainda, condenação por crime
inafiançável em processo no qual não haja pronúncia, com direito a diferença, se absolvido;
IV - 2/3 (dois terço) do vencimento durante o período de afastamento em virtude de condenação, por sentença
definitiva, de pena que não determine demissão;
V - os vencimentos totais durante o afastamento por motivo de suspensão preventiva ou prisão administrativa
decretadas em caso de alcance ou malversação de dinheiros públicos.
Art. 155. Nos casos de faltas sucessivas serão computados, para o efeito de desconto, os dias de repouso, domingos e
feriados intercalados.
Art. 156. As reposições e indenizações à Fazenda Pública poderão ser descontadas em parcelas mensais não
excedentes de décima parte do vencimento.
Parágrafo único. Não caberá o desconto parcelado quando o funcionário solicitar exoneração, ou abandonar o
cargo.
Art. 157. O vencimento e demais vantagens atribuídas ao funcionário não poderão ser objeto de arresto, sequestro ou
penhora, salvo quando se tratar de:
I - prestação de alimentos determinada judicialmente;
II - dívida à Fazenda Pública.
Art. 158. Nenhum servidor poderá perceber vencimento ou remuneração inferior ao salário-mínimo legal em vigor no
Município.
Parágrafo único. O Departamento do Pessoal da Secretaria de Administração promoverá, independentemente de
quaisquer outras formalidades, os atos necessários à observância do consubstanciado no "caput" deste artigo.
Art. 159. Além do vencimento ou remuneração, poderá o funcionário perceber as seguintes vantagens pecuniárias:
I - gratificação;
II - ajuda de custo;
III - diárias;
IV - salário-família;
V - auxílio para diferença de caixa;
VI - abono de natal;
VII - auxílio Natalidade;
VIII - auxílio-doença.
Art. 161. Gratificação de função é a que corresponde a encargo de chefia e outros que a lei determinar.
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Parágrafo único. Os Funcionários Públicos Municipais, quando nomeados para cargo em comissão, receberão a
remuneração de seu cargo efetivo acrescida do valor do vencimento do cargo em comissão, excluídos do referido
benefício os ocupantes dos cargos de Secretários e Procurador Geral. (NR) (parágrafo com redação estabelecida pelo
art. 7 da Lei Municipal nº 2.187, de 10.11.1987)
Art. 162. Não perderá a gratificação de função o funcionário que se ausentar era virtude de luto, casamento e serviço
obrigatório por lei.
Art. 163. A gratificação pela prestação de serviço extraordinário, fora do horário normal e integral, será:
I - previamente autorizada pelo Prefeito;
II - paga por hora de trabalho prorrogado ou antecipado.
§ 1º Quando paga por hora de trabalho prorrogado ou antecipado, a gratificação corresponderá ao valor da hora da
jornada de trabalho.
§ 2º Se o serviço extraordinário tiver início ou se prolongar após as 22 (vinte e duas) horas, o valor da hora será
acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).
Art. 164. Não poderá receber gratificação por serviço extraordinário o funcionário que por qualquer motivo, não se
encontrar em exercício de cargo.
Art. 165. Ajuda de custo é a compensação de despesas de viagem e instalação, concedida a funcionário incumbido de
missão fora do Município, e só poderá ser concedida nos casos de afastamento superior a 10 (dez) dias, não podendo
exceder a importância equivalente a 3 (três) meses de vencimento ou remuneração, salvo quando se tratar de missão
no exterior.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, o cálculo da remuneração será feito tomando-se por base a média
aritmética daquela percebida nos 12 (doze) meses que imediatamente antecederam a designação para a missão.
Art. 167. Ao funcionário que se deslocar do Município em objeto de serviço serão concedidas diárias correspondentes
ao período de ausência, a título de compensação de despesas de alimentação ou pousada.
Art. 168. O arbitramento das diárias consultará a natureza, o local e as condições de serviço.
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Art. 170. Quando a mãe e o pai forem funcionários municipais, ativos ou inativos, e viverem em comum, o salário-
família será concedido ao que perceber maior vencimento ou provento.
Parágrafo único. Se não viverem em comum, será concedido ao que tiver os dependentes sob sua guarda; se
ambos os tiverem, será concedida a um e a outro dos pais, de acordo com a distribuição dos beneficiários.
