Você está na página 1de 24

INTRODUÇÃO

A IGREJA DE DUAS ASAS

O Pr Bill Beckham do Touch Ministeries dos EUA conta a história de uma igreja de
duas asas que podia voar por toda a terra e fazer a vontade do criador. Uma asa era o
grupo grande e a outra era o grupo pequeno. Conforme a historia avança, a serpente
orgulhosa que não tinha nenhuma asa veio e convenceu a igreja a voar apenas com a
asa do grupo grande, e não usar mais a asa do grupo pequeno. Com isso, a asa do grupo
pequeno atrofiou e a igreja não pode fazer muito mais do que voar em círculos, e
gastou muito do seu tempo no chão em sua casa de passarinho. Então, o criador teve de
fazer mais uma nova igreja com duas asas que pudesse voar novamente para cumprir os
seus planos.
Cremos tanto na asa do grupo grande como na do grupo pequeno. Nós cremos que o
modelo de ministério em pequenos grupos é um modelo bíblico de ministração que
melhor expressa o caráter e a vida de Deus entre nós, que permite que todos os
membros sejam ministros (e não apenas o pastor), que é um modelo que trabalha com
evangelismo e é transferível para todas as culturas (fazendo dele um modelo para
plantar igrejas).

UM PEQUENO GRUPO FUNCIONA COMO UMA “CÉLULA” DENTRO DO


CORPO, UMA VEZ QUE A IGREJA É O “CORPO DE CRISTO”, VAMOS
FAZER UMA ANALOGIA ENTRE AMBOS:

CÉLULA EM UM CORPO PEQ. GRUPO EM UMA


IGREJA
É a menor parte viva no corpo É a menor parte de vida em uma
humano igreja
Carrega todas as funções da
Carrega todas as funções da vida
igreja
Cada membro do P.G. deve
Cada parte da célula tem uma função
funcionar com seus dons para a
particular que deve ser cumprida
vida e crescimento do seu P.G. e
para a vida da célula.
da igreja.
Os P.G. são as equipes de
As células são reprodutivas na
evangelismo da igreja. Os
vida do corpo. As células estão
líderes dos P.G. estão
envolvidas na vida dos membros
envolvidos na vida dos
para cuidar deles.
membros para pastoreá-los.
Quando o P.G. cresce em número,
Depois da multiplicação, o processo
a liderança é reproduzida e os
se inicia novamente.
P.G. se multiplicam.
Depois da multiplicação de um
Cada vez que uma célula se divide,
P.G., ele começa a focalizar-se
ela é completa em si mesma, tendo
novamente no crescimento e
o que precisa para a vida.
multiplicação.

Cada P.G. é uma comunidade


cristã de base, tendo tudo o que é
Células se juntam para formar um necessário para ministrar a vida
corpo de Jesus. Os P.G. se juntam em
cultos de celebração.

NOSSA IGREJA É UMA IGREJA COM PEQUENOS GRUPOS

1. Introdução.

Objetivo: O objetivo dos P.G. é proporcionar aos cristãos um pastoreio mais eficaz e
permanente, envolver esses cristãos no evangelismo e discipulado, proporcionar um
ambiente aconchegante e comunhão mais intima entre os irmãos.

2. ALGUNS CUIDADOS.

 Movimentos de crescimento de Igrejas.


 Trouxe muitos métodos perigosos.
 Trouxe números como alvos mais importantes.
 Planejamento fica acima da atuação do Espírito.
 A Igreja fica clonada á outros ministérios.
 A revelação de Deus para a Igreja local fica limitada.
 A visão é mais importante do que as almas.

3. VISÃO GERAL DA NOSSA IGREJA.

I. Discipulado individual
 Um a um (visitas, edificação, lazer, etc.);

II. Discipulado coletivo


 P.G. (uma vez por semana, retiros, etc.).
 Ministérios.
 Celebrações (Terças e Domingos).

2
4. COMO SÃO FORMADOS OS PEQUENOS GRUPOS.

 Treinamento permanente de líderes;


 Cada líder (com vice-líder) assumindo um P.G.;
 Os P.G. devem ser formados por afinidades e não por regionalidades;
 Usar as “panelinhas” sem tampas;
 Levar o “paneleiro” nas celebrações de domingo;
 Supervisão permanente; o supervisor participará cada dia em um P.G.;
 Iniciar o esquema de evangelismo – os três mais próximos;
 Dividir os jovens e adolescentes em P.G.;
 A liderança se reunirá periodicamente para manter a visão.

5. PROPÓSITOS DOS PEQUENOS GRUPOS.

 Koinonia – Comunhão – (relacionamentos interpessoais);


 Kenosis – Maturidade – (Estudo Bíblico e Oração);
 Kerigma – Proclamação – (Evangelismo pessoal e em grupo).

6. MULTIPLICAÇÃO DOS PEQUENOS GRUPOS.

 Oração e evangelismo dos “três mais próximos”;


 Treinamentos de novos líderes;
 Quando ultrapassar 15 pessoas fixas, o P.G. se multiplicará;
 Cada P.G. terá um período para se multiplicar.

7. CONCLUSÃO.

O êxito dessa visão dependerá de cada um de nós. Se cada líder assumir o seu papel e
desenvolver o seu ministério com seriedade e responsabilidade, a igreja crescerá sadia
na fé e o Senhor será glorificado.

________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________

3
O PROPÓSITO DA NOSSA IGREJA
É FORMAR DISCÍPULOS

1. INTRODUÇÃO.

Formar discípulos é a ordem que Jesus deixou para cada um de nós: “ide e fazei
discípulos...”. Para estarmos no centro da vontade de Deus, precisamos cumprir com as
nossas responsabilidades de maneira bíblica. Podemos fazer muitas coisas para Deus e
com Deus, porém, se não estivermos levando pessoas à Cristo e discipulando estas
pessoas, estamos em desobediência.

2. COMO JESUS ESCOLHEU SEUS DISCÍPULOS-CHAVES.

a) Jesus dependeu da direção de Seu Pai a fim de escolher os homens certos


para discipular. Ele também dependia do Pai enquanto discipulava seus
discípulos.

 “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo; e o
meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, mas a vontade
daquele que me enviou.”(Jo. 5.30).

b) Jesus orava por seus discípulos, tanto para escolhê-los como durante o
processo de discipulado.

 “Naqueles dias retirou-se para o monte a fim de orar; e passou a noite toda
orando a Deus. Depois do amanhecer, chamou seus discípulos, e escolheu doze
dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos.” (Lc.6.12-13).

c) Jesus tomava a iniciativa, evangelizando e desafiando-os para o


discipulado.

 “Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é


chegado o reino dos céus. E Jesus, andando ao longo do Mar da Galiléia, viu
dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, os quais lançavam a
rede ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos
farei pescadores de homens.” (Mateus 4.17-19).

d) Jesus procurava por qualidades específicas nos homens que escolhia como
Seus discípulos.

 Desejo de conhecer a Deus. “Por isso nós também, sem cessar, damos graças
a Deus, porquanto vós, havendo recebido a Palavra de Deus que de nós
ouvistes, a recebestes, não como palavra de homens, mas (segundo ela é na

4
verdade) como palavra de Deus, a qual também opera em vós que credes.” (I
Ts. 2.13).

 Disponibilidade para trabalhar na obra. “Disse-lhes: Vinde após mim, e eu


vos farei pescadores de homens. Eles, pois, deixando imediatamente as redes, o
seguiram. E, passando mais adiante, viu outros dois irmãos Tiago, filho de
Zebedeu, e seu irmão João, no barco com seu pai Zebedeu, consertando as
redes; e os chamou. Estes, deixando imediatamente o barco e seu pai,
seguiram-no.” (Mt 4.19-22).

 Abertos ao ensino da Palavra.“Jesus, pois, vendo as multidões, subiu ao


monte; e, tendo se assentado, aproximaram-se os seus discípulos, e ele se pôs a
ensiná-los,...” (Mt 5.1-2).

 Fidelidade naquilo que Deus confiou. “Disse-lhe o seu senhor: Muito bem,
servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no
gozo do teu senhor.”(Mt 21.22).

3. COMO DEVEMOS ESCOLHER NOSSOS DISCÍPULOS:

1) Dependa de Deus.

 “Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá
muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” (João 15.5).

2) Ore e espere resultados.

 “Então disse a seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas os


trabalhadores são poucos. Rogai, pois ao Senhor da seara que mande
trabalhadores para a sua seara.” (Mateus 9.37-38).

 “e tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis.” (Mateus 21.22).

4. Tome a iniciativa de compartilhar Cristo com os não-cristãos e desafiar os


cristãos para o discipulado.

 “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do


Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;” (Mateus 28.19).