Art. 171. Ao pai e a mãe equiparam-se os padrastos, a madrasta, e, na falta destes, os representantes legais dos
incapazes. Ocorrendo o falecimento do servidor, o salário-família continuará a ser pago a seus filhos menores, por
intermédio da pessoa em que cuja guarda se encontrem enquanto fizerem jus à concessão.
Art. 172. Nenhum desconto se fará sobre o salário-família, nem servirá este de base a qualquer contribuição, ainda que
para fins de previdência social.
Art. 173. Caso o servidor não tenha requerido o salário-família relativo aos seus dependentes, o requerimento poderá
ser feito após a sua morte, pela pessoa sob cuja guarda e sustento se encontrem.
Art. 174. Cada quota do salário-família, corresponderá a uma percentagem de 5% (cinco por cento) do salário-mínimo
vigente no Município e será devida a partir da data em que for protocolado o requerimento, se devidamente instruído.
Art. 175. Todo aquele que, por ação ou omissão der causa a pagamento indevido de salário-família ficará obrigado à
reposição do indevido, sem prejuízo das demais cominações legais.
Parágrafo único. Consideram-se solidariamente responsáveis, para todos os efeitos, os que houverem firmado
atestados ou declarações falsas, para efeito de instrução de pedido de salário-família.
Art. 176. Ao funcionário afiançado que, no desempenho de suas atribuições, lidar com numerário do Município, será
concedido, um auxílio financeiro, nos períodos de exercício de 5% (cinco por cento) do vencimento, a título de
compensação de caixa.
Art. 177. É obrigatório o pagamento do Abono de Natal ao funcionário em atividade, ao aposentado e ao pensionista da
municipalidade, que será pago até o dia 10 (dez) de dezembro de cada ano, independentemente da remuneração,
provento ou pensão a que se fizer jus.
§ 1º O abono corresponderá a 1/12 (um doze avos) do pagamento pessoal devido em dezembro, por mês de serviço
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Art. 178. Será devido à funcionária gestante e à esposa ou companheira do funcionário que esteja grávida, a partir do
8º (oitavo) mês de gestação, desde que devidamente comprovado, através de atestado médico, o auxílio natalidade, no
valor do vencimento correspondente ao Padrão 1 "A".
Parágrafo único. O pagamento será feito através de requerimento do interessado, devidamente protocolado na
Divisão de Serviços Gerais.
SEÇÃO IX - Do Auxílio-Doença
Art. 179. Após cada período de 12 (doze) meses consecutivos de licença para tratamento de saúde, o funcionário terá
direito a um mês de vencimento, a título de auxílio-doença.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, o cálculo será apoiado na média aritmética do percebido pelo
funcionário nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores à licença.
Art. 181. Quando ocorrer o falecimento do funcionário, o auxílio-doença a que fez jus, até à data do falecimento, será
pago de acordo com as normas aplicáveis ao pagamento de vencimentos.
SEÇÃO X - Da Pensão
Art. 183. Será devida aos beneficiários do funcionário a pensão abaixo estipulada e sob o critério de distribuição e de
procedência adiante indicado uma excluindo as outras:
I - em primeiro lugar, 70% (setenta por cento) do último vencimento mensal recebido pelo associado, ao cônjuge e ao
filho ou filhos nos termos do inciso I, do artigo anterior, cabendo a metade ao cônjuge, respeitadas as eventuais
disposições constantes do incis.
II - do aludido artigo e a outra metade ao segundo ou segundos, em parcelas iguais, cabendo porém a totalidade do
benefício ao cônjuge ou aos referidos filho ou filhos na hipótese da inexistência daquele ou destes;
II - em segundo lugar 35% (trinta e cinco por cento) do último vencimento mensal recebido pelo associado, à mãe
viúva ou ao pai inválido nos termos do inciso III, do artigo anterior;
III - em terceiro lugar, 35% (trinta e cinco por cento) do último vencimento mensal recebido pelo funcionário ou irmão
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ou irmãos menores de 18 (dezoito) anos, em parcelas iguais, nos termos do inciso II, do artigo anterior;
IV - em quarto lugar, 35% (trinta e cinco por cento) do último vencimento mensal, recebido pelo funcionário, à pessoa
física descrita no inciso V, do artigo anterior.