1) Barreiras que nos impedem de tomar a iniciativa:

 Preguiça;

5
 Medo;
 Não estamos convencidos de que devemos fazê-lo;
 Má administração do tempo.

2) Soluções para vencermos as barreiras mencionadas:

 “Portanto meus amados, sede firmes e constantes, sempre abundantes na


obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.”
(I Cor. 15.58)
 “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de
amor e de moderação.” (II Tm. 1.7).
 “Portanto,vede diligentemente como andais, não como néscios, mas como
sábios, usando bem cada oportunidade, porquanto os dias são
maus.”(Efésios 5.15-16).

5. Procure qualidades específicas na vida daqueles que você vai discipular.

1) Coração voltado para Deus.

 “Filho meu, dá-me o teu coração; e deleitem os teus olhos nos meus
caminhos.”(Pv. 23.26).

 “Respondeu-lhe Jesus: Amarás teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua
alma, e de todo o teu entendimento.” (Mateus 22.37).

2) Disponibilidade de tempo.

 Muitos esforços fracassam por falta tempo.

3) Desejo de aprender e aberto ao ensino.

 A pessoa aberta ao ensino é aquela que é receptiva a verdade e a exortação de


outras pessoas. É aquela que procura aprender do Senhor e dos outros. Isso é
visto com freqüência nas pessoas que fazem perguntas sobre como crescer no
Senhor.

4) Maturidade social, emocional e pessoal.

 Maturidade social: Uma habilidade de se relacionar com os outros. É saber


tratar as pessoas com respeito. Os multiplicadores espirituais precisam ser
capazes de fazer amigos e de iniciar contatos com pessoas que não conhecem.

 Maturidade emocional: A habilidade de ser estável, flexível, e sóbrio em todas


as circunstancias, e que não fica tomando todo o tempo com seus problemas.

6
 Maturidade pessoal: A habilidade para cumprir seus compromissos e
responsabilidades, sem precisar que tenha alguém lhe dando sempre um
“empurrão”.

6. Conclusão.

Lembre-se, para desenvolvermos um ministério de discipulado de maneira eficaz,


precisamos levar nossos discípulos a se multiplicar na vida de outros. Devemos ensiná-
los a Ganhar, Edificar e Enviar.

COMO DIRIGIR UMA REUNIÃO


DE PEQUENOS GRUPOS

1. INTRODUÇAO.

Aprender como agir eficientemente com P.G. é uma habilidade importante na formação
de discípulos. Se não soubermos liderar discussões em grupo de maneira eficiente,
interessante e motivadora, a eficácia de nosso ministério será seriamente
obstacularizada.

2. O PAPEL DO LIDER NO P.G.

 O estudo em P.G. só será eficaz na proporção em que seu líder o for. O papel do
líder:

1) O líder precisa saber atingir seu objetivo.

 É importante o líder ter objetivos claros e práticos para o grupo.

2) O líder precisa saber manter a discussão acesa.

3) O líder precisa evitar que a discussão saia do assunto.

4) O líder dirige a discussão, permanecendo fora da mesma o máximo possível.

 O líder consegue isso fazendo boas perguntas.

5) O líder resume as contribuições dos membros e também no final da


reunião.

7
3. MÉTODOS DO LIDER EM UM P.G.

1) O líder precisa se preparar para a reunião.

 Oração, Estudo da bíblia, Organizar os materiais, etc.

2) O líder precisa ter um esboço lógico.

 Você entende o que quer apresentar para o grupo? O esboço capacita-o a seguir
passo a passo do estudo até que os objetivos sejam atingidos.

3) O líder precisa saber elaborar boas perguntas.

 Por quê? *Explique; *O que você entende disso? *Há alguma outra opinião?

4) O líder precisa saber conduzir uma reunião.

 Estabeleça afinidades com os membros do grupo.


 Faça as apresentações e familiarize-se com os novos crentes e com os visitantes.
 Crie uma atmosfera de descontração.

5) Comece com Louvor, Adoração e Oração.

 Os membros de Louvor e Adoração precisam ser fervorosos.


 Fale pouco nesse período, deixe os membros cantarem e adorar ao Senhor.
 Não deixe se tornar “mecânico” à reunião.

6) Após o período de Louvor e Oração, o líder dá uma introdução breve sobre


o assunto que irão discutir, ou seja, a mensagem de domingo à noite.

 Leia o trecho da bíblia a ser discutido. Comece a discussão usando boas


perguntas.
 Se o grupo é novo e está relutando em falar, chame a pessoa mais extrovertida
primeira.

7) Lidando com problemas nas discussões de grupo.

1) Indivíduos dominantes.
 Passe as perguntas novamente para o grupo ou para outra pessoa.
 Faça as perguntas chamando as pessoas pelo nome;
 Se uma pessoa tem problema com um tópico em particular, combine discutir o
assunto com ela depois.

8
4. Respostas erradas.

2) Se alguém chega a uma conclusão errada, não deverá ser o líder quem o corrija.
 Um aluno aceita mais prontamente a correção de outros alunos do que do líder.
 O líder deve recolocar a pergunta para uma pessoa de confiança.

5. Como lidar com discordâncias e contendas no P.G.

 Uma maneira excelente de acalmar uma discussão que se torna muito acalorada
é usar a resposta em círculo. Faça pergunta, e cada membro do grupo responderá
um de cada vez. Isso permite que as emoções se esfriem.

6. Métodos de se fazer perguntas.

3) Seja incentivador ao inferir a habilidade do aluno para responder;


4) Dê oportunidades para que cada aluno responda;
5) Estabeleça um equilíbrio entre os extrovertidos e os tímidos. Peça as pessoas
tímidas que leiam os versículos bíblicos;
6) Seja paciente. Dê tempo suficiente para as pessoas responderem.

7. PONTOS PARA RELEMBRAR.

1) Escolha local e hora apropriada para a reunião;

2) Cada P.G. terá entre 10 e 15 pessoas;

3) Você pastoreará essas pessoas, visitando-as e telefonando;

4) Arrume acomodações confortáveis para se sentar;


5) Tenha bíblias e outros materiais sobrando;

6) Observe a ventilação do local;

7) Comece na hora e termine na hora, não espere pelos atrasados;

8) Os estudos serão as mensagens de Domingo á noite;

9) Prepare boas perguntas com antecedência;

10) Cumpra com as determinações colocadas para você:


 Tempo de Louvor, Adoração, Intercessão e Estudo bíblico.

9
8. COMO SERÃO OS PEQUENOS GRUPOS.

1) Será um tempo de Adoração e Pastoreio;


2) Cada P.G terá um líder e vice-líder;
3) Cada membro escolherá três ou cinco pessoas próximas, que gostaria de falar de
Cristo;
4) Todos os membros do P.G orarão, durante um mês, pelos 5 mais próximos;
5) Após um mês saem, de dois em dois, para evangelização destes 5 mais
próximos;
6) Os novos convertidos serão edificados individualmente e introduzidos nos P.Gs;
7) Os P.Gs. Crescendo, serão divididos e formados novos P.Gs;
8) Cada líder cuidará, em todas as necessidades, dos membros do seu P.G;
9) O líder da Rede supervisionará todos os P.Gs, visitando cada dia um;
10. O Pastor ministrará e acompanhará os lideres de Rede.

9. CONCLUSÃO.

Se cada líder desempenhar o seu papel com eficiência, todos os membros serão
pastoreados e os P.Gs se multiplicarão e haverá uma grande colheita espiritual.

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

10
OS GRANDES DESAFIOS DE UM LIDER

1. INTRODUÇÃO.

Antes de qualquer coisa, um líder deve ter consciência de quem e qual é sua missão,
sabendo que pela Graça e Bondade do Senhor foi escolhido, e é quem é. (I Cor. 15.10;
ITm. 1.12).

2. DESAFIO A INTEGRIDADE E A PUREZA E SANTIDADE, NUM


MUNDO DE FROUXIDÃO MORAL.

1) As palavras do Senhor chegam oportunas aos ouvidos de cada líder.

 “Procura apresentar-se diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de
que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (II Tm. 2.15);

2) Dura coisa é estar liderando e não sentir o “sorriso” de Deus.

 “E temos ainda a palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos, como a
uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da
alva surja em nossos corações; sabendo primeiramente isto: que nenhuma
profecia da Escritura é de particular interpretação.” (II Pedro 1.19-20).
É o desafio a que apeguemos à Palavra de Deus, que dela façamos diretriz de nosso
pensar e viver, e substancia de nossa pregação, nosso conselho.

3) COMO HÁ DE SER O CARÁTER DO LIDER?

Todos os crentes são chamados á santidade, á pureza, a fidelidade, a honestidade e a


outras virtudes, mas o líder há de ser o exemplo, o modelo, o padrão para os crentes. (II
Tm. 4.12).

 Pureza Moral: Um líder deve ser irrepreensível (I Tm 3.2). A palavra no grego


é “anepilemtos” que significa “acima da crítica” em todas as áreas que o texto
em seguida menciona.