Art. 185. Não se adia a concessão do beneficiário pela inexistência possível de outros beneficiários ou por fato destes
que retarde a respectiva habilitação, a partir da qual lhes assistirá pagamento do benefício.
Art. 186. Aumentado o número de beneficiários procede-se a novo rateio, entre os beneficiários.
Art. 187. Será de 5% (cinco por cento) o desconto em folha mensal, sobre os vencimentos padronizados do funcionário
público municipal, em favor da Caixa de Aposentadoria e Pensão dos funcionários Públicos do Município de Nova
Friburgo, sob a administração da Secretaria de Fazenda Municipal.
Art. 188. Sem prejuízo do vencimento, remuneração ou qualquer outro direito ou vantagem, o funcionário poderá faltar
ao serviço até 8 (oito) dias consecutivos para:
a) casamento;
b) falecimento do cônjuge, pais, filhos ou irmãos.
Art. 189. Ao licenciado para tratamento de saúde, que deva ser deslocado do Município para outro ponto do território
nacional por exigência do laudo médico, será concedido transporte, à conta dos cofres municipais.
Art. 190. Será concedido transporte à família do funcionário, quando este falecer fora do Município, no desempenho do
carro ou serviço.
Art. 191. Será concedido auxílio-funeral correspondente a um mês de vencimento, remuneração ou provento, à família
do funcionário falecido.
§ 1º O vencimento, remuneração ou provento será aquele a que o funcionário fizer jus no momento do óbito.
§ 2º Em caso de acumulação legal de cargos no Município, o auxílio-funeral corresponderá ao pagamento ao cargo
de maior vencimento ou remuneração do funcionário falecido.
Art. 192. Ao funcionário estudante será permitido ausentar-se ao serviço, sem prejuízo do vencimento, remuneração ou
vantagens, para submeter-se a prova ou exame, mediante apresentação de atestado fornecido pelo respectivo
estabelecimento de ensino.
Art. 193. O Município, diretamente ou não, prestará serviços de assistência aos seus funcionários e respectivas
famílias, na forma abaixo:
a) médica;
b) odontológica;
c) cirúrgica-hospitalar;
d) judiciária.
I - as assistências médica e odontológica serão prestadas através da Secretaria de Saúde Municipal;
II - a assistência cirúrgico-hospitalar será prestada através de Convênio firmado com hospitais locais;
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III - à assistência judiciária será prestada nos casos de infringência dos artigos 121, 129 e 137 do Código Penal,
estando o servidor no exercício das suas funções.
CAPÍTULO ÚNICO
TÍTULO VIII - Do direito de Petição
Art. 194. Ao funcionário é assegurado o direito de petição em toda a sua amplitude, assim como o de representar a
seus superiores hierárquicos, mesmo nos casos de abuso de autoridade e para obter o ressarcimento de direito violado.
Art. 195. O requerimento será dirigido à autoridade competente para decidi-lo e terá solução dentro do prazo máximo
de 30 (trinta) dias, salvo em caso de que obrigue a realização de diligência ou estudo especial.
Art. 196. Da decisão que for prolatada caberá, sempre, pedido de reconsideração.
Parágrafo único. A autoridade que receber o pedido de reconsideração poderá processá-lo como recurso,
encaminhando-o à autoridade superior.
Art. 199. Os prazos de prescrição estabelecidos no artigo anterior contar-se-ão a partir da data da publicação, no Órgão
Oficial, do ato impugnado, ou quando este for de natureza reservada, da data da ciência do interessado, a qual deverá
constar do processo respectivo.
Art. 200. O pedido de reconsideração e o recurso, quando cabíveis, interrompem a prescrição uma única vez.
Art. 201. As certidões sobre matéria de pessoal serão fornecidas pelo Departamento do Pessoal da Secretaria de
Administração, de acordo com os elementos e registros existentes nos diversos órgãos do Município de Nova Friburgo.
Art. 203. Verificada em processo administrativo, acumulação proibida, e provada boa-fé, o funcionário optará por um
dos cargos; se não o fizer dentro de 15 (quinze) dias, será exonerado de qualquer deles, a critério do Prefeito.