 Fidelidade e Credibilidade: “Ora, além disso, o que se requer nos


despenseiros é que cada um seja encontrado fiel.” (I Cor. 4.2).

 Personalidade Equilibrada: Honestidade e veracidade são elementos vitais de


uma personalidade equilibrada.
A propósito, certa vez a filhinha de um líder fez a seguinte pergunta ao voltar para casa
depois do culto: “O que o sr. Contou no púlpito é verdade, ou só é pregação?”

11
 Humildade: Não significa baixo auto-conceito ou baixa auto-estima. É o
conhecimento da própria finitude e das próprias limitações, gratidão a Deus
porque tudo provém dEle, e ao mesmo tempo a capacidade de valorizar os
outros.

 Otimismo: Que não é enxergar tudo cor-de-rosa. É ver o melhor das pessoas e
das coisas. O otimismo está fundado na realidade de um Cristo vivo e triunfante.

 Genuína consagração e compromisso com a igreja: Paulo diz: “Porque para


mim o viver é Cristo,...(Fp. 1.21). “Nenhum soldado em serviço se embaraça
com negócios da vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.”(II
Tm. 2.4).
No serviço ativo, um soldado quer agradar o seu comandante e por isso não se atrapalha
com os negócios da vida.

 Paciência e longanimidade: Há uma diferença entre paciência e


longanimidade:

 Paciência (hupomoné) é a capacidade de manter-se firme e resistir as


circunstancias adversas.

 Longanimidade (makrothumia) é a capacidade de manter-se firme em face de


pessoas adversas.

Um líder que procura estabelecer relacionamento com as pessoas e não está disposto a
suportar dores, frustrações e amargura, esperando só recompensa, felicitações,
estímulos, aplausos e carinho, com certeza não suportará a carga do ministério.

 Disposição para vencer seus temores. Temor de ser diferente – Temor de


assumir responsabilidades – Temor de receber críticas – Temor do fracasso –
Temor de competição.

 Bom relacionamento com as pessoas. No relacionamento com as pessoas, o


líder deve tomar uma de duas direções: Amá-las e confiar nelas ou controlá-la
e usá-las. Amor e confiança são essenciais às boas relações com as pessoas.

3. CONCLUSÃO.

Sabemos que cada um dará conta de si mesmo a Deus. O Senhor espera que esforcemos
o máximo para sermos melhores do que somos dependendo totalmente da Graça que
nos foi dada.

12
______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

13
LÍDERES
OS DETERMINADORES DE RÍTMO

1. INTRODUÇAÕ.

“Seja um rio que tenha entradas de águas e saídas para desaguar”.

Um dos maiores problemas de um líder é achar que não precisa mais estar recebendo, e
sim, somente transmitindo.

 O Mar Morto tem esse nome porque não tem nenhuma saída de águas,
desaparecendo as suas águas por meio de uma espantosa evaporação, na
quantidade de 6 milhões de toneladas por dia.

2. A NECESSIDADE DE DETERMINAR O RITMO.

1) Ritmo é um termo retirado das corridas: Um corredor lidera o grupo,


determinando o ritmo da corrida para os outros corredores. Dessa maneira, se
eles correrem depressa demais, logo se esgotarão, e se correrem devagar demais,
perderão muito tempo e provavelmente perderão a corrida.

Se o discípulo não tem um ritmo determinado para ele, é difícil para ele saber como está
se saindo. (Filipenses 4.9).

2) O exemplo de Paulo como determinador de ritmo preparou o caminho para


seus discípulos se tornarem multiplicadores espirituais. (I Tes. 1.2-8).

A palavra grega para “Exemplo” significa “Molde” ou “Padrão”. Os primeiros


imitadores de Paulo haviam se tornado “moldes”, através dos quais outros se tornaram
imitadores, ocorrendo então a multiplicação espiritual.

3. QUALIDADES ESPIRITUAIS PARA SE DETERMINAR RITMOS (ITs


1.1-8)

1) ENTREGA: Esta entrega significa a renuncia dos meus direitos, o meu


trabalho, família, lazer, etc... Tudo isso precisa ser rendido a Cristo. (vs. 3).

2) ENTUSIASMO: O entusiasmo é contagiante. O povo é empolgado por ele. A


visão de um Deus Todo-Poderoso, evidenciada na vida de um líder, contagia os
demais discípulos.

Cuidado, o entusiasmo é traiçoeiro. Quando as coisas estão indo bem, as pessoas estão
entusiasmadas, mas quando os tempos são maus, os ventos são contrários, fica em
dúvida se deve desistir ou se entendeu mal o chamado do Senhor.
(vs. 5-6).

14
3) INICIATIVA: Iniciativa é fazer a coisa certa sem precisar que alguém fique te
pressionando até que você faça. Um determinador de ritmo precisa saber “onde
vai chegar” e “como vai chegar”, ele tem alvos concretos e luta por eles. (7-8)

4. QUANDO A DETERMINAÇAO DO RITMO PODE SER PERIGOSO.

 Corremos o risco de esperar muito de uma só pessoa, ou de valorizar


demasiadamente outra. Precisamos lembrar que os homens falham e
continuarão falhando. Quando um membro abandona a igreja, porque vê pecado
ou falhas na vida de um líder, ele está se centralizando em pessoas, e não em
Cristo.

 Para evitar esse perigo, precisamos correr sempre, a carreira da vida e do


ministério, focalizados no determinador de ritmo final, Jesus. “Fitando os
olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé” (Hebreus 12.2).

 Focalize-se em Jesus, mas lembre-se que, outras pessoas estarão se


focalizando em você como seu exemplo terreno.

“DEUS NÃO NOS ESCOLHE BASEADO NO QUE SOMOS, MAS NO QUE


PODEMOS NOS TORNAR ATRAVÉS DA SUA GRAÇA”.

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

15
UM LIDER PRECISA SE MANTER
SEMPRE ACESSIVEL

“O sucesso pode colocar um líder dentro de uma cerca, tornando-o inacessível. É aí que
a sua liderança perder o sentido.”

1. INTRODUÇAO.

Estar acessível é liderar sem permitir que, ao seu redor, levantem-se barreiras,
obstáculos, muros, paredes etc. Apesar da demanda do ministério, Jesus continuava a
dizer, vinde a mim... (Mt 11.28) e eu vou atendê-los. Ao ler os Evangelhos, percebemos
que Jesus se mantinha acessível aos principais da sinagoga (Mc 5.22); aos leprosos (Lc
5.12-13); aos filósofos (Jô 3.1-2); aos ricos (Lc 18.18-23); e às mulheres com seus
problemas (Mt 15.22-28).

 Jesus começa e termina seu ministério acessível a todos.


Como será que Jesus vê o comportamento de alguns lideres de hoje, que se julgam tão
importantes e ocupados, que se fecham a ponto de se isolarem completamente? Muitos
já não atendem ninguém por telefone, não apertam a mão dos seus, após o culto, não
tem prazer de estar com as pessoas com as quais Jesus sempre esteve. Para Jesus, o
conceito de liderança estava relacionado com a missão. É isso que Ele descreve na
parábola do Bom Pastor (João 10.1-6).

Vamos parafrasear, dizendo que O Bom Líder:

1) Ama as ovelhas (VS. 3): “Chamar pelo nome é dar valor a cada ovelha”.
Alguns líderes só sabem cobrar tarefas de seus liderados, mas não se preocupam
com a pessoa em si, em demonstrar a pessoa que ela é importante para o reino.
(Lembre-se: Não temos clientes, mas ovelhas; não temos eleitores, mas ovelhas;
não temos empregados, mas ovelhas). Ovelhas que sentem, choram, se
entristecem, tem problemas, ficam machucadas, etc. é preciso muito amor para
suportar as ovelhas, aliás, a Palavra de Deus diz em I Cor. 13.7 que “o amor
tudo sofre e tudo suporta”.

2) As ovelhas lhe dão crédito (vs. 3-27): as ovelhas que são amadas,
primeiramente lhe dão crédito.

3) Conduz suas ovelhas ao melhor pasto (v. 3);

4) Sempre vai a frente como um guia, uma referencia e um modelo. (4)

5) É seguido pelo grupo (v. 4);

16
6) Dá a vida pelos seus discípulos (v. 11);

7) Conhece a cada um do grupo que lidera (v. 14);

8) Deixa-se conhecer (v. 10).

2. CONCLUSÃO.

Um líder que a vida pelas pessoas que lidera se mantém sempre acessível e nunca será
esquecido na mente e no coração dos seus discípulos.

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

17
UM LIDER-SERVO

1. INTRODUÇAO.

Para Jesus, a missão era ser o messias. Ele foi enviado para salvar o mundo como
Ungido de Deus. Serviu a essa missão, vivendo como o Servo Sofredor, o Messias. Essa
missão era tudo para Jesus. Se observarmos a vida de Jesus de um nível mais elevado,
veremos que tudo o que Ele fazia estava a serviço da sua missão. Para Jesus, o modelo
de liderança era o serviço.