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Art. 206. Pelo exercício irregular de suas atribuições, o funcionário responde civil, penal e administrativamente.
Art. 207. A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo que importe em prejuízo da Fazenda
Municipal ou de terceiros.
§ 1º A indenização de prejuízo causado à Fazenda Municipal, no que exceder os limites da fiança, poderá ser
liquidado mediante desconto em prestações mensais não excedentes da décima parte do vencimento ou remuneração,
à falta de outros bens que respondam pela indenização.
§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, o funcionário responderá perante a Fazenda Municipal em ação
regressiva proposta depois de transitar em julgado a decisão de última instância que houver condenado a Fazenda a
indenizar o terceiro prejudicado.
Art. 208. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao funcionário nessa qualidade.
Art. 209. A responsabilidade administrativa resulta de atos praticados ou omissões no desempenho do cargo ou função.
Art. 210. As cominações civis, penais e disciplinares poderão cumular-se, sendo umas e outras independentes entre si,
bem assim as instâncias civil, penal e administrativas.
Art. 212. Na aplicação das penas disciplinares serão considerados a natureza e a gravidade da infração, os danos que
dela provierem para o serviço público e os antecedentes funcionais do servidor.
Art. 213. Será punido o funcionário que, sem justa causa deixar de submeter-se à inspeção médica determinada por
autoridade competente.
Art. 214. A pena de repreensão será aplicada, por escrito, nos casos de desobediência ou falta de cumprimento dos
deveres.
Art. 215. A pena de suspensão será aplicada, nos casos de falta grave ou reincidência e não poderá exceder 90
(noventa) dias.
Parágrafo único. Quando houver conveniência para o serviço, a pena de suspensão poderá ser convertida em multa,
na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, obrigado, neste caso, o funcionário a
permanecer no serviço.
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Art. 219. Atenta a gravidade da falta, a demissão poderá ser aplicada com a nota "a bem do serviço público", a qual
constará sempre dos atos de demissão com fundamento nos itens I, VII e IX do artigo 217, e, quando da infração
resultar dano grave para o Município, dos atos de demissão com fundamento no item VIII do artigo 217.
Art. 221. Além da pena judicial que couber, serão considerados como de suspensão os dias em que o funcionário
deixar de atender à convocação do júri e outros serviços obrigatórios por lei, sem motivo justificado.
Art. 222. Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade se ficar provado, em processo administrativo, que o
aposentado ou disponível:
I - praticou, quando ainda no exercício do cargo, falta grave suscetível de determinar demissão;
II - aceitou, ilegalmente, cargo ou função pública, provada a má-fé;
III - perdeu a nacionalidade brasileira.
Parágrafo único. Será cassada a disponibilidade ao funcionário que não assumir, no prazo legal, o exercício do
cargo ou função em que for aproveitado.
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Art. 226. A suspensão preventiva, até 30 (trinta) dias, será ordenada pelo Prefeito, desde que o afastamento do
funcionário seja necessário para que este não venha a influir na apuração da falta.
§ 1º A suspensão de que trata este artigo poderá ser prorrogada até 90 (noventa) dias, no ato da instauração do
Inquérito. Findo este prazo, automaticamente, cessarão os efeitos da suspensão, ainda que o inquérito não esteja
concluso.
§ 2º A suspensão preventiva é medida acautelatória e não constitui pena.
Art. 228. A autoridade que tiver ciência de qualquer irregularidade no serviço público é obrigada a promover-lhe a
apuração imediata, por meios sumários ou mediante processo administrativo, assegurando-se ao indicado ampla
defesa.
§ 1º O processo procederá a aplicação das penas de suspensão por mais de 30 (trinta) dias, destituição de função,
demissão e cassação de aposentadoria e de disponibilidade.
§ 2º A determinação de abertura de processo é de competência do Prefeito Municipal.
Art. 229. Promoverá o processo uma comissão, designada pela autoridade apontada no artigo anterior e composta de
funcionários estáveis.
§ 1º Ao designar a comissão, o Prefeito indicará o membro que deverá presidi-la.
§ 2º O presidente da comissão, designará o funcionário que deva servir de secretário.
Art. 230. A título de atos preparatórios do termo inicial do processo, poderá a comissão realizar investigações sumárias
e sindicâncias, resguardando o sigilo, sempre que necessário.