 Existem alguns princípios que podemos observar.

1º - Submeta o seu coração (Lc. 14.7-11). Os lideres - servos se humilham e esperam


que Deus os exalte. Lideres – servos se humilham diante da missão que lhes foi
confiada. “Alguém mais digno que você pode ter sido convidado” (vs. 8). Onde quer
que iremos, sempre há alguém “mais digno” que nós. Não somos tão importantes
quanto gostaríamos de pensar. Alguém sempre será superior a mim e a você. Não é
melhor compreender e aceitar isso do que ficar lutando por um prestigio que não temos?
Ninguém gosta que lhe peçam para mudar de assento.

2º - Seja primeiro um seguidor (Marcos 10.32-40). Os lideres – servos seguem Jesus


em vez de almejar uma posição. Jesus deixou claro que o sofrimento vem antes do
reinado com Ele.

3º - Descubra a grandeza no serviço (Marcos 10.45). Os lideres – servos desistem


primeiro dos seus direitos pessoais para encontrar grandeza no serviço prestado a
outros. A grandeza começa com aqueles que se tornam servos da missão.

4º - Corra riscos (João 13.1-4). Os lideres – servos podem aceitar riscos servindo a
outros porque confiam que Deus está no controle de suas vidas. Correr riscos de ter um
traidor no meio, de ter alguém que não vai dar frutos, etc.

5º - Pegue a toalha (João 13.4-11). Os lideres – servos pegam a toalha de serviço de


Jesus para satisfazer as necessidades de outros. Jesus deixou seu lugar na refeição da
Páscoa para estabelecer um exemplo para os discípulos. O exemplo de se humilhar
servindo.

6º - Forme uma equipe (Marcos 6.7). Os lideres – servos multiplicam a sua liderança
capacitando outros para liderar. Os lideres – servos servem melhor quando se unem a
outros para cumprir a missão.

18
2. O RECONHECIMENTO FINAL VEM DE DEUS
(I Pedro 5.4). O mundo diz “Esforce-se para chegar á mesa principal”. Jesus,
porém diz: “Tome um assento no fundo. Eu escolho quem senta no fundo”.
Progredir nunca faz parte do trato com Jesus. O alvo do discípulo é agradar o
Mestre, não alcançar o auge de determinada coisa.

A humildade como a de uma criança é requisito para o serviço entre o povo de Deus
(Mt. 18.4). A ambição competitiva não se ajusta ao perfil de alguém que segue Jesus.

“Nisto é glorificado meu Pai: que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos”
(João 15.8).

 O seguidor espera pães e peixe; o discípulo é um pescador;

 O seguidor luta por crescer; o discípulo lutar por reproduzir-se;

 O seguidor se ganha; o discípulo se faz;

 O seguidor gosta do afago; o discípulo gosta do serviço e sacrifício;

 O seguidor entrega parte dos seus desejos; o discípulo entrega sua vida;

 O seguidor espera que lhe apontem a tarefa; o discípulo toma a


responsabilidade;

 O seguidor quase sempre murmura e reclama; o discípulo obedece e nega a si


mesmo;

 O seguidor pede que o visite; o discípulo visita;

 O seguidor vale porque soma; o discípulo vale porque multiplica;


 O seguidor sonha com a igreja ideal; o discípulo se entrega para fazer parte da
igreja ideal;

 O seguidor diz: “Que bonito”; o discípulo diz: “Eis-me aqui”;

 O seguidor espera por avivamento na igreja; o discípulo é parte do avivamento;

 O seguidor é forte soldado na trincheira de defesa; o discípulo é soldado


invasor da trincheira inimiga;

 O seguidor é condicionado pelas circunstancias; o discípulo as aproveita para


exercitar sua fé;

19
 O seguidor é valioso; o discípulo é indispensável.

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

20
CUIDANDO DOS NOVOS CRENTES

a) INTRODUÇAO.

1) Exemplos de edificação nas Escrituras:

 “De sorte que foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia
agregaram-se quase três mil almas; e perseveravam na doutrina dos apóstolos e
na comunhão, no partir do pão e nas orações.” (Atos 2.41-42).

 “E tendo eles chegado, disse-lhes: Vós bem sabeis de que modo me tenho
portado entre vós sempre, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, servindo
ao senhor com toda a humildade, e com lágrimas e provações que pelas ciladas
dos judeus me sobrevieram; como não me esquivei de vos anunciar coisa
alguma que útil seja, ensinando-vos publicamente e de casa em casa,
testificando, tanto a judeus como a gregos, o arrependimento para com Deus e a
fé em nosso Senhor Jesus. (atos 20.18-21).