Art. 231. O inquérito deverá estar concluído no prazo de 90 (noventa) dias, a contar do dia imediato ao da publicação,
no órgão oficial, do ato de designação da comissão, prorrogáveis, sucessivamente, por período de 30 (trinta) dias, nos
casos de força maior, a juízo do Prefeito Municipal, até o máximo de 150 (cento e cinquenta) dias.
Parágrafo único. A não observância desses prazos não acarretará nulidade do processo importando, porém, em
responsabilidade administrativa dos membros da comissão.
Art. 232. Ao lavrar o termo da instrução, a comissão caso reconheça a existência do ilícito administrativo, indicará os
nomes do indiciado ou indiciados e as disposições legais que entender transgredidas.
Art. 233. Após à lavratura do termo de instrução, será feita, no prazo de 3 (três) dias, a citação do indiciado ou
indiciados, para apresentação de defesa no prazo de 10 (dez) dias, facultada vista do processo ao indiciado durante
todo esse prazo, na dependência onde funcione a respectiva comissão.
§ 1º Havendo dois ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20 (vinte) dias.
§ 2º Achando-se o indiciado em lugar incerto, será citado por edital, publicado por 3 (três) vezes no órgão Oficial, para
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Art. 234. No caso de revelia, será designado "ex-oficio" pelo Presidente da Comissão, um funcionário efetivo para se
incumbir da defesa do acusado.
Art. 235. Ultimada a defesa, a comissão remeterá o processo, através das instâncias competentes, ao Secretário de
Administração, acompanhado de relatório onde será aduzida toda matéria de fato que concluirá pelo inocência ou
responsabilidade do indiciado.
Parágrafo único. A comissão indicará as disposições legais que entender transgredidas e a pena que julga cabível, a
fim de facilitar o julgamento do processo, sem que a autoridade julgadora fique obrigada ou vinculada a tais sugestões.
Art. 236. Recebido o processo com o relatório final, o Prefeito proferirá julgamento no prazo de 20 (vinte) dias.
Art. 237. Quando o Prefeito considerar que os fatos não foram apurados devidamente, designará nova comissão de
inquérito.
Art. 238. Durante o curso do processo será permitida a intervenção do indiciado ou do seu defensor, devidamente
habilitado.
Art. 239. Se o servidor houver sido afastado do exercício por alcance ou malversação de dinheiros públicos, esse
afastamento se prolongará até a decisão final do processo administrativo.
Art. 240. O funcionário só poderá ser exonerado a pedido, após a conclusão do processo administrativo a que
responder.
Parágrafo único. No caso de inquérito por abandono de cargo, sem que haja qualquer outra falta a ser apurada, se o
funcionário ocorrer a citação e solicitar exoneração, esta lhe será concedida.
Art. 241. A comissão, sempre que necessário, dedicará todo o tempo aos trabalhos do processo, ficando seus
membros, em tais casos, dispensados do serviço na repartição, durante o curso das diligências e elaboração do
relatório.
Art. 242. Cabe ao Prefeito, fundamentalmente e por escrito, ordenar a prisão administrativa do responsável por dinheiro
e valores pertencentes à Fazenda Municipal ou que se achem à guardo desta, no caso de alcance ou omissão em
efetuar as entradas nos devidos prazos.
§ 1º O Prefeito comunicará o fato à autoridade judiciária competente e providenciará no sentido de ser realizado com
urgência o processo de tomada de contas.
§ 2º A prisão administrativa não poderá exceder de 60 (sessenta) dias.
Art. 243. Dentro do prazo de 5 (cinco) anos poderá ser requerida a revisão do processo administrativo de que haja
resultado pena disciplinar, quando forem aduzidos fatos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do
funcionário público.
Parágrafo único. Tratando-se de funcionário falecido, desaparecido ou incapacitado de requerer, a revisão poderá
ser solicitada por qualquer pessoa.
Art. 245. O requerimento, devidamente instruído, será encaminhado ao Prefeito, que decidirá sobre o pedido.
Parágrafo único. Deferida a revisão, o Prefeito designará comissão que dela se encarregará, composta de 3 (três)
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funcionários estáveis.
Art. 246. Na inicial, o requerente pedirá dia e hora para inquirição das testemunhas que arrolar.