2) Definição de edificação:

A edificação é processo através do qual firmamos e capacitamos os recém-convertidos


com o que é básico no cristianismo para que eles possam chegar à maturidade espiritual
e se tornarem multiplicadores espirituais.

 “E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como
evangelistas, e outros como pastores e mestres, tendo em vista o
aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do
corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno
conhecimento do Filho de deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura
da plenitude de Cristo; para que não mais sejamos meninos, inconstantes,
levados ao redor por todo vento de doutrina, pela fraudulência dos homens,
pela astúcia tendente à maquinação do erro.” (Efésios 4.11-14).

b) OBJETIVOS DA EDIFICAÇÃO BÁSICA.

1) Firmar sua confiança nas Escrituras como base de sua fé.

 “Logo a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo.”(Rm 10.17).

2) Ajudá-lo entender princípios bíblicos para o crescimento espiritual.

21
 “Toda Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para
repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus
seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra.”(II Tm 3.16-17).

3) Começar a cultivar amizade com ele.

 Billy Graham disse certa vez: “A salvação é de graça, mas o discipulado custa
tudo o que temos”.
Começar e cultivar uma amizade pode significar muito trabalho e disponibilidade de
nossa parte. Significa estar preparado para ajudar o novo cristão em qualquer situação.
4) Ensinar-lhe que o desejo de Deus é que todos cristãos compartilhem sua fé.

5) Começar seu desenvolvimento como um discípulo que possa ser treinado


em ganhar pessoas para Cristo e edificá-las em sua fé.

 “E o que de mim ouviste de muitas testemunhas, transmite-o a homens fiéis, que


sejam idôneos para também ensinarem os outros.”(II Tm 2.2).

c) PRINCÍPIOS GERAIS DA EDIFICAÇÃO BÁSICA.

1) Procure arrumar um encontro com o recém convertido dentro 24 a 48


horas depois que ele recebeu a Cristo.

 “O semeador semeia a palavra. E os que estão junto do caminho são aqueles


em quem a palavra é semeada; mas, tendo-a eles ouvido, vem logo Satanás e
tira a palavra que neles foi semeada.”(Marcos 4.14-15).

2) Lembre-se que é Deus quem dá o crescimento.

 “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a
aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus,” (Filip. 1.6).

 “Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento.” (I Cor. 3.6).

3) Cultive um relacionamento com o recém convertido.

I. Crie um ambiente de:

 Amor: Amados, amemo-nos uns aos outros, porque a amor é de Deus;”(I João
4.7).

 Encorajamento: Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprirei a lei de


Cristo.”(Gálatas 6.2).

22
 Amizade: “Todos os que estavam unidos e tinham tudo em comum.” (Atos
2.44).

II. Torne-se seu amigo.

É muito importante que você mostre à pessoa que você está edificando e que você se
importa com ela como pessoa.

a) Visite-o;

b) Divirtam-se juntos;

c) Procure saber a respeito dele – família, interesses, alvos, etc.,

d) Participe de sua vida: seja você mesmo; deixe-o perceber como Cristo é
importante em sua vida; aprenda a ser ouvinte.

III. Desperte nele o desejo de crescer espiritualmente.

 “desejai como meninos recém nascidos, o puro leite espiritual, a fim de por ele
crescerdes para a salvação.” (I Pedro 2.2).
a) Torne-o consciente de que muitos de seus problemas continuarão.

b) Mostre que Cristo está interessado em resolver seus problemas: “O nosso


Deus pelejará por nós.” (Neemias 4.20).

IV. Envolva-o com os outros crentes.

 “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” (Salmo 33.1).

V. Ore por ele regularmente.

 “... orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode
muito na sua atuação.” (Tiago 5.16b).

VI. Encontre-se regularmente com o recém convertido para continuar com a


edificação.

 “aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda autoridade no


céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os

23
em nome do Pai, e do Filho, e do espírito Santo; ensinado-os a observar todas
as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias,
até a consumação dos séculos.” (Mt. 28.19-20).

VII. CONCLUSÃO.

Quando vamos discipular alguém, precisamos estar atentos aos ataques do inimigo e
não desistir do discipulado na primeira barreira que surgir. Se o recém convertido não
pôde ter o discipulado no dia e hora que vocês marcaram, volte outras vezes, até
conseguir o discipulado.

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

24

Você também pode gostar