§ 1º Será considerada informante a testemunha que, residindo fora da sede onde funciona a comissão, prestará
depoimento por escrito.
§ 2º Concluído o encargo da comissão, em prazo não excedente de 60 (sessenta) dias, será o processo com o
respectivo relatório, encaminhado para julgamento, ao Prefeito.
§ 3º O prazo para julgamento será de 30 (trinta) dias, podendo, antes a autoridade determinar diligência, concluídas
as quais se renovará o prazo.
Art. 247. Julgada procedente a revisão, será tornada sem efeito a penalidade imposta, restabelecendo-se todos os
direitos por ela atingidos.
Art. 248. O Poder Executivo expedirá os atos necessários à plena execução das disposições da presente Lei Municipal.
Art. 249. O dia 28 de outubro é consagrado ao Servidor Público do Município de Nova Friburgo.
Art. 250. Consideram-se pertencentes a família do funcionário, além do cônjuge e filhos, quaisquer pessoa que
comprovadamente vivam às suas expensas e constem de seu assentamento individual.
Art. 251. Os prazos previstos nesta Lei Municipal e sua regulamentação serão contados por dia corridos.
Parágrafo único. Não se computará no prazo o dia inicial, prorrogando-se o vencimento que incidir em domingo ou
feriado, para o primeiro dia útil seguinte.
Art. 252. Poderá haver regime de tempo integral e dedicação exclusiva nos casos previstos na Resolução nº 834, de 30
de setembro de 1967 e Deliberação nº 895, de 05 de dezembro de 1968.
Art. 253. É vedado ao funcionário servir sob a direção imediata do cônjuge ou parente até o segundo grau, salvo em
função de confiança ou livre escolha, não podendo, neste caso, exceder de 2 (dois) o seu número.
Art. 254. São isentos de quaisquer emolumentos as certidões e outros expedientes que se relacionem com a vida
funcional do servidor.
Art. 255. Por motivo de convicção filosófica, religiosa ou política, nenhum servidor poderá ser privado de qualquer de
seus direitos.
Art. 256. A jornada de trabalho nas repartições públicas municipais será fixada em decreto do Chefe do Executivo, não
podendo, em cada caso, ser superior a 48 (quarenta e oito) nem inferior a 32.30 (trinta e dois e trinta minutos) horas
semanais, ressalvadas as hipóteses do artigo 252.
Parágrafo único. Compete ao Chefe da repartição ou do serviço antecipar ou prorrogar o período de trabalho,
quando necessário, respondendo pelos abusos que cometer.
Art. 257. Nos dias úteis, só por determinação do Prefeito, poderão deixar de funcionar as repartições públicas
municipais ou ser suspenso o expediente.
Art. 258. A situação do pessoal temporário não confere direito, nem expectativa de direito de efetivação no serviço
público municipal, somente admitido o ingresso desse pessoal no quadro de funcionários efetivos, mediante nomeação
resultante de habilitação e classificação em processo de seleção ou concurso, realizado nos precisos termos deste
Estatuto.
Art. 259. O funcionário candidato a cargo eletivo, desde que exerça cargo de direção ou de chefia, ou encargo de
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fiscalização ou de arrecadação, será afastado do exercício a partir da data em que for inscrito perante a Justiça Eleitoral
até o dia seguinte do Pleito.
Parágrafo único. Durante o afastamento configurado neste artigo o funcionário perceberá exclusivamente o
vencimento do seu cargo efetivo.
Art. 260. Ao civil, ex-combatente da Segunda Guerra Mundial, que tenha participado efetivamente em operações
bélicas da Força Expedicionária Brasileira, da Marinha, da Força Aérea Brasileira, da Marinha Mercante o da Força do
Exército, são assegurados os seguintes direitos:
a) estabilidade, se funcionário público;
b) aproveitamento no serviço público.
Parágrafo único. O pessoal de que trata este artigo não estará sujeito a limite de idade para admissão no serviço
público municipal.
Art. 261. São válidos todos os atos praticados pelo Prefeito, ou por autoridade a quem lhe tenha sido cometidas
atribuições, com base nos novos princípios estabelecidos neste Estatuto.
Art. 262. Esta Lei Municipal entra em vigor na data de sua publicação.
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